segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Seminário Nacional destaca a participação da juventude na Missão



O Seminário Nacional Juventude e Missão, que reuniu nos dias 28 a 30 de setembro, no Colégio Maria Auxiliadora em Brasília, mais de 200 jovens de vários segmentos da juventude no Brasil, encerrou suas atividades com um convite para uma maior participação da juventude na ação evangelizadora da Igreja.

O tema proposto para refletir e orar, “alegria de ser jovem, discípulos-missionários de Cristo”, colocou em relevo a importância da comunidade de vida e missão.
Coube ao Irmão Nery, provincial dos Irmãos Lassalistas no Chile, fazer uma síntese das principais ideias e atividades. Para o religioso, “a realidade do mundo em mudança civilizacional conforma a mentalidade, as convicções, atitudes e comportamento das novas gerações. Há novos desafios e oportunidades para a missão da Igreja, especialmente para os jovens que respondem sim ao Senhor e se colocam à disposição da evangelização pelo testemunho, pela presença e pela ação organizada”, sublinhou.

A partilha dos trabalhos de grupo ressaltou aspectos significativos da Missão no olhar da juventude, tais como: a necessidade de conversão e a alimentação constante da vida de fé, um maior entrosamento entre os vários segmentos da juventude, não confundir a Missão com assistencialismo, as experiências missionárias partilhadas estimulam a vocação e a missão, entre outros.

Padre Estevão Raschietti comentou as respostas vindas dos grupos de partilha e sintetizou a reflexão em nove pontos: "1) Batismo e missão: ninguém nasce missionário, nos tornarmos missionários; 2) Discipulado e missão: encontro com Jesus e formação; 3) Conversão pessoal e missão representada por cinco saídas: das estruturas, pessoas, relações, práticas e fronteiras; 4) O dom da vida, a consagração, a generosidade: a vida se alcança na medida em que é doada aos outros; 5) Ser e fazer missão: articular bem a essência com a prática; 7) Missão como mandato: nós somos enviados por alguém, não vamos por conta ou porque queremos; 8) Missão como chamado à conversão: vamos para anunciar o Evangelho e chamar todos os povos à conversão, uma prática de vida necessária para a nossa salvação; 9) Nossa Senhora como modelo: diante de todos os títulos que damos, ela se apresenta como a “serva” do Senhor". Para ir ao encontro do outro, padre Estevão convidou os jovens a aprenderem uma nova língua.

Na opinião de Thiesco Crisóstomo, secretário nacional da Pastoral da Juventude (PJ), a iniciativa do Seminário foi muito positiva, pois reuniu diversas experiências na Igreja. “Está sendo muito interessante vivenciar, porém, algumas dessas experiências deveriam ter tido mais espaço na partilha. Nisso podemos melhorar”, avaliou. “Contudo, serviu para contatar outras iniciativas que trabalham mais diretamente com a missão, como a Juventude Missionária e os Salesianos. Mesmo reunindo essa diversidade, ainda ficamos muito fechados nos nossos grupos sem muita interação. A PJ também precisa se abrir para as outras organizações. Persiste certo preconceito, um olhar diferente para quem tem uma espiritualidade mais aberta e libertadora”, ressaltou.

Segundo Claudiane Matos, representante da Juventude Missionária (JM) de Araguaína – TO, “a Igreja é rica em carismas e expressões missionárias e o Seminário reuniu essas forças para fazer com que a Igreja seja cada vez mais jovem e missionária. Estamos em formação, mas também fazendo uma experiência de partilha para conhecer as necessidades dos outros. A JM tem um papel fundamental por que comunga de forma muito profunda esse espírito de Missão”, salientou.

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, responsável pelo Setor Juventude da CNBB, agradeceu os organizadores do Seminário e as famílias que acolheram os jovens. Pediu também para comunicar a experiência. “Aqui ouvimos alguns relatos sobre a ação missionária dos jovens, mas existem muitas outras iniciativas pelo Brasil. Precisamos agradecer a Deus e comunicar mais. Isso faz um bem enorme, até por que, muitos não acreditam que a juventude é capaz de fazer opções radicais. Agora é para assumir mais ainda esse compromisso da Missão e fazer com que este Seminário repercuta lá na nossa realidade”.

Dom Eduardo Pinheiro da Silva

Padre Carlos Sávio da Costa Ribeiro, assessor nacional da Comissão para a Juventude da CNBB apresentou o que está sendo pensado para a Semana Missionária que antecede a JMJ Rio 2013. "Estamos nos organizando para que a JMJ não seja apenas um evento, mas um processo antes e depois. Essa é a missão de todos", afirmou. "Queremos uma programação coesa em sintonia com as propostas da Igreja na América Latina e no Brasil". O objetivo da Semana Missionária é proporcionar aos jovens uma experiência de fé para aprofundar o seu encontro pessoal com Cristo.

Para dar continuidade ao processo iniciado com o Seminário, uma das propostas aprovadas é a realização, em 2014, de um “Seminário – Missão” na Amazônia em parceria com a Comissão para a Amazônia da CNBB.


Uma celebração eucarística realizada no Santuário Dom Bosco e presidida por dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da CNBB, encerrou as atividades. “Estamos felizes por vocês terem vindo. O Dia da Bíblia recorda o que somos. Como é extraordinário podermos ouvir. Mas não somos somente seres que ouvem, somos também palavra por que estabelecemos relações entre nós. Ao colocar no centro a Bíblia nos comprometemos com a Palavra, uma Palavra amorosa”, disse o bispo na sua homilia. Entre outros comentários dom Leonardo destacou um versículo do livro dos Números: “Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta, e que o Senhor lhe concedesse o seu espírito” (Nm 11, 29). Em seguida completou: “Deus nos fez profetas pelo batismo. Vamos sair deste Seminário com uma disposição de realmente sermos os missionários de Jesus”.

Fonte: Jaime Carlos Patias - POM
 
A Missão na prática: conheça o testemunho de seis missionários brasileiros

Quatro testemunhos levaram os jovens a aplaudir de pé seis missionários que contaram suas experiências realizadas no Brasil e no exterior. Eles partiram de Mary Ferreira e Fábio Aparecido, da Nova Comunidade Aliança de Misericórdia; de Cristiane Barbosa, que fez a experiência da Missão Fidesco, ONG criada em 1981 pela Comunidade Emanuel que hoje conta com 80 voluntários de 30 países; do casal Tadeu e Luci, do Movimento Regnum Christi; e do jovem Rafael que fez uma experiência no México com o povo Maia.

Confira abaixo os testemunhos:

Tadeu e Luci

Nós tivemos uma experiência de três meses no México. Participamos do projeto “Evangelizadores de Tempo Completo”, desenvolvido em várias regiões do mundo.  Nosso objetivo era trazer esse projeto para o Brasil, para a diocese de Itaguaí (RJ). Nesse período vivemos naquele país para conhecer o projeto e fazer missões permanentes. Nos surpreendeu muito a religiosidade do povo mexicano. Às 5h da manhã todos levantavam para ter um dia intenso de missões com as famílias. Participamos de uma reforma de um templo lá. Tivemos a experiência de conhecer famílias que retornaram para a Igreja depois de muito tempo distante. Esse projeto se desenvolve na cidade por dois ou três anos e tem o objetivo de capacitar as lideranças para que elas possam levar trabalho missionário às pastorais. Foi uma experiência que conseguimos trazer para o Brasil, mas ainda é um projeto caro, pois as famílias são tiradas de seus trabalhos, e deve haver um salário para sustentar suas famílias. Não conseguimos levar o projeto adiante, mas ele se realiza em todo o mundo.
A partir dessa experiência, deixamos a mensagem para aqueles que ainda não conseguiram sair, deixar o seu espaço, o seu conforto, que seja para onde for, não tenha medo. Vá porque vale a pena.

Rafael, 22 anos
Em julho fiz missões entre o povo Maia, no México, a 300 km de Cancun. Fiquei um mês. Foi uma experiência diferente porque era um lugar que não tem locais apropriados para cuidar da higiene pessoal e que a figura de muitos deuses está bastante presente. Esse era o foco de trabalho. Conforme passou o tempo nós sentimos que eles têm uma necessidade grande de Deus. Percebi que as suas vidas começaram a mudar com a nossa presença. Entendemos depois que o problema deles era a falta de Deus. É um povoado com as famílias completamente desestruturadas, com muitos casos de incesto. Foi motivo de alegria tanto para os missionários como para o povoado o tempo que passamos ali. Esse trabalho mudou minha vida. Hoje eu presto mais atenção nas pessoas que estão ao meu lado. Sou mais humano por causa das missões.
Cristiane Barbosa - Fidesco
 
Tive uma experiência com Cristo em Salvador (BA) na paróquia Nossa Senhora dos Alagados. Eu sempre vivi lá e encontrei Cristo presente em minha vida desde muito jovem, mas também fui muito marcada pela pobreza. Nessa paróquia nós recebemos muitos missionários da Fidesco. Eles vão para lá para fazer projetos conosco, estar presente, participar das pastorais, e eu pude partilhar com eles várias experiências. Eu me perguntava: como a pobreza é tão interessante para essas pessoas? Por que elas vêm aqui para deixar um, dois anos de sua vida para partilhar com os mais pobres? Que interesse eles têm de partilhar com os mais pobres? Foi aí que eu despertei para ser missionária. Mas eu não tinha meios, nem estudo, nem formação para ser missionária. Mas eu comecei na minha comunidade com um projeto social de alimentação e espaço de estudo para crianças. Depois, de 2009 a 2011 fui para o Peru trabalhar com pessoas portadoras do vírus HIV. Lá encontrei uma realidade muito dura e de preconceito que marcou muito a minha vida. Hoje me sinto mais humana em me relacionar com o próximo e posso dizer que vale a pena. Se vocês têm esse desejo no coração, não tenha medo, não se questione muito, vá.

Mary Ferreira e Fábio Aparecido, da Nova Comunidade Aliança de Misericórdia

Mary

Nós fizemos a experiência de morar um ano nas ruas da cidade do Rio de Janeiro. Queríamos experimentar como viviam os irmãos moradores de rua. Para nós foi uma experiência única. O Rio eu só conhecia pela televisão. Morar naquelas ruas, no calor, foi um desafio. O Fábio já morava lá e nos conduziu. Quando lá chegamos não sabíamos onde encontrar papelão para ser nosso colchão e ele nos direcionava em tudo. Muitos achavam que eu não ia dar conta. Mas o interessante é que eles (os moradores de rua) cuidavam de nós. Lembro que quando chegamos um dia a noite eles nos perguntaram se tínhamos o que comer e logo eles nos prepararam a quentinha para nos alimentar. Era difícil se alimentar, cuidar da higiene. Para a mulher é mais difícil. Os homens ainda conseguiam tomar banho na rua. Eu passava de quatro dias sem tomar banho. Vivemos tudo aquilo que eles viviam e eu pude perceber que eles são muito humanos.
 

Fábio

Fizemos essa experiência com o propósito de viver a Palavra de Deus com eles. Não procurávamos a nossa comunidade de origem. Não procurávamos paróquias para anos apoiar em nosso serviço, na missão. A gente queria anunciar o Evangelho puro sem dizer eu sou missionário. Por isso foi uma experiência profunda para nós, porque falar com os irmãos, acolhê-los era muito profundo. Lembramos que havia crianças que dormiam perto de nós e queriam ficar a noite inteira do nosso lado. Na verdade eles nos acolheram e depois começaram a nos seguir. A gente rezava, partilhava a Palavra de Deus juntos e aqueles que sentiam a necessidade de sair daquela vida, a gente procurava junto com eles comunidades que podiam acolhê-los. Foi um rico processo de conversão.

Fonte: Fúlvio Costa - POM

Jovens estudam os campos de Missão na Igreja

Os mais de 200 jovens reunidos no Centro Educacional Maria Auxiliadora (CEMA) em Brasília – DF, para o Seminário Nacional sobre Juventude e Missão, foram desafiados a assumir atitudes que levam à missão além-fronteiras. A proposta foi feita, na tarde deste sábado, 29, pelo padre Estêvão Raschietti, SX, diretor do Centro Cultural Missionário (CCM) ao apresentar os campos da Missão na Igreja.

O missiólogo explicou que a Igreja se encontra hoje numa situação de dispersão diante de um mundo globalizado, secularizado e pluricultural. Nesse contexto, a Igreja é enviada “em todas as partes e em todas as situações, portanto a todos os povos e não apenas a alguns”. Em seguida, colocou em evidência três situações na ação evangelizadora da Igreja: o cuidado pastoral, junto aos cristãos; a nova evangelização, junto aos cristãos culturais e a missão Ad Gentes, junto aos não cristãos. Para cada um dessas situações, padre Estevão indicou uma imagem bíblica que pode servir de inspiração: o pastor, o semeador e o pescador, respectivamente.

O assessor recordou ainda que, o Concílio Vaticano II deu vida a um novo consenso em torno da missão Ad Gentes, que aponta para uma noção global de missão. Ao falar de missão, segundo padre Estêvão, “devemos ter presente: o fundamento, os campos, os atores, os objetivos, os caminhos, os meios e as tarefas”.

O Documento de Aparecida (2007) aponta para algumas tarefas essenciais que expressam o engajamento com a missão contextual (ad intra) junto ao compromisso com a dimensão universal (ad extra). Temos a dimensão da Missão em cinco perspectivas: “a missão aos corações, na comunidade local, missão continental, missão as gentes e missão Universal”.

“Acreditar na Missão é acreditar que temos algo importante para dizer ao coração do outro. Na JMJ Rio 2013, vocês acolherão jovens de todo o mundo. Não se esqueçam, porém, que Missão é sair e essa tarefa é para a juventude”, argumentou. Padre Estêvão pediu cuidado com o uso da categoria “afastados” para indicar os que já não frequentam nossos espaços. “Não sei se foram eles que se afastaram da Igreja ou a Igreja que se afastou deles”, alertou.

Em sentido progressivo, “a Missão universal deve começar com pequenas atitudes para abrir a comunidade ao mundo inteiro. Começa com a pessoa, passa pela comunidade, o bairro e vai além de todas as fronteiras”, arrematou.

O assessor concluiu convidando os jovens a refletirem sobre quais campos deveríamos escolher e quais tarefas assumir para impulsionar uma efetiva renovação missionária de nossas comunidades. Na sequência os participantes se reuniram em grupos de partilha e reflexão. A recitação do Terço Missionário e uma vigília na Catedral Metropolitana de Brasília encerram as atividades do dia.

Fonte: Jaime Carlos Patias - POM

Os desafios de evangelizar a juventude no Brasil

 

“A realidade da juventude do Brasil”. Com este tema foram abertas as atividades do Seminário Nacional Juventude e Missão, na manhã deste sábado, 29, no Colégio Maria Auxiliadora, em Brasília. A Mesa de Debate foi composta por Paulo Mansan, do Conselho Nacional de Juventude e da Pastoral da Juventude Rural (PJR) e padre Robério Camilo, coordenador da Pastoral da Sobriedade da arquidiocese de Natal (RN). Moderou o debate Maciel Cover, da equipe de coordenação do Seminário Nacional.

O ponto de partida foi constatar o crescimento da juventude no Brasil e evidenciar que essa mesma população envelhece rapidamente. Nossos jovens, relatou, padre Robério, “são ameaçados em nosso país pelo consumismo, pelo extermínio e por outros problemas sociais que se agravam também em todo o mundo. “O consumismo chega e apresentar sonhos que são passageiros. Os jovens também são envolvidos pela cultura do medo, da morte, do extermínio. Eles também estão sem emprego e com suas famílias desajustadas”, pontuou o sacerdote.

A pergunta central da mesa foi “Como Igreja, como podemos evangelizar essa juventude?”. Padre Robério mencionou o Documento de Aparecida (DAp) como proposta de Igreja discípula-missionária. “O DAp deixa claro que precisamos conhecer Jesus Cristo que é o nosso grande tesouro; que devemos nos empolgar por ele para podermos anunciar com coragem, entusiasmo, fé”. Segundo o sacerdote, não há fórmula pronta para evangelizar, mas o ponto chave para que o trabalho missionário dê certo é apresentar Jesus Cristo aos jovens, como “o caminho, a verdade e a vida”.

Paulo Mansan, componente da mesa, disse que o desafio da Igreja está no âmbito social. “Dos 53 milhões de jovens brasileiros, 20 estão em situação de pobreza, sendo que ganham 124 reais por mês. Diante desse cenário, nós, enquanto Igreja, somos chamados olhar para esses jovens, evangelizá-los com uma proposta que contempla a sua realidade”, disse.

Ainda de acordo com padre Robério, os jovens presentes no Seminário Nacional Juventude e Missão, são os protagonistas da proposta de levar e testemunhar o Evangelho. “Os jovens presentes aqui são formadores de opinião. Eles trabalham nas bases, nos estados e estão em permanente contato com os jovens em diversas realidades. Neste seminário estamos bombeando o sangue do Evangelho, para que estes mesmos jovens possam animar os que estão desanimados e dá entusiasmo aos que estão sem entusiasmo. Com certeza ao saírem daqui estarão mais empolgados e eu quero que seja para evangelizar não só para a Jornada Mundial da Juventude de 2013. Temos a tendência de incentivar uma Igreja de eventos. Quando o evento passa o que se faz? O grande evento é Jesus Cristo que tem que estar presente constantemente em nossos eventos.

O Seminário Nacional Juventude e Missão é um dos eventos que preparam para a Jornada Mundial da Juventude 2013 (JMJ Rio 2013).

E tudo isso é o evangelho que nos propõe a ação evangelizadora. Nós temos jovens que nos procuram, que não procuram, que estão dentro dos nossos espaços e aqueles que devemos ir onde eles estão.

Não existe fórmula porque as realidades são diversas. O que existe é uma proposta de apresentar Jesus Cristo. Pode ser na Amazônia, no sul ou no norte, evangelizar como diz o objetivo da CNBB é apresentar Jesus Cristo como caminho, verdade e vida e como proposta de mudança para toda faixa-etária. A Igreja tem que se voltar para isso. E o Documento de Aparecida está atenta a isso. Que precisa-se trazer todos de volta a escola e transformar a Igreja na escola do discipulado. Tem que trazer até porque quem participa da catequese inicial se não se envolve numa pastoral ou movimento nunca mais recebe outra coisa. Permanece naquilo.

A pessoa evoluiu fisicamente, economicamente, humanamente, mas a fé continua de criança. Os ventos fortes da sociedade contrária à proposta do Evangelho, quando chega, derruba aquela pessoa. Temos que ter as razões da fé.

Os jovens aqui no Seminário Nacional são os protagonistas dessa ação porque são coordenadores em seus estados. Eles são formadores de opinião. Esse seminário é importante porque aqui a gente acende o estopim no coração de cada um. Estamos bombeando o sangue do evangelho, animando os que estão desanimados, dando entusiasmo aos que estão sem entusiasmo. Com certeza ao saírem daqui estarão mais empolgados e eu quero que seja para evangelizar não só para a Jornada Mundial da Juventude. Temos a tendência de incentivar uma Igreja de eventos. Quando o evento passa o que se vai fazer? O grande evento é Jesus Cristo que tem que estar presente constantemente em nossos eventos.

Fonte: Fúlvio Costa   - POM