quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

JMJ: Vaticano confiante no envolvimento dos jovens em «grande aventura da fé»

Representante de Bento XVI está no Brasil a acompanhar a preparação do maior encontro juvenil da Igreja Católica
 
O presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, D. Stanislaw Rylko, encontrou-se esta terça-feira, no Brasil, com a comissão organizadora da próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), marcada para julho de 2013, no Rio de Janeiro.

Segundo a Rádio Vaticano, o cardeal polaco deu conta da "atenção" que o Papa Bento XVI está a dedicar aos preparativos do evento e mostrou-se confiante no envolvimento dos jovens "nesta grande aventura da fé".

"Tenho a certeza que a jornada vai maravilhar o Rio com a quantidade de jovens que virão de todo o mundo", confidenciou.

D. Stanislaw Rylko, que vai permanecer naquele território lusófono até sexta-feira, já teve oportunidade de sentir o entusiasmo com que as autoridades religiosas e civis estão a acompanhar o processo.

O arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani João Tempesta, chamou a atenção para a "partilha" de experiências que está a caracterizar o trabalho da Comissão Organizadora Local, da qual é responsável.

Já o governador da cidade, Sérgio Cabral, mostrou-se "emocionado" com a oportunidade de poder acolher uma jornada que significa "esperança para o futuro".

O lema da JMJ 2013, que vai decorrer entre 23 e 28 de julho, é ‘Ide e fazei discípulos de todos os povos', expressão baseada no evangelho segundo São Mateus.

A Jornada Mundial da Juventude é o maior encontro juvenil organizado pela Igreja Católica, unindo pessoas de todo o mundo em momentos de reflexão, celebração e oração em volta do Papa.

 

Fonte: Agência Ecclesia

Fique atento para o 5º Encontro com os Jornalistas das Dioceses, Regionais e Organismos da CNBB

A Assessoria de Imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizará nos dias 23 a 25 de março de 2012, em Brasília, o 5º Encontro com os Jornalistas das Dioceses, Regionais e Organismos da CNBB. “Gostaríamos muito de ter a participação do jornalista ou colaborador de sua diocese”, afirmou o organizador do encontro e assessor de imprensa da CNBB, padre Rafael Vieira, em convite enviado aos bispos de todo o país.

O encontro pretende contar com pessoas que trabalham em rádios, TVs e jornais ligados às paróquias, dioceses e congregações, mesmo que não sejam formados em Jornalismo, mas que atuem nesta área.

“Nosso objetivo é partilhar o trabalho das assessorias de imprensa feito nas dioceses, nos Regionais e Organismos da CNBB, além de fortalecer os laços entre os que trabalham nestas instâncias e nos veículos de comunicação da Igreja”, completou padre Rafael.

O encontro deste ano debaterá a construção de uma rede de correspondentes, e terá como tema: “Jornalismo em Rede: um desafio para a Igreja”. O tema mostra a necessidade de desenvolver um sistema de correspondentes, espalhados pelo país, produzindo notícias para veiculação nacional, no site e boletins da CNBB.

Um dos palestrantes será o jornalista da Globo News, Sidney Rezende, um dos fundadores da Central Brasileira de Notícias (CBN) e primeiro editor-executivo desta rádio. O segundo palestrante convidado é o jornalista, professor de Web Jornalismo e Consultor de Comunicação em tempo integral, Antônio Danin Júnior.

Além das palestras, mesas redondas, o encontro inclui uma parte cultural, que é o passeio turístico por Brasília (DF), mostrando todo o lado político da Capital Federal, como a Explanada dos Ministérios; o Palácio do Planalto; Itamaraty; Supremo Tribunal Federal, como também a Torre de TV.

Reiteramos a necessidade de observar alguns requisitos para a participação do encontro. A pessoa deve atuar diretamente na Diocese, no Regional ou Organismo Vinculado à CNBB, ou em rádio, TV e jornal de propriedade da Igreja ou de alguma Congregação Religiosa, indicando o serviço que presta: assessoria de imprensa, assessoria de comunicação; editor de jornal, produtor, etc;

As despesas de passagem e hospedagem correrão por conta do participante ou de quem o envia (Diocese, Regional ou Organismo). O valor da diária completa (com café da manhã, lanches, refeições e pernoite), fica em 85 reais, com do pagamento direto no local do encontro: Casa de Retiros Assunção, que fica na L2 Norte, Quadra 611, Brasília (DF), tel.: (61) 3274-5336 / 3272-3526).

A ficha de inscrição, que segue abaixo em download, deverá ser enviada por fax ou e-mail aos cuidados de Janiery Alves – E-mail: imprensa5@cnbb.org.br - Fax (61) 2103-8303.

O encontro terá início às 18h do dia 23/03 e término às 12h do dia 25/03, e as vagas são limitadas.

Fonte: CNBB

A missão da juventude

Sabemos que, se a Igreja quiser dar resposta aos desafios da Missão, principalmente àquela mais exigente e de fronteiras, deve contar com o dinamismo e a força da juventude. Ousadia, vitalidade e criatividade são algumas das suas mais valiosas características, que podem liderar ações evangelizadoras. Por outro lado, a Igreja sempre teve dificuldades de lidar com a juventude e aceitar o seu protagonismo. Estas e outras questões fazem parte da lista de preocupações das pastorais da juventude e movimentos. A juventude pede passagem e reivindica o seu jeito de ser Igreja. Um modo de ser Igreja Jovem, concebida como espaço de comunhão e participação, de justiça e profecia. Contudo, se a juventude quiser marcar diferença deve se preparar, mergulhar em estudos e investir na formação. Isso exige disciplina e aplicação para vencer a tentação de contentar-se com banalidades e modismos que chegam causando alvoroço, mas logo desparecem sem agregar conteúdo.

De certa forma, a juventude é o rosto do Brasil. E algumas estatísticas revelam a triste face de um país dividido e desigual. O número de pobres e desempregados entre os jovens cresceu. A violência contra os jovens, dos 15 aos 24 anos, continua sendo dramática no Brasil com uma taxa de 52,9 homicídios por cem mil habitantes. Os números fazem parte do "Mapa da Violência 2011", do Ministério da Justiça. A taxa de homicídios entre jovens está três vezes acima da média internacional. As Pastorais da Juventude, com o apoio do Setor Juventude da CNBB, deram início, em 2009, à Campanha Nacional contra o Extermínio da Juventude. A Campanha objetiva conscientizar e desencadear ações para mudar essa realidade de morte.

Quanto à educação, no Brasil, cerca de 3,8 milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos estavam fora da escola em 2010. Nenhum estado atingiu a meta do movimento "Todos pela Educação" para aquele ano, que era de 93,4% de acesso. E a decisão de valorizar os professores com o reajuste do piso salarial, para chegar perto do que pede a própria Constituição, encontra resistência.

Olhando para o interior da nossa Igreja, em geral percebemos a ausência da juventude na vida das comunidades. Grandes eventos como a Jornada Mundial da Juventude - JMJ, e alguns shows católicos movimentam os jovens e atrai a atenção da mídia, o que muitas vezes os convertem em espetáculos de fé. Essas iniciativas sem um trabalho consistente não formam pessoas comprometidas, não criam raízes e dificilmente concretizam projetos transformadores. Temos a convicção de que, se a juventude não se organizar em grupos de base nas comunidades, incluindo jovens indiferentes e afastados, dificilmente teremos uma Igreja Jovem e atuante. O caminho não se faz com triunfalismo ou espetáculo, mas alicerçado nos valores evangélicos, com uma séria reflexão que leve a juventude a articular fé com a questão pública, gerando projetos reais. Nesse sentido, organização, identidade e ações concretas podem contribuir para um trabalho consistente na formação de cidadãos com personalidade. Assim formaremos jovens protagonistas e agentes de transformação.

Fonte: Jaime C. Patias - Revista Missões

Exposição em Roma revela Arquivo Secreto do Vaticano

Os Museus Capitolinos de Roma acolhem, a partir de hoje, a exposição ‘Lux in Arcana’ (Luz no segredo, em latim), expondo pela primeira vez uma centena de documentos do Arquivo Secreto do Vaticano fora do pequeno Estado.

Entre estes, encontra-se a bula ‘Inter Coetera’ (1493), do Papa Alexandre VI, na qual se procedia à delimitação dos territórios descobertos por espanhóis e portugueses, posteriormente corrigida pelo Tratado de Tordesilhas (1494).
 
A mostra, aberta ao público até 9 de setembro, é organizada pelo próprio arquivo, por ocasião do quarto centenário da sua fundação.
 
Na exposição é possível encontrar documentos que vão do século VIII ao século XX e, segundo os seus promotores, será “talvez a única vez na história que vão passar as fronteiras da Cidade do Vaticano”.
Os visitantes têm a possibilidade de ver o códice do processo (1616-1633) do físico italiano Galileu Galilei; a excomunhão de Martinho Lutero (1520); a carta em que Celestino V fez a "grande recusa", renunciando ao papado (1294); a carta ao parlamento inglês, de Clemente VII, sobre o casamento do rei Henrique VIII (1530) e o ‘Dictatus Papae’ de Gregorio VII (1073-1085), que estabelecia a primazia do poder do Papa sobre o poder político, um dos documentos mais antigos da mostra.
 
Os documentos referem-se ainda a personalidades como o compositor Wolfgang Amadeus Mozart, o presidente norte-americano Abraham Lincoln ou o imperador francês Napoleão Bonaparte.

A mostra multimédia ‘«Lux in Arcana» – O Arquivo Secreto do Vaticano revela-se’ é acolhida pelo Capitólio, edifício que alberga as autoridades municipais de Roma, e está aberta todos os dias, exceto às segundas-feiras, das 09h00 às 20h00.

Fonte: Rádio Vaticano

Pobreza urbana coloca milhões de crianças em risco, alerta relatório da Unicef

A vida urbana está a atirar para as margens centenas de milhões de crianças, que, por força do crescimento descontrolado das cidades, estão excluídas de cuidados de saúde e acesso à educação. Em muitos casos, vêem-se privadas mesmo dos serviços mais básicos como o abastecimento de água, denuncia a Unicef no seu relatório Situação Mundial da Infância 2012: Crianças no Mundo Urbano divulgado esta terça feira.

"Hoje em dia, entre as populações mais desfavorecidas e vulneráveis do mundo, encontra-se um número cada vez maior de crianças que vive em barracas e bairros de lata, privadas dos serviços de saúde mais básicos e a quem é negado o direito a um crescimento saudável. Excluir as crianças que vivem em bairros degradados não só lhes rouba a possibilidade de desenvolverem o seu potencial, como também priva a sociedade dos benefícios económicos resultantes de uma população instruída e saudável", diz Anthony Lake, director executivo da Unicef.

Mais de 50% da população mundial vive actualmente em áreas urbanas - em 2050, serão mais de dois terços - e a panóplia de problemas que este desenvolvimento acarreta é imensa. Daí o alerta de hoje da Unicef, que diz que os problemas específicos das crianças têm vindo a ser negligenciados na definição das políticas das cidades.

Apesar de todos os estudos demonstrarem que as crianças urbanas têm melhores índices de saúde, educação e protecção do que as crianças que nascem e crescem em ambientes rurais, a Unicef distingue entre as que se desenvolvem saudavelmente e as que sobrevivem em condições terríveis. "As cidades são o pano de fundo de algumas das maiores disparidades em termos de oportunidades para as crianças", refere o relatório, lamentando que a realidade quotidiana que as crianças enfrentam em comunidades urbanas pobres fique, geralmente, escondida nas médias estatísticas que agregam todos os habitantes das grandes cidades.

Quando separados, os números pintam um quadro impressionante: mais de mil milhões de crianças vivem num estado de marginalização, vulnerabilidade e privação quase total em barracas, ou bairros de lata, ou favelas, sem acesso a água e saneamento, sem segurança nem espaço, quer em casa quer na rua - do Rio de Janeiro a Bombaim, de Nairobi a Jacarta.

Nesse universo de pobreza urbana, os indicadores apontam uma probabilidade idêntica à das crianças rurais para a morte por subnutrição, e uma menor taxa de registo de nascimento, vacinação e frequência da escola.

No Bangladesh, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil antes dos cinco anos nos bairros de lata das cidades era 44% mais elevada do que nas povoações rurais (números de 2009). Em Nairobi, no Quénia, onde dois terços da população vive em bairros de lata, a taxa de mortalidade infantil é de 151 por cada mil nados vivos, e as principais causas de morte são diarreia e pneumonia.

Fonte: Rádio Vaticano

Mostra de repertório da cia. Paidéia de Teatro


"Para que o Espírito Santo conceda perseverança às pessoas que, especialmente na Ásia, são discriminadas, perseguidas e condenadas à morte por causa do nome de Cristo" - Comentário da Intenção Missionária para março de 2012

Segundo um relatório elaborado em 2010 pela Fundação Pontifícia "Ajuda à Igreja que Sofre", a perseguição religiosa dos católicos ocorre na China, Índia, Mindanao (Filipinas) e na Indonésia, para citar apenas alguns exemplos de países asiáticos. Na Coreia do Norte, ser "descoberto" enquanto se participa de uma missa celebrada fora do único templo autorizado a celebrar culto, pode resultar em pena de detenção e, na pior das hipóteses, em tortura e pena capital. Não é errado quando se diz que a perseguição é o cadinho em que os verdadeiros cristãos são forjados. Quando em boa parte do Ocidente e em países tradicionalmente cristãos muitos fiéis vivem uma fé sem problemas e marcada pela fraqueza que prevalece no ambiente, os cristãos perseguidos brilham como astros na noite. Eles tiveram necessariamente que fazer uma opção radical por Cristo, vivendo concretamente o Evangelho, com todas as suas exigências. Muitos deles foram presos, perderam o emprego, foram-lhes injustamente negados o acesso à educação, e às vezes sofreram violência física ou a morte. A sua fé não é uma fé sociológica ou habitual, mas se trata de uma fé profunda, comprometida e perseverante até mesmo nas adversidades.

Estes nossos irmãos são para nós um convite a deixar o nosso conforto. Os seus sofrimentos pela fé nos leva a perguntar: o que eu arrisquei por Jesus Cristo? O que estou disposto a sofrer por Ele? São perguntas que nos questionam, que nos obrigam a fazer um exame de consciência sobre nossa sequela de Cristo. Não raramente nos fazem envergonhar de nossa falta de generosidade e nossas lamentações constantes pelas pequenas dificuldades que experimentamos.

Em sua "Carta aos Bispos, presbíteros, pessoas consagradas e fiéis leigos da Igreja Católica na China", de 27 de maio de 2007, o Santo Padre Bento XVI recorda que "muitos membros do episcopado chinês, que nas últimas décadas guiaram a Igreja, ofereceram e continuam oferecendo às suas comunidades e à Igreja universal um testemunho brilhante. Não é possível, de fato, esquecer que muitos deles sofreram perseguição e foram impedidos de exercer seu ministério, e alguns deles fizeram frutificar a Igreja com o derramamento de seu sangue" (cfr. nº 8).

Quando alguns católicos, que vivem em países onde gozam da liberdade religiosa, visitaram os lugares em que nossos irmãos sofreram perseguições, lhes perguntaram: "o que podemos fazer por vocês?", a resposta foi invariavelmente: "rezem por nós".

O mínimo que podemos oferecer aos nossos irmãos perseguidos por causa da fé é a nossa oração por eles, para que o Espírito Santo os fortaleça com a poder que nasce da fraqueza da Cruz de Cristo, o amor que venceu o pecado e o mundo. Possuem um profundo sentido a este respeito as palavras de Jesus: "O servo não é maior que seu mestre. Se me perseguiram, vocês também serão perseguidos" (Jo 15, 20).
Neste mês, pedimos a Deus para apoiar os perseguidos por causa da justiça. Jesus, antes de enviar os seus apóstolos em missão, os instruiu no espírito das Bem-aventuranças: pobreza, mansidão, aceitação dos sofrimentos e perseguições, desejo de justiça e paz. Vivendo as Bem-aventuranças e o perdão aos inimigos, os cristãos perseguidos testemunham que o Reino de Deus já está presente.

Fonte: Agência Fides

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Seminário da CRB: Liturgia Eucaristica destaca missão e interculturalidade

O Seminário Nacional sobre a Vida Religiosa iniciou suas atividades neste domingo, 26, com a Celebração Eucarística que levou os participantes a olhar para a Missão na perspectiva da inculturação.

O estudioso da arte e da cultura, padre Joachim Andrade, indiano, há vinte no Brasil, colocou a Assembleia em sintonia com a arte e a cultura do seu povo.

A Palavra de Deus foi meditada por meio da contemplação da dança, que trazia a tona o nascimento, a morte e a ressurreição de Jesus.

Segundo Padre Joachim a Igreja Católica, na Índia, representa 2% dos católicos e herdou a espiritualidade indiana, o que o levou a estudar a arte, a dança clássica que expressa a dimensão da espiritualidade.

"A minha apresentação está em sintonia com este Seminário e a arte indiana mostra que é possível trazer a cultura milenar do oriente e inseri-la na nossa busca de Deus, pois a mística e a espiritualidade está acima das religiões", afirmou o missiólogo.

"Trazer para a liturgia expressões de outra cultura é dar às nossas celebrações um respiro universal, católico de escuta e acolhimento da diversidade.

Outros povos e culturas têm uma percepção diferente de Deus e isso nos ajuda a descobrir nos diversos rostos, traços até então desconhecidos da nossa fé", explicou Padre Estevão Raschietti, sx, diretor do Centro Cultural Missionário de Brasília.

 

Fonte: www.crbnacional.org.br - Assessoria de imprensa CRB

Encontro prepara lideranças para atuação da Infância e Adolescência Missionária de MS

Aconteceu de 24 a 26 de fevereiro/2012, no Instituto Teológico João Paulo II (Campo Grande/MS), um encontro de lideranças diocesanas para a Infância e Adolescência Missionária - IAM, do Mato Grosso do Sul, sob assessoria de padre André Luiz de Negreiros, Secretário Nacional da Infância e Adolescência Missionária - IAM.

"O encontro é para falar a respeito de como são os grupos hoje, o que pode ser feito e que mudanças se pretende para a missão com as crianças e adolescentes", confirma a participante Antônia Queiroz, coordenadora da IAM, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus (Campo Grande).

Rosângela Urt, coordenadora do Conselho Missionário Regional - COMIRE Regional Oeste 1 da CNBB, disse que vem de Corumbá para esse tipo de atividade em Campo Grande há quatro encontros. Diz ser uma ótima maneira de ver e analisar a realidade, trocar experiência e proporcionar a formação necessária para as lideranças atuarem em suas localidades.

O assessor, padre André, apresentou a metodologia para se elaborar plano de formação missionária, com ênfase nos diversos tipos de realidade e de público que devem ser considerados e incluídos. "Surgem agora as crianças que estão sendo alfabetizadas entre os três e seis anos. Outra realidade é o grupo da fase entre sete e nove anos que não estão na catequese. Outro grupo são os que estão na catequese e depois os pré-adolescentes que o assessor e a liderança deve saber lidar com a transição entre infância e juventude", elencou o secretário.

Sobre o estudo da realidade, citou facilidade de acesso à internet, seja em casa, em uma lan house ou nos celulares. "Muitas crianças são vítimas de uma erotização precoce nas vestes, na música, no comportamento. São vítimas do consumismo desenfreado, da obesidade pela falta de educação alimentar em que muitos culpam o governo ou fazem regimes forçados que acabam em outros problemas. Precisamos deixar de impor a participação e o uso de material pela idade X ou Y e incluir a todos com planos de formação missionária que se resuma à Escola de Jesus. É a Santa Infância de Jesus para tornar Jesus querido e amado", explicou André.

Com a metodologia e as pistas de construção de um plano de formação, os participantes fizeram grupos de trabalho para serem apresentados e depois reestruturados em conjunto. No grupo, estavam representantes das cidades de Campo Grande, Corumbá e Dourados, faltando as dioceses de Coxim, Três Lagoas, Naviraí e Jardim.

O encerramento do encontro, neste domingo, 26, precede à Solenidade de Abertura da Campanha da Fraternidade 2012 da arquidiocese de Campo Grande, realizada no Ginásio Dom Bosco, sob a presidência do arcebispo dom Dimas Lara Barbosa.

 

Fonte: Cecília de Paiva - Comunicação COMIRE Oeste 1

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Giro de notícias sobre a Juventude Missionária pelo Brasil

Fortaleza (CE)
Na manhã do último dia 12 de fevereiro, a Juventude Missionária da arquidiocese de Fortaleza (CE) realizou um encontro de formação. O encontro foi assessorado pelo jovem Carlos Bruno, da Comunidade Corpo Místico de Cristo e teve como a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e o evento Bote Fé Fortaleza.

Participaram do encontro 20 jovens, representantes de dez paróquias da arquidiocese. Ao fim da reunião os jovens discutiram sua realidade de trabalho e avisaram que todo dia 9 às 20h é rezado o terço missionário on-line través do bate-papo do Facebook e houve reforço para que os jovens participem das redes sociais da JM.O próximo encontro será no dia 18 de março, às 8h30, no Centro de Pastoral Maria, mãe da Igreja. Rua Rodrigues Júnior, 300, Centro - Fortaleza.

Guarulhos (SP)
Também no dia 12, a Juventude Missionária da arquidiocese de Guarulhos (SP) realizou o seu Retiro Anual. Foi na capela São Benedito da paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida de Jardim Presidente Dutra. O jovem Cícero deu início ao encontro expondo como a JM deu seus primeiros passos; logo em seguida o assessor diocesano da JM, padre Salvador, destacou o que é ser um jovem missionário. Foi um momento onde os próprios jovens relataram que é levar a Palavra de Deus a todos sem distinção. Ao final, eles rezaram o terço missionário para os povos do mundo inteiro.

Natal (RN)
"Bote Fé Natal, inesquecível". Foi assim que os jovens missionários de Natal (RN) descreveram em seu blog o evento Bote Fé Natal, que aconteceu no dia 10 de fevereiro. Trata-se da festa de acolhimentos dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o ícone de Nossa Senhora e a Cruz Peregrina, que estão passando por várias cidades brasileiras até a realização do evento em julho de 2013, no Rio de Janeiro. Um dos destaques do evento foi a gravação do DVD Bote Fé Brasil com a presença de cantores e grupos musicais católicos. O público contou com 30 mil pessoas. A JM de Serrinha (RN), que participou com uma caravana de 30 membros, expressou em seu blog a emoção de ter um de seus jovens que fez parte do grupo que levou ao palco os símbolos da JMJ. "Jair Farias, o orgulho da JM de Serrinha", disseram eles.

Patos (PB)
No último dia 7 de fevereiro a Juventude Missionária de Patos (PB) acolheu os símbolos da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 (JMJ-2013), o ícone de Nossa Senhora e a Cruz Peregrina no evento Bote Fé. Participaram do evento pessoas de Patos como também de cidades circunvizinhas que abraçaram os símbolos do maior evento da juventude católica em todo o mundo. De acordo com as estimativas da JM de Patos, cerca de três mil pessoas peregrinaram com os símbolos. "A Juventude Missionária teve a honra de receber esses símbolos tão importantes que são para todos. Agradecemos muito por esse evento de tamanha importância ter acontecido aqui bem pertinho de nós", disseram os jovens em blog após o evento.

Fonte: POM

Juventude Missionária e a Campanha da Fraternidade 2012

O secretário nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé e Juventude Missionária (JM), padre Marcelo Gualberto, convida a Juventude Missionária do Brasil a vivenciar "através da oração, do jejum e da esmola, a nossa fé". O sacerdote ressalta que para viver esse momento Quaresmal, que é o Tempo mais importante da Igreja, onde celebramos a Paixão, morte e ressurreição de Cristo, "somos convidados a permanecer com aquele que deu a vida por cada um de nós".

Para viver esse tempo oportuno de conversão, a Igreja Católica no Brasil, como é de costume, nos propõe um tema para reflexão de interesse da nossa sociedade. Em 2012, o tema escolhido foi "Fraternidade e Saúde Pública" e lema "Que a saúde se difunda sobre a terra". Gualberto aproveitou o momento para convidar a JM a se aprofundar no tema e nas discussões. "Eu gostaria de convidar você, assessor de Juventude Missionária, a você jovem na Juventude Missionária, espalhada por esse imenso Brasil a trabalhar este tema da Campanha da Fraternidade durante esse Tempo Quaresmal, não simplesmente trabalhar a espiritualidade Quaresmal, que também é importante, mas também trabalhar essa proposta da Igreja para a sociedade".

Fonte: PM - Fúlvio Costa

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ministro da Saúde participa da abertura da Campanha da Fraternidade 2012

O secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner abriu hoje, 22 de fevereiro, no auditório da sede da CNNB, em Brasília, o lançamento da Campanha da Fraternidade 2012, que tem por tema ‘Fraternidade e Saúde Pública’. O Ministro da Saúde Alexandre Rocha dos Santos Padilha, participou da cerimônia e elogiou a iniciativa da CNBB.

“É bom que a Igreja, entre as comunidades, venha debater a saúde (como tema central da Campanha da Fraternidade), porque isso permite que a sociedade escute, ainda mais, os problemas da saúde que temos no nosso país”, disse.

O ministro foi questionado sobre o corte de cinco bilhões de reais na área previstos para este ano. “Esse corte não afeta nenhum programa do Ministério da Saúde. Tudo o que estava programado pelo ministério da Saúde e foi encaminhado ao Congresso, está absolutamente mantido”, afirmou.

Em seu pronunciamento, dom Leonardo falou da preocupação da CNBB com a decisão do governo de cortar cinco bilhões da área da saúde, no atual exercício fiscal.

alexandrepadilhanolancamentodacfPadilha ainda disse que haverá recursos além do que foi proposto ao Congresso. “Teremos o aumento de 17% em relação a 2011. O aumento de 13 bilhões de reais é o maior aumento nominal de um ano para o outro, desde o ano 2000”, afirmou o ministro.

O secretário geral da CNNB, dom Leonardo Ulrich Steiner, foi perguntado se, ao fazer cortes no orçamento, o governo não deveria ter poupado a saúde. “Há a tentativa de aplicar melhor os recursos. Naturalmente, gostaríamos de ver mais recursos, porque as populações pobre, do interior, indígenas e quilombolas, vão precisar. Existem muitas iniciativas que têm ajudado, mas existe uma população que, com o corte, ficará desprovida”, respondeu.

Dom Leonardo disse que deve haver mais fiscalização, por parte da sociedade, quanto aos investimentos na saúde. “Faz parte da cidadania ajudarmos o governo e o Estado. Os conselhos municipais são decisivos. Onde existe uma boa experiência da participação da sociedade nos conselhos, tem havido aplicação melhor de recursos, inclusive com a discussão de prioridades”, declarou.

Fonte: CNBB

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Campanha da Fraternidade sobre saúde pública será aberta na Quarta-feira de Cinzas

O secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, abre, na Quarta-feira de Cinzas, 22, às 14h, na sede da Conferência, em Brasília (DF), a Campanha da Fraternidade-2012. O tema proposto para a Campanha deste ano é "Fraternidade e Saúde Pública" e o lema "Que a saúde se difunda sobre a terra", tirado do livro do Eclesiástico.

O ministro da saúde, Alexandre Rocha Santos Padilha, confirmou sua presença. Além dele, participarão do ato de abertura da CF o sanitarista Nelson Rodrigues dos Santos; o Gestor de Relações Institucionais da Pastoral da Criança e membro do Conselho Nacional de Saúde, Clovis Boufleur, e o cirurgião e membro da equipe de assessoria da Pastoral da Saúde do Conselho Episcopal Latino-americano, André Luiz de Oliveira. O ato é aberto à imprensa.

A CF-2012 tem como objetivo geral "refletir sobre a realdiade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobiliza por melhoria no sistema público de saúde".

Realizada desde 1964, a Campanha da Fraternidade mobiliza todas as comunidades catóilcas do país e procura envolver outros segmentos da sociedade no debate do tema escolhido. São produzidos vários materiais para uso das comunidades com destaque para o texto-base, produzido por uma equipe de especialistas.

A Campanha acontece durante todo o período da quaresma que, segundo o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, "é o caminho que nos leva ao encontro do Crucificado-ressuscitado".

Na apresentação do texto-base, dom Leonardo, eplica que, com esta Campanha da Fraternidade, a Igreja quer sensibilizar as pessoas sobre a "dura realidade de irmãos e irmãs que não têm acesso à assistência de saúde pública condizente com suas necessidades e dignidade".



Fonte: CNBB

Bento XVI celebrou o início da Quaresma presidindo à missa e à imposição das cinzas, na Basílica de Santa Sabina, em Roma

Na homilia, Bento XVI refletiu sobre “o sinal litúrgico das cinzas”, observando que se trata de “um daqueles sinais materiais que transportam o cosmos para o interior da Liturgia”, a começar pelos sinais dos Sacramentos: a água, o óleo, o pão e o vinho, que se tornam verdadeira e própria matéria sacramental, instrumento através do qual se comunica a graça de Deus que chega até nós”. Embora não sejam um sinal sacramental, as cinzas encontram-se ainda assim ligadas à oração e à santificação do Povo cristão, com uma bênção apropriada e a imposição (das cinzas) sobre a cabeça de cada um.
Comentando a expressão do capítulo terceiro do Livro do Génesis – “Lembra-te que és pó e ao pó tornarás”, palavras que concluem o juízo pronunciado por Deus depois do pecado original, observou o Papa:

“o sinal da cinza conduz-nos ao grande fresco da criação, onde se diz que o ser humano é uma singular unidade de matéria e de sopro divino, através da imagem do pó da terra plasmado por Deus e animado pelo seu respiro insuflado nas narinas da nova criatura”.

Só depois do pecado é que o símbolo do pó assume uma conotação negativa – fez notar Bento XVI:

“O pó da terra deixa de evocar o gesto criador de Deus, todo aberto à vida, para se tornar sinal de um inexorável destino de morte: ‘Tu és pó e ao pó voltarás’.”

No texto bíblico, a terra participa da sorte do homem. E, se o homem e a mulher não são diretamente amaldiçoados (como o foi a serpente), o facto é que, devido ao pecado de Adão, é amaldiçoado o solo (a terra) de onde ele tinha sido tirado. Em todo o caso – assegurou Bento XVI – a maldição do solo tem uma função medicinal.
Por outras palavras: a intenção de Deus, sempre benéfica, é mais profunda do que a sua própria maldição, a qual se deve ao pecado, não a Deus. Deus não pode deixar de a infligir, porque respeita a liberdade do homem e as suas consequências. No interior da maldição permanece uma intenção boa, que vem de Deus.
Quando Deus diz ao homem – És pó e ao pó voltarás – juntamente com a justa punição entende também anunciar uma via de salvação, que passará precisamente através da terra, através daquele pó, daquela carne que será assumida pelo Verbo…

“É nesta perspetiva salvífica que a palavra do Génesis é retomada pela Liturgia da Quarta-feira de Cinzas: como convite à penitência, à humildade, a ter presente a própria condição mortal. Não para levar ao desespero, mas antes para acolher, precisamente nesta nossa mortalidade, a impensável proximidade de Deus, que, para além da morte, abre a passagem para a ressurreição, para o paraíso finalmente reencontrado”.
Fonte: Rádio Vaticano

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Secretários das POM do Brasil participam do 30º Curso de Missiologia do Cone Sul

"Me puseste em Marcha para anunciar o Evangelho" (Beato João Paulo II). Este foi o tema do 30º Curso de Missiologia para o Cone Sul que aconteceu na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Buenos Aires, Argentina, entre os dias 23 de janeiro e 11 de fevereiro. A formação é promovida pelas POM da Argentina em parceria com a Universidade Católica da Argentina (UCA) e a Pontifícia Universidade Urbaniana de Roma, que conferiu os certificados.

Durante o período de formação os participantes tiveram duas aulas por semana, ministradas durante a manhã, das 8h30 às 13h. O curso é destinado a leigos, religiosos, seminaristas e sacerdotes comprometidos na animação missionária. Participaram missionários da Argentina, Brasil, Venezuela, Colômbia, Chile, Paraguai, Equador, Filipinas, República Dominicana e Uruguai. Uma das novidades deste módulo foram as missões na diocese de São Justo, próximo a Buenos Aires, feitas pelos participantes.

"Foi uma experiência belíssima de partilha, mas de modo especial por que nos fez conhecer um pouco mais a dimensão missionária da teologia. Muitas vezes estudamos teologia, mas não vemos a ótica missionária. Se pensa em muitos seminários que a missiologia é apenas uma matéria, porém, vimos que todas as disciplinas teológicas devem ser estudadas no âmbito missionário", afirmou o secretário nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé e Juventude Missionária, padre Marcelo Gualberto, que participou do curso.

Entre as disciplinas estudadas estão: Panorama atual da missão; Fundamentos teológicos da missão; Dimensão missionária da liturgia; Espiritualidade missionaria; Formação do discípulo missionário; Pastoral Missionária e Obras Missionárias Pontifícias; além de A missão e o magistério atual; Meios de comunicação ao serviço da missão; Seitas e novos movimentos religiosos. O Curso completo é um estudo aprofundado em missiologia, feito em três anos, sendo três módulos de 20 dias em cada ano: Introdutório, 2º ano e 3º ano.

Para o secretário nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM) no Brasil, padre André Luiz de Negreiros, a experiência cultural e a convivência foram os pontos mais marcantes do 30º Curso de Missiologia do Cone Sul. "Foram dias de experiências marcantes pautados em estudos, convivência, Adoração ao Santíssimo, Eucaristia e momentos de espiritualidade. Voltei muito fortalecido com a riqueza cultural argentina e dos demais países da América Latina. Vale a pena destacar a missão feita numa paróquia e o desafio da língua que nos colocou em teste várias vezes por meio do estudo e comunicação com as pessoas que falam apenas a língua espanhola. Recordo com muita alegria o estudo sobre as Pontifícias Obras Missionárias, proporcionado pela equipe nacional da Argentina que serviu para conhecermos novos pontos históricos, curiosidades, escutarmos e sermos escutados conforme os trabalhos realizados em cada realidade", disse.

 

Fonte:  Fúlvio Costa-POM

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Presidência da CNBB dará coletiva de imprensa hoje, 16 de fevereiro

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dará uma coletiva de imprensa, nesta quinta-feira, 16, às 11h30, no encerramento da reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), que acontece na sede da instituição desde o dia 14.

Três temas marcarão a conversa dos bispos com os jornalistas: a Lei da Ficha Limpa, cuja constitucionalidade será julgada hoje pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a situação dos povos indígenas Guarani Kaiowá e a atuação do Conselho Nacional de Justiça, que teve seus plenos poderes reconhecidos pela suprema corte do país no início do mês.

A CNBB foi uma das principais motivadoras da criação da Lei da Ficha Limpa por meio de projeto de lei de iniciativa popular. Sua plena aplicação já nas eleições deste ano é aguardada com ansiedade por todos que combatem a corrupção eleitoral no país.

Outro tema que preocupa a CNBB é a situação dos indígenas Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul. No mês passado, o secretário geral da Conferência dos Bispos, dom Leonardo Ulrich Steiner, visitou várias aldeias destes indígenas e se mostrou perplexo com a situação em que vivem.

“A situação é de desamparo e violência. Pelo constatado, a origem de todos os problemas está na falta de andamento dos processos de demarcações de terras tradicionais e na ausência de políticas publicas'', disse dom Leonardo tekoha Kurusu Amba, no município de Coronel Sapucaia.

O terceiro tema sobre o qual os bispos falarão na coletiva diz respeito à decisão do STF que os plenos poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Avaliada positivamente pelo Consep, a decisão do Supremo foi motivada por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), impetrada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (ABM) contra a Resolução 135 do CNJ.

Serviço: Coletiva de imprensa com a Presidência da CNBB

Presença:

1.    Cardeal Raymundo Damasceno Assis – arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB

2.    Dom José Belisário da Silva – arcebispo de São Luís (MA) e vice-presidente da CNBB

3.    Dom Leonardo Ulrich Steiner – bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB

Data: Quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Horário: 11h30

Local: Sala de Imprensa da CNBB – SES – Quadra 801 – Conjunto B – Brasília-DF

Contatos: Assessoria de Imprensa – (61) 2103-8368

Regional Noroeste da CNBB promove o 2º Curso de Formação Missionária

O Centro de Formação da arquidiocese de Porto Velho (RO) foi palco, no último dia 5, de um encontro nacional para conhecer a realidade da missão no Brasil. Trata-se do 2º Curso de Formação para Missionários para a Amazônia.

Com uma missa, celebrada pelo bispo da diocese de Cruzeiro do Sul (AC) e presidente do Regional Noroeste da CNBB (Acre, sul do Amazonas e Rondônia), dom Mosé João Pontelo, aconteceu a abertura oficial do evento. Em seguida no auditório se deu prosseguimento aos estudos da missão no norte do país.
 
O grupo participante foi composto por 29 missionários, sacerdotes, religiosos e leigos. “O curso foi um tempo muito rico de aprendizagem da historia, da teologia, da ecologia, da cultura, do jeito peculiar de ser dos povos em terras amazônicas, onde o Senhor nos chamou e enviou a missionar”, disse a assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, irmã Maria Irene Lopes.
 
“Somos agradecidos por esta oportunidade que nos foi oferecida pelo Regional Noroeste. Esperamos ser e fazer o melhor que podemos junto ao povo de nossa missão”, disseram os participantes.
 

Fonte: CNBB
Local:Porto Velho (RO)

Venezuela: jovens reafirmam Cristo como a alegria da sua vida

Grandioso encontro com o bispo de San Cristobal

Com uma grande concentração de jovens da diocese de San Cristobal realizou-se neste sábado, o "Encontro de Jovens com o Bispo", na cidade de Umuquena. Cerca de três mil jovens de várias paróquias do Táchira participaram ansiosos de reafirmar Cristo como a alegria das suas vidas.

Em uma festa de cores, músicas, danças e orações a Juventude Católica do Táchira, encontrou-se com o bispo diocesano que respondeu às perguntas dos jovens. Aqueles que se questionaram sobre o mundo em mudança, o relativismo, a fé, a evangelização, a vocação cristã, e o namoro.

O bispo diocesano, monsenhor Mario Moronta, enviou uma mensagem para aqueles que na Venezuela celebram o dia da Juventude, convidando-os a continuar dando a vida, de acordo com o amor de Deus, pela pátria. "Cristo é a razão de ser da nossa existência, e no dia da juventude peço aos jovens que em nome da caridade de Cristo continuem dando sua vida pela Venezuela", disse o prelado.

E em um compartilhamento, alguns jovens foram intervindo para perguntar ao bispo, que respondeu como pai e pastor. Quanto ao mundo em mudança, o bispo respondeu: "Não deixem de ser jovens, sejam sempre animados. Mantenham a mente elevada com os princípios, principalmente com o temor de Deus, e demonstremos à sociedade que os jovens são os que podem construir o futuro no mundo e relativista”. Pois, insistiu que "o caminho que leva à perdição é o relativismo, lembremos o que disse o evangelho, tomemos a Cruz, que é a que nos dá a esperança para triunfar”. Depois, monsenhor Moronta lembrou aos jovens que a melhor maneira de permanecer firmes na sua fé é "colocando nossa mente e nosso coração em Cristo, para vencer tantas coisas negativas. Recomendo-lhes que se organizem nas paróquias e outras instituições para edificar um mundo de justiça e de paz”. E convidou a permanecer como "evangelizadores dos outros jovens, sejam missionários naqueles lugares onde não chega ainda o anúncio do Evangelho”.

Da mesma forma lhes exortou a ter Cristo como a única opção de vida, para não ir por outros caminhos. "Há uma juventude que vai por caminhos da escuridão, mas há mais jovens com a luz de Deus que são aqueles que devem dar testemunho de vida cristã para atrair os demais para Deus, que é a opção de vida”.

Aqueles que sentirem o chamado vocacional, disse-lhes que "a melhor maneira de descobrir a vocação à qual Deus nos chama é através da oração, e juntando-se ao apostolado das nossas paróquias e instituições."

Finalmente, convidou os jovens que vivem o namoro para ver a imagem de Jesus Cristo. "Jesus está casado com a humanidade e permanece fiel, e antes a cortejou com seus milagres e sua pregação. E então constituiu um lar que se chama Igreja, esta é uma imagem que nos pode ajudar. E além do mais, com o diálogo e a oração, poderão viver um bom namoro. Valorizando a ambos, amando-se para logo poder no matrimônio manifestar esse amor com fidelidade”.

O Encontro de Jovens com o Bispo foi embelezado musicalmente por "Cantores do Coração ". Também a Associação Venezuelana de Educação Católica, fez uma apresentação do que será a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013. E o padre Gustavo Roa conduziu um momento de adoração ao Santíssimo, com o qual se abençoou toda a juventude.

A próxima Jornada Diocesana da Juventude, que terá como tema "Uma juventude com Cristo para uma Igreja sempre jovem", se realizará na Catedral de San Cristobal no 9 de fevereiro de 2013, como parte do Ano Jubilar dos 90 Anos da Igreja do Táchira.

Fonte:Zenit - Tradução Thácio Siqueira
Local: San Cristobal - Venezuela

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Cristãos e muçulmanos unidos para defender os necessitados

Testemunho de Majdi Dayyat no encontro "Jesus, nosso contemporâneo"

Reproduzimos o testemunho de Majdi Dayyat no encontro "Jesus, nosso contemporâneo" (Roma, 9 a 11 de fevereiro de 2012), organizado pelo Projeto Cultural da Conferência Episcopal Italiana. Dayyat foi presidente do Centro Regina Pacis - OLOPC, da Jordânia, que surgiu por iniciativa do Patriarcado Latino de Jerusalém e foi inaugurado em 2002 sob o patrocínio da rainha jordaniana Rania Al Abdullah. O objetivo é oferecer uma gama de serviços para apoiar e reabilitar pessoas com deficiências e ajudar as suas famílias, sejam muçulmanas ou cristãs.

Majdi Dayyat


A sociedade jordaniana, que compreende cristãos e muçulmanos, é uma sociedade religiosa. As duas religiões são muito diferentes, mas compartilham um chão comum: cristãos e muçulmanos acreditam em Deus, que é a fonte da dignidade dos seres humanos, e acreditam que ele é misericordioso. Com base nestes princípios, cristãos e muçulmanos trabalham juntos a serviço das pessoas com necessidades especiais.
As comissões têm membros cristãos e muçulmanos em todas as províncias da Jordânia. Sua função é sensibilizar a população para o problema crucial das pessoas com deficiência na Jordânia, para o seu direito a uma vida decorosa, ao respeito e à dignidade, e à necessidade de respeitá-los e aceitá-los, além de fornecer a eles todos os serviços de que precisam.

Tenho orgulho de dizer que o Centro OLOPC, desde a sua criação, deu um grande impulso para fazer com que o trabalho com as pessoas deficientes se transformasse de mera caridade em um direito para os interessados, sem uma linguagem muito ligada à solidariedade, à tristeza e à piedade. Sua Santidade, Bento XVI, disse: "De particular importância, eu sei, é o grande sucesso do Centro em promover o lugar de direito das pessoas com deficiência na sociedade e em garantir que os exercícios e as ferramentas adequadas sejam fornecidos para facilitar essa integração" (Discurso no centro Regina Pacis, Amã, 8 de maio de 2009).

As comissões têm sido muito bem sucedidas no âmbito eclesial na Jordânia e no tocante às relações entre muçulmanos e cristãos, que criaram uma base comum de fé, uma vez que todos rezamos para um só Deus e somos chamados a amar uns aos outros. As comissões proporcionam uma oportunidade aos muçulmanos para descobrirem a verdade sobre os cristãos, sobre a nossa missão e a nossa lealdade, mas também aos cristãos para descobrirem o próximo nos muçulmanos. Os comitês também têm trabalhado arduamente para descobrir o amor humano que andava ausente entre muçulmanos e cristãos, um amor sem preconceitos e sem idéias preconcebidas, que convida cada um a aceitar o outro.

O início das comissões foi difícil, com enormes desafios para os membros muçulmanos e cristãos. Os cristãos não rejeitam o outro, mas se recusam a sair da sua pequena ilha fechada e se contentam com simples comunicações e interações sociais, a ponto de que, em certas áreas da Jordânia, a comunidade cristã é muito fechada em si mesma. O mesmo vale para os muçulmanos em sua relação com os cristãos, levando-se em conta que vivemos em uma comunidade completamente pacífica, onde, no entanto, o processo de fusão entre os dois está sempre sob observação e contaminado pelos preconceitos. Na maioria das vezes, há uma preocupação quanto aos programas oferecidos pela Igreja, chegando-se a levantar a questão: estes programas são animados por um espírito missionário ou representam uma ameaça para o islã? Infelizmente, hoje, os meios de comunicação não são de ajuda para estes casos, especialmente onde há problemas e intrigas.

Saímos de Aqaba, a cidade do turismo, para seguir rumo a Amã, a capital, e depois Madaba, a cidade histórica, até chegar a Zarqa, Mafraq, Ajlun e Irbid. O começo foi humilde e delicado: o convite para os muçulmanos foi limitado aos amigos, especialmente às organizações de caridade locais e às famílias de pessoas com deficiências.

Todos os membros do comitê enfatizavam a importância de não fazer qualquer menção à religião, porque se tratava de uma causa humanitária que não conhece a diferença entre cristãos e muçulmanos. Mas nós, no Centro Regina Pacis, ressaltávamos sempre o princípio religioso desta causa, que é considerada uma causa humanitária, sabendo que o aspecto religioso é refletido no espírito de amor da bíblia. O Centro OLOPC se baseia neste espírito: "Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era um peregrino e me acolhestes" (Mt 25:35). O desafio é mostrar a fé cristã. Por outro lado, acreditamos que o muçulmano, que lê todos os dias que Deus é cheio de graça e de misericórdia, irá se nutrir ele próprio de misericórdia e de amor para aceitar o outro.

Na primeira reunião do comitê, o bispo nos pediu para rezar! Cristãos e muçulmanos! Pediu que cada um rezasse do seu próprio jeito antes de cada reunião... Os muçulmanos rezaram a Al-Fatiha [a primeira sura do alcorão] e os cristãos rezaram a Oração do Senhor, cada um em silêncio, e depois começou a reunião. No final do encontro, e depois de muitas discussões sobre a base de fé que une a todos nós, um dos jovens líderes muçulmanos se aproximou do bispo e lhe disse: "Fiquei feliz por ver que a parede de vidro que existe entre nós começou a se dissolver".

Em Zarqa os medos eram maiores, por causa da presença de alguns dos movimentos mais extremistas dos islâmicos. Além disso, alguns membros cristãos também se recusavam a permitir que os muçulmanos integrassem a comissão. Com o tempo, insistindo, finalmente realizamos a primeira reunião da comissão, com os muçulmanos e os cristãos juntos, e o bispo nos pediu para começar a orar em silêncio, cada um à sua maneira. Após a oração, um jornalista muçulmano sussurrou para o bispo: "Obrigado por nos ter feito rezar". Foi um exemplo de sucesso, que trouxe de volta a confiança e que nos permitiu entender que estamos no caminho certo. Eu sou um cristão que vive a sua fé na comunidade e que vive ao lado de muçulmanos, oferecendo ao outro a oportunidade de me conhecer bem e também pedindo a ele para viver a sua fé na minha frente. Com a minha fé, eu plantei o meu jardim para permitir que as flores no jardim do meu vizinho também cresçam.

Hoje, todas as comissões cristãs e muçulmanas na Jordânia se reúnem para servir as pessoas com deficiências: os cristãos abandonaram o seu cercadinho, antes isolado, para se abrirem a outro terreno que é comum com os muçulmanos, expressando a sua fé com coragem, mostrando Jesus com todo o seu serviço baseado na fé espiritual, na frente de todos os muçulmanos, que também expressam a sua fé através do serviço, à sua maneira.

O nosso objetivo é fazer com que o mundo veja a beleza de doar e de amar. O serviço no Centro Regina Pacis exige uma atitude particular, a atitude do amor, que nos distingue como pessoas capazes de cuidar de outras pessoas com deficiência, como seres humanos: é a nossa missão - que vem de Deus - de estar perto dessas pessoas sem qualquer tipo de discriminação. O segredo do Centro Regina Pacis é nos posicionar na frente de muitas pessoas para transmitir a elas a missão de Jesus e da Igreja: diante deste público, todos nós gritamos juntos que "a sorte dessas pessoas nos importa".

Não os tratamos como um médico ou um advogado os trataria, ou mesmo como um engenheiro, que quer ganhar clientes, mas os tratamos como membros do mesmo time, com um só coração, cheio de amor e de misericórdia. Não damos dinheiro; oferecemos serviços gratuitos. Pedro disse: "Não tenho ouro nem prata, mas o que eu tenho te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda" (Atos 3,6).

Fonte: Zenit

Análise de conjuntura política é apresentada ao Consep da CNBB

Começou na manhã de ontem, 14, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), a primeira reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) de 2012.

Os bispos do Consep ouviram, entre outros assuntos, a análise de conjuntura que teve como destaque, no plano internacional, a crise mundial e, no plano nacional, a dívida pública e a crise da oposição.
pedrogontijoconsep2012Elaborada por uma equipe especialmente constituída para esse fim, a análise foi apresentada pelo secretário executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), professor Pedro Gontijo. Ao avaliar a crise econômica mundial, o secretário a classificou como sendo profunda e com aspectos de ser duradoura, colocando países como Portugal, Irlanda, Espanha, Grécia, em situação delicada.

"A situação da Grécia, mesmo com a aprovação do pacote econômico pelo parlamento, não foi solucionada", explicou Gontijo. Em sua opinião, a crise coloca em xeque a realização do sonho de unidade dos países da Europa conforme proposta da União Europeia, "já que a pauta econômica tira a autonomia dos países delimitando sua política".

Outro ponto importante citado na análise foi quanto à questão ambiental no mundo. Gontijo afirmou existir um desinteresse por parte das lideranças mundiais por esta pauta, devido à política econômica. Segundo o secretário, a Rio + 20 e as definições do protocolo de Kyoto estão sendo "esvaziadas" na agenda internacional. "Nos fóruns, a pouca preocupação com a questão ambiental se expressa no esvaziamento dos líderes mundiais, com a presença de técnicos de terceiro escalão", analisou.

Na análise da conjuntura no Brasil, o destaque foi a dificuldade de se alterar o padrão da política Brasileira. Em 2011, 45,5% dos recursos da União (R$ 708 bilhões de reais) foram utilizados para o pagamento de juros e amortizações. Enquanto isso, setores essenciais não tiveram os recursos necessários para estabelecer políticas coerentes. A saúde recebeu apenas 4% do orçamento da União; a educação 3%; a segurança menos de 1%, e a reforma agrária quase nada. "Vemos a inclusão dos mais pobres pelo consumo, e não pela cidadania", afirmou Gontijo.

 

Fonte:CNBB

Proibir menores na guerra

Apelo à ratificação universal do tratado que proíbe a utilização de menores em guerras. Estados devem definir 18 anos como a idade mínima para o recrutamento

A representante das Nações Unidas para as crianças e conflitos armados lançou um apelo à ratificação universal do tratado que proíbe a utilização de menores em guerras, incentivando os estados a definirem os 18 anos como a idade mínima para o recrutamento militar.

"Até agora quase três quartos dos países de todo o mundo ratificaram este importante tratado, mas para um verdadeiro consenso universal precisamos de mais 49 estados a ratificarem", afirmou Radhika Coomaraswamy, representante especial do secretário-geral da ONU para as crianças e conflitos armados, num comunicado emitido para assinalar o 10º aniversário da entrada em vigor do protocolo.

Este Protocolo Facultativo sobre o Envolvimento de Crianças em Conflitos Armados da Convenção sobre os Direitos da Criança também exige que os estados impeçam que os indivíduos com menos de 18 anos participem diretamente nas hostilidades.

O mesmo texto aumenta a consciência da obrigação em criminalizar o recrutamento e a utilização de menores de idade sejam meninas ou rapazes.

 

Fonte: www.fatimamissionaria.pt - Miguel Marujo

Pontifícias Obras Missionárias lançam o novo CD da Juventude Missionária do Brasil

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) acabam de disponibilizar o mais novo CD da Juventude Missionária (JM). O álbum traz nove músicas inéditas, sendo uma adaptada ao estilo jovem e três traduzidas das POM do Equador, além de três bônus (Amar sin fronteras; E fazer do mundo uma só família e, Juventude Missionária, inquieta e solidária).

O trabalho teve início quando o padre Vitor Menezes era secretário da Pontifícia Obra da Propagação da Fé e Juventude Missionária (POPF/JM) nos anos 2008 e 2009. Foi ele quem promoveu o concurso para a seleção das músicas. Depois, o secretário nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM), padre André Luiz de Negreiros, colaborou na escolha do repertório que hoje foi finalizado.

O atual secretário nacional da POPF/JM, padre Marcelo Gualberto, comenta que o disco é fruto de um trabalho conjunto destinado à animação dos grupos de Juventude Missionária. “Esperamos que este CD sirva como instrumento para dinamizar os grupos de Juventude Missionária espalhados pelo Brasil. Que nossa juventude ao escutar estas músicas desperte cada vez mais o ardor missionário”.

Padre Marcelo, em nome da JM do Brasil, dedica o álbum a uma pessoa que contribuiu para que o trabalho fosse lançado o quanto antes. Trata-se de Marisete Fernandes, 50, assessora da Juventude Missionária (JM) do estado de Goiás, que faleceu no último dia 2 de fevereiro. “Ela cobrava o CD no desejo de trabalhar as músicas com os jovens; infelizmente não pode ver o nosso CD, mas com carinho o dedicamos a ela”, confirmou.

O CD da JM foi composto pelos jovens missionários. Todas as músicas trazem em sua letra o carisma das Pontifícias Obras Missionárias que é a dedicação pela missão universal. Entre as canções está o Hino do IV Encontro Americano de Jovens Missionários (ENJOMIS), “Discípulos Missionários de Jesus”, além do Hino da JM do Brasil, “Jovem Missionário, Sempre Solidário”, com letra e música de autoria da jovem missionária Shirly Jane Fidelis e “Juventude Missionária, Inquieta e Solidária”, de autoria do padre Gustavo Covarrubias Rodriguez, com música e interpretação do Zé Vicente.


Fonte: Fúlvio Costa - POM

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Espanha: Ano da Fé, ano dos missionários que a anunciam

"Um ano dedicado à fé é um ano dedicado a quem a prega. Porque a fé, como ensinou São Paulo, vem da escuta e da pregação. Por isso, é necessário que haja quem pregue e possa educar a esta fé que a Igreja proclama e que nós fiéis vivemos. Ano da Fé, ano dos pregadores desta fé, que através da sua palavra, do seu testemunho e de uma vida santa, fazem de modo que muitos ouçam a fé e possam se converter". É o que se lê no editorial de "Madrid Misionero", do Conselho diocesano das Missões da Arquidiocese de Madri. Recordando que o ano de 2012 é o ano da fé, convocado pelo Papa Bento XVI, se destaca que "ser fiel não quer dizer ser um indigente intelectual, que aceita as coisas simplesmente porque lhe foram ditas. O fiel é aquele que faz sua uma verdade que compreende e que não está em conflito com a razão... A fé não é um instrumento de opressão para manter uma pessoa ou um povo sob o jugo da autoridade e da escravidão, mas é completamente o contrário. A fé nos ajuda a ver as coisas com outro critério, mais objetivo, menos subjetivo".

Pensando nos motivos pelos quais o Papa convocou o Ano da Fé, é preciso recordar que "a Igreja não pode deixar de anunciar Cristo e não pode trair a si mesma", e então o texto conclui: "Ano da fé, ano dos missionários que levam o Evangelho e a vida de Jesus ao coração dos homens e das mulheres, os quais acreditam graças à sua presença e ao seu trabalho... Agradeçamos aos nossos missionários e missionárias porque fazem de modo que a luz da fé ilumine os olhos e a vida daqueles que estão nas trevas e na sombra da morte".

 
Fonte: Agência Fides

Regional Sul 2 poderá instalar missão em Guiné-Bissau

Entre os dias 5 de dezembro e 20 de janeiro de 2012, a coordenadora do Conselho Missionário Regional Sul 2 (Paraná) irmã Dirce Gomes da Silva, juntamente com três membros do Conselho (Elaine Machado, Pedro Lang e Eerlei Gusso) estiveram em Guiné Bissau, África. Os missionários atenderam ao pedido do bispo diocesano de Bafatá, dom Pedro Zilli, para a possível instalação de uma missão além-fronteiras naquele país.

"O objetivo dessa visita foi conhecer, estudar e avaliar a possibilidade da abertura de uma missão além-fronteiras do Regional Sul 2. Foi possível tomar consciência de algumas urgências e nossa proposta missionária é fundar uma missão com suporte econômico nas regiões de Quebo ou Fulagunda, comunidades estas que vivem num ambiente de primeiro anúncio do Evangelho, já que a presença de mulçumanos é consolidada", afirmou irmã Dirce sobre suas impressões de Guiné-Bissau.

A missão poderá também atuar com a instalação de uma coordenação diocesana da Cáritas, formação dos seminaristas (filosofia e teologia), com professores e auxílio financeiro, recursos financeiros para reformas de capelas e coordenação para a articulação nacional da Pastoral da Criança. Além disso, segundo irmã Dirce, foi pedido também cursos na área humana para os professores e auxílio de bolsa escolar para crianças e ajuda de equipamentos médicos e livros para estudantes do curso de medicina que são auxiliados pelo governo de Cuba.

"Foi uma experiência de graça e troca. Muito mais recebemos do que oferecemos. Apesar das fragilidades sociais, econômicas e políticas do país da Guiné-Bissau, há um tesouro precioso presente na alma do povo africano, de modo especial no povo guineense", sublinhou a missionária que completou com um trecho da Carta Pastoral de dom Pedro Zilli de 2011. "Fundamentados na certeza de que a ‘esperança não engana', somos chamados a continuar nossa peregrinação eclesial, descobrindo a vontade de Deus para a Igreja de Guiné-Bissau e de modo particular para a diocese de Bafatá".

Fonte: Fúlvio Costa - POM

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

As vocações, dom do amor de Deus : mensagem do Papa para o dia mundial de orações pelas vocações de 2012

Amados irmãos e irmãs!

O 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no IV domingo de Páscoa – 29 de Abril de 2012 –, convida-nos a reflectir sobre o tema «As vocações, dom do amor de Deus».
A fonte de todo o dom perfeito é Deus, e Deus é Amor – Deus caritas est –; «quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele» (1 Jo 4, 16). A Sagrada Escritura narra a história deste vínculo primordial de Deus com a humanidade, que antecede a própria criação. Ao escrever aos cristãos da cidade de Éfeso, São Paulo eleva um hino de gratidão e louvor ao Pai pela infinita benevolência com que predispõe, ao longo dos séculos, o cumprimento do seu desígnio universal de salvação, que é um desígnio de amor. No Filho Jesus, Ele «escolheu-nos – afirma o Apóstolo – antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em caridade na sua presença» (Ef 1, 4). Fomos amados por Deus, ainda «antes» de começarmos a existir! Movido exclusivamente pelo seu amor incondicional, «criou-nos do nada» (cf. 2 Mac 7, 28) para nos conduzir à plena comunhão consigo.

À vista da obra realizada por Deus na sua providência, o salmista exclama maravilhado: «Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a Lua e as estrelas que Vós criastes, que é o homem para Vos lembrardes dele, o filho do homem para com ele Vos preocupardes?» (Sal 8, 4-5). Assim, a verdade profunda da nossa existência está contida neste mistério admirável: cada criatura, e particularmente cada pessoa humana, é fruto de um pensamento e de um acto de amor de Deus, amor imenso, fiel e eterno (cf. Jer 31, 3). É a descoberta deste facto que muda, verdadeira e profundamente, a nossa vida. Numa conhecida página das Confissões, Santo Agostinho exprime, com grande intensidade, a sua descoberta de Deus, beleza suprema e supremo amor, um Deus que sempre estivera com ele e ao qual, finalmente, abria a mente e o coração para ser transformado: «Tarde Vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria, se não existisse em Vós. Chamastes-me, clamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso perfume: aspirei-o profundamente, e agora suspiro por Vós. Saboreei-Vos e agora tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz» (Confissões, X, 27-38). O santo de Hipona procura, através destas imagens, descrever o mistério inefável do encontro com Deus, com o seu amor que transforma a existência inteira.
Trata-se de um amor sem reservas que nos precede, sustenta e chama ao longo do caminho da vida e que tem a sua raiz na gratuidade absoluta de Deus. O meu antecessor, o Beato João Paulo II, afirmava – referindo-se ao ministério sacerdotal – que cada «gesto ministerial, enquanto leva a amar e a servir a Igreja, impele a amadurecer cada vez mais no amor e no serviço a Jesus Cristo Cabeça, Pastor e Esposo da Igreja, um amor que se configura sempre como resposta ao amor prévio, livre e gratuito de Deus em Cristo» (Exort. ap. Pastores dabo vobis, 25). De facto, cada vocação específica nasce da iniciativa de Deus, é dom do amor de Deus! É Ele que realiza o «primeiro passo», e não o faz por uma particular bondade que teria vislumbrado em nós, mas em virtude da presença do seu próprio amor «derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo» (Rm 5, 5).
Em todo o tempo, na origem do chamamento divino está a iniciativa do amor infinito de Deus, que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. «Com efeito – como escrevi na minha primeira Encíclica, Deus caritas est – existe uma múltipla visibilidade de Deus. Na história de amor que a Bíblia nos narra, Ele vem ao nosso encontro, procura conquistar-nos – até à Última Ceia, até ao Coração trespassado na cruz, até às aparições do Ressuscitado e às grandes obras pelas quais Ele, através da acção dos Apóstolos, guiou o caminho da Igreja nascente. Também na sucessiva história da Igreja, o Senhor não esteve ausente: incessantemente vem ao nosso encontro, através de pessoas nas quais Ele Se revela; através da sua Palavra, nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia» (n.º 17).
O amor de Deus permanece para sempre; é fiel a si mesmo, à «promessa que jurou manter por mil gerações» (Sal 105, 8). Por isso é preciso anunciar de novo, especialmente às novas gerações, a beleza persuasiva deste amor divino, que precede e acompanha: este amor é a mola secreta, a causa que não falha, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.
Amados irmãos e irmãs, é a este amor que devemos abrir a nossa vida; cada dia, Jesus Cristo chama-nos à perfeição do amor do Pai (cf. Mt 5, 48). Na realidade, a medida alta da vida cristã consiste em amar «como» Deus; trata-se de um amor que, no dom total de si, se manifesta fiel e fecundo. À prioresa do mosteiro de Segóvia, que fizera saber a São João da Cruz a pena que sentia pela dramática situação de suspensão em que ele então se encontrava, este santo responde convidando-a a agir como Deus: «A única coisa que deve pensar é que tudo é predisposto por Deus; e onde não há amor, semeie amor e recolherá amor» (Epistolário, 26).
Neste terreno de um coração em oblação, na abertura ao amor de Deus e como fruto deste amor, nascem e crescem todas as vocações. E é bebendo nesta fonte durante a oração, através duma familiaridade assídua com a Palavra e os Sacramentos, nomeadamente a Eucaristia, que é possível viver o amor ao próximo, em cujo rosto se aprende a vislumbrar o de Cristo Senhor (cf. Mt 25, 31-46). Para exprimir a ligação indivisível entre estes «dois amores» – o amor a Deus e o amor ao próximo – que brotam da mesma fonte divina e para ela se orientam, o Papa São Gregório Magno usa o exemplo da plantinha: «No terreno do nosso coração, [Deus] plantou primeiro a raiz do amor a Ele e depois, como ramagem, desenvolveu-se o amor fraterno» (Moralia in Job, VII, 24, 28: PL 75, 780D).
Estas duas expressões do único amor divino devem ser vividas, com particular vigor e pureza de coração, por aqueles que decidiram empreender um caminho de discernimento vocacional em ordem ao ministério sacerdotal e à vida consagrada; aquelas constituem o seu elemento qualificante. De facto, o amor a Deus, do qual os presbíteros e os religiosos se tornam imagens visíveis – embora sempre imperfeitas –, é a causa da resposta à vocação de especial consagração ao Senhor através da ordenação presbiteral ou da profissão dos conselhos evangélicos. O vigor da resposta de São Pedro ao divino Mestre – «Tu sabes que Te amo» (Jo 21, 15) – é o segredo duma existência doada e vivida em plenitude e, por isso, repleta de profunda alegria.
A outra expressão concreta do amor – o amor ao próximo, sobretudo às pessoas mais necessitadas e atribuladas – é o impulso decisivo que faz do sacerdote e da pessoa consagrada um gerador de comunhão entre as pessoas e um semeador de esperança. A relação dos consagrados, especialmente do sacerdote, com a comunidade cristã é vital e torna-se parte fundamental também do seu horizonte afectivo. A este propósito, o Santo Cura d’Ars gostava de repetir: «O padre não é padre para si mesmo; é-o para vós» [Le curé d’Ars. Sa pensée – Son cœur ( ed. Foi Vivante - 1966), p. 100].

Venerados Irmãos no episcopado, amados presbíteros, diáconos, consagrados e consagradas, catequistas, agentes pastorais e todos vós que estais empenhados no campo da educação das novas gerações, exorto-vos, com viva solicitude, a uma escuta atenta de quantos, no âmbito das comunidades paroquiais, associações e movimentos, sentem manifestar-se os sinais duma vocação para o sacerdócio ou para uma especial consagração. É importante que se criem, na Igreja, as condições favoráveis para poderem desabrochar muitos «sins», respostas generosas ao amoroso chamamento de Deus.

É tarefa da pastoral vocacional oferecer os pontos de orientação para um percurso frutuoso. Elemento central há-de ser o amor à Palavra de Deus, cultivando uma familiaridade crescente com a Sagrada Escritura e uma oração pessoal e comunitária devota e constante, para ser capaz de escutar o chamamento divino no meio de tantas vozes que inundam a vida diária. Mas o «centro vital» de todo o caminho vocacional seja sobretudo a Eucaristia: é aqui no sacrifício de Cristo, expressão perfeita de amor, que o amor de Deus nos toca; e é aqui que aprendemos incessantemente a viver a «medida alta» do amor de Deus. Palavra, oração e Eucaristia constituem o tesouro precioso para se compreender a beleza duma vida totalmente gasta pelo Reino.

Desejo que as Igrejas locais, nas suas várias componentes, se tornem «lugar» de vigilante discernimento e de verificação vocacional profunda, oferecendo aos jovens e às jovens um acompanhamento espiritual sábio e vigoroso. Deste modo, a própria comunidade cristã torna-se manifestação do amor de Deus, que guarda em si mesma cada vocação. Tal dinâmica, que corresponde às exigências do mandamento novo de Jesus, pode encontrar uma expressiva e singular realização nas famílias cristãs, cujo amor é expressão do amor de Cristo, que Se entregou a Si mesmo pela sua Igreja (cf. Ef 5, 25). Nas famílias, «comunidades de vida e de amor» (Gaudium et spes, 48), as novas gerações podem fazer uma experiência maravilhosa do amor de oblação. De facto, as famílias são não apenas o lugar privilegiado da formação humana e cristã, mas podem constituir também «o primeiro e o melhor seminário da vocação à vida consagrada pelo Reino de Deus» (Exort. ap. Familiaris consortio, 53), fazendo descobrir, mesmo no âmbito da família, a beleza e a importância do sacerdócio e da vida consagrada. Que os Pastores e todos os fiéis leigos colaborem entre si para que, na Igreja, se multipliquem estas «casas e escolas de comunhão» a exemplo da Sagrada Família de Nazaré, reflexo harmonioso na terra da vida da Santíssima Trindade.

Com estes votos, concedo de todo o coração a Bênção Apostólica a vós, veneráveis Irmãos no episcopado, aos sacerdotes, aos diáconos, aos religiosos, às religiosas e a todos os fiéis leigos, especialmente aos jovens e às jovens que, de coração dócil, se põem à escuta da voz de Deus, prontos a acolhê-la com uma adesão generosa e fiel.

Vaticano, 18 de Outubro de 2011.


Fonte: Rádio Vaticano