segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Diálogo e oração pela paz, na Síria e no Médio Oriente: Papa aos participantes no Encontro Internacional pela paz, promovido pela Comunidade de Santo Egídio

“Continuemos a rezar pela paz no mundo, na Síria, no Médio Oriente, em tantos países do mundo”: o apelo do Papa Francisco, ao receber esta manhã no Vaticano uns trezentos dos participantes no Encontro internacional pela Paz, promovido pela Comunidade de Santo Egídio CSE). O Santo Padre agradeceu à Comunidade e ao seu fundador, Andrea Riccardi (foto), por terem seguido com tenacidade a estrada traçada pelo Beato João Paulo II, no histórico encontro de Assis, em 1986, com os líderes religiosos convocados para rezar pela paz: “não uns contra os outros, mas uns ao lado dos outros”.
 
“Precisamente nestes meses, sentimos que o mundo tem necessidade do espírito que animou aquele histórico encontro… Não podemos resignar-nos perante o sofrimento de povos inteiros, reféns da guerra, da miséria, da exploração”.
 
“Não podemos assistir indiferentes e impotentes – prosseguiu o Papa – ao drama de crianças, famílias, idosos, atingidos pela violência. Não podemos deixar que o terrorismo encadeie o coração de uns poucos violentos para semear em tantos sofrimento e morte”.
 
“De modo especial dizemos com força, todos, continuamente, que não pode haver qualquer justificação religiosas para a violência, qualquer que seja a forma em que se manifesta”.
 
O Papa Francisco sublinhou ainda que “a paz é responsabilidade de todos” e que “um líder religiosos 
é sempre homem de paz”.
 
“Cada um de nós está chamado a ser um artesão da paz, unindo e não dividindo, extinguindo o ódio e não o conservando, abrindo as vias do diálogo sem erguer novos muros! Dialogar, encontrar-nos para instaurar no mundo a cultura do diálogo, a cultura do encontro”.

Para tal, é indispensável também a oração. “Diálogo e oração crescem ou definham conjuntamente. A relação do homem com Deus é a escola e o alimento do diálogo com os homens”. “Continuemos a rezar pela paz no mundo, na Síria, no Médio Oriente, em tantos países do mundo” – pediu o Papa Francisco, concluindo com o convite a um momento final de silêncio de todos os presentes, na presença de Deus, como voto recíproco de paz.
 
Segundo declarou o presidente da CSE, Marco Impaliazzo, este encontro internacional reveste-se de grande importância precisamente “em função da crise síria e daquela mais ampla no Médio Oriente”. O título do evento, “A coragem da esperança” foi escolhido a pensar na “falta de esperança” que atinge o povo sírio e “tantas” outras “parte do mundo”.

Destaque ainda para a inclusão de um “tema novo” no debate, o “terrorismo religioso”, assunto que foi proposto pelo Papa para refletir sobre a forma como os crentes olham para a violência motivada pela religião e que atitudes tomam face a esta problemática.

O encontro internacional, que se prolonga até 1 de outubro, tem lugar no auditório da Via da Conciliação, perto do Vaticano.

Fonte: Rádio Vaticano

A paz e a alegria e não a organização, é que são sinal da presença de Deus na Igreja – o Papa Francisco na Missa em Santa Marta

Uma organização ou programação perfeitas não são sinal da presença de Deus, mas sim a paz e a alegria. Isto é o essencial da homilia do Papa Francisco esta manhã em Santa Marta.
Os discípulos eram entusiastas e faziam programações sobre quem era o maior e discutiam entre si. Mas, Jesus, descentrou-lhes as ideias dirigindo-se para as crianças dizendo que os mais pequenos são... os maiores. Ao mesmo tempo, numa das leituras do dia de hoje do Profeta Zacarias, fala-se dos sinais da presença de Deus que, disse o Santo Padre, são os velhos e as crianças que são o futuro de um povo. E nem uns nem outros são descartáveis. Mas, os discípulos não compreendiam estes sinais e estavam mais preocupados com a eficácia da organização...

“Eu percebo que os discípulos queriam eficácia, queriam que a Igreja caminhasse sem problemas e esta pode ser uma tentação para a Igreja: a Igreja do funcionalismo! A Igreja bem organizada! Tudo certinho, mas sem memória e sem promessa! Esta Igreja assim não vai bem: será uma Igreja de luta pelo poder, será a Igreja dos ciúmes entre os batizados e tantas outras coisas que existem quando não há memória nem promessa.”

Assim a vitalidade da Igreja não vem dos documentos e reuniões para planificar e fazer bem as coisas, estas são realidades necessárias – diz o Papa Francisco – mas não são sinal da presença de Deus...

“O sinal da presença de Deus é este, assim disse o Senhor: Velhos e velhas estarão sentados nas praças de Jerusalém, cada um com o seu cajado para sua longevidade. E as praças da cidade estarão cheias de meninos e meninas que jogarão nas praças. Jogo faz-nos pensar em alegria: é a alegria do Senhor. E estes anciãos, sentados com o seu cajado na mão, tranquilos, fazem-nos pensar na paz. Paz e alegria: este é o ar da Igreja.” 

Fonte: Rádio Vaticano

João XXIII e João Paulo II serão canonizados conjuntamente a 27 de abril de 2014, II domingo da Páscoa, domingo da Divina Misericórdia

O Papa Francisco presidiu esta manhã, às 10 horas, no Vaticano, a um Consistório ordinário público com os cardeais presentes em Roma (foto) , para aprovar as causas de canonização de João Paulo II e João XXIII, estabelecendo que tal tenha lugar a 27 de abril de 2014. Trata-se do segundo domingo do tempo pascal, Domingo da Divina Misericórdia, celebração instituída por João Paulo II e na véspera da qual ele próprio faleceu, em 2005.

João Paulo II foi proclamado beato por Bento XVI a 1 de maio de 2011, na Praça de São Pedro. A Igreja celebra a memória litúrgica de João Paulo II a 22 de outubro, data do início de pontificado de Karol Wojtyla, em 1978, pouco depois de ter sido eleito Papa. João XXIII foi declarado beato pelo Papa João Paulo II, a 3 de setembro de 2000. A sua celebração litúrgica tem lugar a 11 de Outubro, data da abertura do Concílio Vaticano II, por ele convocado. O último Consistório público ordinário tinha tido lugar a 11 de fevereiro passado. Foi nessa ocasião que Bento XVI anunciou a sua renúncia ao pontificado.
 
Fonte: Rádio Vaticano

Congresso Maranhense tratou da Animação Bíblica na missão da Igreja

Refletir a Palavra na vida e missão do regional Nordeste V da CNBB foi proposta do I Congresso Maranhense de Animação Bíblica da Vida e da Pastoral, realizado de 27 a 29 de setembro. Cerca de 500 participantes, entre animadores, agentes de pastorais, grupos e movimentos partilharam experiências das atividades desenvolvidas nas dioceses e receberam formação. O evento que teve como tema “A palavra de Deus na Animação da Vida e da Pastoral” e lema “Palavra de Deus viva e eficaz” (Hb 4,12).

O Congresso teve a participação de conferencistas, entres eles o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, padre Décio José Walker, que falou da “Animação Bíblica da pastoral em um mundo em mudança” e da secretária executiva do regional nordeste 5, Irmã Martha Bispo, que desenvolveu o tema “A Palavra de Deus Viva e Eficaz” (HB 4,12). Participaram do Congresso, os bispos dom Franco Cutter, da diocese de Grajaú e referencial da Catequese no regional NE 5 e dom Enemésio Lazzaris, bispo de Balsas (MA).

Fonte: CNBB

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Animadores do Pime realizam encontro em São Paulo

Entre os dias 25 e 27 de setembro, na casa regional do Pime, em São Paulo aconteceu o encontro dos animadores missionários do Pime e da Missionárias da Imaculada.  O acompanhamento vocacional , a animação missionária como centro das atividades do instituto, e os meios de comunicação social a serviço da missão, foram os assuntos discutidos, para uma Igreja cada vez mais missionária, aberta a todas as culturas, povos e nações. Um meio importante para formar uma mentalidade aberta e intercultural são os impressos, a revista Mundo e Missão, os jornais Missão Jovem e O Transcendente. Este último é um jornal pedagógico para o ensino Religioso e foi considerado um meio excelente para formar os jovens aos valores da experiência religiosa no pluralismo, no diálogo, com uma grande abertura ao outro, visto não como concorrente mas como elemento enriquecedor.
Confira algumas fotos:




quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Papa se reunirá com líderes religiosos para debater a paz na Síria e no mundo

Iniciativa está incluída na agenda de um encontro internacional organizado pela Comunidade de Santo Egídio CSE

O Papa irá se encontrar no dia 30 de setembro, no Vaticano, com os participantes do 27.º Encontro Internacional Homens pela Paz, que terá como tema "A coragem da esperança".

De acordo com o serviço informativo da Santa Sé, Francisco vai receber em audiência uma comitiva composta por alguns dos mais altos responsáveis "cristãos, hebreus, islâmicos e hindus".

A iniciativa promovida pela Comunidade de Santo Egídio (CSE) começa dia 20 de setembro e conta com a presença de perto de 400 especialistas vindos de 60 países.

Para o presidente da CSE, Marco Impaliazzo, este encontro internacional reveste-se de grande importância "em função da crise síria e daquela mais ampla no Médio Oriente".

O título do evento, "A coragem da esperança" foi escolhido a pensar na "falta de esperança" que atinge o povo sírio e "tantas" outras "parte do mundo".

A organização espera dar mais eco ao apelo que o Papa Francisco fez, no âmbito da atual conjuntura mundial ensombrada pela guerra, para que as pessoas "não deixem que lhes roubem a esperança".

Além dos representantes religiosos, a iniciativa vai congregar alguns dos "expoentes" máximos "da vida política e cultural europeia e mundial", e terá em agenda temas como o conflito na Síria e no Médio Oriente, a pobreza, o fenómeno da imigração versus integração, o diálogo inter-religioso, a violência contra a mulher e o martírio na realidade de hoje.

Destaque ainda para a inclusão de um "tema novo" no debate, o "terrorismo religioso", assunto que foi proposto pelo Papa para refletir sobre a forma como os crentes olham para a violência motivada pela religião e que atitudes tomam face a esta problemática.

O encontro internacional, que vai prolongar-se até 1 de outubro no auditório da Via da Conciliação, perto do Vaticano, conta já com cerca de 5 mil pessoas inscritas, provenientes dos mais diversos pontos da Europa, mas a Comunidade de Santo Egídio espera chegar pelo menos aos 15 mil participantes.

Fonte: Agência Ecclesia

Mongólia: A Igreja mais jovem do mundo rumo ao Dia Mundial das Missões 2013

Muitos não estão conscientes dos grandes progressos feitos até hoje pela Igreja Católica na Mongólia, a mais jovem do mundo criada acerca de 20 anos atrás depois da queda do comunismo. O Apelo da Catholic Mission Australia para o Dia Mundial das Missões que se celebra em 20 de outubro próximo, se concentrará nesta igreja jovem. Catholic Mission apoiou a Igreja Católica na Mongólia desde o início e contribuiu para a construção da primeira igreja no país três anos depois da chegada de Dom Wens Padilla, Prefeito Apostólico e primeiro Bispo da Igreja na Mongólia.

Durante sua chegada, o país habitado por pastores nômades, não tinha a mínima consciência do cristianismo e estava nas mãos do alcoolismo, abuso doméstico, serviço sociais públicos muito precários e pobreza extrema. Hoje, em todo o país, com menos de 3 milhões de habitantes, existem 6 igrejas católicas. Durante os meses de setembro e novembro de 2013, as paróquias em toda a Austrália p artilharão, além do correio de campanhas na internet, a viagem de fé de Dom Padilla. Num comunicado enviado à Agência Fides por Martin Teulan, Diretor Nacional de Catholic Mission, ele evidencia o apreço para com os progressos da Igreja na Mongólia, cuja maior parte dos adeptos não vem de famílias católicas e nunca tinha ouvido falar de Jesus.

Além disso, Teulan explicou que uma dos desafios principais desafios para a Igreja Católica na Mongólia é o fato de que não existem padres e freiras locais. Os primeiros seminaristas do país estudaram na Coréia, e a Igreja confia nos catequistas locais pelos materiais didáticos e modalidades para inculturar o Evangelho na vida cotidiana do povo da Mongólia. Catholic Mission apoia a formação e o trabalho dos catequistas e seminaristas, além de muitos projetos de desenvolvimento comunitário para aqueles que vivem na pobreza. "Acredito que a história do Bispo Padilla e do impacto incrível da Igreja Católica na Mongólia será de grande inspiração para os Católicos de toda a Austrália", concluiu Diretor Nacional. Dentre as iniciativas de Catholic Mission em favor da Igreja na Mongólia, o DVD intitulado "Edificarei a mina Igreja".

Assista ao DVD "Edificarei a mina Igreja" com a participação dos missionários e missionárias da Consolata na Mongólia.

Fonte: Agência Fides

Para amar o inimigo, contemplar a paixão de Jesus e a doçura de Maria: Papa Francisco, em Santa Marta, nesta quinta-feira

A humanidade sofredora de Jesus e a doçura de Maria são os dois pólos a que os cristãos devem atender para conseguir viver o que nos pede o Evangelho. Esta a principal mensagem da meditação matinal do Papa Francisco na missa na Casa de Santa Marta. Rui Saraiva…

O Evangelho é exigente e pede-nos coisas fortes: capacidade de perdoar, magnanimidade, amor pelos inimigos... Segundo o Papa Francisco há só uma maneira para o conseguir fazer: “contemplar a Paixão e a humanidade de Jesus e imitar o comportamento da Mãe, de quem a Igreja festeja hoje o seu “Santo Nome”. Antigamente chamava-se mesmo “Festa do Doce Nome de Maria”. E foi de doçura que o Papa Francisco falou:

“Temos necessidade de doçura, hoje, da Nossa Senhora, para compreender estas coisas que Jesus nos pede, não é? Porque este é um elenco nada fácil de viver. Ama os inimigos, façam o bem, dá-te sem esperares nada...”Também S. Paulo na Carta aos Colossenses da liturgia deste dia, convida os cristãos a revestirem-se de sentimentos de ternura, de bondade, de humildade, de mansidão. E a propósito o Papa Francisco comentou que a nossa pergunta é imediata: Mas como é que eu faço isto? Como é que me preparo para fazer isto? O Santo Padre deu também a resposta: “Nós não podemos fazer isto; só com ajuda de uma graça conseguiremos.” E segundo o Papa esta graça passa por um caminho muito concreto que se chama Jesus:“Pensar apenas em Jesus. Se o nosso coração, se a nossa mente está com Jesus, o triunfador, aquele que venceu a morte, o pecado, o demónio, tudo, podemos fazer isto que nos pede o próprio Jesus e que nos pode o Apóstolo Paulo: a mansidão, a humildade, a bondade, a ternura, a magnanimidade. Se não olharmos para Jesus se não estamos com Jesus não podemos fazer isto. É uma graça: é a graça que vem da contemplação de Jesus.”

“Pensar no seu silêncio: este será o teu esforço. Ele fará o resto. Ele fará tudo aquilo que falta. Mas deves fazer aquilo: esconder a tua vida em Deus com Jesus. Isto faz-se com a contemplação da humanidade de Jesus, a sua humanidade sofredora. Não há outro caminho. É o único caminho. Para ser bons cristãos, contempla a humanidade de Jesus e a humanidade sofredora. Para dar testemunho, para perdoar, contempla Jesus sofredor. Para não odiar o próximo contempla Jesus sofredor. Esconde a tua vida com Cristo em Deus: este é o conselho que nos dá o Apóstolo. É o conselho para tornarmo-nos humildes, mansos e bons, magnânimos e com ternura.”

Fonte: Rádio Vaticano

Importância do diálogo intercultural e inter-religioso sublinhada nos colóquios com a Primeira-ministra tailandesa. As outras audiências do Papa

O Santo Padre recebeu nesta quinta-feira de manhã em audiência a primeira-ministra da Tailândia, Senhora Yingluck Shinawatra, juntamente com o Ministro da Defesa e séquito. Como sempre nestas circunstâncias, após o encontro com o Santo Padre, se seguiu um outro colóquio com o Secretário de Estado, cardeal Tarcísio Bertone, que se encontrava acompanhado de D. Dominique Mamberti, Secretário para as Relações com os Estados.
“No decurso dos colóquios – refere o comunicado oficial – foram evocadas as boas relações entre a Tailândia e a Santa Sé, assim como o entendimento e a cooperação entre a Igreja e o Estado, particularmente no campo educativo e social. Além disso, foram passadas em resenha alguns temas da actualidade internacional e da situação política no continente asiático, com particular referência à importância do diálogo intercultural e inter-religioso para a promoção dos direitos humanos, da paz e da justiça naquela região”.

Para além das referidas autoridades tailandesas, o Papa Francisco recebeu nesta quinta-feira, 12 de Setembro, em audiências sucessivas:

- O cardeal Manuel Monteiro de Castro, Penitenciário-Mor;
- o cardeal Mauro Piacenza, Prefeito da Congregação para o Clero;
- o Secretário Geral da Organização dos Estados Americanos, José Miguel Insulza, com a esposa e séquito;
- o arcebispo de Florença, cardeal Giuseppe Betori;
- e finalmente o Embaixador de Cuba, Eduardo Delgado Bermudez, em visita de despedida.


Fonte: Rádio Vaticano

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Centro Astalli - Papa apela à solidariedade e convida a dedicar conventos vazios ao acolhimento dos refugiados

O Papa Francisco chegou ao refeitório do Centro Astalli no horário em que todos os dias existe uma fila de cerca de 400 pessoas que esperam para fazer uma refeição quente. O Santo Padre saudou os refugiados e falou com alguns deles. Depois dirigiu-se à Igreja do Jesus, onde se encontra o túmulo do Padre Pedro Arrupe que em 1981, fundou o Serviço dos Jesuítas para os Refugiados. O Papa Francisco foi acolhido pelos refugiados assistidos pelo Centro Astalli e ouviu alguns testemunhos. Agradecendo o acolhimento que lhe fizeram disse-lhes que cada um deles “tem uma história que nos fala de dramas de guerra, de conflitos, muitas vezes ligados às políticas internacionais. Mas cada um de vós transporta consigo – sobretudo – uma riqueza humana e religiosa, uma riqueza a ser acolhida, não para ter medo. Muitos de vós são muçulmanos e de outras religiões, vêm de diversos países, de situações diferentes. Não devemos ter medo das diferenças.” E proferiu a palavra certa…
“Solidariedade, esta palavra que faz medo ao mundo desenvolvido. Tentam não dizê-la. Solidariedade é quase um palavrão para eles. Mas é a nossa palavra! Servir significa reconhecer e acolher os pedidos de justiça, de esperança e tentar juntos os caminhos e os percursos concretos de libertação.”
“O acolhimento abre janelas para o futuro” - disse o Papa Francisco que ressaltou “o quanto é bonito” que junto com os jesuítas existam homens e mulheres cristãos, não-crentes e pessoas de outras religiões que trabalham pelo bem comum. “Para nós cristãos isto é a expressão do amor do Pai em Cristo Jesus” – apontou ainda o Santo Padre.
O Papa resumiu então, em três palavras o programa de trabalho dos jesuítas e dos seus colaboradores: servir, acompanhar e defender. E concretizou.
Ao explicar o significado da palavra servir, o Papa disse que significa acolher a pessoa que chega com atenção, curvando-se sobre quem tem necessidade, estendendo-lhe a mão, sem cálculismos, sem temor, com ternura e compreensão, como Jesus inclinou-se e lavou os pés dos apóstolos.
Acompanhar, segundo o Papa Francisco, significa não apenas dar o pão mas ajudar a caminhar aquele que procura ajuda. “ A misericórdia verdadeira aquela que Deus nos dá e nos ensina, pede a justiça, pede que o pobre encontre o caminho para não ser como tal. Pede – e pede a nós Igreja, a nós cidade de Roma e às Instituições – que ninguém deva mais ter necessidade de uma refeição, de um alojamento por sorte, de um serviço de assistência legal, para ter reconhecido o próprio direito a viver e a trabalhar e a ser pessoa em plenitude. Isto é integração” – referiu ainda o Santo Padre.
Quanto ao terceiro conceito – defender – o Papa Francisco considerou que “é importante que o acolhimento do pobre, a promoção da justiça, não seja confiado somente a ‘especialistas’, mas seja uma atenção de toda a pastoral, da formação dos futuros sacerdotes e religiosos, do compromisso normal de todas as paróquias, movimentos e agregações eclesiais. E neste particular dirigiu-se diretamente aos institutos religiosos:
“Caríssimos religiosos e religiosas, os conventos vazios não servem à Igreja para transformar-lhes em albergues e ganhar algum dinheiro. Os conventos vazios não são nossos, são para a carne de Cristo que são os refugiados. O Senhor chama a viver com maior coragem e generosidade o acolhimento nas comunidades e conventos vazios. Certamente que não algo de simples é preciso critério, responsabilidade e preciso também coragem”.
O convite do Santo Padre é o de “superar as tentações da mundanidade espiritual para estarmos próximos dos últimos”. Temos necessidade de comunidades solidárias que vivam o amor de modo concreto – afirmou o Papa Francisco.

Fonte: Rádio Vaticano



Somos todos iguais na Fé – disse o Papa Francisco na audiência geral, em que afirmou a maternidade da Igreja

Foi uma Praça de São Pedro repleta de dezenas de milhares de peregrinos que acolheu nesta manhã o Papa Francisco para a audiência geral desta quarta-feira. Nesta o Santo Padre retomou as catequeses sobre a Igreja neste Ano da Fé. Começou por dizer que de entre as imagens que o Concílio Vaticano II escolheu para nos fazer perceber melhor a natureza da Igreja está aquela da Mãe: a Igreja é nossa Mãe na Fé. É esta uma das imagens mais usadas pelos Pais da Igreja nos primeiros séculos e, segundo o Papa Francisco, talvez possa ser útil também para nós. E, assim,o Santo Padre partiu da realidade da maternidade e perguntou: “o que faz uma mãe?”

“Em primeiro lugar, uma mãe gera a vida. Assim também faz a Igreja, que no batismo nos gera como filhos de Deus, nos gera na fé.” Ensina-nos a dizer “eu creio”, porque um cristão não é uma ilha e não é gerado em “laboratório”, pois a fé é um dom de Deus que nos é dado na Igreja e através da Igreja. E a Igreja dá-nos a vida na Fé no Batismo.

Foi neste momento que o Papa Francisco se dirigiu à multidão, perguntando quantos cristãos se lembravam da data do Batismo, recordando que esta é a data em que a “Igreja nos gerou”. E deu “uma tarefa” aos fiéis presentes, que, ao voltarem para casa, procurassem saber a data do próprio Batismo, para recordá-la no coração e festejá-la.

Além de dar a vida, uma mãe também nutre os seus filhos, dá-lhes educação e corrige-os. “Uma boa mãe ajuda os filhos a saírem de si mesmos, a não permanecerem comodamente sob as asas maternas, como uma ninhada de pintainhos sob as asas da galinha.”

“A Igreja, como boa mãe, faz a mesma coisa: acompanha o nosso crescimento, transmitindo a Palavra de Deus e administrando os sacramentos. Nutre-nos com a Eucaristia, oferece-nos o perdão de Deus e ampara-nos nos momentos de doença.”

Por último, o Papa Francisco lembrou que, ainda que a Igreja forme os cristãos, Ela também é formada por eles. “Ela não é diferente de nós mesmos, mas é vista como a totalidade dos fiéis: eu, tu, ele, nós somos parte da Igreja. “Às vezes – diz o Papa Francisco - , ouço: acredito em Deus, mas não na Igreja. Não acredito naquele padre. Mas a Igreja não são só os padres.”

Desta forma, o Papa Francisco reforçou a ideia da Igreja que somos: Todos iguais através do batismo! Desta forma, alguém que diz acreditar em Deus mas não acredita na Igreja... não acredita em si próprio, porque todos somos Igreja.

Dirigindo-se aos grupos presentes na Praça, o Papa saudou também os de língua portuguesa, de modo especial os brasileiros das Dioceses de Piracicaba, Serrinha e Colatina que se fizeram acompanhar pelos seus Bispos.

Fonte: Rádio Vaticano

Caravana Missionária em Nova Venécia (Espírito Santo): um instrumento para a evangelização

Jovens da paróquia São Marcos em Nova Venécia, diocese de São Mateus (ES), percorrem as Comunidades de Base, colocando em prática as palavras do papa Francisco: “Quero uma Igreja Missionária”. A Caravana Missionária que reúne a Pastoral da Juventude, Ministério Jovem, Pastoral da Juventude Rural e a Juventude Missionária, surgiu diante da necessidade de ir ao encontro dos jovens e sair das “quatro paredes”.

O objetivo do Projeto é somar forças entre as várias representações juvenis da paróquia através da união e partilha daquilo que cada instância tem a oferecer. Essa unidade se constituiu num verdadeiro instrumento de evangelização no contexto da diocese de São Mateus que vive a experiência das "Santas Missões Populares” e deu origem à Caravana Missionária.

A primeira comunidade a receber a Caravana foi a Sagrado Coração de Jesus, que reuniu jovens de vários lugares. A segunda foi a comunidade São Benedito, no Córrego Seco, onde estiveram presentes muitos jovens, famílias e crianças.
A Caravana tem como ideal o espírito missionário como ponto de partida para concretizar o lema, “Jovem evangelizando Jovem”.
Nada melhor para atrair um jovem do que outro jovem que tem a mesma linguagem, o mesmo espírito e o mesmo jeito de viver.
Na última missão houve o lançamento oficial da logomarca, desenhada por Lucas Salvador e Ana Paulo Lázaro Monte. A arte foi desenvolvida com uma forma que denota alegria, ou seja, jovialidade. Isso lembra vigor de Deus, aquilo que marca a vida dos jovens, e que na falta os deixa vazios.
 
Significado da logomarca
 
O globo, símbolo da missionariedade, recorda a missão além-fronteiras: “Ide e anunciai o Evangelho entre todas as nações”. Representa também, a casa das nações que inclui toda a humanidade, portanto, a casa das missões. As linhas paralelas trazem as cores dos cinco continentes que representam a totalidade e a diversidade de povos, que esperam conhecer Jesus.

Tal como o planeta Terra, o globo se encontra inclinado, dando a ideia de movimento. A juventude é a faixa etária do movimento, do corre-corre, das buscas incessantes pelo sentido da vida, pelo emprego, educação, da definição de sua vida profissional e social.

Abraçando o globo temos a cruz do “Bote fé”, uma réplica criada aqui no Brasil para representar a Cruz peregrina da JMJ, que se tornou símbolo da juventude; uma cruz que atravessa os cinco continentes, representado nas cinco cores, memória do mistério de Jesus. O abraço da cruz ao globo significando também, que o mistério de Jesus, a salvação, se estende a todos e que os jovens abraçam essa missão de anunciar o Reino a todas as criaturas. Se a missão de anunciar a salvação se estende a toda humanidade, a cruz é o caminho proposto por Cristo para alcançá-la. É por isso que o ônibus, símbolo da Caravana, anda sobre a cruz. No ônibus, há quatro jovens, cada um representando uma raça: negra, amarela, vermelha e branca. Nas mãos, três símbolos da missão: a bandeira, a Bíblia e o Terço. A bandeira faz lembrar a alegria, festa e animação, características marcantes dos jovens; também lembra a luta e a defesa dos direitos e da identidade.

A Bíblia é palavra de Deus que anima, dá força, coragem e discernimento. O Terço representa a oração, proximidade e contato direto com Deus. Representa ainda, a devoção mariana; fé naquela que é a Mãe de Deus, de Jesus, da Igreja e nossa. Maria que foi a primeira discípula missionária. Os jovens do ônibus são os que se lançam para mostrar a “todos lá fora” quais são os seus valores e sua identidade.

É bom destacar: a Caravana Missionária não é mais uma pastoral ou movimento, e sim um instrumento de evangelização a serviço dos jovens engajados na Pastoral da Juventude, Pastoral da Juventude Rural, Ministério Jovem e Juventude Missionária, que formam a Caravana Missionária.

Fonte:Assessoria de Imprensa - Diocese de São Mateus (ES)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Brasileiros e brasileiras em missão na Bolívia realizam encontro

O Centro de Formação Sagrada Família de Nazaré, na cidade de Santa Cruz de la Sierra acolheu, nos dias 6 a 8 de setembro, o 10º Encontro de brasileiros e brasileiras em Missão na Bolívia. O objetivo da reunião é partilhar experiências, celebrar a vida e motivar-se mutuamente para seguir a missão. É significativa a solidariedade no grupo e o apoio da Igreja do Brasil.

Participaram mais de 40 missionários e missionárias que trabalham nas 18 circunscrições eclesiásticas do país, alguns no frio das montanhas, outros do calor das planícies. Do Brasil, participaram os padres Camilo Pauletti, diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM) e Ubajara Paz de Figueiredo, da arquidiocese de Campo Grande (MS), um dos pioneiros da iniciativa.

Padre Loacir Luvison, coordenador da Casa, deu as boas vindas e conduziu a apresentação dos participantes. A partilha revelou muita riqueza no trabalho dos missionários e algumas situações de sofrimentos devido aos escassos recursos e à pobreza em que vive o povo.

A manhã do sábado, dia 7, foi reservada para a oração, reflexão e jejum em comunhão com toda a Igreja, que a pedido do papa Francisco, rezava pela paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo. Uma Via-sacra e as palavras do papa marcaram esse momento.

Durante a tarde, padre Luís Lopes, missionário da Sagrada Família e coordenador da dimensão missionária na arquidiocese de Santa Cruz, apresentou a caminhada missionária da Igreja na Bolívia. Padre Camilo, por sua vez, falou sobre a missão no Brasil, mostrou os subsídios da Campanha Missionária de outubro e a preparação para o Congresso Missionário Americano (CAM 4 - Comla 9), a ser realizado no mês de novembro em Maracaibo na Venezuela.

Organizados em dois grupos, no domingo, os participantes celebraram com o povo em duas paróquias na periferia de Santa Cruz de la Sierra.

Na avaliação do padre Camilo, "estes encontros fazem muito bem e devem continuar. Os missionários sentem a importância da solidariedade e o apoio da Igreja do Brasil. Agradecemos o bonito trabalho e a dedicação desses nossos irmãos e irmãs missionários na Bolívia. Pedimos a Deus que os acompanhe e os fortaleça na Missão, para continuarem dando testemunho de serviço, amor e alegria".

Atuam na Bolívia mais de 100 missionários e missionárias de várias congregações e institutos, dos quais 17 estavam representados no encontro.

O 11º Encontro foi marcado para os dias 4 a 6 de setembro de 2015. Espera-se a participação de representantes da CNBB, da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e alguns superiores das congregações que trabalham no país.

Histórico

Os encontros entre os missionários e missionárias brasileiros na Bolívia iniciaram em 1996 sendo o primeiro realizado na casa Cardeal Maurer da Conferência Episcopal Boliviana (CEB), em Cochabamba, na solenidade de Nossa Senhora Aparecida. A experiência foi avaliada positiva e por iniciativa do padre Ubajara Paz de Figueiredo, na altura trabalhando naquele país, alguns missionários brasileiros decidiram continuar os encontros.

O grupo optou por reunir-se em 1997, visando a participação mais numerosa de pessoas inseridas nessa missão. A partir de então, os encontros acontecem a cada dois anos, em data próxima ao Dia da Independência do Brasil, época climática e pastoralmente mais favorável. A prática tem mostrado que a cidade de Santa Cruz de la Sierra é o local mais viável e passou a acolher todos os encontros que, este ano de 2013, realiza a sua 10ª edição.

Fonte: Assessoria de Imprensa POM

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Pastoral da Educação busca diálogo entre Igreja e sociedade

O Regional Sul 4 da CNBB acolheu o I Encontro da Pastoral da Educação, que tratou do tema "Pastoral da Educação: Igreja e Sociedade em Diálogo", entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, em Florianópolis, com o objetivo de promover a partilha de experiências entre os agentes da Pastoral da Educação das dioceses e arquidioceses dos regionais. As reflexões foram motivadas pelo Documento 47 da CNBB, Educação, Igreja e Sociedade, no qual consta que "a Educação - condição básica para o desenvolvimento pessoal e exercício da cidadania - é urgência Nacional. A Igreja, que recebeu de Jesus Cristo, Mestre do amor e da Verdade, a missão de educar, sente o dever de contribuir para a superação dos desafios e a melhoria do sistema educativo do nosso país".

Na oportunidade, os participantes avaliaram e assumiram os encaminhamentos propostos para a Pastoral da Educação por ocasião do XVI Encontro Nacional. Além disso, foi proposta a elaboração das Diretrizes Nacionais da Pastoral da Educação a partir da reflexão sobre as orientações, conceitos e procedimentos para a sua implantação; e ampliado o espaço de diálogo e interlocução com o poder público e a sociedade civil sobre a educação no país.

O encontro foi organizado pelos regionais da CNBB no sul do Brasil (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), com participação do arcebispo de Florianópolis e presidente do regional Sul 4 da CNBB, dom Wilson Tadeu Jönck; do bispo-auxiliar de São Paulo e bispo referencial para a Pastoral da Educação da CNBB, dom Julio Endi Akamine; do bispo da diocese de Tubarão e bispo referencial para Pastoral da Educação no regional Sul 4, dom João Francisco Salm; e do bispo da diocese de Jacarezinho e bispo referencial para Pastoral da Educação no Regional Sul 2, dom Antonio Benevente.

Com a realização dos Encontros da Pastoral da Educação, pretende-se avançar na organização e articulação da Pastoral da Educação no Brasil.

Fonte: CNBB

Na Audiência Geral, Papa Francisco renova convite ao dia de jejum e oração pela Síria. E fala da saudade do Brasil

Em sua primeira Audiência Geral depois de mais de dois meses de recesso, o Papa Francisco dedicou sua catequese desta quarta-feira, 04 de setembro, à viagem que fez ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude. “Considero importante falar deste evento para entender melhor o seu significado”, disse o Santo Padre. Antes de tudo, o Pontífice agradeceu a Deus o “presente” de poder voltar ao continente americano e a Nossa Senhora Aparecida, “importante para a história da Igreja no Brasil e na América Latina”, por tê-lo acompanhado durante toda a viagem.

Mais uma vez, agradeceu aos organizadores e às autoridades civis e eclesiásticas e a todos os brasileiros pela acolhida. “Brava gente esses brasileiros”, disse, afirmando ser o acolhimento a primeira palavra que emerge da viagem ao Brasil. Para Francisco, a generosidade das famílias e das paróquias brasileiras que acolheram fraternalmente os peregrinos, superando as dificuldades e inconvenientes, criou uma verdadeira rede de amizade.

O Santo Padre destacou o clima de festa da Jornada. “Ver jovens do mundo inteiro, saudando-se e abraçando-se é um testemunho para todos. Contudo, a JMJ é acima de tudo uma festa da fé: todos unidos para louvar e adorar o Senhor”. E falou também do aspecto missionário do evento. “O mandato de Cristo aos seus discípulos foi acompanhado da certeza de que estaria com eles todos os dias. Isso é fundamental - disse o Papa - pois somente com Ele nós podemos levar o Evangelho, sem Cristo nada podemos fazer. Com Ele, ao invés, podemos fazer tantas coisas. Mesmo um jovem, que aos olhos do mundo conta pouco ou nada, aos olhos de Deus é um apóstolo do Reino, é uma esperança para Deus!”

Francisco, então, se dirigiu diretamente à juventude: “Saiam de vocês mesmos, de todo fechamento para levar a luz e o amor do Evangelho a todos, até as extremas periferias da existência! Este foi precisamente o mandato de Jesus que confiei aos jovens que lotavam a perder de vista a praia de Copacabana. Um lugar simbólico, a margem do oceano, que lembrava a margem do lago da Galileia.”

“Os jovens que estavam no Rio, prosseguiu o Pontífice, não são notícia porque não fazem escândalos e atos violentos. Mas se permanecerem unidos a Jesus, eles constroem o seu Reino, constroem fraternidade e são uma força potente para tornar o mundo mais justo e mais belo para transformá-lo” Francisco pediu coragem à juventude mundial para assumir o desafio de ser esta força de amor e de misericórdia para mudar a realidade. E concluiu: “Acolhimento, festa, missão: que essas não sejam mera lembrança do que aconteceu no Rio, mas sejam ânimo da nossa vida e a de nossas comunidades.”

Oração

Na saudação aos peregrinos, disse em língua portuguesa aos brasileiros que está com saudade de sua visita a Aparecida e ao Rio. Francisco também recordou que sábado próximo será dedicado ao jejum e à oração pela paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo inteiro.

“Renovo o convite a toda a Igreja e viver intensamente este dia e, desde já, expresso reconhecimento aos outros irmãos cristãos, irmãos de outras religiões e aos homens e mulheres de boa vontade que quiserem se unir a este momento. Exorto em especial os fiéis romanos e os peregrinos a participarem da vigília de oração, aqui na Praça S. Pedro, às 19h, para invocar do Senhor o grande dom da paz. Que se eleve forte em toda a terra o grito da paz!”

Fonte: CNBB