terça-feira, 26 de janeiro de 2010

2ª reunião do Conselho Especial para a África, do Sínodo dos Bispos

 “A reconciliação continua sendo um desafio para a Igreja na África”, afirma o comunicado da 2ª reunião do Conselho Especial para a África, do Sínodo dos Bispos, realizada nestes dias no Vaticano.

A Igreja, afirma a nota, deve ser “reconhecida em si mesma para tornar-se crível em sua pregação e em sua ação social”.

Quem inaugurou os trabalhos foi o secretário-geral do Sínodo dos Bispos, Dom Nikola Eterović, que se centrou em alguns temas relevantes para a vida da Igreja na África, como a paz e a justiça, a proteção da criação e a desertificação das áreas cultiváveis.

Durante os encontros, sublinhou-se que a teologia não deve ser transformada em política, “levando, no entanto, a teologia diretamente ao ministério pastoral concreto”.

No diálogo inter-religioso, acrescenta o comunicado, os presentes no encontro “afirmaram que estão tentando estabelecer vínculos de entendimento e colaboração, sobretudo com o Islã, que é a religião mais difundida no continente”.

O desejo manifestado é de que “os grupos fundamentalistas sejam cada vez mais desautorizados e marginalizados pelos representantes oficiais do Islã”.

O Conselho se empenhou no estudo das Proposições da 2ª Assembleia para a África, do Sínodo dos Bispos (4-25 de outubro de 2009), visando a “um esquema de reflexão” que possa servir de base para a composição da exortação apostólica pós-sinodal, que corresponderá ao Santo Padre.

“Em todo caso – afirma a nota –, o texto final deverá manter um justo equilíbrio entre uma perspectiva teológico-espiritual e uma adequação à realidade pastoral e social”.
A próxima reunião do Conselho será realizada nos dias 27 e 28 de abril.

Fonte: Zenit 
Local: Roma