Um grupo de 19 missionários fez uma breve parada na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília, na manhã desta quarta-feira, 30. Eles integram o Projeto de Igrejas Irmãs das dioceses de Franca (SP) e Bom Jesus do Gurguéia (PI). Um trabalho de envio de missionários para o Piauí acontece anualmente; desta vez, teve início no dia 9 e encerrou no domingo, 27.
O padre Geraldo José Lalim Urbinatti, pároco da paróquia de São Joaquim da Barra, município de mesmo nome na diocese de Franca, participa da Missão há cinco anos. Ele relata como teve início o projeto. "Começamos há dez anos apenas com sacerdotes e estendemos para a participação também de religiosos, seminaristas e leigos. Em todos esses anos vem crescendo o trabalho; percebemos que existe a vocação missionária, basta fazer a propaganda de que existe o projeto missionário que as pessoas aparecem para participar", disse.
De acordo com padre Geraldo, a diocese de Franca também procura despertar desde já nos seminaristas o espírito missionário. "Temos procurado nos últimos quatro anos entrar nos seminários para que nossos seminaristas se entusiasmem com a missionariedade e isso tem dado frutos excepcionais. Essa parte é fundamental: uma Igreja ministerial entrando no seminário e mostrando essa realidade que é a nossa essência".
O sacerdote também enfatiza o aprendizado a partir da convivência com as pessoas no Piauí. "É uma experiência onde o missionário é mais evangelizado do que evangeliza, pois aquele que parece ser inferior dá aula de solidariedade, acolhimento, despojamento e tantas outas virtudes que, às vezes, quando ficamos só em nosso pequeno mundo, não conseguimos detectar para a própria vida, conversão e santificação".
O leigo José Oscar de Souza participa do projeto há três anos. Ele relata que a dimensão missionária tem sido importante principalmente para o amadurecimento da sua fé. "Esses três anos que estive no Piauí foram muito importantes para o meu crescimento na fé porque eu aprendi muito mais com esse contato com as pessoas: seu modo de vida, a maneira de ver as coisas e isso enriqueceu a minha vida, da minha família e da minha paróquia. Por isso que eu retornei".
Fabrício Henrique, 19 anos, seminarista e estudante do primeiro ano de filosofia, e a leiga Francine Alvarenga Gonçalves, 24, foram pela primeira vez em missão a Bom Jesus do Gurguéia. Eles contam entusiasmados a experiência que tiveram. "Além de ser uma experiência formativa para mim como seminarista, a Missão no Piauí foi um atendimento ao chamado da Igreja para estar em sintonia com os nossos irmãos. Foi também uma experiência muito especial para eu discernir minha fé, vocação e a própria vida. Passei a conhecer também mais a Igreja", disse. "A lição mais importante foi partilhar diferentes situações de amor com os irmãos da diocese de Bom Jesus. Foi importante principalmente para a minha fé. Às vezes ficamos tanto tempo na Igreja, entre quatro paredes, rezando, intercedendo, e não sabemos o verdadeiro significado da oração. Com a Missão vivenciamos isso tudo na prática através do conviver", sublinhou a jovem.
Fonte:Fúlvio Costa - POM
O padre Geraldo José Lalim Urbinatti, pároco da paróquia de São Joaquim da Barra, município de mesmo nome na diocese de Franca, participa da Missão há cinco anos. Ele relata como teve início o projeto. "Começamos há dez anos apenas com sacerdotes e estendemos para a participação também de religiosos, seminaristas e leigos. Em todos esses anos vem crescendo o trabalho; percebemos que existe a vocação missionária, basta fazer a propaganda de que existe o projeto missionário que as pessoas aparecem para participar", disse.
De acordo com padre Geraldo, a diocese de Franca também procura despertar desde já nos seminaristas o espírito missionário. "Temos procurado nos últimos quatro anos entrar nos seminários para que nossos seminaristas se entusiasmem com a missionariedade e isso tem dado frutos excepcionais. Essa parte é fundamental: uma Igreja ministerial entrando no seminário e mostrando essa realidade que é a nossa essência".
O sacerdote também enfatiza o aprendizado a partir da convivência com as pessoas no Piauí. "É uma experiência onde o missionário é mais evangelizado do que evangeliza, pois aquele que parece ser inferior dá aula de solidariedade, acolhimento, despojamento e tantas outas virtudes que, às vezes, quando ficamos só em nosso pequeno mundo, não conseguimos detectar para a própria vida, conversão e santificação".
O leigo José Oscar de Souza participa do projeto há três anos. Ele relata que a dimensão missionária tem sido importante principalmente para o amadurecimento da sua fé. "Esses três anos que estive no Piauí foram muito importantes para o meu crescimento na fé porque eu aprendi muito mais com esse contato com as pessoas: seu modo de vida, a maneira de ver as coisas e isso enriqueceu a minha vida, da minha família e da minha paróquia. Por isso que eu retornei".
Fabrício Henrique, 19 anos, seminarista e estudante do primeiro ano de filosofia, e a leiga Francine Alvarenga Gonçalves, 24, foram pela primeira vez em missão a Bom Jesus do Gurguéia. Eles contam entusiasmados a experiência que tiveram. "Além de ser uma experiência formativa para mim como seminarista, a Missão no Piauí foi um atendimento ao chamado da Igreja para estar em sintonia com os nossos irmãos. Foi também uma experiência muito especial para eu discernir minha fé, vocação e a própria vida. Passei a conhecer também mais a Igreja", disse. "A lição mais importante foi partilhar diferentes situações de amor com os irmãos da diocese de Bom Jesus. Foi importante principalmente para a minha fé. Às vezes ficamos tanto tempo na Igreja, entre quatro paredes, rezando, intercedendo, e não sabemos o verdadeiro significado da oração. Com a Missão vivenciamos isso tudo na prática através do conviver", sublinhou a jovem.
Fonte:Fúlvio Costa - POM
