A 33.ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo teve início na noite de 22 de outubro em cerimônia de abertura reservada a convidados no Auditório do Ibirapuera, zona oeste de São Paulo. Este ano, o tradicional evento compõe as comemorações oficiais do Ano da França no Brasil. Após a cerimônia, houve também uma festa reservada na danceteria The Week, na Lapa.
Para o criador e organizador da Mostra, o crítico de cinema Leon Cakoff, no entanto, o cinema francês sempre teve uma presença muito forte no evento, devido principalmente ao fato de o país sempre ter ajudado as cinematografias de todas as partes do mundo, inclusive o Brasil. “A França sempre esteve muito presente na seleção mostra, é um fato inevitável. Assim como esse ano, não é novidade termos uma seleção francesa forte, seja de filmes autorais ou de co-produções, sempre houve essa riqueza. Temos esse carinho pelo cinema francês desde sempre”, afirmou. O filme de abertura do evento, “À procura de Eric” (Looking for Eric), do diretor inglês Ken Loach, é um desses exemplos, ao retratar a história de um carteiro “assombrado” por seu amigo imaginário, o polêmico ex-jogador de futebol francês Eric Cantona.
Durante o evento, os amantes do cinema poderão conferir uma grande variedade de filmes e grandes diretores, como o francês Alain Resnais, com o filme “Ervas Daninhas”(Les Herbes Folles); o brasileiro Beto Brant, “O Amor segundo B. Schianberg”; Patrice Chéreau, também francês, com Perseguição (Persécution); ou o espanhol Pedro Almodóvar “Abraços Partidos” (Los Abrazos Rotos), entre muitos outros.
O apresentador Serginho Groisman, que mais uma vez comandou a cerimônia de abertura, admitiu que, para todo fã de cinema, é muito difícil acompanhar o ritmo frenético do evento, que chega a exibir, em média, 400 filmes por dia. “Farei o que costumo fazer todo anos, escolher filmes os quais não tenho a mínima idéia do que esperar, pois os mais conhecidos eu sei que verei em cartaz. E confio muito no critério da comissão da Mostra”, disse o apresentador, fã confesso de François Trouffaut.
Para o presidente do Comissariado Brasileiro do Ano da França no Brasil, Danilo Santos de Miranda, a Mostra Internacional é marcante para a cidade de São Paulo. “Ela traz a melhor oportunidade para assistirmos ao melhor da produção cinematográfica contemporânea, com a França presente de uma maneira especial. O salto positivo desse Ano da França no Brasil está exatamente em recolher resultados dessa aproximação entre os dois países: na troca de olhares, em uma perspectiva conjunta de futuro, na ampliação de investimentos e ao melhor conhecimento da realidade de ambos os países”.
O público era composto por cinéfilos, críticos de arte, atores, diretores e também pessoas ligadas ao meio esportivo. Entre eles, o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, que acredita que, com a vinda de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, novas produções cinematográficas nacionais relacionadas ao tema poderão aumentar. “O esporte ainda é muito pouco retratado no cinema brasileiro. A arte ainda pode explorar muito a veia esportiva, pelo dinamismo, a beleza e a plasticidade dos movimentos”, afirmou.
Outra personalidade do esporte presente foi o zagueiro Roque Júnior, ex-Milan, Palmeiras e Seleção Brasileira, que também se confessou fã de cinema e admirador da carreira do francês Eric Cantona. “Acho que Cantona é um vencedor, um exemplo. Problemas na carreira todos nós tivemos, mas temos que olhar o que ele fez de positivo. Agora, por exemplo, Cantona ajudou a produzir esse filme, e não é a primeira vez que ele contribui com o cinema”, lembrou o jogador.
A apresentadora de televisão Renata Fan afirmou que gostaria de ter mais tempo para acompanhar filmes. “Como trabalho com futebol, tenho a obrigação de ver, no mínimo, dez a doze jogos por semana, fica complicado. E exatamente por ser algo que não pertence ao meu cotidiano que vim essa noite. Sou curiosa, gosto de coisas que saem de minha rotina”, afirmou Renata, que tem entre seus filmes preferidos os franceses “O Escafandro e a Borboleta” (Le Scaphandre et le Papillon), de Julian Schnabel, e “Conversas com meu Jardineiro” (Dialogue avec mon Jardinier), de Jean Becker.
A 33ª Mostra Internacional de Cinema é realizada com Patrocínio da Petrobras, co-patrocínio da Adidas; apoio institucional da Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo; apoio do Itaú Unibanco, FAAP; apoio cultural SESC-SP, Ministério da Cultura e Lei de Incentivo à Cultura, Governo Federal, Sabesp, Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, São Paulo Turismo, Imprensa Oficial; com colaboração da Cosac Naify, Auditório Ibirapuera, Hotel Renaissance, Condomínio Conjunto Nacional; promoção de Folha de S.Paulo, Globo Filmes, Canal Brasil e Band News.
A programação completa e mais informações podem ser conferidas no site oficial da Mostra: http://www.mostra.org.
Fonte: Assessoria do Ano da França no Brasil
Local:São Paulo
Para o criador e organizador da Mostra, o crítico de cinema Leon Cakoff, no entanto, o cinema francês sempre teve uma presença muito forte no evento, devido principalmente ao fato de o país sempre ter ajudado as cinematografias de todas as partes do mundo, inclusive o Brasil. “A França sempre esteve muito presente na seleção mostra, é um fato inevitável. Assim como esse ano, não é novidade termos uma seleção francesa forte, seja de filmes autorais ou de co-produções, sempre houve essa riqueza. Temos esse carinho pelo cinema francês desde sempre”, afirmou. O filme de abertura do evento, “À procura de Eric” (Looking for Eric), do diretor inglês Ken Loach, é um desses exemplos, ao retratar a história de um carteiro “assombrado” por seu amigo imaginário, o polêmico ex-jogador de futebol francês Eric Cantona.
Durante o evento, os amantes do cinema poderão conferir uma grande variedade de filmes e grandes diretores, como o francês Alain Resnais, com o filme “Ervas Daninhas”(Les Herbes Folles); o brasileiro Beto Brant, “O Amor segundo B. Schianberg”; Patrice Chéreau, também francês, com Perseguição (Persécution); ou o espanhol Pedro Almodóvar “Abraços Partidos” (Los Abrazos Rotos), entre muitos outros.
O apresentador Serginho Groisman, que mais uma vez comandou a cerimônia de abertura, admitiu que, para todo fã de cinema, é muito difícil acompanhar o ritmo frenético do evento, que chega a exibir, em média, 400 filmes por dia. “Farei o que costumo fazer todo anos, escolher filmes os quais não tenho a mínima idéia do que esperar, pois os mais conhecidos eu sei que verei em cartaz. E confio muito no critério da comissão da Mostra”, disse o apresentador, fã confesso de François Trouffaut.
Para o presidente do Comissariado Brasileiro do Ano da França no Brasil, Danilo Santos de Miranda, a Mostra Internacional é marcante para a cidade de São Paulo. “Ela traz a melhor oportunidade para assistirmos ao melhor da produção cinematográfica contemporânea, com a França presente de uma maneira especial. O salto positivo desse Ano da França no Brasil está exatamente em recolher resultados dessa aproximação entre os dois países: na troca de olhares, em uma perspectiva conjunta de futuro, na ampliação de investimentos e ao melhor conhecimento da realidade de ambos os países”.
O público era composto por cinéfilos, críticos de arte, atores, diretores e também pessoas ligadas ao meio esportivo. Entre eles, o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, que acredita que, com a vinda de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, novas produções cinematográficas nacionais relacionadas ao tema poderão aumentar. “O esporte ainda é muito pouco retratado no cinema brasileiro. A arte ainda pode explorar muito a veia esportiva, pelo dinamismo, a beleza e a plasticidade dos movimentos”, afirmou.
Outra personalidade do esporte presente foi o zagueiro Roque Júnior, ex-Milan, Palmeiras e Seleção Brasileira, que também se confessou fã de cinema e admirador da carreira do francês Eric Cantona. “Acho que Cantona é um vencedor, um exemplo. Problemas na carreira todos nós tivemos, mas temos que olhar o que ele fez de positivo. Agora, por exemplo, Cantona ajudou a produzir esse filme, e não é a primeira vez que ele contribui com o cinema”, lembrou o jogador.
A apresentadora de televisão Renata Fan afirmou que gostaria de ter mais tempo para acompanhar filmes. “Como trabalho com futebol, tenho a obrigação de ver, no mínimo, dez a doze jogos por semana, fica complicado. E exatamente por ser algo que não pertence ao meu cotidiano que vim essa noite. Sou curiosa, gosto de coisas que saem de minha rotina”, afirmou Renata, que tem entre seus filmes preferidos os franceses “O Escafandro e a Borboleta” (Le Scaphandre et le Papillon), de Julian Schnabel, e “Conversas com meu Jardineiro” (Dialogue avec mon Jardinier), de Jean Becker.
A 33ª Mostra Internacional de Cinema é realizada com Patrocínio da Petrobras, co-patrocínio da Adidas; apoio institucional da Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo; apoio do Itaú Unibanco, FAAP; apoio cultural SESC-SP, Ministério da Cultura e Lei de Incentivo à Cultura, Governo Federal, Sabesp, Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, São Paulo Turismo, Imprensa Oficial; com colaboração da Cosac Naify, Auditório Ibirapuera, Hotel Renaissance, Condomínio Conjunto Nacional; promoção de Folha de S.Paulo, Globo Filmes, Canal Brasil e Band News.
A programação completa e mais informações podem ser conferidas no site oficial da Mostra: http://www.mostra.org.
Fonte: Assessoria do Ano da França no Brasil
Local:São Paulo