Na próxima semana, a Rádio Comunitária Ágape FM 87,5, localizada no bairro do Imirim, Zona Norte (ZN) de São Paulo, completará um mês de nascimento. Foi lançada no dia 26 de junho último, sendo uma importante conquista para a região.
Tendo presente que foram pelo menos dez anos de idealização e concretização de um sonho, essa vitória contou com a mobilização da comunidade local, a qual contribuiu com mais de oito mil assinaturas, encaminhadas ao Governo Federal, através do Ministério das Comunicações (MC), para garantir o licenciamento da rádio e para que a mesma fosse colocada em ação.
Tendo presente que foram pelo menos dez anos de idealização e concretização de um sonho, essa vitória contou com a mobilização da comunidade local, a qual contribuiu com mais de oito mil assinaturas, encaminhadas ao Governo Federal, através do Ministério das Comunicações (MC), para garantir o licenciamento da rádio e para que a mesma fosse colocada em ação.
Através da Associação Cultural Comunitária do Imirim (ACCI), do apoio da Pastoral da Comunicação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima e, principalmente, de toda a comunidade, a rádio foi licenciada através do MC, da Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica e da Coordenação de Radiodifusão Comunitária (CORAC), através do processo nº 53830.002200/98.
Seu estúdio de locução tem o nome de Valeriano Paitoni e o Estúdio Técnico, de Orlando Reis que faleceu há pouco e que foi parte na construção desse sonho, conhecido por suas músicas sertanejas. Para José Henrique Ramos Monfré, presidente da ACCI, “este é um sonho de toda uma equipe e de toda uma comunidade que lutou para colocar a rádio no ar”.
Projeto comunitário
De acordo com informações do MC, através de seu site (www.mc.gov.br), “Rádio Comunitária é um tipo especial de emissora de rádio FM, de alcance limitado a, no máximo, 1 km a partir de sua antena transmissora, criada para proporcionar informação, cultura, entretenimento e lazer a pequenas comunidades”.
Nesse sentido, para o padre Valeriano Paitoni imc, a Rádio Ágape servirá para “que a comunidade possa se expressar de acordo com a sua cultura e possa colocar as suas esperanças. Esse é um instrumento a mais para denunciar as injustiças, fiscalizar os nossos políticos e criar mais comunhão entre esses elementos e as pessoas do bairro”, afirma.
Luciano Garcia, diretor da ACCI, ressalta que esse é o início de um projeto comunitário que espera avançar na democratização da comunicação, com o uso de rádioweb, jornal do bairro e, ainda, TV Web. Tudo isso, visando um maior diálogo entre a comunidade e um maior alcance das informações.
Nesse sentido, para o padre Valeriano Paitoni imc, a Rádio Ágape servirá para “que a comunidade possa se expressar de acordo com a sua cultura e possa colocar as suas esperanças. Esse é um instrumento a mais para denunciar as injustiças, fiscalizar os nossos políticos e criar mais comunhão entre esses elementos e as pessoas do bairro”, afirma.
Luciano Garcia, diretor da ACCI, ressalta que esse é o início de um projeto comunitário que espera avançar na democratização da comunicação, com o uso de rádioweb, jornal do bairro e, ainda, TV Web. Tudo isso, visando um maior diálogo entre a comunidade e um maior alcance das informações.
Futuro
Essa conquista é um desejo de comunicação popular, distante dos grandes meios de comunicação que não dialogam com as realidades locais, sobre os problemas sociais sentidos na pele da comunidade.
Uma Rádio Comunitária “deve divulgar a cultura, o convívio social e eventos locais; noticiar os acontecimentos comunitários e de utilidade pública; promover atividades educacionais e outras para a melhoria das condições de vida da população”, afirma o MC.
Para o jovem Diógenes Diniz, a rádio precisa ser uma referência para a comunidade local e para o Brasil. “Vejo um sonho se concretizando para a comunidade falar e ser ouvida. Espero que a rádio provoque as pessoas, para saírem de suas casas e se tornarem instrumentos de transformação”.
Nesse momento de alegria, mas também de despedida de padre Valeriano Paitoni, que viveu 19 anos na comunidade e que participou dessa luta, suas palavras ficam gravadas: “Convido o povo do Imirim a permanecer de cabeça erguida, na luta por seus direitos, expressos na Constituição Federal. Não tenham medo de ninguém que não queira deixar a sua voz falar”.
Fonte: Vanessa Ramos - CIMI