sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O jovem e a eleição


   É importante que a juventude estude as propostas de cada candidato,
 antes de decidir o voto
 Rafael Alves - rafael.stemberg@yahoo.com.br
No início de outubro, mais de nove milhões de jovens brasileiros, entre 18 e 20 anos, irão às urnas escolher o presidente do Brasil para os próximos quatro anos (mais governador, senador, deputado federal e estadual).
A eleição deste ano é considerada, por muitos, como a mais importante da história política brasileira e o voto do eleitorado jovem terá fundamental importância. Por isso, é preciso que a juventude pesquise e questione cada candidato, principalmente nos temas relacionados à juventude. Os debates eleitorais, realizados por emissoras de televisão, rádios e jornais são boas oportunidades para conhecer melhor os candidatos.
Pela primeira vez, no último dia 23 de agosto, emissoras de televisão do segmento católico se uniram para realizar um debate com alguns dos candidatos que concorrem ao cargo de presidente.
Compareceram, na Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, os candidatos José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL). Apontada em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, a candidata do PT, Dilma Roussef, também foi convidada, mas não compareceu ao evento, alegando problemas de agenda.

O público teve a oportunidade de ouvir o que os candidatos pensam sobre questões de interesse do público católico, como aborto, uso de células tronco embrionárias e união civil entre pessoas do mesmo sexo. O programa, organizado pela TV Canção Nova e a Rede Aparecida, foi mediado pelo padre Antônio César Moreira Miguel e contou com a participação de jornalistas durante as perguntas.

Questionados se era preciso acreditar em Deus para ser presidente da República, independente do Estado laico, todos os candidatos foram unânimes em dizer que sim.
 
Para a reportagem do Entre Jovens, o arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, que esteve presente na plateia do debate, disse que “o tempo impossibilitou o aprofundamento de alguns temas, mas o debate possibilitou que o eleitorado faça o seu julgamento. Algumas questões teriam merecido argumentos mais aprofundados. 

Nem sempre os candidatos se expõem inteiramente e o tempo também é relativamente breve para responder questões muitos sérias. Mas de modo geral, deu para se ter uma ideia.”