“A escola possui algumas estratégias para manter a motivação do professor, para que a situação seja boa para todos. Um ambiente bom para todo mundo favorece a educação”. (Luiz de Oliveira, diretor da escola EMEF São Luiz Gonzaga, Passo Fundo, RS)
Todos somos sujeitos aprendentes da vida, do tempo e do conhecimento. Em especial, educadores e educadoras, ao reiniciarmos mais um ano letivo, nos perguntamos sobre o nosso tempo, sendo ainda desafiados a nos situarmos no nosso momento histórico. Surgem inevitáveis perguntas: como ocupamos nosso tempo? Qual é o tempo que temos para a gente quando precisamos trabalhar quarenta ou sessenta horas semanais? No ritmo e na intensidade de nosso trabalho, conseguimos compreender que os diferentes ritmos de aprendizagem de nossos educandos sugerem tempos de intervenção diferentes de nossa parte?
Sabemos da grande responsabilidade de educar que a comunidade deposita na gente. Demonstramos, sempre, nossa disposição de empreenderemos nosso melhor tempo e nossas melhores energias para o desabrochar das potencialidades e habilidades de nossas crianças, adolescentes e jovens. E temos a responsabilidade de fazer a aprendizagem acontecer, porque nós somos os especialistas da educação. Para tanto, desejamos reafirmar nossos compromissos, cobrando dos gestores da educação os meios e apoios que necessitamos para darmos conta deles.
Estamos dispostos e motivados a colaborar com propostas políticas e pedagógicas que resgatem a dignidade da nossa profissão. Todos os dias somos convidados para re-fazer a nossa opção pela profissão que escolhemos, pois “educar é nossa vida, lutar é a nossa atitude”. Estamos atentos e esperançosos com as manifestações do Secretário estadual de educação José Clovis de Azevedo sobre o sentido da educação: a aprendizagem dos alunos. O Secretário tem insistido na idéia de que a aprendizagem é um direito de todos, portanto a escola pública deve permitir o acesso ao conhecimento com qualidade social. Tem sinalizado de que é preciso recuperar e modernizar as estruturas físicas de nossas escolas para inspirar dignidade dos educadores e dos educandos. Tem afirmado os princípios do acolhimento, do cuidado e da inclusão como os pilares para a construção de um novo senso comum sobre os sujeitos da escola pública e da aprendizagem. Tem apostado que a democratização, a participação e a formação dos professores serão as alavancas para a qualidade do ensino público da rede estadual do Rio Grande do Sul.
São grandes e ousadas as propostas para a educação pública do Rio Grande do Sul. Resta que respondamos como será possível, a partir das práticas e diversidades cotidianas de nossa escola, fortalecermos a dimensão desejante do aprender e do ensinar. “É preciso resgatar o desejo e o prazer de ensinar dos professores, assim como o desejo de aprender dos alunos” (Ginez Leopoldo R. de Campos, professor)
Os educadores e educadores vivem tempos em busca de sua dignidade e de reconhecimento social. Desejam, contudo, alcançar a sua realização, com qualidade de vida. Não esperam, contudo, nenhuma fórmula mágica, mas esperam que seja feita pela educação aquilo que realmente precisa ser feito. Desejam um tempo de trocas, tempo para estudar, tempo para refletir e repensar as suas práticas. O tempo, mais uma vez, para além de um desejo, é uma necessidade para re-colocar o papel do professor em nosso tempo histórico. Como disse Felipe Biasus, na tentativa de nos motivar: “acreditar é preciso/buscar o sonho é fundamental/estar ciente da frustração é necessário”.
Fonte: Nei Alberto Pies, professor e ativista de direitos humanos
Todos somos sujeitos aprendentes da vida, do tempo e do conhecimento. Em especial, educadores e educadoras, ao reiniciarmos mais um ano letivo, nos perguntamos sobre o nosso tempo, sendo ainda desafiados a nos situarmos no nosso momento histórico. Surgem inevitáveis perguntas: como ocupamos nosso tempo? Qual é o tempo que temos para a gente quando precisamos trabalhar quarenta ou sessenta horas semanais? No ritmo e na intensidade de nosso trabalho, conseguimos compreender que os diferentes ritmos de aprendizagem de nossos educandos sugerem tempos de intervenção diferentes de nossa parte?
Sabemos da grande responsabilidade de educar que a comunidade deposita na gente. Demonstramos, sempre, nossa disposição de empreenderemos nosso melhor tempo e nossas melhores energias para o desabrochar das potencialidades e habilidades de nossas crianças, adolescentes e jovens. E temos a responsabilidade de fazer a aprendizagem acontecer, porque nós somos os especialistas da educação. Para tanto, desejamos reafirmar nossos compromissos, cobrando dos gestores da educação os meios e apoios que necessitamos para darmos conta deles.
Estamos dispostos e motivados a colaborar com propostas políticas e pedagógicas que resgatem a dignidade da nossa profissão. Todos os dias somos convidados para re-fazer a nossa opção pela profissão que escolhemos, pois “educar é nossa vida, lutar é a nossa atitude”. Estamos atentos e esperançosos com as manifestações do Secretário estadual de educação José Clovis de Azevedo sobre o sentido da educação: a aprendizagem dos alunos. O Secretário tem insistido na idéia de que a aprendizagem é um direito de todos, portanto a escola pública deve permitir o acesso ao conhecimento com qualidade social. Tem sinalizado de que é preciso recuperar e modernizar as estruturas físicas de nossas escolas para inspirar dignidade dos educadores e dos educandos. Tem afirmado os princípios do acolhimento, do cuidado e da inclusão como os pilares para a construção de um novo senso comum sobre os sujeitos da escola pública e da aprendizagem. Tem apostado que a democratização, a participação e a formação dos professores serão as alavancas para a qualidade do ensino público da rede estadual do Rio Grande do Sul.
São grandes e ousadas as propostas para a educação pública do Rio Grande do Sul. Resta que respondamos como será possível, a partir das práticas e diversidades cotidianas de nossa escola, fortalecermos a dimensão desejante do aprender e do ensinar. “É preciso resgatar o desejo e o prazer de ensinar dos professores, assim como o desejo de aprender dos alunos” (Ginez Leopoldo R. de Campos, professor)
Os educadores e educadores vivem tempos em busca de sua dignidade e de reconhecimento social. Desejam, contudo, alcançar a sua realização, com qualidade de vida. Não esperam, contudo, nenhuma fórmula mágica, mas esperam que seja feita pela educação aquilo que realmente precisa ser feito. Desejam um tempo de trocas, tempo para estudar, tempo para refletir e repensar as suas práticas. O tempo, mais uma vez, para além de um desejo, é uma necessidade para re-colocar o papel do professor em nosso tempo histórico. Como disse Felipe Biasus, na tentativa de nos motivar: “acreditar é preciso/buscar o sonho é fundamental/estar ciente da frustração é necessário”.
Fonte: Nei Alberto Pies, professor e ativista de direitos humanos