terça-feira, 9 de abril de 2013

Arquidiocese de Brasília envia duas leigas para Missão em Roraima

Mais duas leigas missionárias de Brasília (DF) viajaram para Roraima pelo projeto Igrejas-Irmãs. São elas, Maria das Graças Dias, da Paróquia N. S. do Carmo, de Taguatinga e Maria José de Castro, da Vila Planalto. A cerimônia do envio foi realizada neste domingo, dia 07, na cidade de Taguatinga, entorno de Brasília, com a presença de amigos, familiares e paroquianos.

A partida destas missionárias para a paróquia São José de Caracaraí (RR) faz parte do projeto Igrejas-Irmãs entre a Arquidiocese de Brasília e a diocese de Roraima. A paróquia corresponde a dois municípios: o de Cacracaraí com 47.000 Km² e o de Iracema com 14.000Km². Lá já atuam os padres Fabrício Araújo dos Santos e Tiago Pereira Paz, além de três leigas, Edileuza da Conceição Souza, Maria Goreti Alves Pessoa e Meromelina Gonzaga de Souza. As novas missionárias vão atuar na área administrativa e na evangelização popular, com visitas a famílias e encontros de bíblia.

O Coordenador do Conselho Missionário Regional (COMIRE) de Brasília, padre Jomelito Ferreira de Melo, ao presidir a cerimônia do envio, destacou o grau de doação e desprendimento das missionárias, “pois aqui deixam o trabalho e a família para se dedicarem inteiramente na evangelização no interior de Roraima. Elas atenderam ao chamado de Cristo que pediu a pregação do Evangelho até os confins do mundo”.

Já a coordenadora do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) de Brasília, Dea Duarte Queiroz, revelou que esta é a segunda vez que as duas missionárias vão trabalhar em Roraima. A primeira, foi em 2007 - 2010, dentro do Projeto inicial de ajuda missionária. Agora, vão ficar à disposição da Igreja, por mais dois anos, deixando a vida profissional, o trabalho, os amigos e família. Maria José de Castro é funcionária do Ministério da Agricultura. Solicitou e ganhou uma licença para dedicar-se por dois anos, gratuitamente. E Maria das Graças Dias é aposentada. Ambas são líderes da ação missionária em Brasília e constituem um exemplo de ardor missionário.

Para o bispo de Roraima, dom Roque Paloschi, o projeto Igrejas-Irmãs é uma grande bênção para a Igreja no Brasil, particularmente para a Amazônia, uma região que foi sempre muito confiada aos Institutos e congregações. “Agora chegou o momento de a Igreja no Brasil olhar para a Amazônia com uma responsabilidade maior no envio de missionários”. Na avaliação do bispo, a experiência de colaboração da arquidiocese de Brasília com a diocese de Roraima “tem sido um caminho de fecundidade, com os problemas inerentes a todo o tipo de ação. Por outro lado, isso tem ajudado a criar um vínculo de proximidade entre as nossas igrejas”.

Dom Roque destaca ainda a presença dos leigos e leigas no projeto, que segundo ele, “dão um colorido diferenciado para a Missão. Isso ajuda a superar a ideia de que a Missão é somente para padres e religiosas esquecendo de que, toda a Igreja ou é missionária ou ela deixa de ser Igreja. Avaliamos positivamente essa experiência rica e somos gratos à Arquidiocese de Brasília e a todos os missionários e missionárias que tem atuado nessa missão”, ressalta dom Roque.

Fonte: Camilo Simon - POM