Acolhido no aeroporto de Berlim pelo Presidente da República Federal, Christian Wulff, acompanhada da esposa, e pela Chanceler Ângela Merkel, Bento XVI chegou a meio da manhã à Alemanha, iniciando uma visita que se prolonga até domingo próximo. A cerimónia de boas-vindas teve lugar na residência oficial do chefe de estado, o palácio de Bellevue.
Na primeira intervenção pública desta viagem, agradecendo as boas vindas do presidente alemão, Bento XVI fez notar que, embora se trate de “uma visita oficial que reforçará as boas relações entre a República Federal da Alemanha e a Santa Sé”, contudo não se desloca primariamente “em vista de objetivos políticas ou económicos, como justamente fazem outros homens de Estado, mas para encontrar as pessoas e lhes falar de Deus”.
“A respeito da religião, constatamos uma indiferença crescente na sociedade, que, nas suas decisões, tende a considerar a questão da verdade sobretudo como um obstáculo, dando por isso a prioridade às considerações utilitaristas. Mas há necessidade duma base vinculativa para a nossa convivência; caso contrário, cada um vive só para o seu individualismo. Ora um destes fundamentos para uma convivência bem sucedida é a religião. «Assim como a religião precisa da liberdade, assim também a liberdade precisa da religião”.
Precisamente melhor o seu pensamento sobre esta relação entre liberdade e religião, acrescentou ainda o Papa:
“A liberdade precisa duma ligação primordial a uma instância superior. O facto de haver valores que não são de modo algum manipuláveis, é a verdadeira garantia da nossa liberdade. O homem que se sente vinculado à verdade e ao bem, estará imediatamente de acordo com isto: a liberdade só se desenvolve na responsabilidade face a um bem maior. Um tal bem só existe para todos juntos; por conseguinte, devo interessar-me sempre também dos meus vizinhos. A liberdade não pode ser vivida na ausência de relações. Na convivência humana, a liberdade não é possível sem a solidariedade.”
“A República Federal da Alemanha tornou-se naquilo que é hoje, através da força da liberdade plasmada pela responsabilidade diante de Deus e a de cada um perante o outro. Ela precisa desta dinâmica, que envolve todos os âmbitos humanos, para poder continuar a desenvolver-se nas condições actuais. Precisa disso neste mundo que necessita de uma renovação cultural profunda e da redescoberta de valores fundamentais para construir sobre eles um futuro melhor”.
Na primeira intervenção pública desta viagem, agradecendo as boas vindas do presidente alemão, Bento XVI fez notar que, embora se trate de “uma visita oficial que reforçará as boas relações entre a República Federal da Alemanha e a Santa Sé”, contudo não se desloca primariamente “em vista de objetivos políticas ou económicos, como justamente fazem outros homens de Estado, mas para encontrar as pessoas e lhes falar de Deus”.
“A respeito da religião, constatamos uma indiferença crescente na sociedade, que, nas suas decisões, tende a considerar a questão da verdade sobretudo como um obstáculo, dando por isso a prioridade às considerações utilitaristas. Mas há necessidade duma base vinculativa para a nossa convivência; caso contrário, cada um vive só para o seu individualismo. Ora um destes fundamentos para uma convivência bem sucedida é a religião. «Assim como a religião precisa da liberdade, assim também a liberdade precisa da religião”.
Precisamente melhor o seu pensamento sobre esta relação entre liberdade e religião, acrescentou ainda o Papa:
“A liberdade precisa duma ligação primordial a uma instância superior. O facto de haver valores que não são de modo algum manipuláveis, é a verdadeira garantia da nossa liberdade. O homem que se sente vinculado à verdade e ao bem, estará imediatamente de acordo com isto: a liberdade só se desenvolve na responsabilidade face a um bem maior. Um tal bem só existe para todos juntos; por conseguinte, devo interessar-me sempre também dos meus vizinhos. A liberdade não pode ser vivida na ausência de relações. Na convivência humana, a liberdade não é possível sem a solidariedade.”
“A República Federal da Alemanha tornou-se naquilo que é hoje, através da força da liberdade plasmada pela responsabilidade diante de Deus e a de cada um perante o outro. Ela precisa desta dinâmica, que envolve todos os âmbitos humanos, para poder continuar a desenvolver-se nas condições actuais. Precisa disso neste mundo que necessita de uma renovação cultural profunda e da redescoberta de valores fundamentais para construir sobre eles um futuro melhor”.
Fonte: Rádio Vaticano