Terminou na última quarta-feira, 21, o Curso Ad Gentes para Missionários enviados Além-Fronteiras, formação que acontecia no Centro Cultural Missionário (CCM) em Brasília, desde o dia 28 de agosto com a participação de 33 pessoas, entre sacerdotes, religiosos e leigos de 11 estados.
Os missionários devem atuar agora em países como Moçambique, Angola, Camarões, Quênia e Benin na África; Haiti, México, Paraguai, Peru e República Dominicana, na América Latina; Filipinas e Indonésia, na Ásia. Entre eles, um sacerdote está disponível para trabalhar na Pastoral dos Brasileiros no Exterior (PBE) para servir a algumas comunidades da Europa.
Promovida pelo CCM em parceria com o Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE) de Passo Fundo (RS), a formação foi encerrada com uma celebração presidida pelo diretor do CCM, padre Estêvão Raschietti, e pelo diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti.
“A formação é um fator básico para o desenvolvimento do serviço missionário”, sublinhou o diretor do CCM, padre Estêvão Raschietti. De acordo com ele, “é preciso, antes de tudo, capacitar e qualificar as pessoas recorrendo a um debate inter-disciplinar que aponte pistas de ação que mexam com uma renovada identidade eclesial, em sintonia com a atual conjuntura histórica”, destacou.
Dinâmica do curso
Foi desenvolvido seguindo um percurso constituído por sete dimensões da missão: humano-afetiva, bíblica, histórica, antropológica, teológica, prática e espiritual. Cada abordagem contou com 20 horas-aula de exposição, estudo e debate. Também foram realizadas diversas conferências sobre a realidade missionária dos cinco continentes, além de documentários, filmes e testemunhos missionários do Brasil e do mundo.
Nas avaliações conclusivas os participantes ressaltaram que a formação foi decisiva e positiva porque formou uma nova visão sobre a missão, apresentou um novo paradigma, trabalhou as posturas e as atitudes do missionário além-fronteiras como hóspedes na casa dos outros. Segundo padre Estêvão, uma imagem cativou e questionou: “A mala da viagem”. Temos que partir com a mala cheia ou com a mala vazia? Devemos dar ou receber? Precisamos nos dispor a ensinar ou aprender?
“A missão é sempre saber oferecer e saber acolher, saber sair e saber chegar, saber anunciar e saber dialogar. A mala do missionário não deve estar demasiadamente cheia de si, sem mais espaço para nada. Ao contrário, aos poucos cada um aprende a esvaziá-la para deixar lugar ao outro. A missão hoje deve ser leve como uma mala vazia”, frisou o diretor do CCM.
Para Estêvão completou dizendo aos missionários que, para ser um bom missionário é preciso antes de tudo despojamento. “A missão exige um profundo e radical despojamento, humildade, escuta, aprendizagem. Porque a presença e ação do Espírito não atingem apenas os indivíduos, mas também a sociedade e a história, os povos, as culturas e as religiões. Com efeito, Ele está na base dos ideais nobres e das iniciativas benfeitoras da humanidade peregrina: ‘com admirável providência, o Espírito dirige o curso dos tempos e renova a face da terra’”, completou.
Os missionários devem atuar agora em países como Moçambique, Angola, Camarões, Quênia e Benin na África; Haiti, México, Paraguai, Peru e República Dominicana, na América Latina; Filipinas e Indonésia, na Ásia. Entre eles, um sacerdote está disponível para trabalhar na Pastoral dos Brasileiros no Exterior (PBE) para servir a algumas comunidades da Europa.
Promovida pelo CCM em parceria com o Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE) de Passo Fundo (RS), a formação foi encerrada com uma celebração presidida pelo diretor do CCM, padre Estêvão Raschietti, e pelo diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti.
“A formação é um fator básico para o desenvolvimento do serviço missionário”, sublinhou o diretor do CCM, padre Estêvão Raschietti. De acordo com ele, “é preciso, antes de tudo, capacitar e qualificar as pessoas recorrendo a um debate inter-disciplinar que aponte pistas de ação que mexam com uma renovada identidade eclesial, em sintonia com a atual conjuntura histórica”, destacou.
Dinâmica do curso
Foi desenvolvido seguindo um percurso constituído por sete dimensões da missão: humano-afetiva, bíblica, histórica, antropológica, teológica, prática e espiritual. Cada abordagem contou com 20 horas-aula de exposição, estudo e debate. Também foram realizadas diversas conferências sobre a realidade missionária dos cinco continentes, além de documentários, filmes e testemunhos missionários do Brasil e do mundo.
Nas avaliações conclusivas os participantes ressaltaram que a formação foi decisiva e positiva porque formou uma nova visão sobre a missão, apresentou um novo paradigma, trabalhou as posturas e as atitudes do missionário além-fronteiras como hóspedes na casa dos outros. Segundo padre Estêvão, uma imagem cativou e questionou: “A mala da viagem”. Temos que partir com a mala cheia ou com a mala vazia? Devemos dar ou receber? Precisamos nos dispor a ensinar ou aprender?
“A missão é sempre saber oferecer e saber acolher, saber sair e saber chegar, saber anunciar e saber dialogar. A mala do missionário não deve estar demasiadamente cheia de si, sem mais espaço para nada. Ao contrário, aos poucos cada um aprende a esvaziá-la para deixar lugar ao outro. A missão hoje deve ser leve como uma mala vazia”, frisou o diretor do CCM.
Para Estêvão completou dizendo aos missionários que, para ser um bom missionário é preciso antes de tudo despojamento. “A missão exige um profundo e radical despojamento, humildade, escuta, aprendizagem. Porque a presença e ação do Espírito não atingem apenas os indivíduos, mas também a sociedade e a história, os povos, as culturas e as religiões. Com efeito, Ele está na base dos ideais nobres e das iniciativas benfeitoras da humanidade peregrina: ‘com admirável providência, o Espírito dirige o curso dos tempos e renova a face da terra’”, completou.
Fonte: CNBB