quinta-feira, 29 de novembro de 2012

JMJ Rio2013 deixará legado social na cidade ao escolher Guaratiba como palco dos Atos Centrais

A grande novidade do II Encontro Preparatório para Jornada Mundial da Juventude desta manhã de quarta-feira, 28, foi a divulgação do local que sediará a vigília e missa de envio da JMJ Rio2013: Guaratiba. Na ocasião, estiveram presentes autoridades do governo e da Igreja.

Com a mesa composta pelo presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rylko, pelo arcebispo do Rio e presidente do Comitê Organizador Local (COL), Dom Orani João Tempesta, pelo ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, pelo prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes e pelo Embaixador do Brasil junto à Santa Sé, Almir Franco de Sá Barbuda.


O ministro Gilberto Carvalho destacou a alegria de ter o Brasil como país sede da JMJ. “Tenho neste momento, a honra de trazer a saudação da parte da presidenta Dilma Rousseff. Reiteradas vezes, ela manifestou a gratidão e a honra de ter o Brasil como escolhido para sediar a JMJ. Para nós a realização da Jornada no Brasil tem um enorme significado histórico”, ressalta Gilberto Carvalho.

O ministro ressaltou que o significado da JMJ vai além de um encontro religioso, ele se coloca na perspectiva da construção de um novo modelo de sociedade, pelos valores que a Jornada traz em si.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, oficializou a escolha do local entregando os dois contratos das duas áreas que sediarão a JMJ e destacou que fazer a vigília e a missa na região de Guaratiba é uma grande realização. “A JMJ vai ter como o seu principal encontro justamente na área da cidade que mais precisa da atenção do poder público e de todos nós, portanto realizar a JMJ na região oeste da cidade, em Guaratiba, sem dúvida nenhuma, é também uma demonstração do papel importante que a JMJ tem em nossa cidade”, destaca Paes.

Dom Orani expôs os progressos que Guaratiba vem tendo para sediar os Atos Centrais. “Acho que a nossa preocupação de olhar com carinho essa região da cidade, Guaratiba, que também está no Vicariato Oeste e vem sendo totalmente remodelada pelas esferas políticas. Nós estamos muito unidos tanto no governo federal, estadual e municipal aqui no Brasil para este belo trabalho de serviço ao povo e ao jovem da Jornada Mundial da Juventude”, disse Dom Orani.

A organização da Jornada trabalhará com a estrutura de lotes e ruas, que contarão com ilhas de serviço para apoiar os peregrinos. Estes locais contarão com banheiros, postos médicos, alimentação, tendas de adoração, torre de segurança, telões e bebedouros.

Ainda de acordo com a organização, o planejamento para o acesso ao terreno estuda duas possibilidades: a chegada a pé, a partir de pontos de desembarque, por três opções de trajetos, de cerca de 13 quilômetros cada; e a saída por meio de um sistema de shuttle, que é um serviço de transporte especial.

O Embaixador do Brasil na Santa Sé, Almir Franco de Sá Barbuda, enfatizou que a parceria entre Igreja e governo é um dos beneficiadores para o sucesso da JMJ. “A Jornada é o acontecimento maior que a Igreja promove regularmente em todo o mundo e o apoio brasileiro está sendo demostrado nesta mesa com a presença do prefeito e o ministro Gilberto Carvalho. Quero cumprimentar a todos, especialmente Dom Orani e o Cardeal Ryłko e toda a comissão organizadora, pela magnífica organização desse encontro. Acho que isso é uma boa demonstração do que será a Jornada aqui no Brasil”, salienta Barbuda

O presidente do PCL finalizou dizendo com empolgação que o Sumo Pontífice acompanha a organização da JMJ com entusiasmo e responsabilidade. “Quero assegurar que o Santo Padre segue preparativos com muita atenção. Ele liga este evento à grandes esperanças da Igreja, caminho de uma grande evangelização para este Ano da Fé. Este é um contexto muito importante”, disse o cardeal.


A manhã também teve um momento em que os delegados tirar dúvidas, com a presença de todos os diretores do COL, e expor informações importantes acerca da JMJ.

Fonte: http://www.rio2013.com

Nota da CNBB sobre a seca no Nordeste

“Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos em apuros, mas não desesperançados” (2Cor 4,8)

Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil -CNBB, reunidos em Brasília-DF, nos dias 27 e 28 de novembro de 2012, vimos manifestar nossa solidariedade aos irmãos e irmãs que sofrem com a seca no Nordeste. Esta situação, que se prolonga de forma desalentadora, exige a soma de esforços e de iniciativas de todos: governo, Igrejas, empresários, sociedade civil organizada - para garantir às famílias a superação de tamanha adversidade.

Os recursos liberados pelo governo e o auxílio das Cáritas Diocesanas e de outras entidades são, sem dúvida, imprescindíveis para o socorro imediato dos afetados por tão longa estiagem, considerada a pior nos últimos 30 anos. Estas iniciativas têm contribuído para diminuir a fome, a mortalidade infantil e o êxodo. Sendo, porém, a seca uma realidade do semiárido brasileiro, é urgente tomar medidas eficazes que possibilitem a convivência com este fenômeno. Considerem-se, para esse fim, o desenvolvimento de políticas públicas específicas para a região e o aproveitamento das potencialidades das populações locais.

Preocupa-nos o risco de colapso hídrico urbano devido à falta de planejamento para um adequado fornecimento de água. Especialistas na área vêm nos mostrando que há meios mais baratos e de maior alcance social do que os megaprojetos, como a transposição dos recursos hídricos do Rio São Francisco, construção de grandes açudes, dentre outros.

No meio rural, as cisternas para a captação de água de chuva, iniciativa da Igreja Católica, mostraram-se eficientes para enfrentar períodos de estiagem prolongada. É importante ampliar essa iniciativa e também investir na construção de cisternas “calçadão” para a produção de hortaliças. Já a aplicação dos recursos financeiros e técnicos necessita ser ampliada e universalizada, levando-se em conta o protagonismo das populações locais e de suas organizações, no campo e na cidade. Torna-se necessário o controle para que os recursos sejam otimizados e cheguem realmente aos mais necessitados. Um planejamento adequado pode garantir soluções permanentes e duradouras que assegurem as condições de vida digna para todos.

A fé e a esperança, distintivos de nossos irmãos nordestinos, animem seus corações nesta hora de sofrimento e de dor. “Esperando contra toda esperança” (Rm 4,18), confiem-se ao Deus da vida e por seu Filho clamem: “Fica conosco, Senhor, porque ao redor de nós as sombras vão se tornando mais densas, e tu és a Luz; em nossos corações se insinua a desesperança, e tu os fazes arder com a certeza da Páscoa” (DAp 554).

Que o Divino Espírito Santo e Maria iluminem e inspirem a todos na esperança e na construção do bem.

Brasília, 28 de novembro de 2012.

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Fonte: CNBB

Why Poverty - uma campanha de luta contra a pobreza com o contributo da Radio Vaticano

Porque é que no século XXI um bilião de pessoas ainda vive na pobreza?
A partir do dia 29 de Novembro a Radio Vaticano junta-se a mais de 70 emissoras de rádio e televisão de diversos países no projeto Why Poverty? Porquê a pobreza?- um projecto da organização sem fins lucrativos Steps International. O objetivo é fomentar o debate acerca das desigualdades sociais e estimular mobilizações em todo o mundo.

Estima-se que o projeto atinja cerca de 500 milhões de pessoas através de televisão, rádio, internet e eventos ao vivo. Além da exibição de filmes, documentários, noticiários e outros formatos de transmissão, estas centenas de milhões de espectadores serão envolvidos por programas que vão tratar temas tais como a fome, a educação, as condições para o nascimento das crianças, a corrupção, a eficácia dos programas de assistência huimanitária, os efeitos da guerra, as doenças entre tantos outros. Todos estes temas são formas de pobreza.
 
O projeto Why Poverty é o terceiro da Steps International sucedendo aos dois anteriores: em 2001 o projecto Steps For The Future mostrou a realidade de pessoas infectadas com o vírus HIV; em 2007 o projecto Why Democracy? trouxe ao debate internacional o tipo de relação e os vários desenvolvimentos que as diferentes nações têm com a democracia. O projecto Why Poverty tem no dia 29 o seu dia de referência, mas os vários canais aderentes de radio e televisão vão transmitir programas ainda durante as próximas semanas.

Fonte: Rádio Vaticano

Arquidiocese de BH recebe das mãos do Papa ícone de Nossa Senhora

No dia 1º de dezembro, às 17h, em Roma, o bispo auxiliar dom João Justino de Medeiros Silva e uma comissão da Pastoral na Universidade, da Pontifícia Universidade Cotolica, de Minas gerais (PUC - MG), participam da solenidade presidida pelo papa Bento XVI da peregrinação dos universitários católicos ao túmulo do Apóstolo Pedro. O evento é organizado pela Congregação para a Educação Católica.

Na oportunidade, o papa irá entregar um ícone de Nossa Senhora da Sabedoria para a arquidiocese de Belo Horizonte, sede do próximo Congresso Mundial de Universidades Católicas, que será realizado na PUC Minas, entre os dias 18 e 21 de julho de 2013. O congresso integra as atividades da Semana Missionária de Belo Horizonte, que antecede a Jornada Mundial da Juventude. O ícone de Nossa Senhora, irá percorrer todas as universidades católicas do Brasil, até  julho de 2013, quando será apresentado na JMJ, no Rio de Janeiro.

Na véspera da peregrinação, dia 30, dom João Justino preside uma vigília na Basílica de São Paulo, em Roma, com o tema Maria, fonte de sabedoria.

Também participam da solenidade, representando a arquidiocese de Belo Horizonte, o coordenador-geral da Ação Pastoral Universitária, professor Camilo de Lelis Oliveira Santos Ribeiro, a estudante do curso de Engenharia de Energia e integrante da comissão do Cmuc, Laís de Oliveira Assis, e os padres da Arquidiocese,  que estão estudando em Roma, Marcelo Apolônio Policarpo, Leonardo Pessoa Silva Pinto e André Erick Alves Ferreira.

Fonte: CNBB

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Anchietanum convida:


Assembleia Anual do COMIRE SUL 1

No Centro OCM (Obra dos Cenáculos Missionários), situado na Região Episcopal da Lapa, o COMIRE do Regional Sul 1 realizou sua Assembleia Anual com os representantes dos COMIDIS dos sub regionais e de outros organismos missionários. Presidiu à Assembleia dom Vicente Costa, bispo da diocese de Jundiaí.

O encontro foi aberto com a celebração da Eucaristia, presidida por dom Vicente, e caracterizada com simbologia referente ao Ano da Fé e ao compromisso missionário assumido no 3º Congresso Missionário, realizado em Jundiaí no mês de agosto passado. Comentando a palavra de Deus, lida e proclamada na celebração, dom Vicente salientou a dimensão profética e de martírio que está muita ligada à missionariedade da Igreja. Os missionários são testemunhas e continuadores da missão de Deus. Para ser profeta é necessário ter ousadia e coragem para enfrentar as dificuldades e oposições que são colocadas na frente dos anunciadores do Reino. Para simbolizar o Ano da Fé, cada participante recebeu uma vela que, uma vez acesa a partir do Círio Pascal, foi o sinal visível das palavras pronunciadas pela Assembleia como compromisso de dar mais tempo e qualidade ao serviço missionário em todas as situações onde se trabalha.

Em seguida, já reunidos no salão, a Fatiminha, coordenadora da do Comire, deu as boas vindas e fez a abertura da Assembleia. Antes de recordar os temas que constavam na pauta, ela deu a palavra ao missionário pe Bruno Rocas, missionário peruano, que trabalha no Japão com os emigrantes latino americanos, sobretudo brasileiros. Os emigrantes foram para o Japão por motivos econômicos e a igreja local não tinha condições de os acolher e inserir na comunidade que dispõe de pouquíssimos sacerdotes. Porque se trata de emigrantes, tem que haver coragem de estar começando sempre de zero. Alguns emigrantes já começaram a descobrir a beleza da fé. Outra dimensão importante da pastoral é a acolhida no país de origem quando retornam à sua diocese e paróquia. Uma questão que diz respeito à identidade dos filhos de emigrantes é que eles ficam meio perdidos porque não sabem se são brasileiros ou japoneses. É necessário trabalhar esse lado da identidade para que não se sintam perdidos.

Em seguida Padre José Altevir da Silva (SVD) começou sua colocação sobre a criação de Comidis e Comipas, sua necessidade e importância nas dioceses e paróquias, sua base teológica, espiritual e funcionalidade na organização pastoral nas igrejas locais. A base mística fundamental está na motivação que pode ser inspirada na frase de Paulo "fiz-me fraco com os fracos" (1Cor. 9,19). É do sentido de gratidão para com Deus que alguém sente que precisa dar o que recebeu. Quem se sente tocado pelo amor de Deus vai procurar disseminá-lo (cf. Gal 2,20). Padre Altevir salientou que muitas vezes usamos o termo missão por tudo e por nada, deixando-nos influenciar pelo significado que a propaganda comercial dá a esse termo para indicar a busca de sucesso. Todos são missionários não apenas porque fazem uma atividade missionária qualquer, mas porque se preocupam com a dimensão missionária em todas as pastorais, em todos os grupos. A preocupação maior deve estar voltada para quem ainda está longe de Cristo. Depois de explicar o melhor modo de constituir os Comidis e os Comipas, padre Altevir sublinhou a importância de não se fechar na missão local, mas ficar sempre aberto e ligado com a missão global. A missão local tem que se empenhar na busca dos redutos missionários, divulgar a imprensa missionária, promover a oração, cuidar de todos os níveis, Infância, Juventude etc. Antes de passar para a exposição das metodologias para constituir um grupo de ação missionária, traçar objetivos, estabelecer meios e etapas, foi bem lembrado de que a presença de um pároco no grupo de animação e dedicação é indispensável para que uma ação missionária local seja eficaz e não apenas lugar de generosidade de alguém que encontrou aí um espaço de preferência pessoal. E para terminar o enfoque, foi lembrado de que é necessário estar sempre a caminho como Jesus (Mt 4,22). A missão é um caminho nunca terminado, percorrido por pessoas alegres, corajosas e que despertam atenção e interesse.

Terminada a exposição do padre Altevir, padre Everton Aparecido da Silva, assessor do Comire, tomou a palavra para apresentar o novo regulamento do COMIRE que foi atualizado, aperfeiçoado, pela equipe executiva e apresentado para possíveis melhoramentos. Dados os esclarecimentos pedidos por alguns membros da Assembleia e apresentadas algumas propostas de melhoramentos do texto, o Regulamento foi aprovado por todos os membros da Assembleia.

A última etapa da Assembleia foi o encontro de grupos por sub-regionais para refletir sobre o Instrumento de Trabalho preparado pela executiva para ler, tirar conclusões, trazer propostas de ação para o plenário e partilhar experiências de ação missionária. No plenário foram acolhidas as propostas sobre as quais a equipe executiva irá refletir também em vista do Encontro Missionário do Regional em 2.013 em Catanduva nos dias 23, 24 e 25 de agosto.


Fonte: Padre Joaquim Gonçalves - Revista Missões

Encontro da Pascom do Regional Sul 1 discute mídias digitais

O Instituto Pio XI, no alto da Lapa, em São Paulo (SP), acolheu, entre os dias 23 a 25 de novembro, o 18° Encontro Pastoral da Comunicação (PASCOM) do Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo).

Dom Júlio Endi Akamine, bispo auxiliar de São Paulo, acolheu os participantes recordando o Decreto Inter Mirifica sobre os meios de Comunicação Social do Concílio Vaticano II. O bispo representou o cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo e presidente do Regional Sul 1, que se encontra em Roma para o Consistório.

Entre as autoridades presentes no encontro participaram dom José Moreira de Melo, bispo referencial da Pascom; irmã Élide Fogolari, assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB; irmã Maria Celeste Ghislandi, assessora da Pascom em São Paulo e o padre Antônio Aparecido Pereira, vigário da Comunicação da arquidiocese de São Paulo.

No segundo dia de atividades, a doutora em comunicação, Carla Schwingel, especialista em Mídias Digitais, apresentou a parte lógica dos compartilhamentos dessas mídias, suas colaborações, estruturas e funcionamentos. A assessora reforçou a necessidade de entender a lógica do sistema e o processo de produção nas mídias digitais. “Assim, podemos partilhar valores e objetivos em comum na rede social, com leveza”, conclui.

Ao abordar a temática do encontro, padre Gildásio Mendes, salesiano, de Campo Grande (MS), com especialização e experiência no uso das mídias digitais na evangelização, expôs experiências bem sucedidas utilizadas nas comunidades e em algumas pastorais. "Muitas possibilidades e desafios, mas juntos conseguimos superar e realizar uma comunicação para anunciar o Evangelho com muita qualidade e propriedade!”, argumentou.

Experiências bem sucedidas

Após a exposição do padre Gildásio, alguns agentes de pastorais presentes também apresentaram algumas experiências positivas como o Sistema Diocesano de Comunicação, de São José do Rio Preto, Jovens Conectados, Rádio Cantareira, região episcopal Brasilândia e a produção de programas de TV, da diocese de Itapeva.

Para Paulo Giraldi, jornalista e editor chefe da Revista Conversa, os assuntos que foram debatidos nos mostra que temos propostas desafiadoras e realidades desconhecidas. Para ele, cabe a nós, enquanto comunicadores da Igreja, conhecermos esse mundo cibernético. “O mundo digital exige de nós mais ousadia, sair do lugar comum. Para produzir é preciso conhecer, estudar, entender e fazer. A assessora nos mostrou que sem o conhecimento e apropriação não é possível ser Igreja no mundo virtual”.

O encontro reuniu cerca de 80 agentes da pastoral da comunicação das dioceses do Regional Sul 1.

Fonte: CNBB

Projeto Missão Continental propõe Paróquia Missionária

O 3º Encontro Nacional da Missão Continental encerrou seus trabalhos nesta sexta-feira, 23 de novembro, com propostas para intensificar a animação missionária na Igreja local. O evento organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para Ação Missionária e a Cooperação Intereclesial, da CNBB, em parceria com o Centro Cultural Missionário (CCM) e as Pontifícias Obras Missionárias (POM) reuniu, desde o dia 19, em Brasília, 60 pessoas de todo o país para refletir sobre a paróquia em estado permanente de missão.

As contribuições dos assessores motivaram propostas para dinamizar a evangelização no interior das paroquiais e lançar a comunidade na missão além-fronteiras. Criar e fortalecer os Conselhos Missionários Paroquiais e Diocesanos (COMIPAs e COMIDIs), realizar as Santas Missões Populares e outras experiências semelhantes, planejar a pastoral de conjunto e implementar a setorização das paróquias, foram algumas das propostas indicadas.

Outra preocupação é a formação missionária das lideranças para que as paróquias se abram à missão além-fronteiras de forma organizada e articulada.

Segundo padre Sidnei Ferreira, assessor da CNBB para a Missão Continental, este 3º Encontro deu um salto de qualidade nos trabalhos. “Conseguimos reunir representantes de todos os Regionais da CNBB. Com isso, além de realizarmos reuniões com os bispos da Comissão fizemos um encontro de partilha com representantes dos Regionais o que nos deu uma ideia geral do trabalho em todo o Brasil”, avaliou.

O assessor destacou ainda a importância da paróquia missionária. “Com relação a esse tema existe uma sensibilidade muito grande nas igrejas locais. Dioceses como Vitória da Conquista (BA), Itapetininga (SP) e Toledo (PR), por exemplo, enviaram vários representantes pensando em como implantar a paróquia missionária dentro do Plano Pastoral da diocese”.

Para dom Adriano Ciocca Vasino, bispo da prelazia de São Félix (MT), a cada encontro realizado se evidenciam com maior clareza os objetivos, os meios e os métodos da Nova Evangelização. O bispo destaca ainda o envolvimento das dioceses no compromisso missionário. “O encontro foi muito positivo com muita participação e partilha de experiências. Creio que é necessário continuar a traduzir as ideias em práticas para que as dioceses assumam esse rosto missionário. A colaboração entre as POM, o CCM e a Comissão para a Missão da CNBB é um testemunho de comunhão. Parece uma equipe só trabalhando em setores diferentes. Precisamos fortalecer essa comunhão”, sublinhou.

Rosângela de Souza Urt representou o Regional Oeste 1 da CNBB (Mato Grosso do Sul) onde coordena o COMIRE. “O Encontro ajudou a esclarecer sobre o que é a Missão Continental. Vimos como trabalhar esse projeto em todos os âmbitos, principalmente na paróquia. Estou voltando para o meu regional entusiasmada”, destacou.

Padre Guido Labonté explicou que na arquidiocese de Manaus (AM), em 2010, realizou um Ano Missionário com várias iniciativas de evangelização. “Trabalhamos com o conhecido método Ver, Julgar e Agir. Primeiro procuramos entender o que é Missão, depois veio o tempo da análise e em seguida, do agir que foi o Congresso Missionário”. Em nível regional, padre Guido informou que algumas Prelazias priorizaram o trabalho nas comunidades ribeirinhas. As comunidades do centro urbano enviam pessoal para acompanhar essas comunidades do interior.

O próximo Encontro Nacional da Missão Continental está programado para o mês de setembro de 2013.

Fonte: CNBB

O papel da família e a formação dos jovens para um feliz matrimônio cristão

“A família e a formação dos jovens desempenham um papel importante para os noivos que viverão a vida matrimonial cristã: é a convicção do Card. John Tong, Bispo de Hong Kong, Presidente de The Hong Kong Catholic Marriage Advisory Council, transmitida aos voluntários e membros do organismo, reunidos em 16 de novembro para a 46° Assembleia anual. Segundo informa o Kong Ko Bao (boletim diocesano em chinês), o Card. Tong destacou que “se pode dizer que a formação ao matrimônio começa com o nascimento”. A diretora do Conselho informou que a diocese de Hong Kong celebrará em fevereiro a Jornada do Matrimônio, para destacar o valor do casamento cristão. Durante a Assembleia, pe. A. Deignan, membro do Conselho, evidenciou que “não é necessária a formação pré-matrimonial; é preciso uma formação permanente”, pois a vida familiar e conjugal cristã está ameaçada em várias frentes, na sociedade de hoje.

No ano passado, o Conselho resolveu 470 casos de crises matrimoniais e recebeu mais de mil telefonemas na linha gratuita pró-matrimônio. Com a ajuda da autoridade civil, foi ativado um projeto-piloto de mediação familiar que oferece um serviço de mediação e outros, de caráter geral. The Hong Kong Catholic Marriage Advisory Council nasceu em 1965 como entidade de serviço voluntário financiado pela diocese e pela autoridade civil. Seu objetivo é ajudar os casais a viver uma feliz experiência matrimonial e ajudar os pais a realizar a própria vocação.

Fonte: Agência Fides
Local: Hong Kong

Renovação espiritual dos jovens no Ano da Fé, com "Youcat"

No Ano da Fé, os jovens católicos na península arábica aprofundarão a fé e estudarão seu conteúdo com o "Youcat", o catecismo especial para jovens disponível em inglês e também em árabe. É o que informa à Agência Fides Dom Camillo Ballin, comboniano, Vigário Apostólico da Arábia do Norte, explicando como as comunidades locais vivem o Ano da Fé.
A Igreja local tentou dar um impulso principalmente à juventude, através do grande encontro de jovens católicos da península, realizado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, de 15 a 17 de novembro. “O encontro – explica o Vigário – foi um momento para reencontrar o impulso da fé. Participaram mais de 2.500 jovens católicos, em maioria asiáticos (indianos, bengaleses, filipinos, cingaleses que vivem estavelmente na península arábica), mas também árabes. Os jovens responderam com entusiasmo, aproximando-se de Sacramentos como a Reconciliação e a Eucaristia". Mais de 600 jovens foram se confessar nos três dias de encontro, e muitos outros foram “profundamente inspirados e tocados pelos colóquios e catequeses”, enquanto mais de 5.000 pessoas assistiram ao concerto final do encontro. Dom Ballin nota: "A mensagem final é uma mensagem d alegria, um convite a não ter medo e a ser uma força para a sociedade, para a Igreja, para o mundo". Dom Paul Hinder, Vigário Apostólico da Arábia do Sul, intervindo no congresso, exortou os jovens a “acreditar que tudo é possível, baseando-se na mensagem de Jesus no Evangelho”, recordando a todos os participantes que “têm uma missão a ser cumprida”. Nos próximos meses, para dar continuidade ao evento, no Anod a Fé, os jovens da península arábica estudarão e meditarão sobre o conteúdo da fé através do "You Cat", o catecismo criado para eles.

Além disso, o Vigário Apostólico da Arábia do Norte, que tem sede no Kuait, enviou a toda a população católica de seu território (cerca de 300 mil fiéis) uma Carta Pastoral especial que comenta o “Credo” e que será objeto de estudo, reflexão e revisão de vida nos encontros realizados durante o Ano da Fé. Em setembro de 2012, realizou-se no Kuait um especial "Congresso Unitário" da Igreja local, uma espécie de “pequeno sínodo” com mais de 400 participantes, dedicado ao tema da fé.

Fonte: Agência Fides
Local: Abu Dhabi - Emirados Árabes

Anchietanum convida:


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

“Somos entidades que atuam no cuidado e na defesa do direito das pessoas necessitadas”, afirma dom Leonardo

Na última segunda-feira, 5 de novembro, o Secretário-Geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, participou da abertura do Seminário “Relações Estado e Sociedade”, promovido em parceria com diversas entidades religiosas da sociedade civil. O evento, que se encerrou hoje, reuniu sugestões para a proposta de Marco Regulatório que o Governo Federal deve enviar em breve ao Congresso Nacional, a fim de definir a atuação das entidades e organizações da sociedade civil e seu relacionamento com o Estado Brasileiro.

As propostas, frutos do seminário, foram entregues ao Secretário-Geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, que participou do encerramento do evento. A seguir, reproduzimos a íntegra do discurso de dom Leonardo, na abertura do Seminário.

Seminário Relações Estado e Sociedade


Brasília, 05/11/2012

Saúdo a todos e todas com a lembrança da Carta de São João lida na liturgia católica no dia de ontem: “Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos” (1Jo 3,1). Irmãos e irmãs. Sejam todos bem vindos. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB agradece a presença de todos e todas a este Seminário que nos permite aprofundar o diálogo sobre a relação Estado e Sociedade.

Uma palavra de gratidão a todas as pessoas e entidades que possibilitaram esse seminário. Muito obrigado em nome de muitas entidades necessitadas de nossa ajuda e solidariedade.

Serve de base ao diálogo nesse seminário a iminente proposta de regulação que a Presidente Sra. Dilma Vana Rousseff apresentará ao Congresso Nacional estabelecendo as relações do Estado com as Organizações da Sociedade Civil. Queremos, com este Seminário, dentre outros objetivos, estabelecer propostas e apresentá-las ao Governo a fim de que ajudem a construir um Marco Regulatório que atenda plenamente às Organizações da Sociedade Civil.

Sabedores que somos das discussões realizadas e das propostas elaboradas no diálogo entre o Governo e a Sociedade desejamos, com o presente seminário, dar prosseguimento ao diálogo, à apresentação de propostas nessa relação das Organizações Sociais e o Estado. Vale salientar que o Estado existe porque existe o cidadão, isto é, as pessoas que deixam ser e dão razão ao Estado existir.

O Estado, sabemos todos, tem a tarefa de atender a toda a sociedade na busca da justiça e do bem comum. A realidade o desafia com demandas e situações das mais diversas tanto de ordem política e social, quanto econômica, cultural. A Igreja Católica e, creio, também as demais Igrejas irmãs aqui presentes, “não tem soluções técnicas para oferecer e não pretende de modo algum imiscuir-se na política dos Estados; mas tem uma missão ao serviço da verdade para cumprir, em todo o tempo e contingência, a favor de uma sociedade à medida do homem, da sua dignidade, da sua vocação” (Caritas in Veritate, 9).

As organizações da Sociedade Civil em geral e das Igrejas em particular desempenharam e ainda desempenham, ao longo da história brasileira, importante papel na transformação da realidade das populações e na construção da democracia e da justiça social. Especificamente em relação à atuação das Igrejas, a opção e o compromisso pela busca de uma nova realidade para as populações mais pobres, motivaram inúmeros grupos e comunidades a ela vinculados a se empenhar para que sejam criadas condições de mudança efetiva na vida do nosso povo, com a conquista de direitos e acesso aos bens e riquezas da nação, além da redução da desigualdade e da construção de espaços de felicidade e bem viver para todas as pessoas.

Em muitos locais e ambientes, as organizações sociais e de Igrejas encontram-se mais perto e têm mais condições de intervir em favor dos mais pobres do que as estruturas do Estado. Seu comprometimento com as populações mais necessitadas as torna mais aptas a buscar soluções para problemas e desafios sociais. Para realizar este importante papel de promoção e transformação social, no entanto, precisam ser apoiadas e ter sua atuação facilitada. Seria lamentável que fossem substituídas pela burocracia ou pela utilização de recursos mediados por poderes que nem sempre estão exatamente inseridos numa perspectiva de promoção da cidadania.

A atuação das organizações sociais e das Igrejas tem enfrentado dificuldades que comprometem seu trabalho e sua própria existência. Entre estas dificuldades encontram-se condições complexas de regulação da relação Estado e Sociedade para o acesso a recursos públicos, bem como o cumprimento de inúmeras obrigações que esta relação acabou por incorporar, tanto no que se refere à necessidade de transparência da utilização dos recursos como pela dificuldade de setores do Estado de compreender e criar melhor ambiente para o desempenho do papel essencial dessa contribuição.

De modo particular desejamos citar, por um lado, a prática de várias áreas técnicas, administrativas e de controle (interno e externo) do Estado que adotam uma postura de desconfiança e resistência ao diálogo com entidades conveniadas e, por outro, a imensa dificuldade no cumprimento de exigências que são mais adequadas a empresas de capital ou a estados e municípios, com grande infraestrutura e pessoal do que a pequenas organizações que mobilizam voluntários.

É fundamental, portanto, que a legislação que define as formas e implementação da relação Estado e Sociedade seja adequada e específica, em consideração ao papel necessário da organização social na construção da cidadania para todas as pessoas e para consolidação de uma Democracia cooperativa em nosso país, com justiça e igualdade. As Organizações da Sociedade Civil e, por isso mesmo das Igrejas, de modo particular as Pastorais Sociais, têm a responsabilidade de fazer um trabalho social essencial, sem jamais buscar benefícios para si mesmas. Por isso, a observação da relação deveria se balizar pelos resultados na conquista da justiça social, facilitando sua atuação com condições mais adequadas, correspondentes ao apoio ao seu funcionamento. Isso implica manutenção de equipes liberadas, inexigibilidade de contrapartida, prestações de contas simplificadas e calcadas no compromisso com as populações e possibilidade de participação dos setores populares e de mais baixa renda na execução de políticas, sem critérios que os excluem da participação de editais e acesso aos recursos.

Lamentamos que ainda exista, por parte de setores de nossa sociedade, a criminalização de várias organizações sociais. Incorrem neste risco determinados setores do Estado ao exigirem a revisão de prestação de contas de 10, 15 ou 20 anos, tendo como parâmetros regras atuais, sem considerar a situação da época em que foi realizada a atividade conveniada e sem perspectivas que, em determinado momento, a questão da prestação de contas se encerre em definitivo. Pesa ainda mais o fato de que as normativas são de caráter particular e diferentes em cada Ministério, trazendo imensos problemas de gestão, custos com prestações de contas diferenciadas e redução da atuação social em função do atendimento à burocracia.

Nesse sentido podemos lembrar que cerca de 2.100 entidades já foram citadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) para o recolhimento de tributos porque desenvolveram ações de defesa de direito, cuja comprovação material não foram aceitas. Essas entidades correm o risco de fechar e até de entregar o patrimônio ao Estado.

Vemos, por isso, com muita expectativa a construção de um novo marco regulatório da relação Estado e Sociedade, que este Seminário pretende debater. Para responder às expectativas tanto do Governo quanto das Organizações da Sociedade Civil, é necessário ouvir a todos, também grupos sociais pertencentes a populações de baixa renda e economicamente frágeis ou marginalizados como catadores de material reciclável, agricultores familiares, egressos do sistema penitenciário e da área de saúde mental, quilombolas e comunidades indígenas, e garantir sua participação através de suas organizações e cooperativas.

O papa Bento XVI nos recorda que o Estado deve abrir-se cada vez mais à participação da sociedade. Diz o papa: “Um Estado, que queira prover a tudo e tudo açambarque, torna-se no fim das contas uma instância burocrática, que não pode assegurar o essencial de que o homem sofredor — todo o homem — tem necessidade: a amorosa dedicação pessoal. Não precisamos de um Estado que regule e domine tudo, mas de um Estado que generosamente reconheça e apoie, segundo o princípio de subsidiariedade, as iniciativas que nascem das diversas forças sociais e conjugam espontaneidade e proximidade aos homens carecidos de ajuda” (Deus Caritas Est, 28).

Somos entidades religiosas da sociedade civil que atuam no cuidado dos pobres e na defesa do direito das pessoas necessitadas, não necessariamente só aquelas empobrecidas. Temos servido às pessoas em situação de vulnerabilidade ou risco social. Nosso trabalho e luta nasceu da provocação da ameaça de setores da política pública de assistência social de descaracterizar as ações de solidariedade social como oferta de ações pastorais e de defesa do direito que não se enquadram na matriz de assistência social.

É neste contexto que se inserem tanto as organizações da sociedade civil, quanto as organizações religiosas. Seu passado testemunha o quanto têm sido imprescindíveis na construção de uma sociedade em que se eliminem as desigualdades e sejam respeitados o direito e a dignidade da pessoa humana, especialmente os mais vulneráveis.

É preciso, portanto, avançar e não permitir recuos nas várias instâncias que propiciam essa participação como os Conselhos, Fóruns e outros mecanismos de participação popular com vistas à definição das prioridades públicas e ao controle e transparência na execução das políticas e do uso dos recursos, especialmente nos estados e municípios.

Este Seminário, certamente, reforçará o caminho do diálogo da Sociedade Civil e das organizações vinculadas às Igrejas com o Estado, facilitando sua nobre tarefa de contribuir na construção de uma nova sociedade, justa, fraterna e solidária.

A sociedade justa não é unicamente obra da Igreja, recorda-nos Bento XVI. Temos consciência de que ela deve ser realizada pela política. “Toca, porém, à Igreja, e profundamente, o empenhar-se pela justiça trabalhando para a abertura da inteligência e da vontade às exigências do bem” (Deus Caritas Est). Esta é nossa disposição neste Seminário.

Muito obrigado pela presença. Sejam bem-vindos e bom e frutuoso trabalho a todos e a todas!

+ Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Fonte: CNBB

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Londres - Rio de Janeiro: 100 Dias de Paz

Concluiu-se na semana passada, em Londres, Inglaterra, a iniciativa “100 Dias de Paz”, criada pela Comissão Justiça e Paz da Conferência Episcopal da Inglaterra e do País de Gales. Este evento teve início 50 dias antes dos Jogos Olímpicos de Londres, no dia 8 de junho, e se concluiu 50 dias depois, no dia 28 de outubro, com uma grande celebração e com a presença de uma delegação do Rio de Janeiro, que, como sede das próximas Olimpíadas, recebeu o legado de Paz.

Sobre esta iniciativa o capelão brasileiro em Londres, padre Vanderley Oliveira, falou com a Rádio Vaticano. “O projeto 100 Dias de Paz foi uma iniciativa da Igreja Católica na Inglaterra, para que durante o período dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, a Igreja rezasse pela paz, lembrando-se da trégua que foi estabelecida nas primeiras Olimpíadas, ou seja, que durante os Jogos não acontecesse nenhum tipo de conflito, guerra e coisas do gênero. Envolveu-se as escolas, principalmente, e os parques durante o verão. Esse trabalho produziu também uma Cruz chamada ‘Cruz Olímpica’, que ficou em um dos acampamento de uma comunidade católica, vizinho do Parque Olímpico, durante os Jogos. Todas essas atividades geraram o que eles chamam de ‘Legado de Paz’, que a Igreja quer passar para os países-sede das Olimpíadas nos próximos anos”, explicou o capelão.

A cerimônia de conclusão do projeto foi promovida pela Capelania Brasileira, pelo fato de que os próximos Jogos serão no Rio de Janeiro.

“Nós, juntamente em parceria com a Comissão Justiça e Paz da Conferência Episcopal da Inglaterra e do País de Gales preparamos uma celebração solene na Catedral da arquidiocese de Southwark. Do Rio de Janeiro vieram o bispo auxiliar da arquidiocese, dom Luis Henrique de Brito, e o padre Leandro Lenin, que gostaria de envolver este projeto na Jornada Mundial da Juventude. A missa foi presidida pelo bispo de Southwark, dom Peter Smith, e todas as comunidades da capelania brasileira estavam presentes. No final, houve a passagem dos símbolos, que são uma Cruz, chamada ‘Cruz Olímpica’, que agora deve percorrer os países que sediarão as próximas Olimpíadas, e um Ícone da Paz. Esses símbolos deverão ficar no Rio de Janeiro até os próximos Jogos Olímpicos e depois serão passados para a próxima sede”, completou o capelão Vanderley Oliveira.

Fonte: CNBB

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Setor de Voluntários da JMJ Rio 2013 prepara encontros de formação

“Os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio”. Este trecho da oração oficial da Jornada define o voluntariado na Jornada Mundial da Juventude Rio 2013. Para aprofundar o conhecimento destes jovens, todos os vicariatos da arquidiocese do Rio de Janeiro participam, a partir de novembro, do encontro de formação para os voluntários diocesanos.

Realizadas até o mês de dezembro, as reuniões convocam todos os voluntários diocesanos selecionados e, também, os interessados em contribuir com a Jornada.

Segundo a secretária executiva do setor de Voluntários, Giselle Azevedo, o objetivo desses encontros é estar mais próximo dos colaboradores.

"Esse encontro já acontece nas paróquias com a formação que o setor desenvolve e envia aos coordenadores, que aplicam mensalmente esse conteúdo para os seus voluntários. Mas, nestes meses, vamos aplicar a formação nas paróquias. Não vamos de paróquia em paróquia porque isso seria quase impossível. Então, nós vamos juntar, por foranias, aquelas mais próximas", explica Giselle.

A coordenadora destaca que esse encontro é uma convocação para todo voluntário diocesano selecionado e um convite a todos aqueles que tenham interesse de conhecer mais sobre o serviço e se voluntariar ainda para a Jornada.

"Ele é aberto a todos que queiram participar. Temos um grande desejo de que, a partir desse encontro, novos jovens e adultos queiram se voluntariar e, mais do que isso, que aqueles que já estão engajados sejam bem informados e esclarecidos, tendo a oportunidade de sanar todas as suas dúvidas para que se sintam cada vez mais motivados para a JMJ", disse Giselle.

De acordo com os organizadores, no encontro, haverá uma formação espiritual, com momentos de oração, de esclarecimento e explicações diversas, de tirar dúvidas e de agradecimento ao trabalho dos voluntários.

"Nós queremos dizer o quanto estamos gratos pelas orações e pela dedicação deles. Os voluntários, enquanto alma da JMJ, são o rosto e o braço da Jornada, que é feita a muitas mãos. Então, a JMJ precisa de voluntários esclarecidos e motivados. Esse encontro irá fomentar isso no coração dos nossos jovens e fazê-los compreender que estamos em missão, formando esses discípulos missionários de Cristo", afirmou a coordenadora.

Calendário das reuniões

- Vicariato Leopoldina - 1ª forania | 05/11 (segunda-feira) 19h30 às 21h30
Local: Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Ilha do Governador.

- Vicariato Leopoldina - 2ª, 3ª e 4ª foranias | 06/11 (terça-feira) 19h30 às 21h30
Local: Paróquia Bom Jesus,Penha.

- Vicariato Leopoldina - 5ª e 6ª foranias | 07/11 (quarta-feira) 19h30 às 21h30
Local: Paróquia Santa Rosa de Lima, Jardim América.

- Subsede Arquidiocese de Niterói (todas as paróquias) | 12/11 (segunda-feira) 20h às 22h
Local: Paróquia São Judas, Icaraí.

- Vicariato Sul (todas as paróquias) | 13/11 (terça-feira) 20h às 22h
Local: Paróquia São Judas Tadeu, Cosme Velho.

- Subsede Diocese Duque de Caxias (todas as paróquias) | 17/11 (sábado) 14h às 16h
Local: Colégio Santo Antônio,Centro de Caxias.

- Vicariato Urbano (todas as paróquias) | 21/11 (quarta-feira) 20h às 22h
Local: Catedral São Sebastião, Centro.

- Vicariato Norte - 1ª e 3ª foranias | 22/11 (quinta-feira) 19h30 às 21h30
Local: Paróquia São Sebastião dos Capuchinhos.

- Vicariato Jacarepaguá (todas as paróquias) | 23/11 (sexta-feira) 20h às 22h
Local: Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Taquara.

- Vicariato Norte - 2ª forania | 24/11 (sábado) 10h às 12h
Local: Paróquia Santo Afonso, Tijuca.

- Vicariato Norte - 4ª e 5ª foranias | 24/11 (sábado) 14h às 15h30
Local: Paróquia Nossa Sra. Consolação e Correia, Engenho Novo.

- Vicariato Norte - 6ª forania | 24/11 (sábado) 16h30 às 18h
Local: Paróquia Nossa Senhora da Luz, Rocha.

- Vicariato Oeste 1ª, 2ª e 3ª foranias | 04/12 (terça-feira) 19h30 às 21h30
Local: Paróquia São Lourenço, Bangu.

- Vicariato Oeste 4ª e 5ª foranias | 05/12 (quarta-feria) 19h30 às 21h30
Local: Paróquia Santa Teresinha, Campo Grande.

- Vicariato Oeste 6ª forania | 06/12 (quinta-feira) 19h30 às 21h30
Paróquia Nossa Senhora do Desterro - Campo Grande

- Vicariato Oeste 7ª forania | 07/12 (sexta-feira) 20h às 22h
Local: Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Santa Cruz.

- Vicariato Suburbano 1ª forania | 01/12 (segunda-feira) 19h30 às 21h30
Local: Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, Anchieta.

- Vicariato Suburbano 4ª e 6ª foranias | 11/12 (terça-feira) 19h30 às 21h30
Local: Paróquia São Luis Gonzaga, Madureira.

- Vicariato Suburbano 2ª e 3ª forania | 12/12 (quarta-feira) 19h30 às 21h30
Local: Paróquia Santa Bárbara, Rocha Miranda.

- Vicariato Suburbano 5ª e 7ª foranias | 13/12 (quinta-feira) 19h30 às 21h30
Local: Paróquia Nossa Senhora do Amparo, Cascadura.

Fonte: CNBB

O amor é antes de tudo dom de Deus, que nos ensina a querer sempre o bem: Bento XVI neste domingo, ao meio-dia.

“De Deus, nós aprendemos a querer sempre o bem e nunca o mal” – fez notar o Papa, neste domingo ao meio-dia, na costumada alocução na Praça de São Pedro. Bento XVI comentava, como habitualmente, o Evangelho do dia, que apresenta o ensinamento de Jesus sobre qual é o maior mandamento:

“o mandamento do amor, que é duplo: amar a Deus e amar o próximo. Os Santos, que há pouco celebramos todos juntos numa grande festa solene, são precisamente aqueles que, confiando na graça de Deus, procuram viver segundo esta lei fundamental”.

Na verdade – observou ainda o Papa – o mandamento do amor, só o pode pôr plenamente em prática quem vive uma relação profunda com Deus.

“Antes de ser um comando, o amor é um dom, uma realidade que Deus nos faz conhecer e experimentar, de tal modo que, como uma semente, possa germinar também dentro de nós e desenvolver-se na nossa vida”.

Se o amor de Deus lançou raízes profundas numa pessoa, esta é capaz de amar mesmo quem o não merece, precisamente como Deus faz conosco. O pai e a mãe – referiu o Papa – não amam os filhos só quando o merecem: amam-nos sempre, embora – está claro – lhes façam entender quando erram.

“É de Deus que nós aprendemos a querer sempre e só o bem, e nunca o mal. Aprendamos a olhar o outro não só com os nossos olhos, mas com o olhar de Deus, que é o olhar de Jesus Cristo. Um olhar que parte do coração e não se detém à superfície, vai para além das aparências e consegue captar as expectativas profundas do outro: de ser escutado, com uma atenção gratuita; numa palavra, de amor”.

Mas acontece também o percurso contrário: que abrindo-me ao outro tal como é, indo ao seu encontro, torno-me disponível, abro-me também a conhecer a Deus, a sentir que Ele existe, e é bom.

“Amor de Deus e amor do próximosão inseparáveis e estão em relação recíproca. Jesus não inventou nem um nem o outro, mas revelou que esses são, no fundo, um único mandamento, e fê-lo não apenas com a palavra, mas sobretudo com o testemunho”.

De facto, a própria Pessoa de Jesus, e todo o seu mistério, incarnam a unidade do amor de Deus e do próximo, como os dois braços da Cruz, vertical e horizontal. Na Eucaristia, Ele dá-nos este duplo amor, dando-se a Si próprio, para que, nutridos deste Pão, nos amemos uns aos outros, como Ele nos amou.

Fonte: Rádio Vaticano

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Rio2013: Inscrições abertas para a Semana Missionária

Desde esta quarta-feira, 31 de outubro, estão abertas as inscrições para a Semana Missionária para os peregrinos internacionais. De 15 a 20 de julho de 2013, a programação de preparação para a JMJ Rio2013 pretende acolher mais de 400 mil jovens em diversas dioceses espalhadas pelo Brasil.

Podem se inscrever somente os peregrinos internacionais, por meio do portal oficial da JMJ, www.rio2013.com. No canal Pré-Jornada, o peregrino pode acessar os hotsites das Dioceses, nos quais o público estrangeiro encontra todas as informações.

Por meio destes hotsites, os peregrinos podem visitar os diversos locais que os acolherão e, de forma bem dinâmica, conhecer as Dioceses e suas realidades.

Segundo a diretora do Setor de Inscrições do Comitê Organizador Local da JMJ Rio2013 (COL), Irmã Maria Shaiane Machado, a sugestão de iniciar as inscrições nesta data tem caráter comemorativo: “A proposta do nome Semana Missionária surge também devido a toda a questão da missionariedade no Brasil, e como em outubro comemoramos o Mês das Missões, nos veio esta inspiração de iniciarmos as inscrições nesta data”.

O assessor nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude (CEPJ) e coordenador nacional da Semana Missionária da JMJ, Padre Carlos Sávio da Costa Ribeiro, adianta o número de vagas disponíveis. “Nós teremos mais de 400 mil lugares disponíveis em todos os estados brasileiros. Os jovens estrangeiros se inscreverão para a cidade em que optarem viver a Semana Missionária”, afirmou Padre Sávio.

Anteriormente conhecida como “Dias nas Dioceses” ou Pré-Jornada, a semana que antecede a Jornada Mundial da Juventude tem intuito de facilitar o ingresso dos jovens no país de acolhida. Esta nova proposta recebeu o nome de Semana Missionária, sugerida pelos bispos do país e aprovado, em março de 2012, pelo Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), devido o cunho missionário e também por inspiração do Documento de Aparecida, que invoca a sermos discípulos missionários de Jesus Cristo.

Fonte: Rádio Vaticano
Local:Rio de Janeiro (RJ)

Campanha Final de Ano


Infância Missionária da Diocese de Santo Amaro celebra Festa das Missões

O último fim de semana, dias 27 e 28 de outubro, foi de muita alegria para a Paróquia São Francisco Xavier, na Vila Missionária. A paróquia realizou sua, já tradicional, “Festa das Missões”, cujo objetivo foi reavivar a Infância e Adolescência missionaria na diocese, preparar os paroquianos para responder com generosidade ao apelo do Dia Mundial das Missões conscientizando-os para a importância das missões na caminhada da Igreja.  O encontro, que teve como lema “Ide e Fazei discípulos em todas as nações” (Mt. 28,19), contou com a participação maciça dos paroquianos.

Da programação da Festa das Missões 2012 constou uma Vigília missionária, uma Gincana missionária, a reza do Terço missionário, shows com a Banda Katholikos e com o cantor católico Nando Mendes.

Pe. Ailton celebrou uma Missa campal finalizando os dois dias de encontro. Durante todo o evento, os participantes puderam adquirir produtos católicos e saborear  comidas típicas nas várias barracas existentes.


Fonte: Catolicanet
Local:São Paulo (SP)