Termina nesta quinta-feira, 20, o 3º Seminário de Teologia da Pastoral Afro-Brasileira, evento realizado desde o dia 18 no Centro Cultural de Brasília (CCB) com o objetivo de refletir sobre a teologia que sustenta o missionário negro, continuar a reflexão sobre a teologia da liturgia e culturas afro-brasileiras; sobre o negro cristão diante da Igreja e as práticas necessárias à Pastoral Afro.
“Refletimos neste encontro nossas práticas necessárias à Pastoral Afro-Brasileira no sentido do negro cristão diante de uma Igreja inculturada, como também para que cada pessoa dos nossos regionais aqui presentes possa dar continuidade às nossas ações nas dioceses e regionais”, afirmou o assessor da Pastoral Afro-Brasileira da CNBB, padre Jurandir Azevedo de Araújo.
Para o bispo de São Mateus (ES), dom Zazoni Demettino Castro, o encontro valoriza a cultura negra e oferece mecanismos de aprofundamento, estudo e trabalho junto aos povos afro-brasileiros. “É uma rica oportunidade para refletirmos a nossa realidade e os desafios da nossa caminhada, sobretudo para termos uma palavra significativa, relevante para o nosso mundo e para o nosso povo”, destacou o bispo.
Uma das preocupações da Igreja no Brasil, para o bispo de Paranaguá (PR), dom João Alves dos Santos, é a inserção da cultura negra no cristianismo. O encontro, segundo ele, visa aprofundar os estudos sobre essa cultura, bem como amadurecer o sentimento de pertença desses povos à Igreja Católica.
"É a oportunidade de estudar os vários aspectos da cultura afro-brasileira a partir uma base; estamos também aprofundando a presença do negro na Igreja: sua cultura, sua história, ao mesmo tempo a sua pertença à Igreja de Jesus Cristo como testemunha do Reino de Deus, levando em consideração as atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE)”.
Nesta quinta-feira, 20, o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB, padre Hernaldo Pinto Farias, dá continuidade à assessoria litúrgica no encontro, que teve início no ano passado, durante o último seminário do grupo.
“Queremos levantar os elementos teológicos da liturgia para contribuir num processo de discussão e aprofundamento da questão da celebração afro-brasileira, ou seja, o meu trabalho não entra no campo da inculturação, mas na teologia litúrgica: lança bases dessa teologia para que os próprios agentes da Pastoral Afro-Brasileira possam ter outros elementos para uma discussão, aprofundamento e até produção de pesquisa no campo da celebração afro-brasileira, para aprofundarmos essa questão no país”, disse o assessor.
Também assessorou o encontro, o professor de teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), o jesuíta padre Mário de França Miranda. Estudioso do tema fé e cultura, o sacerdote já pertenceu à Comissão Teológica do Vaticano, chefiava um grupo de nove teólogos de várias partes do mundo que estudavam a temática. De acordo com ele a iniciativa da Igreja Católica é válida e vai de encontro ao anseio dos grupos culturais quererem se firmar, manter seus padrões culturais, mas também participar de outros grupos como a Igreja Católica e o cristianismo, como uma forma de reação a globalização.
“Os grupos culturais querem independência e reagir à globalização. Cada cultura quer se firmar, manter seus padrões e sua identidade e isso repercute também no Brasil como é o caso da cultura dos índios e dos negro que também não querem desaparecer. Esse encontro de uma série que a Igreja Católica no Brasil promove, é a oportunidade de inserir esses grupos no catolicismo e no cristianismo sem que com isso eles percam seus padrões culturais”, enfatizou o estudioso jesuíta.
“Refletimos neste encontro nossas práticas necessárias à Pastoral Afro-Brasileira no sentido do negro cristão diante de uma Igreja inculturada, como também para que cada pessoa dos nossos regionais aqui presentes possa dar continuidade às nossas ações nas dioceses e regionais”, afirmou o assessor da Pastoral Afro-Brasileira da CNBB, padre Jurandir Azevedo de Araújo.
Para o bispo de São Mateus (ES), dom Zazoni Demettino Castro, o encontro valoriza a cultura negra e oferece mecanismos de aprofundamento, estudo e trabalho junto aos povos afro-brasileiros. “É uma rica oportunidade para refletirmos a nossa realidade e os desafios da nossa caminhada, sobretudo para termos uma palavra significativa, relevante para o nosso mundo e para o nosso povo”, destacou o bispo.
Uma das preocupações da Igreja no Brasil, para o bispo de Paranaguá (PR), dom João Alves dos Santos, é a inserção da cultura negra no cristianismo. O encontro, segundo ele, visa aprofundar os estudos sobre essa cultura, bem como amadurecer o sentimento de pertença desses povos à Igreja Católica.
"É a oportunidade de estudar os vários aspectos da cultura afro-brasileira a partir uma base; estamos também aprofundando a presença do negro na Igreja: sua cultura, sua história, ao mesmo tempo a sua pertença à Igreja de Jesus Cristo como testemunha do Reino de Deus, levando em consideração as atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE)”.
Nesta quinta-feira, 20, o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB, padre Hernaldo Pinto Farias, dá continuidade à assessoria litúrgica no encontro, que teve início no ano passado, durante o último seminário do grupo.
“Queremos levantar os elementos teológicos da liturgia para contribuir num processo de discussão e aprofundamento da questão da celebração afro-brasileira, ou seja, o meu trabalho não entra no campo da inculturação, mas na teologia litúrgica: lança bases dessa teologia para que os próprios agentes da Pastoral Afro-Brasileira possam ter outros elementos para uma discussão, aprofundamento e até produção de pesquisa no campo da celebração afro-brasileira, para aprofundarmos essa questão no país”, disse o assessor.
Também assessorou o encontro, o professor de teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), o jesuíta padre Mário de França Miranda. Estudioso do tema fé e cultura, o sacerdote já pertenceu à Comissão Teológica do Vaticano, chefiava um grupo de nove teólogos de várias partes do mundo que estudavam a temática. De acordo com ele a iniciativa da Igreja Católica é válida e vai de encontro ao anseio dos grupos culturais quererem se firmar, manter seus padrões culturais, mas também participar de outros grupos como a Igreja Católica e o cristianismo, como uma forma de reação a globalização.
“Os grupos culturais querem independência e reagir à globalização. Cada cultura quer se firmar, manter seus padrões e sua identidade e isso repercute também no Brasil como é o caso da cultura dos índios e dos negro que também não querem desaparecer. Esse encontro de uma série que a Igreja Católica no Brasil promove, é a oportunidade de inserir esses grupos no catolicismo e no cristianismo sem que com isso eles percam seus padrões culturais”, enfatizou o estudioso jesuíta.
Fonte: CNBB