quinta-feira, 30 de maio de 2013

"Não podemos ter medo da solidariedade" - o Papa Francisco na Eucaristia da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo

No final da tarde ontem o Papa Francisco celebrou a Eucaristia da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo Corpus Christi na Basílica de São João de Latrão.
Na sua homilia, o Santo Padre partiu da frase evangélica da liturgia de ontem: "Dai-lhes vós mesmos de comer”. Sobre esta expressão apresentou três palavras-chave: seguimento, comunhão e partilha. E perguntou:

“Mas, dar de comer a quem? A resposta encontrámo-la na passagem do evangelho: à enorme multidão."

"O povo segue-O, escuta-O, porque Jesus fala e age de modo novo com a autoridade de quem é autêntico e coerente, de quem age na verdade, de quem transmite a esperança que vem de Deus, de quem revela o rosto de um Deus que é Amor. Por isso, o povo dá graças a Deus!”
Hoje, disse o Papa Francisco aos fiéis presentes, também nós viemos aqui para seguir a Jesus, ouvi-lo, acompanhá-lo e entrar em comunhão com Ele na Eucaristia. Jesus fala-nos através do silêncio do Mistério da Eucaristia. Eis porque Jesus pede aos discípulos para dar de comer à multidão. E acrescentou:

“Esta noite, também nós estamos em torno da mesa do Senhor, da mesa do Sacrifício Eucarístico, durante o qual Ele nos dá, mais uma vez, o seu corpo, tornando presente o único sacrifício da Cruz. A Eucaristia é o Sacramento da comunhão, que nos faz sair do nosso individualismo para passarmos à sequela e à fé no Senhor”.

Assim, depois de explicar dois aspectos da sua homilia, seguimento e comunhão, o Santo Padre passou ao terceiro: a partilha ou solidariedade, que nasce da distribuição dos pães e dos peixes à multidão, ou seja, colocar o que temos e as nossas humildes capacidades à disposição de Deus e dos irmãos. E o Papa concluiu:

“Esta noite, mais uma vez, o Senhor, distribuiu entre nós o pão, que é seu corpo e se torna dom. Por isso, também nós experimentamos a solidariedade de Deus para com o homem, uma solidariedade que nunca se esgota e nunca deixa de nos maravilhar. Na Eucaristia o Senhor nos faz percorrer o seu caminho, que é serviço, partilha e dom”.

Desta forma, seguimento, comunhão e partilha. O Papa pediu a Deus para que a Eucaristia nos provoque sempre a seguir o Senhor, a ser instrumentos de comunhão, a partilhar com Ele e com os nossos irmãos o que temos e o que somos. Somente assim a nossa existência será fecunda.

No final da celebração Eucarística, o Santo Padre presidiu à procissão do Corpus Christi, da qual participaram o clero e os muitos fiéis presentes. No final, o Papa Francisco concedeu a todos a bênção Eucarística e regressou ao Vaticano.

Fonte: Rádio Vaticano

Corpus Christi em Araranguá (SC) reúne multidão de fiéis em missa celebrada pela secretário geral da CNBB

Milhares de fiéis participaram na quinta-feira, 30 de maio, da Procissão de Corpus Christi pelas ruas de Araranguá (SC) até a matriz da Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens, onde foi celebrada missa presidida pelo secretário geral da CNBB e bispo auxiliar de Brasília, dom Leonardo Ulrich Steiner. Concelebraram os padres Antônio Madeira, Éder Carminatti, Vilcionei Baggio e Oscar Pietsch.
 

Durante a homilia, dom Leonardo refletiu a importância de partilhar, seguindo o exemplo do menino que tinha cinco pães e dois peixes e, a partir deste gesto de doação, Jesus realizou o milagre da multiplicação, alimentando cinco mil homens. O bispo lembrou que “no coração de quem partilha, Deus faz sobrar muitas bênçãos para ele e para a comunidade”.

Ainda em sua reflexão, dom Leonardo enfatizou o papel das comunidades na vida da Igreja. “Igreja é vida em comunidade. Se não existe comunidade, não existe Igreja. As primeiras comunidades cristãs eram pequenas comunidades que procuravam se encontrar. As grandes manifestações da Igreja Católica têm sentido na medida em que expressam esta vida em comunidade, a vida de Igreja, de fé, e da vivência do Evangelho”

Fonte: CNBB

quarta-feira, 29 de maio de 2013

"... é a Igreja que nos leva a Cristo" - o Papa Francisco na audiência geral onde afirmou a Igreja como a grande família de Deus

O Papa Francisco foi acolhido esta manhã por mais de 90 mil peregrinos na Praça de São Pedro para a audiência geral desta quarta-feira:

"Queridos irmãos e irmãs,

Na quarta-feira passada sublinhei a ligação profunda entre o Espírito Santo e a Igreja. Hoje gostaria de iniciar algumas catequeses sobre o mistério da igreja, mistério que todos nós vivemos e do qual somos parte. Gostaria de o fazer com expressões bem presentes dos textos do Concílio Ecumênico Vaticano II.
Hoje a primeira: a Igreja como família de Deus."

Com estas palavras iniciou o Santo Padre a sua catequese de hoje, anunciando a intenção de falar sobre a Igreja a partir nas próximas semanas. E começou, desde logo, com uma parábola que tem citado nos últimos tempos:

"Nestes meses, mais do que uma vez tenho feito referência à parábola do filho pródigo, ou melhor do Pai Misericordioso. O filho menor deixa a casa do pai, gasta tudo e decide voltar porque percebe que errou, mas acha que não é digno de ser recebido como filho e pede para ser servo. O pai vai ao seu encontro, abraça-o e restitui-lhe a dignidade de filho e faz uma festa. Esta parábola, como outras no Evangelho, indica bem o desenho de Deus sobre a humanidade."

Este é o projecto de Deus, o de fazer uma única família dos seus filhos. Assim, a Igreja tem a sua raiz no desejo de Deus de chamar todos os homens à comunhão consigo, no desígnio de fazer da humanidade a única família dos seus filhos. Na plenitude dos tempos, Deus mandou o Seu Filho, Jesus Cristo, para nos comunicar a vida divina.

"Quando lemos os Evangelhos, vemos que Jesus reune à sua volta uma comunidade que acolhe a sua palavra, partilha o seu caminho, esta transforma-se na sua família e com esta comunidade Ele prepara e constrói a sua Igreja. De onde nasce então a Igreja? Nasce do gesto supremo de Jesus na Cruz do lado aberto de Cristo de onde jorraram sangue e água, símbolos dos Sacramentos da Eucaristia e do Batismo."

E foi assim da Cruz e do Amor de Deus que a Igreja nasceu e foi no dia de Pentecostes, recebendo o dom do Espírito Santo, que Ela se manifestou ao mundo, anunciando o Evangelho e difundindo o amor de Deus. Portanto, não tem sentido dizer que se aceita Cristo e não a Igreja, pois é somente por meio da Igreja que podemos entrar em comunhão com Cristo e com Deus.

"Ainda se ouve pessoas que dizem: Cristo sim, Igreja não. Jesus sim , padres não. Mas é precisamente a Igreja que nos faz conhecer Jesus e que nos leva a Deus."

E no final o Santo Padre deixou algumas questões para reflexão dos fieis:

"Perguntemo-nos hoje: Quanto é que eu amo a Igreja? Rezo por Ela? Sinto-me parte da família da Igreja? O que é que eu faço para que seja uma comunidade em que cada um se sinta acolhido e compreendido, sinta a misericórdia e o amor de Deus que renova a vida?"

No final da audiência o Papa Francisco saudou os milhares de fieis presentes. Ouçamos a saudação aos peregrinos de língua portuguesa:

"Queridos peregrinos lusófonos do Estoril e de Lisboa, em Portugal, bem como do Brasil: sejam bem-vindos! Saúdo-vos como membros desta família que é a Igreja, pedindo-vos que renoveis o vosso compromisso para que as vossas comunidades sejam lugares sempre mais acolhedores, onde se faz experiência da misericórdia e do amor de Deus. Que o Senhor vos abençoe a todos!" (RS)

Fonte: Rádio Vaticano

quinta-feira, 23 de maio de 2013

CNBB promove coleta nacional em prol da JMJ Rio2013 no próximo final de semana

Nos dias 25 e 26 de maio, a coleta de todas as missas e celebrações realizadas nas comunidades católicas de todo o país terá uma destinação especial. Por decisão da última Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, será realizada uma coleta especial para ajudar nos custos da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.

A seguir, leia a íntegra da carta enviada pela Presidência da CNBB ao episcopado brasileiro:

Brasília, 03 de maio de 2013
P – C. Nº 0228/13

COLETA PARA A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE

25 e 26 de maio de 2013

“Ide e fazei discípulos entre todas as nações!” (cf. Mt 28,19)

Caros irmãos no Episcopado,
Graça e Paz!

A 51ª Assembleia Geral da nossa Conferência Episcopal, em Aparecida – SP, de 10 a 19 de abril de 2013 contemplou, com especial atenção, o tema da Jornada Mundial da Juventude que acontecerá nos dias 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro, com a presença do Papa Francisco e de milhares de Jovens do Brasil e de todo o mundo.

O Papa Bento XVI, na missa de encerramento da JMJ em Madri 2011, confiou-nos o cuidado da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, para serem levados pelos jovens às nossas igrejas particulares como um grande convite à conversão. São muito edificantes os testemunhos advindos de todos os lugares que acolheram essa peregrinação. O próximo acontecimento será a Semana Missionária que antecede imediatamente a Jornada.

Para ajudar a fazer frente às despesas das Dioceses, Prelazias, da CNBB e da Arquidiocese do Rio de Janeiro, aprovamos, no dia 17 de abril de 2013 (cf. Ata nº 07), uma coleta nacional, a realizar-se em todas as missas e celebrações nos dias 25 e 26 de maio, Solenidade da Santíssima Trindade. O valor arrecadado será assim distribuído: 50% para a Arquidiocese do Rio de Janeiro; 30% para as Dioceses e Prelazias; 10% para o encontro Mundial dos Jovens Universitários que acontecerá em Belo Horizonte - MG e 10% para a nossa Conferência para cobrir os gastos com a Peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora.

Para enviar a doação:
Depósito identificado na Caixa Econômica Federal Ag: 2220
OP: 03 – CONTA CORRENTE: 200-0

As Dioceses e Prelazias que desejarem fazer envelopes e distribuí-los ao povo, podem entrar no site da CNBB (www.cnbb.org.br) e baixar o arquivo com a arte do envelope. Estão disponíveis também duas artes de “Banners” para serem colocados em lugar visível nas paróquias.

Deus lhes pague, caros irmãos, pela imprescindível colaboração.

Com afeto e gratidão,

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida – SP
Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília – DF
Secretário Geral da CNBB

Papa Francisco receberá dom Orani Tempesta durante audiência nesta sexta-feira

O Papa Francisco vai receber em audiência na sexta-feira, 24 de maio, o Arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, e membros do Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude.

Durante entrevista à Rádio Vaticano nesta quinta-feira, dDom Orani falou dos últimos preparativos para a Jornada, que terá início exatamente daqui dois meses: “Nós tínhamos já pensado em trazer para o Papa Francisco alguns símbolos da Jornada, por exemplo, o kit e a mochila, para colocá-lo dentro do clima da Jornada Mundial da Juventude. Conversar um pouco sobre aquilo que vai acontecer e como está a juventude do mundo, na expectativa do encontro com o Santo Padre no Rio de Janeiro. Também, trazer o abraço do Rio de Janeiro, do COL, das pessoas do Rio ao Santo Padre, dizendo o calor humano com o qual nós queremos recebê-lo e da alegria por presidir a JMJ – a primeira que ele preside – e a segunda na América Latina. Trouxemos também uma réplica da imagem do Cristo Redentor – que não podia deixar de trazer – para que o Papa possa estar cada vez mais próximo de nós, do Rio de Janeiro, do Brasil e dos jovens.”

Fonte: CNBB

Coordenadores de pastoral refletem sobre Missão permanente e Igreja local

Colocar a “Igreja em estado permanente de Missão”: uma das cinco urgências das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora para a Igreja no Brasil (2011-2015) é a pauta de um curso, realizado na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília (DF), desde a última segunda-feira, 20 de maio. Participam coordenadores diocesanos de pastoral de todo o país.

A iniciativa é da Comissão Episcopal para a Missão Continental em parceria com o Centro Cultural Missionário (CCM). O primeiro tema de estudo, na manhã da terça, 21 de maio, dom Esmeraldo Barreto de Farias, arcebispo de Porto Velho (RO) refletiu sobre os desafios e dificuldades que as dioceses enfrentam no trabalho de coordenação pastoral. Em sua exposição, o bispo partiu da pessoa e da missão do coordenador de pastoral.

Dom Esmeraldo esclareceu que a Missão é a alma de tudo. “Precisamos estimular e conduzir uma ação pastoral para que a diocese faça um caminho missionário. Se o coordenador não tiver um espírito missionário não vai conseguir ajudar as paróquias e comunidades a serem missionárias”.

Os participantes, reunidos em grupos, elencaram desafios e limitações enfrentadas pelos coordenadores de pastoral. O conteúdo serve de base para aprofundar a reflexão. Um dos primeiros desafios apontados é visão de Igreja. Para dom Esmeraldo, isso diz respeito à visão de fé e de como entendemos a mensagem de Jesus Cristo. A pluralidade na pastoral, como trabalhar a unidade na pluralidade, a visão missionária e o reencantamento dos presbíteros diocesanos e religiosos, foram outros desafios destacados pelos grupos.

padresidnei23052013Para o assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental, padre Sidnei Marco Dornelas, o coordenador de pastoral é uma pessoa chave na missão da Igreja local. Por isso o curso trabalha o tema em três níveis: “a pessoa do coordenador, a diocese como unidade pastoral da missão permanente e a sua capacidade de articulação no plano da Igreja local, porque é nela que se realiza e se orienta toda a ação evangelizadora”, argumenta padre Sidnei.

O tema “Diocese: unidade pastoral da missão permanente” foi o tema da palestra do padre Sidnei. Partindo da definição de diocese, o expositor destacou que cada igreja local é a Igreja inteira e tem como elemento essencial de sua eclesialidade a comunhão com as outras igrejas locais.

A programação segue nesta quinta-feira, 23, com uma reflexão sobre a Missão numa sociedade fragmentada, tema apresentado pelo padre Estêvão Raschietti, diretor do CCM. O encontro conta com a participação de 45 pessoas envolvidas na coordenação pastoral de diversas dioceses do Brasil e se estende até sexta-feira, dia 24. Os organizadores projetam uma segunda edição para o mês de novembro.

Fonte: CNBB

Encontro dos Bispos da Guiné-Bissau

Comunicado às Paroquias e Missões das dioceses de Bissau e Bafatá
 
Os Bispos da Guiné-Bissau, Dom José Câmnate Na Bissign, Dom Pedro Carlos Zilli e Dom José Lampra Cá, para aprofundar a reflexão sobre o caminho da Igreja da Guiné-Bissau no seu serviço ao povo deste Pais, como também atender as orientações da Nunciatura Apostólica e da Conferencia Episcopal, da qual fazem parte, reuniram-se, no Centro de Espiritualidade de N’Dame nos dias 21 e 22 de Maio. Na tarde dia 21, depois dos funerais do Sr. Henrique Pereira Rosa, iniciaram os trabalhos. As perguntas “como evangelizar hoje a Guiné-Bissau?” e “quais são os desafios no nosso caminho de evangelização?”, motivaram a reflexão dos Bispos. Manifestaram todo o seu regozijo e agradecimento a Deus pelo aumento de batizados, de comunidades cristãs que crescem continuamente, dos jovens e adultos que se casam pela Igreja, do aumento os sacerdotes locais, dos consagrados, das consagradas. Sublinharam que as igrejas são cada vez mais insuficientes para conter tão grande número de participantes nas celebrações. Ao mesmo tempo, mostraram-se preocupados pela urgente necessidade do aprofundamento da fé em Jesus Cristo “único Salvador do mundo”(Porta Fidei); a necessidade de uma fé alimentada pela Palavra de Deus lida e meditada; a necessidade de uma fé que leve a um maior empenho eclesial, social e politico; a necessidade de interiorizar o sentido de pertença à Igreja, despertar e fortalecer a dimensão missionária da fé de cada cristão.
Os Bispos enfatizaram a importância da formação sempre mais intensa dos sacerdotes diocesanos, através de alguns documentos eclesiais específico para que continuem a aprofundar sua identidade, espiritualidade e missão.

Reiteraram a importância da Pastoral do Dizimo; regozijaram-se com os trabalhos já realizados, neste âmbito, que demonstram a fé no Deus providente, o sentido de pertença eclesial e o desejo de não suspender atividades pastorais por falta de meios financeiros.

Manifestaram a vontade de ver nossa Igreja sempre mais apta a servir-se dos meios de comunicação social para anunciar o Evangelho e difundir a Doutrina Social da Igreja, propondo a descoberta contínua dos verdadeiros valores que dignificam uma pessoa, um povo, uma Nação.
Sublinharam que a Guiné-Bissau está a passar por momentos muito difíceis marcados por crises profundas. Realçaram que a Igreja da Guiné-Bissau tem o dever moral de empenhar-se em dar à sociedade quadros que, fundados nos valores evangélicos, sejam qualificados para a gestão da coisa pública, de maneira a encontrarem soluções para o Pais. É neste contexto que se inserem os esforços para a criação da Universidade Católica.

Falaram da viagem de Dom Pedro Zilli e Dom José Lampra Cá para a JMJ 2013 e dos contatos já programados com a CNBB (Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e algumas dioceses de Brasil com as quais já existem experiencias de colaboração. Os objetivos destes contactos é estabelecer parcerias relativamente à Universidade Católica, intensificar a vinda de professores para o Seminário Maior, pedir bolsas de estudos para sacerdotes guineenses e solicitar sacerdotes Fidei Donum para a Guiné-Bissau.

No contexto do Ano da Fé, o encontro foi permeado pelos momentos de oração e da celebração da Santa Eucaristia. Os Bispos agradeceram a Deus pela oportunidade de se encontrarem e partilhar preocupações sobre a vida da Igreja e do Pais. Invocaram as bênçãos de Deus para que nossa Igreja possa continuar a ser fiel à sua missão, particularmente na tarefa da reconciliação, da justiça e da paz. Nas suas orações, os Bispos pediram ao Senhor para que aumente em todos nós, cristãos, a fé. Os Bispos agradeceram a Deus pelos sacerdotes, consagrados/as, catequistas e demais agentes de Pastoral que não poupam esforços para a edificação do Reino de Deus.

Agradeceram ao Senhor pela ordenação do novo Bispo de Thiés, Senegal, Dom André Gueye, dia 25 de Maio (novo membro da Conferencia Episcopal Inter-territorial do Senegal, Mauritânia, Cabo Verde e Guiné-Bissau) e pela nomeação de Dom Manuel Clemente, Bispo do Porto, para Patriarca de Lisboa, Igreja Lusófona irmã. Que o Senhor os abençoe nesta nova missão que lhes é confiada.
. No fim dos trabalhos, agradeceram ao Centro de Espiritualidade de N’Dame pelo bom acolhimento a eles reservado e por tudo aquilo que, há anos, faz pelo rejuvenescimento espiritual da Igreja da Guiné.

Pelos Bispos, Dom Pedro Zilli

N’Dame, 22 de Maio de 2013

Fonte: Rádio Vaticano

A oração do Papa pelos católicos na China na memória da Nossa Senhora de Sheshan em Xangai

Na audiência geral de ontem o Papa Francisco recordou que na sexta-feira, 24, é o dia dedicado à memoria litúrgica da Beata Virgem Maria, Auxílio dos Cristãos, venerada com grande devoção no Santuário de Sheshan em Xangai:
“Convido todos os católicos no mundo a unirem-se em oração com os irmãos e as irmãs que estão na China, para implorar a Deus a graça de anunciar com humildade e com alegria em Cristo morto e ressuscitado, de ser fiel à sua Igreja e ao Sucessor de Pedro, e de viver o dia-a-dia no serviço ao seu país e aos seus compatriotas de modo coerente com a fé que professam.”
O Santo Padre pediu a intercessão de Maria para que ampare os católicos chineses que, no meio dos problemas do quotidiano continuem a crer, a esperar, a amar, e a fazer crescer o afeto e a participação da Igreja que está na China sem temor de falar de Jesus ao mundo.

Fonte: Rádio Vaticano

Sem o sal de Jesus somos...cristãos insípidos - o Papa Francisco na missa da manhã

O Papa Francisco celebrou como habitualmente a sua missa matinal na Capela da Casa de Santa Marta. Na sua homilia o Santo Padre colocou em destaque a missão dos cristãos de difundirem o sal da fé, da esperança e da caridade. Numa missa que foi concelebrada pelos cardeais Angelo Sodano e Leonardo Sandri e o Arcebispo de La Paz Edmundo Montero e onde estiveram presentes sacerdotes e leigos colaboradores da Congregação para as Igrejas Orientais, o Papa Francisco falou do sabor dos cristãos…

“O sal tem sentido quando se dá para dar condimento às coisas. Penso mesmo que o sal conservado no frasco, com a humidade, perde força e não serve. O sal que nós recebemos é para ser dado, é para temperar é para ser oferecido. Pelo contrário torna-se insipido e não serve. Devemos pedir ao Senhor que não nos tornemos cristãos de sal insipido, como o sal fechado no frasco. Mas o sal tem também uma outra particularidade: quando o sal se usa bem, não se sente o gosto do sal, o sabor do sal…não se sente! Sente-se o sabor de cada refeição: o sal ajuda a que o sabor daquela refeição seja melhor, seja mais conservado mas melhor, mais saboroso. Esta é a originalidade cristã!”

Fonte: Rádio Vaticano

quarta-feira, 22 de maio de 2013

"O Espírito Santo é o verdadeiro motor da evangelização" - o Papa Francisco na audiência geral

Hoje quarta-feira é dia de Audiência Geral na Praça de São Pedro. Uma Praça repleta de fieis para saudar o Papa Francisco que na sua catequese de hoje abordou o tema do Espirito Santo e da missão evangelizadora da Igreja:

"No Credo, logo a seguir a termos professado a fé no Espírito Santo, dizemos: creio na Igreja una, santa, católica e apostólica»: Há uma profunda ligação entre estas duas realidades da fé, porque é o Espírito Santo que dá a vida à Igreja e que a guia os seus passos."

Com estas palavras o Santo Padre coloca em destaque uma verdade concreta que é a de que sem a presença e a acção incessante do Espírito Santo, a Igreja não poderia viver e não poderia realizar a missão que Jesus Ressuscitado lhe confiou de ir por todo o mundo fazendo discípulos em todos os povos. Evangelizar é pois a missão da Igreja e não só de alguns mas de todos. E o grande motor da evangelização é o Espírito Santo. É preciso abrir-se à acção do Espírito Santo. São sinais da sua intervenção: primeiro, a unidade e a comunhão, como se viu no dia de Pentecostes, quando cada um dos presentes conseguia ouvir os Apóstolos na sua própria língua. É que todos falavam uma língua nova: a língua do amor que o Espírito derrama nos nossos corações.

"A língua do Espírito Santo, a língua do Evangelho é a língua da comunhão, que convida a superar o fechamento e a indiferença, divisões e contraposições. Devemos perguntar-nos todos: como é que me deixo guiar pelo Espírito Santo por forma a que o meu testemunho de fé seja de unidade e de comunhão? Levo a palavra de reconciliação e de amor que é o Evangelho nos ambientes em que vivo? Ás vezes parece que se repita hoje aquilo que aconteceu em Babel: divisões, incapacidade de compreenderem-se, rivalidades, invejas, egoismo. Levar o Evangelho é anunciar e vivermos nós em primeiro lugar a reconciliação, o perdão, a paz, a unidade, o amor que o Espíto Santo nos dá."

O segundo sinal é a coragem humilde que o Espírito dá ao mensageiro do Evangelho, fazendo brotar sempre novas energias, novos caminhos e nova audácia para a missão.

"Eis um outro efeito da acção do Espírito Santo: a coragem de anunciar a novidade do Evangelho de Jesus a todos, com franqueza, em voz alta, em cada momento e em cada lugar. E isto acontece também hoje para a Igreja e para cada um de nós: do fogo do Pentecostes, da acção do Espírito Santo, libertam-se sempre novas energias de missão, novos caminhos por onde anunciar a mensagem da salvação, nova coragem para evangelizar."

Um terceiro elemento é aquele da oração. Para uma nova evangelização é necessário partir da oração de um encontro profundo e íntimo com o Senhor...

"Uma nova evangelização, uma Igreja que evangeliza deve partir sempre da oração, da prece, como os Apóstolos no Cenáculo, o fogo do Espírito Santo... "

"Sem a oração o nosso agir torna-se vazio e o nosso anunciar não tem alma, não é animado pelo Espírito."

O Papa Francisco saudou ainda os peregrinos presentes nas diferentes línguas. Eis a saudação aos peregrinos de língua portuguesa:

"Com íntimo afecto saúdo os grupos de fiéis vindos da diocese de Benguela (Angola), de Brasília e Carcavelos e todos os demais peregrinos de língua portuguesa, recordando a cada um a sua própria missão de ser evangelizador. O Espírito Santo tornar-vos-á capazes de viver e testemunhar a vossa fé e iluminará o coração das pessoas que encontrardes. Deixai-vos guiar por Ele, sem medo daquilo que vos peça ou aonde vos mande. O Senhor vos abençoe, para serdes em toda a parte farol de luz do Evangelho para todos. Nossa Senhora acompanhe e proteja a vós todos e aos vossos entes queridos."

Aquando da saudação aos peregrinos de língua inglesa o Santo Padre saudou calorosamente as vítimas e as famílias atingidas pelo tornado que se abateu sobre a região de Oklahoma nos Estados Unidos.

Fonte: Rádio Vaticano

Simpatia do Papa Francisco muda ambiente na Praça de São Pedro

A praça de São Pedro não é mais a mesma. Na manhã desta quarta-feira, 22 de maio, uma multidão animadíssima acompanhou o Papa Francisco na audiência geral que ele concede todas as semanas.

“O Papa Francisco trouxe vida e alegria para esta cidade”, disse Antonello Franci, 42 anos, taxista. Ele conta que a esposa é membro da Ação Católica e que o Papa não é um homem de apenas palavras bonitas, mas “uma pessoa que tem sempre o objetivo de iluminar a prática das pessoas”.

O tráfego nas imediações do Vaticano fica caótico nas primeiras horas da manhã e quem quer ficar próximo dos corredores por onde Francisco passa chegam à praça antes das 7 da manhã. O Papa chega pontualmente as 10.30hs e percorre, sorridente, longos percursos para ver as pessoas, beijar as crianças e levantar os braços para o povo. “Ele é muito simpático”, diz uma senhora italiana de cabelos brancos que acompanha crianças da sua escola.

Antes da chegada do Papa, pessoas informavam ao microfone o nome das escolas que enviaram alunos. Eram muitas escolas públicas e católicas. Um jovem  passa enrolado numa bandeira brasileira, conversa com uma senhora de um grupo de Brasília e faz pose para ser fotografado. No final, a senhora sugere: “se quiser, passo a foto para você por e-mail”. Ele concorda com um sorriso largo.

O clima de gentileza e de cuidado toma conta da praça. O Papa começa a falar. Aplausos. Ele, visivelmente desconfortável em ler também porque o vento da manhã ensolarada atrapalhava, levanta os olhos, faz gestos e diz: “o egoísmo nos leva para baixo e traz a tristeza. O Espírito Santo nos leva para o alto e nos presenteia com alegria”. Aplausos.

“Francesco envia comentários breves que ficam na cabeça das pessoas”, diz um padre baiano que faz mestrado numa faculdade de Roma. “Ele tem escolhido mensagens curtas, conteúdo forte e plenos de ternura”, continua o padre. “Essa postura tem conquistado as pessoas e transformado essa praça num lugar melhor a cada semana”, conclui. Logo depois, da audiência, chove forte.

Fonte: CNBB

Coordenadores de pastoral refletem sobre unidade e pluralidade na missão

Os participantes da Semana de Formação Missionária para coordenadores diocesanos de pastoral que acontece em Brasília (DF) acompanharam, nesta quarta-feira, 22, a exposição do padre Sidnei Marco Dornelas, assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental, sobre o tema “Diocese: unidade pastoral da missão permanente”.

Partindo da definição de diocese o expositor destacou que cada igreja local é a Igreja inteira e tem como elemento essencial de sua eclesialidade a comunhão com as outras igrejas locais.

Padre Sidnei abordou também a tarefa do bispo, “percebido e atuante, a quem cabe conduzir o povo de Deus por meio de um trabalho integral e integrado”. E ressaltou o papel fundamental que tem a Cúria para essa integridade e integração, bem como a importância da consciência que devem ter os sacerdotes de pertença ao presbitério diocesano.

Os debates nos grupos de trabalho, no período da tarde, tiveram por base as partilhas dos participantes em torno dos planos de pastoral de suas dioceses, abordando não apenas seu processo de construção, mas também como estão sendo colocados em prática. Outro ponto de reflexão colocado para os grupos foi em que medida os planos de pastoral refletem uma eclesiologia de comunhão, bem como em que medida ajudam sua igreja local a se colocar em estado permanente de missão.

Na apreciação das reflexões apresentadas pelos grupos de trabalho, um dos aspectos mais importantes que foi levantado refere-se ao reconhecimento de que nem sempre a prioridade regional é a prioridade da diocese. Da mesma forma, nem sempre a prioridade da paróquia é a mesma da diocese, devendo ser observadas essas peculiaridades para que o planejamento da ação missionária se concretize efetivamente.

Participam da formação 45 pessoas envolvidas na coordenação pastoral de várias dioceses do Brasil. A programação segue nesta quinta-feira, 23, com uma reflexão sobre a Missão numa sociedade fragmentada, tema apresentado pelo padre Estêvão Raschietti, diretor do Centro Cultural Missionário (CCM) que em parceria com a Comissão Episcopal para a Missão Continental promove o curso.

Fonte: Edson Lustosa 
 
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Coordenadores de pastoral refletem sobre Missão permanente e Igreja local

Colocar a “Igreja em estado permanente de Missão”. Com esse objetivo teve início na noite desta segunda, 20, na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília (DF), mais um curso para coordenadores diocesanos de pastoral.

A iniciativa é da Comissão Episcopal para a Missão Continental em parceria com o Centro Cultural Missionário (CCM). O objetivo é subsidiar os coordenadores diocesanos de pastoral com elementos que ajudem as Igrejas locais a realizarem a primeira urgência das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da CNBB (DGAE 2011 – 2015), colocar a “Igreja em estado permanente de missão”, respondendo ao apelo da Conferência de Aparecida.

Como primeiro tema de estudo, na manhã desta terça, 21, dom Esmeraldo Barreto de Farias, arcebispo de Porto Velho (RO) refletiu sobre os desafios e dificuldades que as dioceses enfrentam no trabalho de coordenação pastoral. Em sua exposição, o bispo partiu da pessoa e da missão do coordenador de pastoral. Para recordar o significado de coordenar, recorreu ao dicionário Aurélio. “Dispor segundo certa ordem e método: organizar, dirigir dando orientações, ligar e interligar, coordenar teoria com a prática coerentemente”. Tudo isso, “diz respeito à pastoral orgânica e de conjunto”, afirmou dom Esmeraldo. Segundo ele, para obter êxito no trabalho de coordenar é preciso “clareza sobre a Missão, o Plano de Pastoral com diretrizes, prioridades, projetos e atividades e saber em quais bases foi construído”. Coordenação seria estabelecer “ralação entre elementos que funcionam de modo articulado dentro de uma totalidade ordenada, dar coordenadas, diretrizes”, sublinhou.

Para que um Plano de Pastoral tenha efeito convém envolver todas as forças vivas da diocese, os ministérios e pastorais num trabalho de comunhão. “Um Plano de Pastoral por mais bem preparado e elaborado que seja, por si só não surtirá muito efeito. O objetivo fundamental é o anúncio de Cristo, a formação de missionários e o testemunho dos cristãos, aspectos fundamentais para o projeto de colocar a Igreja em estado permanente de missão”. Daí, a necessidade de uma equipe, com o seu coordenador, trabalhar para que os objetivos sejam realizados, juntamente com as diretrizes, prioridades, projetos e atividades.

Dom Esmeraldo esclareceu que a Missão é a alma de tudo. “Precisamos estimular e conduzir uma ação pastoral para que a diocese faça um caminho missionário. Se o coordenador não tiver um espírito missionário não vai conseguir ajudar as paróquias e comunidades a serem missionárias”.

Os participantes, reunidos em grupos, elencaram desafios e limitações enfrentadas pelos coordenadores de pastoral. O conteúdo serve de base para aprofundar a reflexão. Um dos primeiros desafios apontados é visão de Igreja. Para dom Esmeraldo, isso diz respeito à visão de fé e de como entendemos a mensagem de Jesus Cristo. A pluralidade na pastoral, como trabalhar a unidade na pluralidade, a visão missionária e o reencantamento dos presbíteros diocesanos e religiosos, foram outros desafios destacados pelos grupos.

Na opinião do assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental, padre Sidnei Marco Dornelas, o coordenador de pastoral é uma pessoa chave na missão da Igreja local. Por isso o curso trabalha o tema em três níveis: “a pessoa do coordenador, a diocese como unidade pastoral da missão permanente e a sua capacidade de articulação no plano da Igreja local, porque é nela que se realiza e se orienta toda a ação evangelizadora”, argumenta padre Sidnei.

O encontro em sua primeira edição, conta com a participação de 45 pessoas envolvidas na coordenação pastoral de diversas dioceses do Brasil e se estende até sexta-feira, dia 24. Os organizadores projetam uma segunda edição para o mês de novembro.

Fonte: Jaime C. Patias  

terça-feira, 21 de maio de 2013

O Papa lança “Missio”, um aplicativo para smartphone com as notícias da Agência Fides

As notícias da Agência Fides agora também estão disponíveis, em oito línguas, num aplicativo para smartphones chamado “Missio”, que pode ser baixado gratuitamente.

O serviço foi inaugurado pelo Papa Francisco durante a audiência, no Vaticano, com os Diretores Nacionais das Pontifícias Obras Missionárias e com os funcionários da Agência Fides, na última sexta-feira, 17 de maio.

O Papa Francisco clicou num iPad, lançando o aplicativo desenvolvido por Pe. Andrew Small, OMI, Diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionárias nos Estados Unidos.

“Missio” contém as notícias publicadas no site “news.va”, fotos, vídeos e homilias do Papa, as notícias da Igreja no mundo através do serviço em oito línguas da Agência Fides.

“Santo Padre, queremos colocar o Evangelho no bolso de todos os jovens do mundo”, disse o Pe. Small ao Pontífice, que tocou uma tecla em que estava escrito “Evangelizantur”, que em latim significa “Sejam evangelizados”.

No primeiro dia, o aplicativo foi baixado por 1.140 pessoas em 27 países. “Nossa finalidade é ajudar as pessoas a olharem o mundo através dos olhos da fé”, explicou Pe. Small.

O App foi ser baixado gratuitamente no iTunes, App Store e no Google Play. Está disponível em oito línguas: inglês, espanhol, italiano, alemão, francês, português, chinês e árabe.

Fonte: Agência Fides

segunda-feira, 20 de maio de 2013

"Tudo é possível a quem acredita!" - o Papa Francisco na homilia da missa desta manhã.

Como garante Jesus no Evangelho, é verdade que “tudo é possível a quem crê”: assegurou o Papa Francisco, nesta segunda-feira de manhã, na homilia da missa celebrada na capela da Casa de Santa Marta, com um numeroso grupo de jornalistas da Rádio Vaticano, incluindo os do nosso programa de língua portuguesa.

O Papa comentava o Evangelho do dia, com o caso de um jovem há muito anos em situação de grave mal-estar atribuído à possessão diabólica. O pai suplica a Jesus que intervenha: “Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos!” “Tudo é possível a quem acredita” – responde Jesus. “Eu creio, ajuda a minha pouca fé” – responde, “em altos brados”, o pai. E o Senhor intervém, entregando-lhe o filho são e salvo. À parte, os discípulos interpelam Jesus: por que é que nós não tínhamos conseguido expulsar este espírito maligno, e tu sim? Só com a oração é que se consegue – adverte Jesus.

Papa Francisco convidou pois a uma oração confiante, cheia de fé. E sugeriu que peçamos a Jesus, repetidamente, ao longo do dia, como o pai de que fala o Evangelho: “Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha pouca fé”.

Como exemplo de uma situação semelhante, no nosso tempo, o Papa Francisco contou a história de um casal argentino que tinha uma filha de sete anos que os médicos tinham declarado um caso perdido, com apenas algumas horas de vida. Aflito, o pai deixou o hospital e apanhou uma camioneta para o santuário de Nossa Senhora de Luján, a mais de duas horas de viagem. Quando ali chegou, encontrou tudo fechado, mas ficou horas e horas, toda a noite, agarrado às grades do santuário, gritando a sua dor e invocando a intervenção do céu para a filha que estava a morrer.

Aquele homem, cheio de fé, “combateu com Deus”, com a sua oração insistente – comentou Papa Francisco. De manhã, voltou à cidade e encontrou a esposa banhada em lágrimas, no hospital. “Não entendo nada!” – dizia-lhe ela. Contrariamente à sentença dos médicos, a filha não tinha morrido, mas encontrava-se - inexplicavelmente - curada. Ainda hoje há milagres – comentou, a concluir, o Papa. Rezemos com fé. E peçamos ao Senhor que aumente a nossa pouca fé.

Fonte: Rádio Vaticano

domingo, 19 de maio de 2013

170 anos da Infância e Adolescência Missionária: mensagem de dom Sérgio Braschi

Neste domingo, dia 19 de maio, Solenidade de Pentecostes, a Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM) completou 170 anos de fundação. Para celebrar essa data, no Brasil, a Obra realizará no dia 26 de maio, último domingo do mês, uma Jornada Nacional em todas as dioceses. A Jornada abre o Ano da IAM no Brasil que se estenderá até maio de 2014, quando será realizado o 1º Congresso Continental da Obra, em Aparecida (SP). 

Confira a seguir a mensagem enviada pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, dom Sérgio Braschi, por ocasião do aniversário da IAM:

A bela intuição do bispo Francês, dom Carlos Forbín-Janson, encontra hoje realização em centenas de milhares de grupos de Infância e Adolescência Missionária (IAM) em toda a Igreja, e no nosso Brasil.

Venho, como Presidente da Comissão Missionária da CNBB, apresentar meus efusivos parabéns e bênção ao Secretariado desta Pontifícia Obra Missionária, como também a todas as crianças e adolescentes, coordenadores mirins e assessores dos grupos.

Que Jesus Missionário e Maria, Rainha das Missões, derramem sobre toda a nossa IAM as mais abundantes graças.

Possa a celebração do Ano Jubilar, motivar e animar a Infância e Adolescência Missionária para que leve a Igreja no Brasil a se tornar mais aberta à missão além-fronteiras, mais discípula missionária.

Viva dom Carlos Forbín-Janson!
Viva São Francisco Xavier!
Viva Santa Teresinha do Menino Jesus!
Viva a Infância e Adolescência Missionária!

Com as bênçãos de,

Dom Sérgio Braschi
Bispo de Ponta Grossa (PR)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB

Fonte: CNBB