segunda-feira, 30 de setembro de 2013

CNBB divulga cartaz e subsídios da Campanha da Fraternidade 2014: “Fraternidade e Tráfico Humano”

Os subsídios da Campanha da Fraternidade 2014 já estão disponíveis nas Edições CNBB. São diversos materiais como o manual, texto base, via sacra, celebrações ecumênicas, folhetos quaresmais, CD e DVD, banner, cartaz, entre outros. Com o objetivo de trabalhar os conteúdos da campanha nas escolas, foram produzidos também subsídios de formação voltados aos jovens do ensino fundamental e médio, além de encontros catequéticos para crianças e adolescentes.

O cartaz da CF 2014, que se encontra disponível para download, traz o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1). Os demais produtos podem ser adquiridos no site: www.edicoescnbb.org.br ou pelo telefone: (61) 2193.3001.

Entenda o significado do cartaz:

1-O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.

2-Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.

3-As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.

4-A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos. (Fonte: CF 2014).

Fonte: CNBB

Vaticano divulga tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais 2014

Foi divulgado esta segunda-feira o tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais 2014: “Comunicação a serviço de uma autêntica cultura do encontro”. A cultura do encontro é um assunto recorrente no magistério do Papa Francisco. Em várias ocasiões, inclusive no Brasil, o Pontífice insistiu neste tema. Em sua recente visita a Cagliari, no dia 22 deste mês, no encontro com os acadêmicos, o Papa afirmou: “Esta é uma proposta: cultura da vizinhança. O isolamento e o fechamento em si mesmo ou nos próprios interesses nunca são o caminho para voltar a dar esperança e operar uma renovação, mas é a proximidade, é a cultura do encontro. O isolamento, não; proximidade, sim.

Cultura do conflito, não; cultura do encontro, sim. A universidade é espaço privilegiado em que se promove, ensina e vive esta cultura do diálogo, que não nivela indiscriminadamente diferenças e pluralismos – este é um dos riscos da globalização – e muito menos os extrema, tornando-os motivo de conflito, mas abre ao confronto construtivo. Isto significa compreender e valorizar as riquezas do outro, considerando-o não com indiferença ou temor, mas como fator de crescimento. As dinâmicas que regulam as relações entre pessoas, grupos e nações não são muitas vezes de proximidade, de encontro, mas de conflito”.

O Dia Mundial das Comunicações Sociais, a única celebração mundial estabelecida pelo Concílio Vaticano II (Decr. Inter mirifica, 1963), está marcada na maioria dos países, por indicação do episcopado mundial, para o domingo precedente a Pentecostes (em 2014, dia 1º de junho).

Em geral, o anúncio do tema é divulgado no dia 29 de setembro, festa dos Arcanjos S. Miguel, S. Rafael e S. Gabriel, o qual foi designado Padroeiro dos radialistas. A Mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial das Comunicações Sociais é publicada tradicionalmente em coincidência com a memória de S. Francisco de Sales, Padroeiro dos jornalistas (24 de janeiro), para permitir que as Conferências episcopais, os escritórios diocesanos e as organizações que se ocupam de comunicação social tenham tempo suficiente para preparar subsídios audiovisuais e outros materiais destinados às celebrações em nível nacional e local.

Fonte: CNBB

Abertas as inscrições para os Prêmios de Comunicação da CNBB

Estão abertas as inscrições para os “Prêmios de Comunicação da CNBB”, no período de 30 de setembro a 31 de dezembro de 2013. Os prêmios são promovidos pela Conferência dos Bispos por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação. Serão escolhidos os melhores trabalhos produzidos entre 2012 e 2013, cujos objetivos coincidam com valores humanos, cristãos e éticos. A cerimônia de entrega dos prêmios acontecerá durante a 52ª Assembleia Geral dos Bispos, programada para o mês de maio de 2014, em Aparecida (SP).

São quatro categorias, sendo os prêmios Margarida de Prata para o cinema, Microfone de Prata para o rádio, Clara de Assis para a televisão e Dom Hélder Câmara para a imprensa. “Nesta longa trajetória, a CNBB vem trabalhando para que essas produções culturais estejam sustentadas nos valores humanos, éticos e cristãos. Desta forma, a Conferência busca estabelecer um diálogo com o mundo da comunicação, da cultura e da criação artística e, ao mesmo tempo, reconhecer e valorizar o trabalho desses profissionais”, destaca a assessora da Comissão para a Comunicação, Ir. Élide Fogolari.

Confira os regulamentos de cada prêmio e a ficha de inscrição no link: http://www.cnbb.org.br/premioscomunicacao/2014/

Conheça os prêmios

- 11º Prêmio Dom Hélder Câmara de Imprensa foi criado em 2002. Tem por objetivo premiar profissionais da mídia imprensa, cujas reportagens tragam em seu conteúdo valores humanos, sociais, políticos, cristãos e éticos, com vistas a construção da cidadania e a construção da cultura da paz.

- 8º Prêmio Clara de Assis para a Televisão foi criado em 2005. Tem por objetivo premiar programas televisivos nacionais, produzidos e exibidos por emissoras comerciais, educativas ou comunitárias brasileiras e que trazem em seu conteúdo valores humanos, sociais, políticos, cristãos e éticos.

- 44º Prêmio Margarida de Prata foi criado em 1967 pela Central Católica de Cinema, no âmbito do então Secretariado de Opinião Pública da CNBB. Tem por objetivo premiar as produções nacionais do cinema brasileiro, obras que apresentem em suas temáticas e artística valores humanos, éticos e espirituais.

- 22º Prêmio Microfone de Prata foi criado em 1989. Tem como objetivo principal incentivar e apoiar a produção e a qualidade de programas radiofônicos não só religiosos, evangelizadores, mas também de promoção humana, reconhecendo o valor do que já se faz e buscando aperfeiçoar.

Reconhecimento

Completando 46 anos, o prêmio Margarida de Prata é um dos mais antigos. Foi criado em 1967 e já premiou mais de 100 filmes brasileiros entre longas e curtas-metragens e menções especiais. Ir. Élide Fogolari lembra que esse prêmio surgiu no período da Ditadura Militar no Brasil, para um contraposição contra a restrição do Governo sobre as produções culturais. A premiação é reconhecida pelos cineastas e produtores nacionais.

Foram premiados cineastas como Walter Salles por Central do Brasil, Terra estrangeira e Abril despedaçado; Silvio Tendler por Os anos JK, Jango, Castro Alves- Retrato do poeta e Utopia e barbárie, Josué de Castro, cidadão do mundo; Roberto Farias por Pra frente Brasi; Leon Hirszmann por São Bernardo, Eles não usam black-tie e Imagens do inconsciente; João Moreira Salles por Nelson Freire, entre muitos outros.

Fonte: CNBB

Jovens Conectados fazem planejamento das atividades para 2014

A equipe “Jovens Conectados”, formada por voluntários  responsáveis pelos canais de comunicação da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, se reuniu em Brasília (DF), entre os dias 27 e 29 de setembro. “Foi o momento de pensarmos a nossa atuação após a Jornada Mundial da Juventude (JMJ)”, explica o assessor da Comissão, padre Carlos Sávio Ribeiro .

O presidente da Comissão, dom Eduardo Pinheiro, participou de boa parte do evento, durante o qual os participantes avaliaram a caminhada do grupo, especialmente na preparação e realização da Jornada. O grupo integra 25 jovens de todo o país, mas há um grande número de colaboradores que realizam o trabalho, comunicando-se por meio das redes sociais.

Mas o plano agora é de expansão, sobretudo agora com o lançamento de uma rede nacional de comunicadores e representantes em cada diocese. O ponto de partida será o seminário que a Comissão para a Juventude promoverá no mês de dezembro próximo e que propõe a revitalização da pastoral juvenil no Brasil.

“Neste seminário, vamos reunir representantes de todas as dioceses do país para avaliar a preparação e realização da JMJ, bem como  traçar os rumos para a evangelização da juventude”, explica padre Sávio. A equipe de comunicadores, dividida nos setores de rádio, televisão, marketing, jornalismo, redes sociais e tecnologia da informação, está comprometida a dar visibilidade e suporte a este planejamento. “O grupo dos Jovens Conectados é quem comunica, de forma estratégica e jovial, todas essas ações”.

O carro chefe do grupo é o site www.jovensconectados.org.br Porém, deve ser iniciado em breve um trabalho efetivo também na televisão. “Temos muitos jovens no Brasil que atuam nesta área e creio que podemos então produzir algo diferente e de qualidade. Ano que vem pretendemos avançar nessa iniciativa, com veiculação pelas TV’s católicas”, revela o assessor.

Apesar do contato através das redes sociais, o grupo Jovens Conectados se encontra duas vezes por ano. Em 2014, no primeiro semestre, o desejo é reunir a equipe em alguma cidade da Amazônia, aproveitando para realizar uma breve missão nas comunidades. No segundo semestre, o grupo deverá se encontrar na região sul do país.

Fonte: CNBB

Diálogo e oração pela paz, na Síria e no Médio Oriente: Papa aos participantes no Encontro Internacional pela paz, promovido pela Comunidade de Santo Egídio

“Continuemos a rezar pela paz no mundo, na Síria, no Médio Oriente, em tantos países do mundo”: o apelo do Papa Francisco, ao receber esta manhã no Vaticano uns trezentos dos participantes no Encontro internacional pela Paz, promovido pela Comunidade de Santo Egídio CSE). O Santo Padre agradeceu à Comunidade e ao seu fundador, Andrea Riccardi (foto), por terem seguido com tenacidade a estrada traçada pelo Beato João Paulo II, no histórico encontro de Assis, em 1986, com os líderes religiosos convocados para rezar pela paz: “não uns contra os outros, mas uns ao lado dos outros”.
 
“Precisamente nestes meses, sentimos que o mundo tem necessidade do espírito que animou aquele histórico encontro… Não podemos resignar-nos perante o sofrimento de povos inteiros, reféns da guerra, da miséria, da exploração”.
 
“Não podemos assistir indiferentes e impotentes – prosseguiu o Papa – ao drama de crianças, famílias, idosos, atingidos pela violência. Não podemos deixar que o terrorismo encadeie o coração de uns poucos violentos para semear em tantos sofrimento e morte”.
 
“De modo especial dizemos com força, todos, continuamente, que não pode haver qualquer justificação religiosas para a violência, qualquer que seja a forma em que se manifesta”.
 
O Papa Francisco sublinhou ainda que “a paz é responsabilidade de todos” e que “um líder religiosos 
é sempre homem de paz”.
 
“Cada um de nós está chamado a ser um artesão da paz, unindo e não dividindo, extinguindo o ódio e não o conservando, abrindo as vias do diálogo sem erguer novos muros! Dialogar, encontrar-nos para instaurar no mundo a cultura do diálogo, a cultura do encontro”.

Para tal, é indispensável também a oração. “Diálogo e oração crescem ou definham conjuntamente. A relação do homem com Deus é a escola e o alimento do diálogo com os homens”. “Continuemos a rezar pela paz no mundo, na Síria, no Médio Oriente, em tantos países do mundo” – pediu o Papa Francisco, concluindo com o convite a um momento final de silêncio de todos os presentes, na presença de Deus, como voto recíproco de paz.
 
Segundo declarou o presidente da CSE, Marco Impaliazzo, este encontro internacional reveste-se de grande importância precisamente “em função da crise síria e daquela mais ampla no Médio Oriente”. O título do evento, “A coragem da esperança” foi escolhido a pensar na “falta de esperança” que atinge o povo sírio e “tantas” outras “parte do mundo”.

Destaque ainda para a inclusão de um “tema novo” no debate, o “terrorismo religioso”, assunto que foi proposto pelo Papa para refletir sobre a forma como os crentes olham para a violência motivada pela religião e que atitudes tomam face a esta problemática.

O encontro internacional, que se prolonga até 1 de outubro, tem lugar no auditório da Via da Conciliação, perto do Vaticano.

Fonte: Rádio Vaticano

A paz e a alegria e não a organização, é que são sinal da presença de Deus na Igreja – o Papa Francisco na Missa em Santa Marta

Uma organização ou programação perfeitas não são sinal da presença de Deus, mas sim a paz e a alegria. Isto é o essencial da homilia do Papa Francisco esta manhã em Santa Marta.
Os discípulos eram entusiastas e faziam programações sobre quem era o maior e discutiam entre si. Mas, Jesus, descentrou-lhes as ideias dirigindo-se para as crianças dizendo que os mais pequenos são... os maiores. Ao mesmo tempo, numa das leituras do dia de hoje do Profeta Zacarias, fala-se dos sinais da presença de Deus que, disse o Santo Padre, são os velhos e as crianças que são o futuro de um povo. E nem uns nem outros são descartáveis. Mas, os discípulos não compreendiam estes sinais e estavam mais preocupados com a eficácia da organização...

“Eu percebo que os discípulos queriam eficácia, queriam que a Igreja caminhasse sem problemas e esta pode ser uma tentação para a Igreja: a Igreja do funcionalismo! A Igreja bem organizada! Tudo certinho, mas sem memória e sem promessa! Esta Igreja assim não vai bem: será uma Igreja de luta pelo poder, será a Igreja dos ciúmes entre os batizados e tantas outras coisas que existem quando não há memória nem promessa.”

Assim a vitalidade da Igreja não vem dos documentos e reuniões para planificar e fazer bem as coisas, estas são realidades necessárias – diz o Papa Francisco – mas não são sinal da presença de Deus...

“O sinal da presença de Deus é este, assim disse o Senhor: Velhos e velhas estarão sentados nas praças de Jerusalém, cada um com o seu cajado para sua longevidade. E as praças da cidade estarão cheias de meninos e meninas que jogarão nas praças. Jogo faz-nos pensar em alegria: é a alegria do Senhor. E estes anciãos, sentados com o seu cajado na mão, tranquilos, fazem-nos pensar na paz. Paz e alegria: este é o ar da Igreja.” 

Fonte: Rádio Vaticano

João XXIII e João Paulo II serão canonizados conjuntamente a 27 de abril de 2014, II domingo da Páscoa, domingo da Divina Misericórdia

O Papa Francisco presidiu esta manhã, às 10 horas, no Vaticano, a um Consistório ordinário público com os cardeais presentes em Roma (foto) , para aprovar as causas de canonização de João Paulo II e João XXIII, estabelecendo que tal tenha lugar a 27 de abril de 2014. Trata-se do segundo domingo do tempo pascal, Domingo da Divina Misericórdia, celebração instituída por João Paulo II e na véspera da qual ele próprio faleceu, em 2005.

João Paulo II foi proclamado beato por Bento XVI a 1 de maio de 2011, na Praça de São Pedro. A Igreja celebra a memória litúrgica de João Paulo II a 22 de outubro, data do início de pontificado de Karol Wojtyla, em 1978, pouco depois de ter sido eleito Papa. João XXIII foi declarado beato pelo Papa João Paulo II, a 3 de setembro de 2000. A sua celebração litúrgica tem lugar a 11 de Outubro, data da abertura do Concílio Vaticano II, por ele convocado. O último Consistório público ordinário tinha tido lugar a 11 de fevereiro passado. Foi nessa ocasião que Bento XVI anunciou a sua renúncia ao pontificado.
 
Fonte: Rádio Vaticano

Congresso Maranhense tratou da Animação Bíblica na missão da Igreja

Refletir a Palavra na vida e missão do regional Nordeste V da CNBB foi proposta do I Congresso Maranhense de Animação Bíblica da Vida e da Pastoral, realizado de 27 a 29 de setembro. Cerca de 500 participantes, entre animadores, agentes de pastorais, grupos e movimentos partilharam experiências das atividades desenvolvidas nas dioceses e receberam formação. O evento que teve como tema “A palavra de Deus na Animação da Vida e da Pastoral” e lema “Palavra de Deus viva e eficaz” (Hb 4,12).

O Congresso teve a participação de conferencistas, entres eles o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, padre Décio José Walker, que falou da “Animação Bíblica da pastoral em um mundo em mudança” e da secretária executiva do regional nordeste 5, Irmã Martha Bispo, que desenvolveu o tema “A Palavra de Deus Viva e Eficaz” (HB 4,12). Participaram do Congresso, os bispos dom Franco Cutter, da diocese de Grajaú e referencial da Catequese no regional NE 5 e dom Enemésio Lazzaris, bispo de Balsas (MA).

Fonte: CNBB

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Animadores do Pime realizam encontro em São Paulo

Entre os dias 25 e 27 de setembro, na casa regional do Pime, em São Paulo aconteceu o encontro dos animadores missionários do Pime e da Missionárias da Imaculada.  O acompanhamento vocacional , a animação missionária como centro das atividades do instituto, e os meios de comunicação social a serviço da missão, foram os assuntos discutidos, para uma Igreja cada vez mais missionária, aberta a todas as culturas, povos e nações. Um meio importante para formar uma mentalidade aberta e intercultural são os impressos, a revista Mundo e Missão, os jornais Missão Jovem e O Transcendente. Este último é um jornal pedagógico para o ensino Religioso e foi considerado um meio excelente para formar os jovens aos valores da experiência religiosa no pluralismo, no diálogo, com uma grande abertura ao outro, visto não como concorrente mas como elemento enriquecedor.
Confira algumas fotos:




quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Papa se reunirá com líderes religiosos para debater a paz na Síria e no mundo

Iniciativa está incluída na agenda de um encontro internacional organizado pela Comunidade de Santo Egídio CSE

O Papa irá se encontrar no dia 30 de setembro, no Vaticano, com os participantes do 27.º Encontro Internacional Homens pela Paz, que terá como tema "A coragem da esperança".

De acordo com o serviço informativo da Santa Sé, Francisco vai receber em audiência uma comitiva composta por alguns dos mais altos responsáveis "cristãos, hebreus, islâmicos e hindus".

A iniciativa promovida pela Comunidade de Santo Egídio (CSE) começa dia 20 de setembro e conta com a presença de perto de 400 especialistas vindos de 60 países.

Para o presidente da CSE, Marco Impaliazzo, este encontro internacional reveste-se de grande importância "em função da crise síria e daquela mais ampla no Médio Oriente".

O título do evento, "A coragem da esperança" foi escolhido a pensar na "falta de esperança" que atinge o povo sírio e "tantas" outras "parte do mundo".

A organização espera dar mais eco ao apelo que o Papa Francisco fez, no âmbito da atual conjuntura mundial ensombrada pela guerra, para que as pessoas "não deixem que lhes roubem a esperança".

Além dos representantes religiosos, a iniciativa vai congregar alguns dos "expoentes" máximos "da vida política e cultural europeia e mundial", e terá em agenda temas como o conflito na Síria e no Médio Oriente, a pobreza, o fenómeno da imigração versus integração, o diálogo inter-religioso, a violência contra a mulher e o martírio na realidade de hoje.

Destaque ainda para a inclusão de um "tema novo" no debate, o "terrorismo religioso", assunto que foi proposto pelo Papa para refletir sobre a forma como os crentes olham para a violência motivada pela religião e que atitudes tomam face a esta problemática.

O encontro internacional, que vai prolongar-se até 1 de outubro no auditório da Via da Conciliação, perto do Vaticano, conta já com cerca de 5 mil pessoas inscritas, provenientes dos mais diversos pontos da Europa, mas a Comunidade de Santo Egídio espera chegar pelo menos aos 15 mil participantes.

Fonte: Agência Ecclesia

Mongólia: A Igreja mais jovem do mundo rumo ao Dia Mundial das Missões 2013

Muitos não estão conscientes dos grandes progressos feitos até hoje pela Igreja Católica na Mongólia, a mais jovem do mundo criada acerca de 20 anos atrás depois da queda do comunismo. O Apelo da Catholic Mission Australia para o Dia Mundial das Missões que se celebra em 20 de outubro próximo, se concentrará nesta igreja jovem. Catholic Mission apoiou a Igreja Católica na Mongólia desde o início e contribuiu para a construção da primeira igreja no país três anos depois da chegada de Dom Wens Padilla, Prefeito Apostólico e primeiro Bispo da Igreja na Mongólia.

Durante sua chegada, o país habitado por pastores nômades, não tinha a mínima consciência do cristianismo e estava nas mãos do alcoolismo, abuso doméstico, serviço sociais públicos muito precários e pobreza extrema. Hoje, em todo o país, com menos de 3 milhões de habitantes, existem 6 igrejas católicas. Durante os meses de setembro e novembro de 2013, as paróquias em toda a Austrália p artilharão, além do correio de campanhas na internet, a viagem de fé de Dom Padilla. Num comunicado enviado à Agência Fides por Martin Teulan, Diretor Nacional de Catholic Mission, ele evidencia o apreço para com os progressos da Igreja na Mongólia, cuja maior parte dos adeptos não vem de famílias católicas e nunca tinha ouvido falar de Jesus.

Além disso, Teulan explicou que uma dos desafios principais desafios para a Igreja Católica na Mongólia é o fato de que não existem padres e freiras locais. Os primeiros seminaristas do país estudaram na Coréia, e a Igreja confia nos catequistas locais pelos materiais didáticos e modalidades para inculturar o Evangelho na vida cotidiana do povo da Mongólia. Catholic Mission apoia a formação e o trabalho dos catequistas e seminaristas, além de muitos projetos de desenvolvimento comunitário para aqueles que vivem na pobreza. "Acredito que a história do Bispo Padilla e do impacto incrível da Igreja Católica na Mongólia será de grande inspiração para os Católicos de toda a Austrália", concluiu Diretor Nacional. Dentre as iniciativas de Catholic Mission em favor da Igreja na Mongólia, o DVD intitulado "Edificarei a mina Igreja".

Assista ao DVD "Edificarei a mina Igreja" com a participação dos missionários e missionárias da Consolata na Mongólia.

Fonte: Agência Fides

Para amar o inimigo, contemplar a paixão de Jesus e a doçura de Maria: Papa Francisco, em Santa Marta, nesta quinta-feira

A humanidade sofredora de Jesus e a doçura de Maria são os dois pólos a que os cristãos devem atender para conseguir viver o que nos pede o Evangelho. Esta a principal mensagem da meditação matinal do Papa Francisco na missa na Casa de Santa Marta. Rui Saraiva…

O Evangelho é exigente e pede-nos coisas fortes: capacidade de perdoar, magnanimidade, amor pelos inimigos... Segundo o Papa Francisco há só uma maneira para o conseguir fazer: “contemplar a Paixão e a humanidade de Jesus e imitar o comportamento da Mãe, de quem a Igreja festeja hoje o seu “Santo Nome”. Antigamente chamava-se mesmo “Festa do Doce Nome de Maria”. E foi de doçura que o Papa Francisco falou:

“Temos necessidade de doçura, hoje, da Nossa Senhora, para compreender estas coisas que Jesus nos pede, não é? Porque este é um elenco nada fácil de viver. Ama os inimigos, façam o bem, dá-te sem esperares nada...”Também S. Paulo na Carta aos Colossenses da liturgia deste dia, convida os cristãos a revestirem-se de sentimentos de ternura, de bondade, de humildade, de mansidão. E a propósito o Papa Francisco comentou que a nossa pergunta é imediata: Mas como é que eu faço isto? Como é que me preparo para fazer isto? O Santo Padre deu também a resposta: “Nós não podemos fazer isto; só com ajuda de uma graça conseguiremos.” E segundo o Papa esta graça passa por um caminho muito concreto que se chama Jesus:“Pensar apenas em Jesus. Se o nosso coração, se a nossa mente está com Jesus, o triunfador, aquele que venceu a morte, o pecado, o demónio, tudo, podemos fazer isto que nos pede o próprio Jesus e que nos pode o Apóstolo Paulo: a mansidão, a humildade, a bondade, a ternura, a magnanimidade. Se não olharmos para Jesus se não estamos com Jesus não podemos fazer isto. É uma graça: é a graça que vem da contemplação de Jesus.”

“Pensar no seu silêncio: este será o teu esforço. Ele fará o resto. Ele fará tudo aquilo que falta. Mas deves fazer aquilo: esconder a tua vida em Deus com Jesus. Isto faz-se com a contemplação da humanidade de Jesus, a sua humanidade sofredora. Não há outro caminho. É o único caminho. Para ser bons cristãos, contempla a humanidade de Jesus e a humanidade sofredora. Para dar testemunho, para perdoar, contempla Jesus sofredor. Para não odiar o próximo contempla Jesus sofredor. Esconde a tua vida com Cristo em Deus: este é o conselho que nos dá o Apóstolo. É o conselho para tornarmo-nos humildes, mansos e bons, magnânimos e com ternura.”

Fonte: Rádio Vaticano

Importância do diálogo intercultural e inter-religioso sublinhada nos colóquios com a Primeira-ministra tailandesa. As outras audiências do Papa

O Santo Padre recebeu nesta quinta-feira de manhã em audiência a primeira-ministra da Tailândia, Senhora Yingluck Shinawatra, juntamente com o Ministro da Defesa e séquito. Como sempre nestas circunstâncias, após o encontro com o Santo Padre, se seguiu um outro colóquio com o Secretário de Estado, cardeal Tarcísio Bertone, que se encontrava acompanhado de D. Dominique Mamberti, Secretário para as Relações com os Estados.
“No decurso dos colóquios – refere o comunicado oficial – foram evocadas as boas relações entre a Tailândia e a Santa Sé, assim como o entendimento e a cooperação entre a Igreja e o Estado, particularmente no campo educativo e social. Além disso, foram passadas em resenha alguns temas da actualidade internacional e da situação política no continente asiático, com particular referência à importância do diálogo intercultural e inter-religioso para a promoção dos direitos humanos, da paz e da justiça naquela região”.

Para além das referidas autoridades tailandesas, o Papa Francisco recebeu nesta quinta-feira, 12 de Setembro, em audiências sucessivas:

- O cardeal Manuel Monteiro de Castro, Penitenciário-Mor;
- o cardeal Mauro Piacenza, Prefeito da Congregação para o Clero;
- o Secretário Geral da Organização dos Estados Americanos, José Miguel Insulza, com a esposa e séquito;
- o arcebispo de Florença, cardeal Giuseppe Betori;
- e finalmente o Embaixador de Cuba, Eduardo Delgado Bermudez, em visita de despedida.


Fonte: Rádio Vaticano

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Centro Astalli - Papa apela à solidariedade e convida a dedicar conventos vazios ao acolhimento dos refugiados

O Papa Francisco chegou ao refeitório do Centro Astalli no horário em que todos os dias existe uma fila de cerca de 400 pessoas que esperam para fazer uma refeição quente. O Santo Padre saudou os refugiados e falou com alguns deles. Depois dirigiu-se à Igreja do Jesus, onde se encontra o túmulo do Padre Pedro Arrupe que em 1981, fundou o Serviço dos Jesuítas para os Refugiados. O Papa Francisco foi acolhido pelos refugiados assistidos pelo Centro Astalli e ouviu alguns testemunhos. Agradecendo o acolhimento que lhe fizeram disse-lhes que cada um deles “tem uma história que nos fala de dramas de guerra, de conflitos, muitas vezes ligados às políticas internacionais. Mas cada um de vós transporta consigo – sobretudo – uma riqueza humana e religiosa, uma riqueza a ser acolhida, não para ter medo. Muitos de vós são muçulmanos e de outras religiões, vêm de diversos países, de situações diferentes. Não devemos ter medo das diferenças.” E proferiu a palavra certa…
“Solidariedade, esta palavra que faz medo ao mundo desenvolvido. Tentam não dizê-la. Solidariedade é quase um palavrão para eles. Mas é a nossa palavra! Servir significa reconhecer e acolher os pedidos de justiça, de esperança e tentar juntos os caminhos e os percursos concretos de libertação.”
“O acolhimento abre janelas para o futuro” - disse o Papa Francisco que ressaltou “o quanto é bonito” que junto com os jesuítas existam homens e mulheres cristãos, não-crentes e pessoas de outras religiões que trabalham pelo bem comum. “Para nós cristãos isto é a expressão do amor do Pai em Cristo Jesus” – apontou ainda o Santo Padre.
O Papa resumiu então, em três palavras o programa de trabalho dos jesuítas e dos seus colaboradores: servir, acompanhar e defender. E concretizou.
Ao explicar o significado da palavra servir, o Papa disse que significa acolher a pessoa que chega com atenção, curvando-se sobre quem tem necessidade, estendendo-lhe a mão, sem cálculismos, sem temor, com ternura e compreensão, como Jesus inclinou-se e lavou os pés dos apóstolos.
Acompanhar, segundo o Papa Francisco, significa não apenas dar o pão mas ajudar a caminhar aquele que procura ajuda. “ A misericórdia verdadeira aquela que Deus nos dá e nos ensina, pede a justiça, pede que o pobre encontre o caminho para não ser como tal. Pede – e pede a nós Igreja, a nós cidade de Roma e às Instituições – que ninguém deva mais ter necessidade de uma refeição, de um alojamento por sorte, de um serviço de assistência legal, para ter reconhecido o próprio direito a viver e a trabalhar e a ser pessoa em plenitude. Isto é integração” – referiu ainda o Santo Padre.
Quanto ao terceiro conceito – defender – o Papa Francisco considerou que “é importante que o acolhimento do pobre, a promoção da justiça, não seja confiado somente a ‘especialistas’, mas seja uma atenção de toda a pastoral, da formação dos futuros sacerdotes e religiosos, do compromisso normal de todas as paróquias, movimentos e agregações eclesiais. E neste particular dirigiu-se diretamente aos institutos religiosos:
“Caríssimos religiosos e religiosas, os conventos vazios não servem à Igreja para transformar-lhes em albergues e ganhar algum dinheiro. Os conventos vazios não são nossos, são para a carne de Cristo que são os refugiados. O Senhor chama a viver com maior coragem e generosidade o acolhimento nas comunidades e conventos vazios. Certamente que não algo de simples é preciso critério, responsabilidade e preciso também coragem”.
O convite do Santo Padre é o de “superar as tentações da mundanidade espiritual para estarmos próximos dos últimos”. Temos necessidade de comunidades solidárias que vivam o amor de modo concreto – afirmou o Papa Francisco.

Fonte: Rádio Vaticano



Somos todos iguais na Fé – disse o Papa Francisco na audiência geral, em que afirmou a maternidade da Igreja

Foi uma Praça de São Pedro repleta de dezenas de milhares de peregrinos que acolheu nesta manhã o Papa Francisco para a audiência geral desta quarta-feira. Nesta o Santo Padre retomou as catequeses sobre a Igreja neste Ano da Fé. Começou por dizer que de entre as imagens que o Concílio Vaticano II escolheu para nos fazer perceber melhor a natureza da Igreja está aquela da Mãe: a Igreja é nossa Mãe na Fé. É esta uma das imagens mais usadas pelos Pais da Igreja nos primeiros séculos e, segundo o Papa Francisco, talvez possa ser útil também para nós. E, assim,o Santo Padre partiu da realidade da maternidade e perguntou: “o que faz uma mãe?”

“Em primeiro lugar, uma mãe gera a vida. Assim também faz a Igreja, que no batismo nos gera como filhos de Deus, nos gera na fé.” Ensina-nos a dizer “eu creio”, porque um cristão não é uma ilha e não é gerado em “laboratório”, pois a fé é um dom de Deus que nos é dado na Igreja e através da Igreja. E a Igreja dá-nos a vida na Fé no Batismo.

Foi neste momento que o Papa Francisco se dirigiu à multidão, perguntando quantos cristãos se lembravam da data do Batismo, recordando que esta é a data em que a “Igreja nos gerou”. E deu “uma tarefa” aos fiéis presentes, que, ao voltarem para casa, procurassem saber a data do próprio Batismo, para recordá-la no coração e festejá-la.

Além de dar a vida, uma mãe também nutre os seus filhos, dá-lhes educação e corrige-os. “Uma boa mãe ajuda os filhos a saírem de si mesmos, a não permanecerem comodamente sob as asas maternas, como uma ninhada de pintainhos sob as asas da galinha.”

“A Igreja, como boa mãe, faz a mesma coisa: acompanha o nosso crescimento, transmitindo a Palavra de Deus e administrando os sacramentos. Nutre-nos com a Eucaristia, oferece-nos o perdão de Deus e ampara-nos nos momentos de doença.”

Por último, o Papa Francisco lembrou que, ainda que a Igreja forme os cristãos, Ela também é formada por eles. “Ela não é diferente de nós mesmos, mas é vista como a totalidade dos fiéis: eu, tu, ele, nós somos parte da Igreja. “Às vezes – diz o Papa Francisco - , ouço: acredito em Deus, mas não na Igreja. Não acredito naquele padre. Mas a Igreja não são só os padres.”

Desta forma, o Papa Francisco reforçou a ideia da Igreja que somos: Todos iguais através do batismo! Desta forma, alguém que diz acreditar em Deus mas não acredita na Igreja... não acredita em si próprio, porque todos somos Igreja.

Dirigindo-se aos grupos presentes na Praça, o Papa saudou também os de língua portuguesa, de modo especial os brasileiros das Dioceses de Piracicaba, Serrinha e Colatina que se fizeram acompanhar pelos seus Bispos.

Fonte: Rádio Vaticano

Caravana Missionária em Nova Venécia (Espírito Santo): um instrumento para a evangelização

Jovens da paróquia São Marcos em Nova Venécia, diocese de São Mateus (ES), percorrem as Comunidades de Base, colocando em prática as palavras do papa Francisco: “Quero uma Igreja Missionária”. A Caravana Missionária que reúne a Pastoral da Juventude, Ministério Jovem, Pastoral da Juventude Rural e a Juventude Missionária, surgiu diante da necessidade de ir ao encontro dos jovens e sair das “quatro paredes”.

O objetivo do Projeto é somar forças entre as várias representações juvenis da paróquia através da união e partilha daquilo que cada instância tem a oferecer. Essa unidade se constituiu num verdadeiro instrumento de evangelização no contexto da diocese de São Mateus que vive a experiência das "Santas Missões Populares” e deu origem à Caravana Missionária.

A primeira comunidade a receber a Caravana foi a Sagrado Coração de Jesus, que reuniu jovens de vários lugares. A segunda foi a comunidade São Benedito, no Córrego Seco, onde estiveram presentes muitos jovens, famílias e crianças.
A Caravana tem como ideal o espírito missionário como ponto de partida para concretizar o lema, “Jovem evangelizando Jovem”.
Nada melhor para atrair um jovem do que outro jovem que tem a mesma linguagem, o mesmo espírito e o mesmo jeito de viver.
Na última missão houve o lançamento oficial da logomarca, desenhada por Lucas Salvador e Ana Paulo Lázaro Monte. A arte foi desenvolvida com uma forma que denota alegria, ou seja, jovialidade. Isso lembra vigor de Deus, aquilo que marca a vida dos jovens, e que na falta os deixa vazios.
 
Significado da logomarca
 
O globo, símbolo da missionariedade, recorda a missão além-fronteiras: “Ide e anunciai o Evangelho entre todas as nações”. Representa também, a casa das nações que inclui toda a humanidade, portanto, a casa das missões. As linhas paralelas trazem as cores dos cinco continentes que representam a totalidade e a diversidade de povos, que esperam conhecer Jesus.

Tal como o planeta Terra, o globo se encontra inclinado, dando a ideia de movimento. A juventude é a faixa etária do movimento, do corre-corre, das buscas incessantes pelo sentido da vida, pelo emprego, educação, da definição de sua vida profissional e social.

Abraçando o globo temos a cruz do “Bote fé”, uma réplica criada aqui no Brasil para representar a Cruz peregrina da JMJ, que se tornou símbolo da juventude; uma cruz que atravessa os cinco continentes, representado nas cinco cores, memória do mistério de Jesus. O abraço da cruz ao globo significando também, que o mistério de Jesus, a salvação, se estende a todos e que os jovens abraçam essa missão de anunciar o Reino a todas as criaturas. Se a missão de anunciar a salvação se estende a toda humanidade, a cruz é o caminho proposto por Cristo para alcançá-la. É por isso que o ônibus, símbolo da Caravana, anda sobre a cruz. No ônibus, há quatro jovens, cada um representando uma raça: negra, amarela, vermelha e branca. Nas mãos, três símbolos da missão: a bandeira, a Bíblia e o Terço. A bandeira faz lembrar a alegria, festa e animação, características marcantes dos jovens; também lembra a luta e a defesa dos direitos e da identidade.

A Bíblia é palavra de Deus que anima, dá força, coragem e discernimento. O Terço representa a oração, proximidade e contato direto com Deus. Representa ainda, a devoção mariana; fé naquela que é a Mãe de Deus, de Jesus, da Igreja e nossa. Maria que foi a primeira discípula missionária. Os jovens do ônibus são os que se lançam para mostrar a “todos lá fora” quais são os seus valores e sua identidade.

É bom destacar: a Caravana Missionária não é mais uma pastoral ou movimento, e sim um instrumento de evangelização a serviço dos jovens engajados na Pastoral da Juventude, Pastoral da Juventude Rural, Ministério Jovem e Juventude Missionária, que formam a Caravana Missionária.

Fonte:Assessoria de Imprensa - Diocese de São Mateus (ES)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Brasileiros e brasileiras em missão na Bolívia realizam encontro

O Centro de Formação Sagrada Família de Nazaré, na cidade de Santa Cruz de la Sierra acolheu, nos dias 6 a 8 de setembro, o 10º Encontro de brasileiros e brasileiras em Missão na Bolívia. O objetivo da reunião é partilhar experiências, celebrar a vida e motivar-se mutuamente para seguir a missão. É significativa a solidariedade no grupo e o apoio da Igreja do Brasil.

Participaram mais de 40 missionários e missionárias que trabalham nas 18 circunscrições eclesiásticas do país, alguns no frio das montanhas, outros do calor das planícies. Do Brasil, participaram os padres Camilo Pauletti, diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM) e Ubajara Paz de Figueiredo, da arquidiocese de Campo Grande (MS), um dos pioneiros da iniciativa.

Padre Loacir Luvison, coordenador da Casa, deu as boas vindas e conduziu a apresentação dos participantes. A partilha revelou muita riqueza no trabalho dos missionários e algumas situações de sofrimentos devido aos escassos recursos e à pobreza em que vive o povo.

A manhã do sábado, dia 7, foi reservada para a oração, reflexão e jejum em comunhão com toda a Igreja, que a pedido do papa Francisco, rezava pela paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo. Uma Via-sacra e as palavras do papa marcaram esse momento.

Durante a tarde, padre Luís Lopes, missionário da Sagrada Família e coordenador da dimensão missionária na arquidiocese de Santa Cruz, apresentou a caminhada missionária da Igreja na Bolívia. Padre Camilo, por sua vez, falou sobre a missão no Brasil, mostrou os subsídios da Campanha Missionária de outubro e a preparação para o Congresso Missionário Americano (CAM 4 - Comla 9), a ser realizado no mês de novembro em Maracaibo na Venezuela.

Organizados em dois grupos, no domingo, os participantes celebraram com o povo em duas paróquias na periferia de Santa Cruz de la Sierra.

Na avaliação do padre Camilo, "estes encontros fazem muito bem e devem continuar. Os missionários sentem a importância da solidariedade e o apoio da Igreja do Brasil. Agradecemos o bonito trabalho e a dedicação desses nossos irmãos e irmãs missionários na Bolívia. Pedimos a Deus que os acompanhe e os fortaleça na Missão, para continuarem dando testemunho de serviço, amor e alegria".

Atuam na Bolívia mais de 100 missionários e missionárias de várias congregações e institutos, dos quais 17 estavam representados no encontro.

O 11º Encontro foi marcado para os dias 4 a 6 de setembro de 2015. Espera-se a participação de representantes da CNBB, da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e alguns superiores das congregações que trabalham no país.

Histórico

Os encontros entre os missionários e missionárias brasileiros na Bolívia iniciaram em 1996 sendo o primeiro realizado na casa Cardeal Maurer da Conferência Episcopal Boliviana (CEB), em Cochabamba, na solenidade de Nossa Senhora Aparecida. A experiência foi avaliada positiva e por iniciativa do padre Ubajara Paz de Figueiredo, na altura trabalhando naquele país, alguns missionários brasileiros decidiram continuar os encontros.

O grupo optou por reunir-se em 1997, visando a participação mais numerosa de pessoas inseridas nessa missão. A partir de então, os encontros acontecem a cada dois anos, em data próxima ao Dia da Independência do Brasil, época climática e pastoralmente mais favorável. A prática tem mostrado que a cidade de Santa Cruz de la Sierra é o local mais viável e passou a acolher todos os encontros que, este ano de 2013, realiza a sua 10ª edição.

Fonte: Assessoria de Imprensa POM

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Pastoral da Educação busca diálogo entre Igreja e sociedade

O Regional Sul 4 da CNBB acolheu o I Encontro da Pastoral da Educação, que tratou do tema "Pastoral da Educação: Igreja e Sociedade em Diálogo", entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, em Florianópolis, com o objetivo de promover a partilha de experiências entre os agentes da Pastoral da Educação das dioceses e arquidioceses dos regionais. As reflexões foram motivadas pelo Documento 47 da CNBB, Educação, Igreja e Sociedade, no qual consta que "a Educação - condição básica para o desenvolvimento pessoal e exercício da cidadania - é urgência Nacional. A Igreja, que recebeu de Jesus Cristo, Mestre do amor e da Verdade, a missão de educar, sente o dever de contribuir para a superação dos desafios e a melhoria do sistema educativo do nosso país".

Na oportunidade, os participantes avaliaram e assumiram os encaminhamentos propostos para a Pastoral da Educação por ocasião do XVI Encontro Nacional. Além disso, foi proposta a elaboração das Diretrizes Nacionais da Pastoral da Educação a partir da reflexão sobre as orientações, conceitos e procedimentos para a sua implantação; e ampliado o espaço de diálogo e interlocução com o poder público e a sociedade civil sobre a educação no país.

O encontro foi organizado pelos regionais da CNBB no sul do Brasil (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), com participação do arcebispo de Florianópolis e presidente do regional Sul 4 da CNBB, dom Wilson Tadeu Jönck; do bispo-auxiliar de São Paulo e bispo referencial para a Pastoral da Educação da CNBB, dom Julio Endi Akamine; do bispo da diocese de Tubarão e bispo referencial para Pastoral da Educação no regional Sul 4, dom João Francisco Salm; e do bispo da diocese de Jacarezinho e bispo referencial para Pastoral da Educação no Regional Sul 2, dom Antonio Benevente.

Com a realização dos Encontros da Pastoral da Educação, pretende-se avançar na organização e articulação da Pastoral da Educação no Brasil.

Fonte: CNBB

Na Audiência Geral, Papa Francisco renova convite ao dia de jejum e oração pela Síria. E fala da saudade do Brasil

Em sua primeira Audiência Geral depois de mais de dois meses de recesso, o Papa Francisco dedicou sua catequese desta quarta-feira, 04 de setembro, à viagem que fez ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude. “Considero importante falar deste evento para entender melhor o seu significado”, disse o Santo Padre. Antes de tudo, o Pontífice agradeceu a Deus o “presente” de poder voltar ao continente americano e a Nossa Senhora Aparecida, “importante para a história da Igreja no Brasil e na América Latina”, por tê-lo acompanhado durante toda a viagem.

Mais uma vez, agradeceu aos organizadores e às autoridades civis e eclesiásticas e a todos os brasileiros pela acolhida. “Brava gente esses brasileiros”, disse, afirmando ser o acolhimento a primeira palavra que emerge da viagem ao Brasil. Para Francisco, a generosidade das famílias e das paróquias brasileiras que acolheram fraternalmente os peregrinos, superando as dificuldades e inconvenientes, criou uma verdadeira rede de amizade.

O Santo Padre destacou o clima de festa da Jornada. “Ver jovens do mundo inteiro, saudando-se e abraçando-se é um testemunho para todos. Contudo, a JMJ é acima de tudo uma festa da fé: todos unidos para louvar e adorar o Senhor”. E falou também do aspecto missionário do evento. “O mandato de Cristo aos seus discípulos foi acompanhado da certeza de que estaria com eles todos os dias. Isso é fundamental - disse o Papa - pois somente com Ele nós podemos levar o Evangelho, sem Cristo nada podemos fazer. Com Ele, ao invés, podemos fazer tantas coisas. Mesmo um jovem, que aos olhos do mundo conta pouco ou nada, aos olhos de Deus é um apóstolo do Reino, é uma esperança para Deus!”

Francisco, então, se dirigiu diretamente à juventude: “Saiam de vocês mesmos, de todo fechamento para levar a luz e o amor do Evangelho a todos, até as extremas periferias da existência! Este foi precisamente o mandato de Jesus que confiei aos jovens que lotavam a perder de vista a praia de Copacabana. Um lugar simbólico, a margem do oceano, que lembrava a margem do lago da Galileia.”

“Os jovens que estavam no Rio, prosseguiu o Pontífice, não são notícia porque não fazem escândalos e atos violentos. Mas se permanecerem unidos a Jesus, eles constroem o seu Reino, constroem fraternidade e são uma força potente para tornar o mundo mais justo e mais belo para transformá-lo” Francisco pediu coragem à juventude mundial para assumir o desafio de ser esta força de amor e de misericórdia para mudar a realidade. E concluiu: “Acolhimento, festa, missão: que essas não sejam mera lembrança do que aconteceu no Rio, mas sejam ânimo da nossa vida e a de nossas comunidades.”

Oração

Na saudação aos peregrinos, disse em língua portuguesa aos brasileiros que está com saudade de sua visita a Aparecida e ao Rio. Francisco também recordou que sábado próximo será dedicado ao jejum e à oração pela paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo inteiro.

“Renovo o convite a toda a Igreja e viver intensamente este dia e, desde já, expresso reconhecimento aos outros irmãos cristãos, irmãos de outras religiões e aos homens e mulheres de boa vontade que quiserem se unir a este momento. Exorto em especial os fiéis romanos e os peregrinos a participarem da vigília de oração, aqui na Praça S. Pedro, às 19h, para invocar do Senhor o grande dom da paz. Que se eleve forte em toda a terra o grito da paz!”

Fonte: CNBB

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Setembro, mês do livro inspirado e inspirador

Digamos que a Bíblia é a Cartilha, a gramática ou enciclopédia do povo de Deus, que de modo correto, orienta os homens e mulheres, nas diversidades de dons, talentos, carismas e funções. Ela foi escrita num passado distante, por pessoas que viveram determinados contextos, diferente do nosso, mas isso não importa. Ela é sempre atual e sua palavra é eterna. Por isso mesmo, Deus quer através dela, enriquecer suas criaturas. É uma graça divina incomensurável contar com esse didático e pedagógico livro, ontem, hoje e por toda eternidade, na palavra de Josué: "Que o livro desta Lei esteja sempre nos teus lábios: medita nele dia e noite, para que tenhas o cuidado de agir de acordo com tudo que está escrito nele. Assim serás bem sucedido nas tuas realizações e alcançarás êxito" (Js 1, 8).

Na Bíblia Sagrada encontramos a grande ordem expressa por Jesus, tendo sua origem em Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo, a partir do mistério da encarnação e da redenção, que podemos chamar de mistério pascal, isto é, realização plena da humanidade, no comunicado à Igreja, de que ela é missionária, é enviada com a seguinte finalidade: "Ide pelo mundo inteiro e pregai o Evangelho a toda criatura" (Mc 16, 15); "Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a observar tudo quando vos ordenei" (MT 28, 19-20); e ainda: "Recebereis uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra (At 1, 8).

No Novo Testamento, a missão refere-se, em primeiro lugar ao Pai, que envia seu Filho Jesus, com encargo de realizar sua santa vontade e ao mesmo tempo consumar a obra do nosso bom Deus (cf. Jo 4, 34). Por sua vez, Jesus envia os doze, envia outros discípulos e também envia as discípulas, com a mesma missão de serem testemunhas, no anúncio da boa nova da salvação até os confins da terra.

Nossa missão, decorrente do batismo, é para que sejamos pessoas marcadas pela graça de Deus, no anúncio e no testemunho, com a tarefa de transformar a realidade, marcada pelo pecado e por todo tipo contradição, no dever de fermentá-la e transformá-la numa nova civilização, apresentando ao mundo sinais de esperança e solidariedade, não através de belas palavras ou de pregações bonitas e milagrosas, mas acima de tudo, pela prática e pelo testemunho. Deus leva em conta à mística, bem como o testemunho e o modo coerente de viver.

A esperança de que a salvação chegou, no consolo definitivo de Israel tem seu ponto mais elevado no mistério de uma criança, na sua encarnação, morte e ressurreição. Pedro, Tiago e João, diante do contexto do mistério do Filho de Deus transfigurado, na montanha sagrada, ficam deslumbrados, de tal modo, que manifestam a vontade construir três tendas. Podemos compreender a alegria deles como algo fascinante, num ardente desejo de que aquele acontecimento extraordinário permanecesse e se perpetuasse, ao ser revelado lá o rosto do filho amado do Pai. "Eis o meu filho amado, em quem pus toda minha afeição, escutai-o" (MT 17, 5).

Olhando para realidade da transfiguração, nós cristãos, precisamos sempre mais nos conscientizar da nossa missão, do nosso compromisso de mudar e transfigurar o mundo, nunca nos afastando da ordem do Mestre, de sermos bons operários da sua vinha, na vida que nos foi dada por Deus, certos de que, "A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou" (Gl 6, 14).

A Palavra de Deus é eterna, viva e eficaz e por isso mesmo nos salva, liberta e transforma em criaturas novas, inspiradas e inspiradoras, colocando-nos diante da realidade de um novo céu e uma nova terra, da nova Jerusalém, que descia do céu de junto de Deus, vestida qual esposa enfeitada para o seu marido, fazendo novas todas as coisas (cf. Ap 21, 1-5)

A ordem de Jesus é para se realizar em nós, ao abraçarmos seu projeto de amor, que nos faz lembrar o grão de trigo, que cai na terra e morre para produzir o fruto desejado (cf. Jo 12, 24). O maravilhoso nisso tudo é termos Deus Pai, na sua bondade infinita para conosco, sempre pronto a nos oferecer a oportunidade de recarregar nossas baterias, ao mesmo tempo em que quer afastar de nós todo tipo de tentação, sobretudo, a tentação do imediatismo e a da falta paciência e da não aceitação da cruz, sempre necessário e imprescindível, como o próprio Jesus afirma: "Quem quiser ser meu discípulo, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me" (MT 16, 25).

Fonte: Geovane Saraiva/Revista Missões - * Geovane Saraiva é padre da Arquidiocese de Fortaleza, escritor, membro da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza, da Academia dos Municípios do estado do Ceará (ALMECE) e Vice-presidente da Previdência Sacerdotal - Pároco de Santo Afonso - geovanesaraiva@gmail.com

Pastoral da Criança destaca a presença transformadora do trabalho voluntário

Pastoral da Criança Voluntariado“É por meio do líder que as ações de saúde, desenvolvimento, educação e cidadania chegam nas famílias mais pobres do nosso grande Brasil e em outros países”, explica a coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Ir. Vera Lúcia Altoé, a respeito do trabalho voluntário prestado por agentes da Pastoral.

Segundo Ir. Vera, “a missão da Pastoral da Criança é promover o desenvolvimento integral das crianças, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas, fundamentadas na mística que une fé e vida”.

A meta principal, de acordo com o gestor de relações institucionais do organismo, Clóvis Boufler, é diminuir a mortalidade materna e infantil no país. “Hoje, nós lutamos para que todas as crianças tenham as condições necessárias para seu pleno desenvolvimento”, afirma Boufler. “O forte da Pastoral da Criança é a solidariedade humana, ou seja, as pessoas que se preocupam com outras pessoas porque querem construir um mundo melhor para todos. A espiritualidade, a opção pelos que mais sofrem, pelos mais vulneráveis, pelos mais pobres, a vontade de transformar aquilo que acreditamos, a nossa fé em vida para os outros, tudo isso é o que nos dá a baliza para seguir adiante e fazer com que a Pastoral da Criança avance em todas as partes do Brasil e em muitos países do mundo”, acrescenta.

Para o voluntário da Pastoral, Wendel Salvador Santos, o trabalho desenvolvido permitiu olhar a comunidade e o mundo com esperança de libertação. “Depois que entrei na Pastoral da Criança me tornei uma pessoa mais aberta para as necessidades das pessoas, uma forma de sentir e experimentar um Deus libertador”, conta.

Entretanto, Ir. Vera ressalta que há muito o que fazer e os desafios são imensos. “Temos como metas ampliar o número de voluntários para acompanhar mais crianças e gestantes. Por isso quero conclamar a todos que queiram lutar pela vida para que se tornem líderes da Pastoral da Criança, quanto mais líderes tivermos, mais comunidades poderão contar com as ações da Pastoral da Criança. Todos são bem vindos nessa missão de fé e vida”, conclui.

Esta semana, no site da Pastoral da Criança, é possível encontrar depoimentos, informações, entrevistas sobre o trabalho do voluntariado. Acesse: www.pastoraldacrianca.org.br

Fonte: CNBB

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

CCM conclui mais uma edição do curso Ad Gentes

Terminou nesta quinta-feira 29, no Centro Cultural Missionário de Brasília (CCM), o Curso Ad Gentes 2013. Participaram 30 missionários, entre leigos, presbíteros e religiosas, que vão trabalhar em países como Filipinas, Angola, Burkina Faso, Camarões, Guiné Bissau, Moçambique, México, Equador e Haiti.

Durante 25 dias os participantes aprofundaram temas que os ajudaram a entender mais a missão ad gentes e seu significado na vida da Igreja. "O envio a países e contextos tipicamente missionários - explica Pe. Estêvão Raschietti, diretor do CCM - é algo de muito diferente e muito especial em relação a qualquer outra formas de ‘missão'. Com efeito, esse envio exige da pessoa uma adaptação fora do comum a culturas e línguas locais".

O responsável pela coordenação deste curso lembra também que o Papa João Paulo II disse em sua encíclica missionária que: "sem a missão ad gentes, a própria dimensão missionária da Igreja ficaria privada do seu significado fundamental e de seu exemplo de atuação" (RMi 34).

"É, portanto, imprescindível promover e cuidar da formação de quem for chamado a um envio além-fronteiras, até porque a própria Igreja de origem vai imensamente se beneficiar com o respiro universal que esses missionários e missionárias vem trazer de volta", acrescenta Raschietti.

O programa do Curso contou com sete abordagens consideradas fundamentais para uma formação missionaria qualificada: a dimensão humano-afetiva do missionário; os fundamentos bíblicos da missão; o percurso histórico da evangelização até os dias de hoje; as problemáticas ligadas ao encontro com outras culturas e religiões; os grandes desafios mundiais socioambientais; a teologia da missão no magistério da Igreja; a espiritualidade missionária.

O Curso ad gentes 2013 teve também uma novidade: aulas de iniciação à aprendizagem da língua inglesa. Para a professora Susana Marques de Oliveira, coordenadora dos cursos de línguas no CCM, "o verdadeiro encontro com as diferentes culturas se dá através da língua: é muito importante para o missionário que se prepara a sair do país ter uma iniciação prática do que quer dizer estar no mundo do outro". Esse breve treinamento de aprendizagem teve como objetivo celebrar a Eucaristia em inglês, aprendendo orações, respostas, cantos, mergulhando assim na experiência espiritual do outro através da fé que nos une.

Ainda o curso proporcionou diversos momentos de interação, oração, confraternização e partilha que ajudaram a criar laços significativos de comunhão e de amizade entre os participantes: "sem dúvida vamos lembrar-nos da experiência excepcional vivida no CCM", escreve uma missionária em sua avaliação. O grupo visitou a sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Conferência dos Religiosos (CRB) e das Pontifícias Obras Missionárias (POM), assim como em outras instituições de outras religiões.

Na celebração final, os missionários fizeram questão de agradecer a equipe de coordenação e todos os funcionários do CCM com palavras afetuosas de gratidão pela maneira com a qual foram acolhidos e atendidos nesta casa.

Os participantes avaliaram que o curso ultrapassou as expectativas, pôs questionamentos e apontou caminhos para uma profunda revisão da própria vida, porque afinal, como disse um missionário em sua avaliação final: "o chamado à missão ad gentes leva a pessoa a uma radical conversão de si mesma".

Fonte: CCM / CNBB

"Não matemos o nosso próximo com a nossa língua": Papa Francisco na Missa em S. Marta

“Onde Deus está não há ódio, inveja e ciúmes e não se dizem palavras que matam os irmãos”: foi o que disse o Papa Francisco na manhã desta segunda-feira, 2 de setembro, na Eucaristia na Capela da Casa Santa Marta, onde recomeçou a celebrar a missa com a presença de grupos, depois da pausa de Verão.

O encontro de Jesus com os seus conterrâneos, os moradores de Nazaré, na narração do Evangelho de São Lucas proposta pela liturgia do dia foi o tema da homilia do Papa. Os nazarenos admiravam Jesus – observou o Papa – mas esperavam dele algo grandioso para acreditarem nele: “queriam um milagre, queriam um espetáculo”. Quando Jesus disse que eles não tinham fé, ficaram furiosos. Levantaram-se e levaram Jesus até ao monte para empurrá-lo e matá-lo”:

“Prestem atenção como as coisas mudaram: começaram com a beleza, com a admiração, e terminaram com um crime; queriam matar Jesus por ciúmes, inveja, estas coisas... Esta coisa não aconteceu dois mil anos atrás... isto acontece todos os dias em nossos corações, em nossas comunidades. É assim: no primeiro dia, as pessoas dizem: “Que boa esta pessoa que chegou aqui à nossa comunidade”. No primeiro dia falam bem, no segundo não tanto, no terceiro já começam as intrigas e acabam por acabar com ele”.

“Uma comunidade, uma família – prosseguiu o Papa – é destruída por esta inveja, que semeia o diabo nos corações e faz com que se fale mal uns dos outros”. “Nestes dias – sublinhou – estamos falando tanto sobre a paz, vemos as vítimas das armas... mas é preciso pensar também nas nossas armas quotidianas: a língua, os mexericos, as intrigas”. “As comunidades – concluiu – devem viver com o Senhor e ser como o Céu”.

“Para que haja paz numa comunidade, numa família, num país e no mundo, temos que estar com o Senhor. Onde o Senhor estiver, não existe inveja nem criminalidade, ódio e nem ciúmes. Existe fraternidade”. “Peçamos ao Senhor para não matarmos jamais o próximo com a nossa língua e estar com Ele como todos nós estaremos no Céu”.

Fonte: Rádio Vaticano

Grito dos Excluídos destaca participação da juventude

“Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular”; com este lema, o Grito dos Excluídos 2013, em sua 19ª edição, pretende conscientizar toda a sociedade, em especial os jovens, a se engajar em torno da construção de um projeto popular para o Brasil. Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 30, foi explicado como serão os trabalhos que irão nortear o evento deste ano.

Atenderam os jornalistas dom Pedro Luiz Stringhini, pela CNBB; Liciane Andrioli, da coordenação nacional do Grito; Eduardo Paludette, da 26ª Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras; Marcelo Naves, do Instituto Paulista de Juventude; e Anderson Lopes Miranda, do Movimento Nacional dos Moradores de Rua.

As atividades deste ano estarão em sinergia com as mobilizações que em junho levaram milhares de pessoas às ruas em todo país, em sua maioria jovens, a fim de reivindicarem por direitos básicos: transporte público de qualidade, moradia, saúde, educação, além de uma reforma política.

Dom Stringhini destacou a atuação da igreja junto ao Grito dos Excluídos, desde o seu surgimento em 1994: “Nestes dezenove anos, a sociedade já passou por diversas transformações, mas se vê sempre a necessidade de que o Grito dos Excluídos continue o seu trabalho e a sua missão, até que existam excluídos no Brasil”. Ele também lembrou que o ato do Grito sempre ocorre em consonância com a Campanha da Fraternidade, que neste ano tem como tema “Fraternidade e Juventude”.

De 1 a 7 de setembro, acontecem diversas atividades ligadas ao Grito, dentre elas: o Pré-Grito (5/9), que terá concentração na avenida Paulista. Já no feriado da Independência, 7/9, o Ato começará com a celebração eucarística na Catedral da Sé. Às 9h, haverá, na praça, em frente à catedral, um ato político e, em seguida, uma caminhada até o Parque da Independência. No mesmo dia, além destas atividades que ocorrerão na capital, acontece a 26ª Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras à Aparecida, promovida pela Pastoral Operária, com o tema: “Mãe Aparecida, ajude a libertar a juventude esquecida”.

Fonte: Diego Monteiro - Arquidiocese de São Paulo

domingo, 1 de setembro de 2013

CNBB promove em Brasília a 5ª Semana Social Brasileira e debate “O Estado que temos e o Estado que queremos”

A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e Paz da CNBB, em parceria com movimentos sociais, promove em Brasília (DF), de 2 e 5 de setembro de 2013, o seminário que marca o encerramento da 5ª Semana Social Brasileira (SSB). O evento será realizado no Centro Cultural de Brasília e debaterá “O Estado que temos e o Estado que queremos”. A abertura, na tarde desta segunda-feira, 2 de setembro, às 15 horas, contará com a presença do presidente da Conferência, cardeal Raymundo Damasceno Assis.

A SSB é uma mobilização da sociedade a partir das comunidades eclesiais, dos movimentos sociais, das pastorais e dos organismos para uma reflexão crítica das estruturas do Estado. Nesta edição, a Semana propõe um reforço aos mecanismos de controle do Estado, mediante a ampliação e universalização da democracia participativa e direta, para além da democracia representativa.

A mobilização é realizada no Brasil desde o final da década de 1990. A temática desta edição foi motivada pelas constantes denúncias de corrupção de agentes do Estado brasileiro. Em março de 2010, a CNBB, como uma forma de contribuir com o debate crítico sobre a situação, publicou o documento “Por uma reforma do Estado com participação”. Desde então, as pastorais sociais decidiram promover a 5ª SSB para aprofundar o debate sobre o Estado. Em abril de 2011, a Assembleia Geral dos Bispos do Brasil aprovou, por unanimidade, a realização da 5ª SSB. No seminário, que tem início hoje em Brasília, serão expostos os resultados da reflexões feitas nos Regionais desde 2011.

A seguir, a íntegra da programação do evento.

02/09 - segunda


15h – Mesa de abertura. Presenças:
Cardeal Raymundo Damasceno Assis - Arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB
Dom Guilherme Werlang - Bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB
Representantes dos Regionais
16h – Reunião dos Regionais.
17h – Celebração de abertura.
19h – Jantar.
19h45 – Filme sobre as manifestações de junho.
21h – Lançamento dos livros: Haití, Quilombolas, Presença pública da igreja; Livro do CEBI.
21h45 – Caminhada celebrativa com as lamparinas.

03/09 – terça

9h – Início dos trabalhos: Primeira rodada de socialização, em forma de testemunhos, a partir dos impactados pelo Estado que temos e fila do povo.
Primeira mesa – Impactados pelo Estado que temos
1- Comitê popular da copa 
2- Representantes dos povos tradicionais (quilombolas, indígenas  e pescadores)
3- MONADES (atingidos pelas mudanças sócio ambientais)
4- Movimento dos Atingidos pelas Atividades Mineradoras

11h – Segunda mesa de debates - Impactados pelo Estado que temos
1 – Educação (Fórum nacional da educação ou UNE ou CNTE)
2 – Saúde (Pastoral da Saúde)
3 – Transporte (Movimento passe livre)
4 – Trabalho (Pastoral Operária)
5 – Juventude (Levante Popular da Juventude)
6 – Dívida Pública (Jubileu)
7 – Questão Agrária

12h30 – Almoço.

14h – Debate sobre a Reforma Política (na sede da CNBB)
- Lançamento da Coalizão democrática pela Reforma Política e Eleições Limpas.

17h – Composição da mesa e continuidade do debate sobre a Reforma Política (no CCB)
18h – Momento celebrativo
19h – Jantar
19h30 – Cine-fórum “O ano em que meus pais saíram de férias”. Lançar a campanha pela Reforma Política reunindo as entidades da sociedade civil para pressionar o Congresso Nacional.

04/09 – quarta-feira


9h15 – Oficinas.
1ª oficina – Estado e Direitos sociais (educação, saúde)
2ª oficina – Estado e Meio ambiente
3ª oficina – Estado e Reforma urbana
4ª oficina – Estado e Trabalho
5ª oficina – Estado e Meios de comunicação
6ª oficina – Estado, Dívida Pública e Reforma tributaria
7ª oficina – Estado e Juventudes
8ª oficina – Estado e Sociedade Civil (Marco regulatório)
9ª oficina – Estado e Territórios (comunidades tradicionais)
10ª oficina – Estado e Violência
11ª oficina – Estado e Direitos Humanos

11h – Oficinas

Plenária das oficinas (cada oficina apresentará a proposta de três compromissos que, oportunamente, serão votados e assumidos com compromisso da 5ª SSB).

12h30 – Almoço

14h15 – Plenária das oficinas

18h – Celebração eucarística

19h – Jantar e Noite cultural

05/09 - Quinta-feira

9h – Orientação da coordenação.
Trabalhos em grupos por Regional.

12h30 – Almoço

14h15 – Leitura e aprovação da carta compromisso da 5ª SSB e avaliação

15h – Celebração de envio.

Fonte: CNBB