sexta-feira, 30 de setembro de 2011

São Paulo: Lançamento do livro sobre a vida do Pe. Benedito, Missionário do Pime - HOJE

Será lançado no dia 30 de setembro às 19h30, na Editora Mundo e Missão, situada na rua Joaquim Távora, 686, Vila Mariana - SP, o livro sobre a vida do Pe. Benedito Libâno, Missionário do Pime.

Padre Libâno foi um grande testemunho de vida missionária e encantou a todos por onde passou. Ele atuou como missionário em várias dioceses e paróquias do Brasil. Sempre foi notório o carinho que tinha pela missão e aos fiéis que, a ele, eram confiados. Sabia, como niguém, a importância de levar uma palavra amiga e de coragem às pessoas necessitadas do amor de Deus.

O livro foi escrito pelo Pe. Costanzo Donegana, também missionário do Pime. Foram vários anos de pesquisas e de entrevistas para reunir o material para compor o livro que contém pouco mais de 100 páginas.

É com grande carinho que as Editoras Mundo e Missão e Cidade Nova convidam vocês para o lançamento deste belo livro que é,  com  certeza,  um grande testemunho de vida missionária e servirá para reavivar a todos sentiram o chamado a missão.

Fonte: Editora Mundo e Missão

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

8º Encontro Nacional de Fé e Política: Em Busca da Sociedade do Bem-viver

Surgido no final da década de 80 do século passado, como espaço de reflexão, o Movimento Nacional Fé e Política reúne grupos cristãos de diversas igrejas engajados na política à luz da fé. O Movimento tem cunho ecumênico e está aberto a todas as pessoas que consideram política a dimensão fundamental da vivência de sua fé. "Nós nunca nos preocupamos em ser entidade. Nós apenas animamos e fortalecemos a reflexão entre a fé e a política", esclarece Teresinha Toledo, uma das coordenadoras do Movimento. O sociólogo Pedro Ribeiro de Oliveira, membro da Coordenação Nacional recorda que o Movimento Fé e Política "foi motivado pela preocupação de assessores das Comunidades de Base e das pastorais sociais entre os anos de 1985 e 1987 a partir de um texto do teólogo Clodovís Boff sobre os cristãos e a política. Nós já tínhamos uma preocupação sobre a questão, mas aquele artigo provocou um debate". Em junho de 1989, realizou-se no Rio de Janeiro um encontro maior com umas 30 pessoas.

Memória
O 1º Encontro aberto a todos aconteceu no ano de 2000, em Santo André, SP, com a participação de quase 3.000 pessoas. Em 2002, o 2º Encontro foi em Poços de Caldas, MG, com 4.000 participantes. O 3º Encontro em 2003, em Goiânia, GO, reuniu 6.000 pessoas. Em Londrina, PR, no 4º Encontro de 2005 participaram 5.000 pessoas. Em 2006 o 5º Encontro de Fé e Política aconteceu em Vitória, ES com 4.000 participantes, o 6º foi realizado em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, RJ, em 2007 com a participação de 5.000 pessoas, e o 7º teve lugar em Ipatinga, MG, em 2009 e registrou a presença de 5.000 pessoas.

O Bem-viver como projeto alternativo
O 8º Encontro Nacional de Fé e Política, que se realizará entre os dias 29 e 30 de outubro de 2011, em Embu das Artes, na diocese de Campo Limpo, São Paulo, tem como tema "Em Busca da Sociedade do Bem-viver: Sabedoria, Protagonismo e Política". "O Bem-viver é um conceito que visa recriar, diante do fracasso do neoliberalismo, um antigo conceito de certas culturas andinas como os Quetchua e Aymará", explica o sociólogo Pedro Ribeiro de Oliveira. "Depois de cinco séculos de colonialismo e dominação europeia, os povos tradicionais do nosso continente buscaram em sua sabedoria ancestral uma proposta de vida que os ajudasse a construir uma nova ordem social e política". Tendo sido incorporado nas Constituições da Bolívia (2009) e do Equador (2008), o Bem-viver despertou a atenção. Não se trata de uma volta a um passado idealizado. "Os povos que viviam neste continente antes da colonização europeia tinham - e, de certa maneira ainda mantêm - modos de vida muito diferentes da moderna sociedade de mercado. Por isso, seus valores, suas leis e seus costumes eram - e ainda são - bem diferentes dos valores, leis e costumes da civilização ocidental-cristã. Sua ideia central é a vida em harmonia consigo mesmo, com outras pessoas do mesmo grupo, com grupos diferentes, com Pacha Mama - a Mãe Terra seus filhos e filhas de outras espécies, e com os espíritos".
A programação do 8º Encontro prevê três grandes conferências e 16 plenárias temáticas. Além disso, estão previstas atividades culturais e celebrações. Um ato ecumênico que contemplará uma caminhada em memória aos 32 anos do assassinato do líder operário Santo Dias, dos 90 anos de dom Paulo Evaristo Arns e pelo Dia Nacional da Juventude, encerra a programação.

Inscrições:
As inscrições para o 8° Encontro podem ser feitas até o dia 30 setembro Clicando Aqui e custam R$ 20,00; contribuição solidária R$ 50,00. Mais informações pelo telefone: (11) 5831-2612 - Secretaria do 8º Encontro ou com a Secretaria Nacional do Movimento Fé e Política (11) 2081.0294.

Fonte: Revista Missões - Jaime Carlos Patias, imc, é diretor da revista Missões. Publicado na revista Missões, N. 7 - Setembro de 2011.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

CCM finaliza mais um curso para missionários enviados além-fronteiras

Terminou na última quarta-feira, 21, o Curso Ad Gentes para Missionários enviados Além-Fronteiras, formação que acontecia no Centro Cultural Missionário (CCM) em Brasília, desde o dia 28 de agosto com a participação de 33 pessoas, entre sacerdotes, religiosos e leigos de 11 estados.

Os missionários devem atuar agora em países como Moçambique, Angola, Camarões, Quênia e Benin na África; Haiti, México, Paraguai, Peru e República Dominicana, na América Latina; Filipinas e Indonésia, na Ásia. Entre eles, um sacerdote está disponível para trabalhar na Pastoral dos Brasileiros no Exterior (PBE) para servir a algumas comunidades da Europa.

Promovida pelo CCM em parceria com o Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE) de Passo Fundo (RS), a formação foi encerrada com uma celebração presidida pelo diretor do CCM, padre Estêvão Raschietti, e pelo diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti.

“A formação é um fator básico para o desenvolvimento do serviço missionário”, sublinhou o diretor do CCM, padre Estêvão Raschietti. De acordo com ele, “é preciso, antes de tudo, capacitar e qualificar as pessoas recorrendo a um debate inter-disciplinar que aponte pistas de ação que mexam com uma renovada identidade eclesial, em sintonia com a atual conjuntura histórica”, destacou.

Dinâmica do curso

Foi desenvolvido seguindo um percurso constituído por sete dimensões da missão: humano-afetiva, bíblica, histórica, antropológica, teológica, prática e espiritual. Cada abordagem contou com 20 horas-aula de exposição, estudo e debate. Também foram realizadas diversas conferências sobre a realidade missionária dos cinco continentes, além de documentários, filmes e testemunhos missionários do Brasil e do mundo.

Nas avaliações conclusivas os participantes ressaltaram que a formação foi decisiva e positiva porque formou uma nova visão sobre a missão, apresentou um novo paradigma, trabalhou as posturas e as atitudes do missionário além-fronteiras como hóspedes na casa dos outros. Segundo padre Estêvão, uma imagem cativou e questionou: “A mala da viagem”. Temos que partir com a mala cheia ou com a mala vazia? Devemos dar ou receber? Precisamos nos dispor a ensinar ou aprender?

“A missão é sempre saber oferecer e saber acolher, saber sair e saber chegar, saber anunciar e saber dialogar. A mala do missionário não deve estar demasiadamente cheia de si, sem mais espaço para nada. Ao contrário, aos poucos cada um aprende a esvaziá-la para deixar lugar ao outro. A missão hoje deve ser leve como uma mala vazia”, frisou o diretor do CCM.

Para Estêvão completou dizendo aos missionários que, para ser um bom missionário é preciso antes de tudo despojamento. “A missão exige um profundo e radical despojamento, humildade, escuta, aprendizagem. Porque a presença e ação do Espírito não atingem apenas os indivíduos, mas também a sociedade e a história, os povos, as culturas e as religiões. Com efeito, Ele está na base dos ideais nobres e das iniciativas benfeitoras da humanidade peregrina: ‘com admirável providência, o Espírito dirige o curso dos tempos e renova a face da terra’”, completou.

Fonte: CNBB

O desafio missionário hoje

O mês de outubro, como mês temático, tem duas vertentes. De um lado as Missões, que marcam as reflexões em nossas comunidades. É também o mês do Rosário, de antiga tradição, convidando-nos a uma vida de oração contemplativa. Estes dois temas se completam, pois necessitamos de uma densa vida espiritual e de orações para vivermos testemunhando Jesus Ressuscitado e anunciando-O às pessoas do nosso tempo. Somos essencialmente missionários. Fixemo-nos hoje no tema das missões.

A caminhada da Santa Igreja perpassa por várias correntes referenciais para levar aos fiéis a plena compreensão do Reino de Deus. Dentre as correntes que se adota no percurso da caminhada evangelizadora está a dimensão missionária.

Na caminhada histórica do Filho de Deus, a Igreja Católica apresenta o mês de outubro como o mês das Missões. Neste ano apresenta-se com o tema “Missão na Ecologia”, que as Pontifícias Obras Missionárias (POM) realizam como a Campanha Missionária 2011. A temática, como nos anos precedentes, está diretamente ligada ao tema da Campanha da Fraternidade, iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que este ano é “Fraternidade e a Vida no Planeta”. Sempre foi consenso que os vários temas durante o ano poderiam ser ligados ou inspirados no tema da Campanha da Fraternidade. Nesse sentido, a Semana Nacional da Vida, começando no início de outubro e culminando com o Dia do Nascituro, nos recorda que toda a nossa reflexão ecológica não teria sentido sem a preservação e o respeito à vida humana.

Somos chamados também a refletir sobre o tema do dia Mundial das Missões, que a cada ano o Papa nos sugere. Neste ano, o Papa Bento XVI colocou como tema: “Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós” (Jo, 20,21). Notamos, de certa forma, como essa preocupação missionária está no coração e na mente do nosso Papa. Basta recordar o tema que ele escolheu para a Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”.

A missão fundamental da Igreja é sempre de Anúncio da Palavra de Deus ecoada nos corações dos fiéis, testemunhada e vivida, que deve transparecer em toda a vida do povo de Deus. Todos nós nos tornamos seguidores e missionários a partir da Graça que de Deus recebemos através do santo Batismo, que nos impregna a ação do Espírito Santo. A partir do conhecimento da Graça de Deus, adotada no coração daqueles e daquelas que buscam a solidez da revelação divina em suas vidas, percebe-se a necessidade da missão. Também é missão da Igreja denunciar tudo que é contrário à Palavra de Deus, como por exemplo, as injustiças provocadas à luz de interesses particulares que desnorteiam a caminhada cristã. Dentro do contexto proposto para o mês das Missões no Brasil deste ano, a Igreja ressalta a ingente preocupação com a preservação do meio ambiente e conscientização ecológica.

Ser missionário é antes de tudo um grande compromisso que o cristão adota em prol da realização do Reino de Deus, onde as criaturas por Ele criadas devem proclamar e dar testemunho da própria fé, levando ao conhecimento de todas as pessoas a Palavra de vida que cura, liberta e salva. Ser missionário é, em primeiro lugar, o ato de assumir a fé por inteiro, numa dinâmica viva de acolhimento à própria vocação.

Nestes tempos de tantas dificuldades para a missão da Igreja, que sofre perseguições diversas pelo mundo, não é fácil “fazer discípulos”, não é simples estar presente na sociedade em que uma minoria preferiria que “se esquecesse de Deus”. Ao discernirmos os “sinais dos tempos”, sentimos como é necessário uma “nova evangelização” e a coragem de proclamar em quem nós cremos, e como são importantes para a sociedade os valores proclamados pelos missionários.

Quando se ouve falar de missão ou em ser missionário, muitas vezes pensamos que para atuar como missionários precisamos ingressar em uma Ordem Religiosa e professarmos os votos para sermos enviados a uma terra distante e trabalharmos na evangelização dos irmãos. Há de se falar que de fato existe este tipo de trabalho missionário na vida da Igreja, principalmente de nossos irmãos que dão a sua vida no anúncio e no testemunho do Evangelho em lugares que Ele ainda não foi anunciado. Mas, em primeiro momento, a missão está de modo nato presente em todos nós batizados e devemos agir como verdadeiros missionários no ambiente em que vivemos, a começar pela nossa própria família e comunidade onde exercemos o nosso apostolado. Ser missionário faz parte do nosso ser cristão.

Como já falado acima, o mês de outubro é dedicado pela Igreja como sendo o mês das Missões. Nesta oportunidade se fala muito sobre o trabalho missionário e a sua devida importância como forma de fortalecimento na fé e na caminhada. Não é um mês exclusivo de se fazer missões, mas é um momento de reforçar o trabalho e rezar e ajudar em prol do bom êxito do trabalho dos missionários que estão em missão em terras realmente distantes do país ou cidades de origens, e é, também, oportunidade de fazer com que a nossa missão diária possa surtir os efeitos necessários no coração de todos os fiéis, para que caminhem buscando sempre a proximidade com Deus, que é o Criador de tudo e de todos.

O Catecismo da Igreja Católica nos exorta: “Tornados filhos de Deus pela regeneração batismal, os batizados são obrigados a professar diante dos homens a fé que pela Igreja receberam de Deus e a participar da atividade apostólica e missionária do povo de Deus” (cf. no. 1270).

A missão de todos nós consiste no fato de que temos que abraçar toda a proposta de Deus feita a nós desde o momento pelo qual, movido Ele por um amor incondicional, nos deu a vida. Podemos viver a nossa missionariedade em terras distantes ou em nosso próprio habitat, aqui no dia-a-dia de nossa Arquidiocese, aonde muitos ainda precisam conhecer Jesus ou redescobri-Lo, sendo que este último deve sempre ser o motivador maior do nosso ardor missionário – de sair de nossas casas e ir ao encontro do irmão para levar a Boa Nova da Salvação. Nestes últimos meses, e também neste outubro missionário, tantas iniciativas missionárias perpassam as atividades de regiões, foranias e vicariatos de nossa Arquidiocese. Isso tudo realizado pelas paróquias como também por grupos, comunidades e consagrados. Santa Terezinha do Menino Jesus nunca saiu do Carmelo, no entanto foi uma grande missionária, movida pelas suas contínuas orações, seu espírito missionário que trazia como inquietação em seu coração e profundo amor a Deus. Seja também você um missionário de Jesus Cristo, particularmente neste tempo da Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro (agora com site oficial no ar, o concurso para a logomarca lançado e já inaugurada a sede do comitê organizador) e enquanto estamos unidos aos jovens que anunciam Cristo Jesus pelo nosso país, levando consigo o ícone de Nossa Senhora e a Cruz do Redentor!

Pastoral da Comunicação
pascom@paroquiasantoafonso.org.br

Fonte: http://www.paroquiasantoafonso.org.br - Dom Orani João Tempesta, O. Cist. - Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro - RJ



terça-feira, 27 de setembro de 2011

Arquidiocese do Rio lança concurso da logomarca e Inaugura sede da JMJ-2013

Na tarde desta terça-feira, 27, foi inaugurada a sede do Comitê Organizacional Local da Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro (JMJ-2013) localizada no 7º andar do Edifício João Paulo II, na Glória.

A bênção das instalações foi feita pelo arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, e contou com a presença de bispos, vigários episcopais, presbíteros, religiosos, cristãos leigos, jovens e jornalistas.

Durante o evento, foi lançado o regulamento do concurso da logomarca da jornada, que estará disponível no site oficial da JMJ Rio 2013 (rio2013.com). As inscrições poderão ser feitas até o dia 22 de outubro, e no dia 3 de dezembro será feito o anúncio oficial da logomarca escolhida.

“Pessoas do mundo inteiro poderão enviar as suas inspirações e ideias, e uma comissão julgadora vai escolher as melhores sugestões, que serão enviadas para o Pontifício Conselho dos Leigos, que fará a escolha final. Posteriormente, também será lançado o concurso para a letra e a música do hino da jornada”, afirmou dom Orani.

O arcebispo do Rio também pediu que todos intensifiquem as orações na intenção da JMJ Rio 2013. “Pedimos a Deus que aqueles que vão trabalhar aqui e que terão a responsabilidade de levar adiante essa missão sejam cada vez mais cheios da graça de Deus para que, vivenciando a experiência cristã, possam anunciar o Cristo Ressuscitado a todas as pessoas, de maneira especial, aos jovens que aqui estarão. Peço que todos os funcionários, especialmente os que vão trabalhar neste andar, rezem a oração do Espírito Santo, na chegada e na saída, e o Ângelus ao meio-dia”, afirmou.

Lembrando São Vicente de Paulo, celebrado pela Igreja no dia 27 de setembro, e o jovem universitário Antonio Frederico Ozanam, que fundou as conferências vicentinas, dom Orani ressaltou a importância do trabalho que deve ser realizado na jornada. “Hoje é um dia simbólico para nós, porque São Vicente sempre trabalhou pelos pobres, pelas missões e também pela formação do clero. E esse é o rumo que a providência nos coloca para vivermos. Esperamos que a nossa juventude, inspirada nesses exemplos de santidade, possa vivenciar a missão e testemunhar Jesus Cristo, Nosso Senhor”, disse.

O bispo auxiliar e animador do Setor Juventude, dom Antonio Augusto Dias Duarte, também destacou a importância da unidade no trabalho missionário. “Precisamos dar passos para a unidade e comunhão entre as pessoas. Porque, além de um trabalho profissional feito com seriedade, a Igreja procura uma só coisa: unir as pessoas com Deus e entre si. Temos a expectativa que a Jornada Mundial da Juventude em 2013 será um impulso grande para a Igreja no Brasil e em todo mundo”, incentivou.

Fonte: CNBB

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Morre queniana Wangari Maathai, prêmio Nobel da Paz, ícone popular e mundial

A queniana Wangari Maathai, que lutou em favor do meio ambiente e dos direitos das mulheres, recebendo o reconhecimento internacional e ganhando a simpatia de seus compatriotas, morreu neste domingo aos 71 anos por complicações causadas por um câncer.

"É com imensa tristeza que a família de Wangari Maathai anuncia sua morte no dia 25 de setembro de 2011 após um longo e corajoso combate contra o câncer", anunciou o Green Belt Movement (Movimento do Cinturão Verde), movimento de luta contra o desflorestamento que ela criou em 1977.

Foi por sua ação nesta área que a militante recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2004. Ela foi a primeira mulher africana a receber o Nobel.

Sua luta busca promover a biodiversidade, criar empregos para as mulheres e valorizar a imagem destas na sociedade. O Movimento do Cinturão Verde afirma ter plantado 47 milhões de árvores no continente africano.

Manifestações de respeito e carinho se multiplicaram nesta segunda-feira depois do anúncio da morte de Wangari Maathai.

Para Achim Steiner, diretor executivo da Agência das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a militante "era uma força da natureza".

"Enquanto outros usam seu poder e força vital para destruir e degradar o meio ambiente para fazer lucro em pouco tempo, ela utilizou (suas capacidades) para criar obstáculos, mobilizar as populações e defender a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável", afirmou.

O presidente queniano Mwai Kibaki lamentou a perda de um "ícone internacional, que deixará um vazio no mundo da proteção do meio ambiente".

Wangari Maathai era uma "voz poderosa em favor de um desenvolvimento partilhado e harmonioso" que "vai deixar saudades no mundo", disse o ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé.

Um resultado amargo do exercício do poder

Wangari Maathai colecionou honrarias depois de seu prêmio Nobel da paz. Em 2009, por exemplo, foi nomeada mensageira da paz pela ONU.

Apesar dos títulos e prêmios, Wangari continuou muito popular e próxima aos quenianos, que comentavam nesta segunda-feira a "triste novidade" de sua morte nas ruas e transportes públicos.

A prêmio Nobel da paz "nasceu em uma pequena cidade, mas deixou sua marca no cenário internacional", um comentário, entre os muitos, deixados na página do Facebook pela memória de Wangari. Ela era "a mais importante militante pelo meio ambiente no Quênia. Serviu ao seu país com diligência", acrescentou um outro internauta.

Primeira a receber o título de doutorado na África Central e do Leste, diplomada em biologia nos Estados Unidos graças a uma bolsa, Wangari Maathai liderou o combate contra o autoritarismo do regime do ex-presidente Daniel Arap Moi nos anos de 1980 e 1990, o que a levou diversas vezes à prisão.

Após o advento do multipartidarismo e a eleição de Mwai Kibaki, motivo de grandes esperanças para o Quênia em 2002, ela se tornou secretária de Estado para o Meio Ambiente de 2003 a 2005, mas tirou desta experiência no poder uma lição amarga.

Wangari expandiu seu combate pelos Direitos Humanos e pelo meio ambiente para outros países. Foi nomeada em 2005, embaixadora para a proteção da floresta da Bacia do Congo na África central, segunda maior floresta tropical do mundo.

Em 2010, tornou-se administradora da Fundação para a Educação e Meio Ambiente da Karura Forest, uma floresta do subúrbio norte de Nairobi, para a qual conseguiu a proteção em uma das batalhas mais emblemáticas do país.

Fonte: De Boris BACHORZ - AFP 
Local: Nairóbi - Quênia

Comissão para a Juventude reúne equipe de comunicação para avaliar projetos

A Equipe Nacional de Comunicação da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB, se reuniu em Brasília neste fim de semana, 23 a 25, para avaliar os trabalhos realizados até o momento e planejar os próximos passos. Entre os assuntos discutidos, estava a divulgação e a cobertura da peregrinação da Cruz dos Jovens e do Ícone de Nossa Senhora pelo país e a realização do 1º Encontro Nacional de Jovens Comunicadores Católicos, previsto para 2012.

A reunião contou com a participação do presidente da Comissão, dom Eduardo Pinheiro, do assessor da Comissão, padre Carlos Sávio Ribeiro, além dos jovens comunicadores de vários estados do país, integrantes da equipe Jovens Conectados, participou o padre Márcio Queiroz, coordenador de comunicação da arquidiocese do Rio de Janeiro e o padre Sérgio Lúcio, da diocese de Caraguatatuba.

Durante o encontro, dom Eduardo falou sobre “As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil 2011 - 2015”. “Cada documento elaborado pela CNBB é trabalhado minuciosamente. Todos os detalhes são avaliados, para só depois haver uma publicação”, destacou.

Durante a apresentação, dom Eduardo destacou a importância dos estudos dos documentos e diretrizes publicados pela CNBB, “diretrizes estas que são elementos de unidade da Igreja”, apontou.

Dentro do estudo das Diretrizes, “é preciso ajudar as pessoas a conhecerem Jesus Cristo, fascinarem-se por Ele e optarem por segui-lo. Esta adesão deve ser feita, fortalecida e ratificada tantas vezes quantas o cotidiano exigir” (cf 40-41), disse o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude.

Para Dom Eduardo, a nova geração dos jovens exige uma compreensão que vai além dos meios utilizados na comunicação, é necessário compreender os pensamentos dos jovens. “Nós podemos no máximo aprender  a mexer com a técnica, mas é preciso entender o processo que acontece no raciocínio e sentimento dos jovens”, disse.

O desafio apontado por Dom Eduardo para a equipe Jovens Conectados é conseguir aplicar os ensinamentos das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil, especialmente no que diz respeito à comunicação e juventude, no projeto de comunicação da Comissão para Juventude.

Trabalhos

No sábado, depois de avaliar as estatísticas de acesso do site e se reorganizar em quatro sub-equipes (Jornalismo, Redes Sociais, Publicidade e Tecnologia da Informação-TI), o grupo discutiu a parceria entre as equipe de comunicação da Comissão para a Juventude da CNBB, da arquidiocese do Rio de Janeiro e da Pastoral da Comunicação (Pascom) Nacional, em vista peregrinação da Cruz da Jornada pelo país e da Jornada Mundial da Juventude de 2013. Parte da reunião foi transmitida ao vivo pela internet.

No domingo, o principal tema debatido foi a organização de um encontro nacional de jovens comunicadores católicos, destinado a debater a evangelização nos diversos meios de comunicação.

Dom Eduardo Pinheiro disse que sai da reunião cheio de esperança. “Fiquei bastante impressionado e muito contente por ver, além da qualidade do trabalho que os Jovens Conectados estão realizando, também a criatividade, a doação, a alegria dessa juventude que não está medindo esforços para que, cada vez mais, a  evangelização possa chegar a todos os cantos. Também percebi a riqueza da partilha - uma riqueza que vem da experiência pessoal, da prática profissional, da vivência cristã comunitária. Vem da preocupação também no engajamento social. Vem de todos esses elementos que, juntos, tornam a equipe de comunicação da Comissão para a Juventude uma equipe de qualidade”, disse.

Fonte: CNBB - Jovens Conectados

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

CF da Juventude 2013 já possui lema

A Campanha da Fraternidade de 2013 terá como lema "Eis-me aqui, envia-me!" (Is 6,8). Essa foi a decisão do Conselho Episcopal de Pastoral (Consep) da CNBB, reunido na sede da entidade, em Brasília, na manhã desta quarta-feira, 21.

O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, padre Carlos Sávio da Costa Ribeiro, postou a informação em primeira mão em sua conta pessoal no twitter.

Fonte: http://arquidiocesedecampogrande.org.br

A liberdade precisa da religião e não é possível sem solidariedade: Bento XVI na cerimônia de boas-vindas, recordando que se desloca à Alemanha "para falar de Deus"

Acolhido no aeroporto de Berlim pelo Presidente da República Federal, Christian Wulff, acompanhada da esposa, e pela Chanceler Ângela Merkel, Bento XVI chegou a meio da manhã à Alemanha, iniciando uma visita que se prolonga até domingo próximo. A cerimónia de boas-vindas teve lugar na residência oficial do chefe de estado, o palácio de Bellevue.

Na primeira intervenção pública desta viagem, agradecendo as boas vindas do presidente alemão, Bento XVI fez notar que, embora se trate de “uma visita oficial que reforçará as boas relações entre a República Federal da Alemanha e a Santa Sé”, contudo não se desloca primariamente “em vista de objetivos políticas ou económicos, como justamente fazem outros homens de Estado, mas para encontrar as pessoas e lhes falar de Deus”.

“A respeito da religião, constatamos uma indiferença crescente na sociedade, que, nas suas decisões, tende a considerar a questão da verdade sobretudo como um obstáculo, dando por isso a prioridade às considerações utilitaristas. Mas há necessidade duma base vinculativa para a nossa convivência; caso contrário, cada um vive só para o seu individualismo. Ora um destes fundamentos para uma convivência bem sucedida é a religião. «Assim como a religião precisa da liberdade, assim também a liberdade precisa da religião”.

Precisamente melhor o seu pensamento sobre esta relação entre liberdade e religião, acrescentou ainda o Papa:

“A liberdade precisa duma ligação primordial a uma instância superior. O facto de haver valores que não são de modo algum manipuláveis, é a verdadeira garantia da nossa liberdade. O homem que se sente vinculado à verdade e ao bem, estará imediatamente de acordo com isto: a liberdade só se desenvolve na responsabilidade face a um bem maior. Um tal bem só existe para todos juntos; por conseguinte, devo interessar-me sempre também dos meus vizinhos. A liberdade não pode ser vivida na ausência de relações. Na convivência humana, a liberdade não é possível sem a solidariedade.”

“A República Federal da Alemanha tornou-se naquilo que é hoje, através da força da liberdade plasmada pela responsabilidade diante de Deus e a de cada um perante o outro. Ela precisa desta dinâmica, que envolve todos os âmbitos humanos, para poder continuar a desenvolver-se nas condições actuais. Precisa disso neste mundo que necessita de uma renovação cultural profunda e da redescoberta de valores fundamentais para construir sobre eles um futuro melhor”.

Fonte: Rádio Vaticano

Lançada Campanha Missionária de 2011, "Missão na Ecologia"

“A Campanha Missionária deste ano nos conscientiza de que é preciso cuidar do planeta que Deus deixou a todos nós. A ligação ‘Missão na Ecologia’ vem justamente reafirmar a importância de cuidar da mãe terra para a sobrevivência da humanidade”.

A afirmação acima é do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sérgio Braschi, durante a coletiva de imprensa que lançou a Campanha Missionária de 2011, na tarde desta quarta-feira, 21, na sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília.

De acordo com dom Sérgio, a Campanha sugere uma mudança de atitude e de comportamento para que possamos viver de maneira saudável no planeta. “Estamos numa sociedade globalizada em que o materialismo às vezes prevalece e com isso a ganância do ser humano para explorar os bens da natureza que faz com que se esgotem os seus mecanismos de sobrevivência para todos nós”, exortou.

Para o secretário executivo do Conselho Missionário Nacional (Comina) e assessor nacional da Comissão para a Animação Missionária da CNBB, padre José Altevir da Silva, o mês de outubro não deve limitar a dimensão missionária. Segundo ele, é o momento para dar visibilidade à dimensão missionária da Igreja que deve preencher de maneira integral a vida dos cristãos batizados. “Outubro não é o mês missionário, todos os dias da vida são missionários. Outubro vem apenas para fortalecer e dar visibilidade às atividades missionárias da Igreja e por isso devemos viver oportunamente nas comunidades a essência missionária desenvolvida pela Campanha Missionária através da temática proposta a cada ano”, disse.

Padre Altevir explicou ainda como se dá a ligação entre missão e ecologia, tema da campanha deste ano. “A primeira razão é que como batizado você é missionário e tem total responsabilidade sobre a obra da criação; por isso, deve lutar em defesa da vida do planeta”. Continuou: “Segundo porque todos os anos a Campanha Missionária se liga diretamente à Campanha da Fraternidade que este ano trouxe o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta”, portanto, como cristãos, quando falamos em missão temos que olhar de maneira integral para a vida valorizando a criação de Deus”, justificou.

Materiais

O diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti, também frisou a importância da Campanha Missionária e seus subsídios para a vivência de maneira concreta do mês missionário nas comunidades. “Enviamos gratuitamente vários materiais que contêm experiências, informações, reflexões e dados que nos ajudam na vivência e conscientização da Campanha Missionária”, disse. O diretor comentou que, ao todo, foram enviados este ano à Igreja no Brasil cerca de 50 toneladas de material, o que significa em números 20 mil DVDs, 150 mil novenas missionárias, 150 mil cartazes, 10 milhões de folhetos e 12 milhões de envelopes para o gesto concreto.

Comentou que a resposta positiva do envio desses materiais tem surpreendido a cada ano. “No Brasil essa coleta tem crescido. De 2009 a 2010 houve um acréscimo de quase 35%. No ano passado a Campanha teve uma arrecadação de mais de 7 milhões de reais em doações pela Igreja no Brasil. Na Assembleia Geral das POM de todo o mundo, que acontece anualmente em Roma, este ano realizado no último mês de maio, fomos lembrados como exemplo a ser seguido de animação missionária e crescimento na coleta. Em outros países, por exemplo, da Europa e Estados Unidos essa contribuição tem diminuído. A coleta é importante porque depois é distribuída para países principalmente do continente africano que precisam de mais ajuda para a continuação da evangelização”, concluiu.

A missão na Igreja

Dom Sérgio Braschi lembrou que esse dinheiro ajuda substancialmente na evangelização missionária além-fronteiras. Destacou projetos da Igreja do Brasil em outros países como Haiti e também do projeto das igrejas irmãs desenvolvido em várias dioceses do país. “A Igreja no Brasil mantem uma comunidade de religiosas que trabalham com o povo pela reconstrução do país que já era o mais pobre das Américas e que depois teve sua situação agravada com o terremoto do ano passado”. Da mesma forma, “temos também a ação das igrejas irmãs, trata-se de parcerias entre dioceses, que enviam e acolhem agentes de pastoral para que a fraternidade, a solidariedade e o espírito missionário se concretizem de fato”, completou o bispo.

Além desses projetos citados, que têm parceria das Pontifícias Obras Missionárias, o dinheiro arrecadado é enviado para o Fundo Mundial de Solidariedade em Roma. De lá é enviado para projetos como a sustentação de dioceses, abertura e manutenção de seminários, financiamento de obras sociais, assistência aos missionários em todo o mundo.

Fonte: POM - Fúlvio Costa

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Jovens burquinenses seguem as pegadas de São Camilo

Em 6 de setembro na comunidade do escolástico "San Camillo", em Uagadugu, Burkina Fasso, entraram no noviciado dezessete jovens postulantes e pré-noviços, oito da Vice-Província Camiliana de Burkina Fasso e nove da Delegação Camiliana do Benin. De acordo com informações enviadas à Agência Fides, o Superior da comunidade, Pe. Jean Dieudonné Bei, deu as boas-vindas aos jovens e os confiou ao Pe. Dénis Kaboré, que será o Mestre de Noviços. Continua para esses jovens a sua aventura de seguir Cristo nas pegadas de São Camilo. Na parte da tarde no mesmo dia, outros 17 jovens, professos temporários, renovaram por um ano seu compromisso de viver a castidade, a pobreza, a obediência e o serviço aos doentes, mesmo se isso chama a colocar em perigo a própria vida.

Fonte: Agência Fides
Local: Uagadugu - Burkina Fasso - África

Centros e Institutos de Pastorais de Juventude refletem sobre evangelização frente às novas culturas juvenis

A capital salvadorenha, San Salvador, recebe, desde domingo (18) até o próximo dia 24 de setembro, o 11° Encontro da Rede Latino-Americana de Centros e Institutos de Pastoral Juvenil. Com a participação de 16 centros e institutos de 12 países, o encontro propõe, segundo a Pastoral da Juventude Latina, "um processo de reflexão, revisão e orientação dos métodos de evangelização utilizados pela Pastoral Juvenil nos diferentes setores da juventude”.

Nesse sentido, o tema escolhido foi "Métodos de evangelização na Pastoral Juvenil frente às novas culturas juvenis, 30 anos depois da opção preferencial pelos jovens”. A Rede, cuja criação data de 1991, tem relação direta com a opção da Igreja latino-americana pela juventude. Tal concepção foi desenvolvida nas Conferências Gerais do Episcopado da América Latina em Medellín e Puebla e se confirmou em Santo Domingo e Aparecida.

De acordo com a organização, "o encontro busca favorecer o intercambio de experiências de formação e materiais entre Centros e Institutos, criando metodologias que fundamentem e integrem o caminho, superem o isolamento, ampliem relações e fortaleçam a evangelização e a Pastoral Juvenil libertadora, sempre situada no contexto das transformações culturais da realidade da juventude empobrecida latino-americana”.

Como forma de subsidiar os debates do encontro, algumas perguntas chaves foram lançadas aos participantes, nos dias que antecederam o evento. Dentre as reflexões propostas, estava a caracterização da realidade atual dos jovens com que os centros e institutos trabalham em seus países de origem, como forma de perceber as novas culturas juvenis. Outro tema foi a identificação dos principais desafios enfrentados pelos jovens em cada país.

Considerando que o encontro se realiza no marco de um Processo de Revitalização da Pastoral Juvenil Latino-Americana, promovido pelo Conselho Episcopal Latino-Americano, os participantes foram instigados a refletir sobre as contribuições que os Centros e Institutos podem dar nesse processo. Também foram lançados questionamentos sobre as limitações e dificuldades encontradas na Igreja e na sociedade para levar adiante a opção preferencial pelos jovens.

Após acolhidas e celebrações, o primeiro dia de encontro contou com a apresentação do padre Jorge Boran. Os participantes também recordaram os 20 anos de história da Rede. O dia também foi para visitação aos estandes dos Centros e Institutos, nos quais se apresentaram os trabalhos realizados com os jovens nos diversos países.

Na avaliação da PJ brasileira, em nota, foi um momento de conhecer "a riqueza que existe em diferentes áreas de atuação: formação, assessoria e acompanhamento, apresentando também os desafios que se vive em diferentes lugares em relação à evangelização da juventude”. Pelo Brasil, participam a Casa da Juventude Padre Burnier, o Centro de capacitação da Juventude, os Centros Maristas de Juventude e o Instituto Paulista de Juventude.

Para mais informações: http://redlacipj.org/


Fonte: Adital - Camila Maciel

Festival da Juventude promete receber 800 jovens no Ceará

Dias 29 e 30 de setembro e 1 e 2 de outubro, Quixadá, Ceará (região Nordeste do Brasil), juventudes de todo o estado se encontrarão numa festa que promete reunir cerca de 800 jovens em debates, discussões, shows, atividades culturais e atividades auto-gestionadas que estão previstas na programação do Festival da Juventude 2011.

Com o lema Participação Para Inclusão, de acordo com Italo Beethoven, Coordenador de Gestão do Instituto de Juventude Contemporânea (IJC), "o festival é um momento para que jovens, além do movimento organizado de juventude, participem. É para estimular quem não está organizado”, disse.

Os interessados podem fazer parte do festival como participante, como atração cultural e para mais informações, acesse o site e se inscreva: http://www.festivaldajuventudequixada.org.br

Fonte: Adital

ONGs fazem três dias de vigília sobre novo Código Florestal

Desta terça (20) a quinta-feira (22), o Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável realiza uma vigília para chamar a atenção da sociedade para a tramitação da proposta de novo Código Florestal no Senado que será votado nesta quarta-feira (21).

Entre os objetivos da mobilização estão esclarecer os internautas sobre o assunto, dar visibilidade às audiências e debates nas comissões do Senado e envolver a opinião pública para a construção de um bom Código Florestal.

"A expectativa é de que os senadores estejam mais abertos para entender todas as questões ligadas ao projeto que está em trâmite", sugere Marussia Whately, do Instituto Democracia e Sustentabilidade, uma das organizações membro do comitê.

Para acompanhar a vigília, basta clicar no site florestafazadiferenca.org.br ou seguir o evento via Twitter (twitter @florestafaz) ou Facebook (#florestafazadiferenca).

Fonte: O Estado de S.Paulo

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cruz da JMJ vai à Cracolândia

Era noite, estávamos no Centro de São Paulo – para ser mais exata, na Catedral da Sé, onde o ícone de Nossa Senhora e a cruz peregrina, símbolos da Jornada Mundial da Juventude, ficaram durante todo o dia expostos para veneração dos fiéis.

Às 19 horas deu-se início a Via-Sacra, seguindo o seu itinerário. O cenário sugerido não é de muita beleza. Moradores de rua já começam a fazer parte da paisagem por onde passa a cruz, mas é ali o lugar escolhido para essa passagem; sem dúvida, foi a Divina Providência que nos guiou.

No Largo São Bento, padre Júlio Lancelotti convida os presentes a dizerem a seguinte frase: “ O irmão de rua é meu irmão”. E continua:  “A cruz é sinal de vida, ali Deus nos ama”. Em seguida, questiona-nos:  “ Sabe por que o diabo tem raiva da cruz? Porque ele não é capaz de amar”.

Durante a oração do terço, um morador de rua nos interpelou: “Faz uma foto minha, moro na rua, mas sou gente…”

Como não ser questionada por tal informação?
Continuamos então nossa caminhada, deparando com aquela dura – e porque não dizer ‘cruel’ – realidade. Eram hotéis baratos usados para prostituição, mas sua clientela não era indiferente à passagem da cruz e do ícone da presença pura da Virgem Maria. Os olhares eram fixos para aqueles jovens que, com alegria, carregavam a cruz nos ombros.

De repente, fomos caminhando rumo a uma favela, a “Favela do Moinho”. Fomos interrompidos pela passagem de um trem que corta o lugar, os barracos ficam à margem dos trilhos, já eram 22h30. Aquela cena nos fez experimentar o desconforto de toda aquela situação que os moradores daquele local vivem de forma cotidiana.

Porém, num campo aberto da Favela do Moinho, uma prece foi feita com fervor por Dom Tarcísio Scaramussa, Bispo Auxiliar de SP, responsável pela região Centro, que como Pastor da Igreja de Cristo esteve presente em todo o percurso.

Uma moradora do lugar nos falou em lágrimas: “Como pode Jesus vir aqui?” O local não tem saneamento básico e em boa parte da favela não há energia elétrica, o lixo nas ruas  sinaliza o abandono.

Saindo dali fomos em direção a um cenário de horror, a Cracolândia, na Estação da Luz. O encontro de nossa procissão com um comércio de crack a céu aberto foi impactante.

Ao chegarmos vimos roupas, frutas e peças de carro sendo expostas em mesas ou no chão para serem trocadas por pedras de crack. Expostas também estavam as pessoas presentes naquele lugar, umas deitadas no chão, delirantes, outras paradas olhando fixamente para algum lugar, com as pupilas dos olhos dilatadas.

Não avançamos por alguns minutos, era respeitoso da nossa parte entrar somente se fôssemos convidados. Porém, eis que surgem gritos: “Eles são da Igreja! Podem entrar!” Nesse instante a cruz foi erguida para que a dor e o sofrimento de Cristo se unissem à dor e ao abandono daqueles filhos e filhas de Deus.

Algumas pessoas, mesmo na ‘nóia’, vinham ao encontro dos sacerdotes pedindo-lhes a bênção e abraçando-os. Ali rezamos mais um mistério do santo terço e, aos poucos, levantava-se um grande clamor. Eis que a luz entra onde as trevas são evidentes. Uma experiência única, imagens que não saem da nossa cabeça, primeiramente pelo horror que nos causam. Como pode alguém viver assim? Mas também por vermos a beleza da cruz, que, em meio a tanto sofrimento, se deixa encontrar pelos mais pobres e excluídos. Uma lição de vida!

A Via-Sacra segue com os jovens expressando sua fé e alegria por poder levar esperança a tantos que não a têm.

O trajeto é encerrado às 23h10 com o ápice da fé: a Santa Missa na Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte. Ali a cruz fica até terça-feira, quando mais uma vez – como peregrina que é – continua seu caminho.


Fonte: destrave.cancaonova.com - Por Cristiane Henrique – Produção Destrave

Juventude, força viva da Igreja

A Pastoral da Juventude é uma ação organizada dos jovens que são Igreja junto com seus pastores e com a comunidade na qual está inserida para aprofundar a vivência da fé, com opção evangélica preferencial e consciente pela juventude. Ficou célebre o dito do bem-aventurado João Paulo II: “A igreja será jovem, quando os jovens forem verdadeiramente Igreja”. A juventude, evangelizada e organizada, sustenta a seqüência na transmissão da fé. É de absoluta importância para o progresso da própria Igreja. Os jovens de hoje estão abertos a crer e a praticar a fé, apesar de todos os obstáculos criados por um mundo materializado e divorciado dos valores eternos. Eles buscam um sentido para as próprias vidas e é em Cristo que deparam um refúgio seguro para as suas vidas e a Igreja os ajuda a alcançar esse objetivo. Nos anos 70 a Igreja do Brasil passava por um grave momento e de grandes transformações, principalmente tendo em vista a situação política do contexto histórico de então e a necessidade de se aplicar sabiamente as resoluções do Concílio Vaticano II. A Organização de um projeto Pastoral Juvenil para a Igreja do Brasil foi mais que necessário, em face do imperativo do acolhimento e da superação do modelo político emergente que produzira grandes feridas na sociedade e de modo muito característico na Juventude. Era necessário um equilíbrio perfeito diante das circunstâncias de um momento conturbado.  A Pastoral da Juventude passou a existir nessa situação e herdou muita coisa deste período, como, por exemplo, o método Ver-Julgar-Agir; uma prática transformadora a partir da realidade; a descoberta da dimensão política da fé; o protagonismo dos jovens e a presença do Deus Libertador nas lutas do povo. O surgimento de uma pastoral da juventude orgânica e transformadora, como conhecemos hoje, foi gerada, portanto, na década de 70 por iniciativa, aliás, da própria CNBB. Essa iniciativa foi iluminada por um novo modelo de Igreja Latino-americana que vinha sendo cuidadosamente elaborado através das conclusões e orientações das Conferências dos Bispos da América Latina ocorridas em Medelin (1968) e Puebla (1979). Nesta história é fundamental ressaltar os Encontros Nacionais da PJ ocorridos em 1973, 1976 e 1978, que inicialmente serviram para reunir os conhecimentos práticos das PJ esparsas por todo o território brasileiro. Os encontros, seminários e assembléias nacionais foram momentos de articulação, organização e elaboração dos projetos da PJ. Chegando os anos 90, diante de uma nova realidade social e eclesial, a PJ ingressou numa nova fase, a fase de grande amadurecimento e a percepção de uma atividade missionária ainda mais intensa. Nem se pode esquecer a influência das Jornadas Mundiais da Juventude idealizadas pelo papa João Paulo II. Muitos jovens, ao participarem desses atos, além de descobrir a necessidade de atuar com mais fervor, acordam para o verdadeiro sentido do apostolado esclarecido. Entretanto, o que na prática cotidiana é ser jovem e o que os adultos devem passar à juventude? Ser jovem é possuir, no coração, uma fonte de esperança, de nobres ideais, de otimismo alvissareiro. Ser jovem é ter, dentro de si, caudais de energias prontas a se concretizar em iniciativas pelo bem comum, pelo próximo, pela pátria, pela humanidade. Ser jovem é saber amar, cercando, sem cessar, de ternura e compreensão os entes queridos. Ser jovem é fazer do dever de cada hora a felicidade mais inebriante, transformando a existência em sublime realização de si mesmo. Ser jovem é não tergiversar, nem vacilar ante os árduos embates da vida; é enfrentar com ânimo varonil obstáculos e dificuldades, transpondo-os com olhos fitos em Cristo. Ser jovem é não assimilar o erro, veiculado tão sutilmente, aqui e ali, nos jornais, nas revistas, no rádio, na televisão, nas palavras do falso amigo. Ser jovem é lutar sem tréguas contra o mal, as tentações, os vícios; é evitar os caminhos fáceis; é ter consciência de que os mortos não são aqueles que jazem numa tumba fria, mas, sim, os que têm morta a alma e vivem, todavia. Ser jovem é saber que espíritos elevados não admitem pactos efêmeros, e, portanto, que o divórcio é uma aberração. Ser jovem é ser livre e usar racionalmente a liberdade. Ser jovem é não desanimar nunca, é ver o lado bom dos acontecimentos, é sempre acender uma vela e não lamentar a escuridão.  Ser jovem é vibrar com as iniciativas do Grupo, participando, cooperando com o crescimento de todos. Ser jovem é poder repetir com São Paulo: “já não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim”, pois Ele é a origem da eterna juventude.


Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho -
*Diretor Espiritual do Movimento de Juventude da Paróquia de Santa Rita de Cássia desde 1970 (Viçosa- MG) -  Catolicanet
Local:Viçosa (MG)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Confira a programação: hoje e amanhã visitação da Cruz e do ícone em São Paulo





RECEPÇÃO DA CRUZ DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE E DO ÍCONE DE NOSSA SENHORA NA CATEDRAL METROPOLITANA N.SRA. ASSUNÇÃO DIAS 19 e 20 SETEMBRO 2011
                
PROGRAMAÇÃO

DIA 19.09
7 h –    
Abertura da Catedral
7h30 –
Celebração Eucarística – Preside: Pe. José Roberto
            Regente : Coral Vozes – Edson
9h     - 
Celebração Eucarística – Preside: Pe. José Arnaldo
            Regente: Coral Sé - Beth
11h -
Terço Meditado
12h -
Celebração Eucarística – Preside: Côn.Walter
           
Regente: Coral Vozes - Edson
14h   - 
Terço Meditado
15h   - 
Celebração Eucarística –Rito Maronita –Preside:D.Edgar Madi
             Regente :Coral Capela Musical – Ronaldo
17h   -  
Celebração da Palavra – Preside : D. Milton Kenan Junior
             Região Brasilândia
18h   -  
Celebração Eucarística – Preside : D. Odilo P.Scherer
              Regente: Coral Capela Musical  - Ronaldo


APÓS A MISSA NA CATEDRAL DA SÉ


Visita da Cruz a Igreja de N. S. da Boa Morte

19h00 – Saída da Catedral da Sé em procissão com a Cruz da JMJ e o Ícone de Nossa Senhora, rezando o terço em cinco estações, conduzido por grupos que trabalham com a população de rua na nossa Arquidiocese.

Início – Praça da Sé
1º Mistério – Pátio do Colégio (Pe. Julio Lancelotti)
2º Mistério – São Bento (Comunidade Anjos da Vida)
3º Mistério – Largo do Paissandu (Fraternidade O Caminho)
4º Mistério – Favela do Moinho (Aliança de Misericórdia)
5º Mistério – Cracolândia (Missão Belém)

22h30 – Acolhida da Cruz na Igreja da Boa Morte com queima de fogos.
Filme sobre a JMJ e sobre a Cruz na Boa Morte.
23h30 - Missa de Acolhida da Cruz
01h00 - Início da Vigília com os Movimentos e Novas Comunidades
07h00 - A Cruz e o ícone ficarão expostos para veneração do povo;
    Visita dos alunos das escolas católicas e apresentação do vídeo sobre a JMJ
10h30 – Missa com Pe. Antonello
12h00 – Momento com o Cardeal Dom Odilo P. Scherer na Praça da Sé, benção do marco zero. Em seguida, apresentação de músicas e danças hebraicas, com a leitura de textos bíblicos referentes à cruz e a esperança.
13h30 – Despedida da Cruz, que parte em cortejo até o Santuário de São Judas Tadeu.


Fonte: Setor Juventude da Arquidiocese de São Paulo - SEJUSP


Bote Fé: jovens testemunham Jesus Cristo em São Paulo


O Bote Fé reuniu mais de 100 mil pessoas neste domingo (18) para comemorar a chegada da Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Brasil. Mais que apenas festejar, o encontro dos fieis foi uma forma de manifestação de fé, louvor, agradecimento e, sobretudo, de incentivo a juventude, que em um mundo cheio de incertezas precisa se posicionar com coragem para conseguir viver na verdade de Cristo.

O evento que aconteceu das 9 ás 21h horas, no Campo de Marte, zona norte de São Paulo, contou com a presença de bispos, arcebispos, padres, representantes de paróquias, comunidades, grupos de jovens e famílias de diferentes lugares do país, além de 1100 voluntários de apoio e e centenas de ministros extraordinários da comunhão.

Na abertura o cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, falou com entusiasmo sobre a jornada. “A Igreja tem fé na juventude, que possui um coração generoso e o desejo de construir um mundo melhor para si e para as próximas gerações”.

Dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar de São Paulo e referencial do Setor Juventude da Arquidiocese, disse em depoimento que “a grande expectativa era de ter um bom início, com grande resposta de interesse e isso já se confirmou com a participação em Madri e agora aqui”. “É tempo de evangelização, de encontrar motivos de alegria e esperança para um mundo novo. O jovem é uma prioridade, a igreja acredita no presente e no futuro. O jovem é a igreja hoje e a renovação das forças para a igreja do amanhã, além da alegria que a juventude tem e que a igreja precisa”, disse dom Tarcísio.

A jovem Thalita Montesanto, de 18 anos, de Guarulhos, falou sobre sua empolgação para a JMJ no Brasil. “A expectativa para 2013 é de muita mudança, paz de espírito e de que os jovens deixem cristo se manifestar em suas vidas. Eu espero cantar muito, gritar muito e logico louvar ao senhor".

Um grupo de Santa Catarina viajou 13 horas de ônibus para participar no Bote Fé. Maristela, jovem catarinense afirma que o que os motivou foi a fé e o desejo de preparação para receberem a cruz no estado. Para ela a Cruz é sinal de Cristo Vivo, pois a busca por ela movimenta jovens do mundo inteiro, e mostra o quanto a Igreja é forte e viva.

A juventude católica da paróquia Santo Antônio de Galvão de Vargem Grande Paulista, chegou um pouco atrasada ao Bote Fé, mas foi por um bom motivo. Antes de saírem, participaram do batizado de um jovem do grupo, o qual é o único católico de sua família. A missa acabou as 12h e então juntos vieram celebrar o batizado do amigo no Bote Fé!

“Dizem que os jovens católicos estão sumindo, mas podemos ver que não é verdade. Ver todos esses jovens juntos hoje foi gratificante”, afirmou Fabiana Gonçalves.


Espiritualidade e cultura

O evento contou com a tenda de confissões, capela de adoração, terço encenado, vídeos sobre a história da JMJ e sobre a jornada de Madri, missas, testemunho e muitas apresentações musicais, entre elas show de padre Fábio de Melo, Olívia Ferreira, Marcio Pacheco, Banda Dom, DJs e Cristo Dance, Banda Beatrix, Rosa de Saron, DDD, Vida Reluz, Adriana, Eugenio Jorge, Dunga, Eliana Ribeiro e Walmir Alencar.

"Nos próximos dois anos vamos experimentar o catolicismo de forma verdadeira, em um espetáculo de unidade. Hoje não se tem a possibilidade de evangelizar sem a música. A música é a grande anestesia para uma grande cirurgia. Para que a igreja, o evangelho, consiga operar dentro de cada jovem é preciso que nós músicos estejamos sempre unidos a favor da cura", disse o cantor e missionário da Comunidade Canção Nova, Dunga.

Cruz e Ícone

O ponto alto da festa foi a chegada dos símbolos da JMJ que vieram, em caminhões do corpo de bombeiros, do Liceu Sagrado Coração de Jesus, durante missa presidida por dom Odilo. Entronizados por jovens pelo corredor central do local do evento, os símbolos da JMJ emocionaram os milhares de fiéis.

A festa continuou até às 21h, quando a Cruz e o Ícone seguiram para a Catedral da Sé, onde fica até a noite desta segunda-feira (19). Depois, os símbolos partem para a região da “Cracolândia”, passando pela Favela do Moinho e, ás 22h, chega a Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, dando continuidade a peregrinação pela Arquidiocese de São Paulo. Os sinais da JMJ partem para a Diocese de Guarulhos na sexta-feira (23).


Fonte: Fernanda Lorenzoni, com colaboração de Natália Paula Pereira - Arquidiocese de São Paulo

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O que Tu queres, Pai


Jovens da Consolata realizam 1º Festival cultural na Bahia

"A ruptura entre o Evangelho e a cultura é sem dúvida o drama da nossa época, como o foi também de outras épocas". (EN, II-20)

Jovens lotaram o Centro Cultural de Plataforma em Salvador, nos dias 9 a 11 de Setembro de 2011, para o 1º Festival Jovem Consolata na Bahia. O evento foi organizado pelos missionários e missionárias da Consolata presente no estado a fim de qualificar os jovens na construção da sociabilidade contemporânea na era da democratização da cultura e da informação.

Como primeira experiência, a Equipe de Animação Missionária e Vocacional - AMV, responsável pelo Festival, articulou um intercambio entre jovens dos municípios de Monte Santo, Jaguarari, Feira de Santana, no interior do Estado e a capital Salvador. Centrada no tema: "Juventude, Cultura e Evangelização", a programação contou com apresentações de teatro, danças brasileiras e africanas, poesias, músicas e capoeira.

A inspiração veio da exortação apostólica Evangelii Nuntiandi do papa Paulo VI, quando afirma: "A evangelização não se dá fora da cultura. Nem o Evangelho se identifica com as culturas, mas identifica-se nas culturas. E a fé apresenta-se mais como atitude de encontro com o Acontecimento, do que como a apropriação de um credo. Ela é também o sentimento estético, descodificação e desejo de transformação da história..."

Na oportunidade, os jovens animaram missas na paróquia São Brás, bairro Plataforma, na periferia de Salvador e participaram da festa da Nossa Senhora de Nazaré. Além disso, visitaram alguns lugares históricos de Salvador. O Festival terminou, mas a missão de jovens continua, unidos e fortes. "Somos jovens decididos caminhando pro Senhor, trabalhando para Cristo por amor. A nossa juventude nós usamos para o bem, vem se juntar a nós você também", cantavam enquanto se despediam.

 

Fonte: AMV – Paróquia São Brás, Salvador - BA - Michael Mutinda

Brasil: Bote fé! JMJ Rio-2013: é a nossa vez!Cruz e Ícone de Nossa Senhora, símbolos da JMJ, chegam domingo a São Paulo

Escolhido para sediar a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2013, na cidade do Rio de Janeiro, o Brasil se prepara para receber a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada, que chegarão a São Paulo, às 16h no Campo de Marte. A arquidiocese de São Paulo preparou uma grande festa para acolher os símbolos, que deverão percorrer todas as dioceses do país nestes dois anos que antecedem da JMJ.

Segundo o padre Antônio Ramos Dobrado, um dos coordenadores do evento em São Paulo, mais de 1.200 voluntários foram mobilizados para a festa no domingo. O evento, denominado Bote Fé, começa às 9h e se estende até às 21h. Estão programados shows, reflexões sobre a jornada e testemunhos de peregrinos que participaram da JMJ em Madri, no mês de agosto. Às 16h, os símbolos serão acolhidos festivamente e, em seguida, haverá missa.

O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, destacou que a Cruz é um indicativo de Jesus Cristo para convocar os jovens a se encontrarem com Cristo, e o Ícone de Nossa Senhora é a presença materna da Mãe de Jesus junto aos seguidores de Cristo.    
"Ao serem acolhidos nas dioceses de todo o país, os dois símbolos ajudarão o povo dessas localidades a tomar consciência da jornada que está sendo preparada", destacou.

"Quem pensa que a JMJ se inicia em 2013 está enganado. A Jornada começa domingo, com a chegada dos símbolos a São Paulo e com sua longa peregrinação [pelo país], culminando com as celebrações e as festividades no Rio de Janeiro, em 2013", disse o presidente da Comissão Episcopal Pastoral pela Juventude, dom Eduardo Pinheiro.  "A escolha do Brasil [para sediar a JMJ] é uma clara demonstração do amor e do carinho do Santo Padre para com o nosso país e os jovens brasileiros", acrescentou.
Brasileiros recebem os símbolos da JMJ na última Jornada Mundial da Juventude, em Madri, Espanha.
    
A cruz

Uma cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro, durante a Semana Santa de 1983 até a Semana Santa de 1984. O beato papa João Paulo 2º deu essa cruz à juventude, sendo recebida pelos jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma. "Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção", disse o papa João Paulo II.


A peregrinação

Até o dia 30 de outubro, os símbolos da JMJ percorrerão as 47 dioceses do Regional Sul 1 da CNBB (estado de São Paulo). Daí os símbolos seguem para o Regional Leste 2 (Espírito Santo e Minas Gerais), onde ficarão durante todo o mês de novembro. No mês seguinte, será a vez do Regional Nordeste 3 (Bahia e de Sergipe). Também está prevista a peregrinação dos símbolos pelas capitais dos países do Cone Sul: Buenos Aires (Argentina), Assunção (Paraguai), Santiago (Chile) e Montevidéu (Uruguai). Ao todo serão 19 meses de peregrinação (veja aqui o roteiro completo da peregrinação no estado de São Paulo e no Brasil).

Desde 1984, a Cruz da JMJ peregrinou pelo mundo estando presente nas celebrações da Jornada Mundial da Juventude.

O Ícone de Nossa Senhora

Em 2003, na 18ª Jornada Mundial da Juventude, o beato Papa João Paulo II presenteou os jovens com um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz: o Ícone de Nossa Senhora, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior.

"Hoje eu confio a vocês o Ícone de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o Apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas", disse o papa.



Fonte: CNBB
Local: Brasil






quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cáritas e CNBB Regional Sul 4 fazem campanha para ajuda aos atingidos por enchentes em SC

A CNBB Regional Sul 4 através da Cáritas Brasileira Regional Santa Catarina lançaram ontem (14) uma campanha de arrecadação de recursos em favor das famílias atingidas pelas enchentes no Estado.

As fortes chuvas, durante o mês de setembro, segundo dados da Defesa Civil, afetaram mais de 975 mil pessoas. Foram 162.315 pessoas desalojadas, 15.359 desabrigadas e 03 pessoas morreram em conseqüência das chuvas. Aproximadamente 30 mil residências foram danificadas, 55 municípios estão situação de emergência e 11 decretaram estado de calamidade pública.
As doações podem ser feitas através da conta bancária criada para receber os depósitos.
 
BANCO DO BRASIL
Agencia: 1453-2 – Florianópolis
c/c: 39.984-1
Titular: Cáritas Bras. – Reg. SC – EMERGÊNCIAS
 
Fonte: CNBB

Drama social fez de dom Paulo o bispo dos trabalhadores e da periferia

Realidade do país, com fluxo de imigrantes em direção ao Sudeste e violações de direitos humanos pela ditadura, foram decisivos para a atuação do religioso, que se aproxima dos 90 anos.

A reportagem é de João Peres e Virginia Toledo e publicado pela Rede Brasil Atual, 09-09-2011.

Quando dom Paulo Evaristo Arns assumiu o cargo de bispo auxiliar em São Paulo, em 1966, cresciam a cidade e a repressão. O processo de inchaço que criaria a maior metrópole da América do Sul estava a pleno vapor, e levaria 3 milhões de brasileiros a se deslocarem em menos de três décadas em direção à promessa da riqueza. O regime autoritário, em paralelo, recrudescia, e em 1968 foi decretado o Ato Institucional número 5, que abria espaço à institucionalização das violações de direitos humanos e das prisões arbitrárias.

"Aí, então, o profetismo de Dom Paulo foi altamente significativo não somente na arquidiocese, mas no Brasil como um todo", avalia dom Angélico Sândalo Bernardino, chamado a São Paulo em 1974 para assumir um dos cargos de bispo auxiliar. "Foi um tempo realmente de muita vida, muita participação, isso animado de maneira significativa por Dom Paulo."

Em 1970, quando dom Paulo foi nomeado para comandar a Arquidiocese de São Paulo, o Censo Demográfico indicava, pela primeira vez na história, que havia mais gente vivendo na zona urbana do que na rural. O então arcebispo tomou a decisão simbólica de vender o Palácio Pio XII, residência oficial, para financiar a compra de terrenos e a construção de casas na periferia.

O presídio do Carandiru, em 1966, havia sido o despertar para a necessidade de proteger os direitos humanos na selva de pedra. Foram as sucessivas denúncias de detenções arbitrárias de presos políticos que fizeram o arcebispo direcionar sua atuação. Dom Paulo passou a fazer frequentes visitas às comunidades periféricas e a articular os trabalhadores para que pudessem cumprir o papel que, acredita, lhes cabe na história, o de protagonistas.

Numa dessas missões, conheceu Santo Dias da Silva, morador da zona sul paulistana que viria a se transformar em um amigo. A Pastoral Operária, criada formalmente uma semana antes da nomeação do franciscano ao comando da arquidiocese, experimentava crescimento, e com ele abriam-se os olhos da repressão. "Dom Paulo estava nos momentos mais difíceis, mais decisivos, ligados à política, à religião, aos direitos humanos. Era a pessoa que a gente respeitava", lembra Ana Dias, viúva do líder operário, morto em 1979 por agentes da ditadura.

Respaldo

Em 1972, a criação da Comissão Justiça e Paz pareceu a consequência natural para lidar com as violações de direitos humanos. As reuniões iniciais, na casa de dom Paulo, juntaram importantes juristas, militantes, trabalhadores e intelectuais, que buscavam formas de denunciar prisões ilegais e, com isso, garantir a sobrevivência dos detidos. "Eu não sabia o que era", lembra Margarida Genevois, chamada ao encontro inaugural por Fábio Konder Comparato, professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). "A gente fazia na cozinha, que dava para os fundos da casa, e era mais difícil de alguém ouvir ou perceber."

"Como consequência, a gente fazia pressão em cima dos militares", acrescenta Waldemar Rossi, fundador da Pastoral Operária e integrante do grupo inicial. Mais tarde, em 1974, o próprio viria a ser preso por conta de sua militância. Mantido em uma cela solitária durante 12 dias, e incomunicável por outros 13, só viu a situação começar a mudar quando dom Paulo perdeu a paciência, entrou na sede do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), em São Paulo, e exigiu falar com o amigo. "Vocês torturaram esse homem. Ele não consegue andar direito", acusou.

O pior ainda estava por vir. Em outubro de 1975 foi morto o jornalista Vladimir Herzog nas celas do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), outro aparelho da repressão. Dom Paulo organizou um ato ecumênico na Catedral da Sé, marco zero de São Paulo, que reuniu milhares de pessoas e é visto como ponto simbólico do início do fim da ditadura.

"Eu acho que ele foi um visionário pelo trabalho que desenvolveu à época", pontua Anita Wright, filha de Jaime Wright, o representante presbiteriano na celebração em homenagem a Vlado e fiel amigo do cardeal. "O fato de ter assumido uma arquidiocese do tamanho da de São Paulo demonstra a capacidade que ele tem de trabalho, liderança e carisma."

Santo morre

"Dom Paulo saiu de casa com todos os trajes episcopais e chegou dizendo: ‘Abram a porta. É o arcebispo de São Paulo'", recorda o padre Júlio Lancelotti sobre os fatos desenrolados quatro anos mais tarde. Em um piquete na zona sul de São Paulo, Santo Dias foi atingido pela Polícia Militar e morreu.

Dom Paulo foi até o local, mas, quando chegou, o corpo já havia sido levado ao Instituto Médico Legal (IML) - as testemunhas contam que o corpo só não desapareceu por causa da atuação imediata de Ana Dias. No IML, dom Paulo colocou a mão no ponto do corpo perfurado pela bala e mostrou aos militares que seria inútil qualquer tentativa de negar a autoria do crime.

No dia seguinte, o cardeal celebrou uma missa na Igreja da Consolação, de onde os trabalhadores partiram em passeata em direção à Catedral da Sé. "A gente pegou o caixão pior que teve. Era muito fraco", lembra Ana. "(O caixão) não aguentava caminhar da Consolação até a Sé, mas os companheiros queriam fazer uma homenagem para o Santo. Dom Paulo encomendou outro caixão igualzinho, fez toda essa mudança, sem me deixar perceber. Só depois de muito tempo me contou isso."

Fonte: www.ihu.unisinos.br -  IHU On-Line

Haitiano destaca desafios enfrentados por camponeses no país antes e depois de terremoto

"Desde antes do terremoto, os camponeses enfrentam a situação [agrícola] sem o incentivo do Governo. Eles tentam produzir da forma que podem”. A declaração é de Rosnel Jean-Baptiste, coordenador da organização camponesa Tet Kole Ti Peyizan Ayisyen de Haiti. Jean-Baptiste está nesta semana no Brasil para explicar as ações da organização no país caribenho e agradecer as ajudas enviadas após o terremoto de 12 de janeiro de 2010.

O coordenador da organização camponesa haitiana não esconde os problemas enfrentados pela população nem a falta iniciativa das autoridades. De acordo com ele, 54% da alimentação consumida no país "vem de fora”. E o motivo não é porque faltam produtores rurais, mas investimentos.

"O Ministério da Agricultura é o que possui menor taxa de investimento. Isso num país em que 66% da população vive no meio rural. E quando há investimento, não é para os camponeses, é para a zona franca, para [beneficiar] as indústrias”, denuncia.

Jean-Baptiste explica que, se houvesse investimento, como um sistema de irrigação, os camponeses conseguiriam produzir alimentos durante boa parte do ano. O que acontece, segundo ele, é que os três maiores rios que cortam o país não possuem mecanismo de canalização e os camponeses passam o período da seca sem produzir.

Diante da ausência do Estado, os haitianos tentam sobreviver e produzir como podem. "Os camponeses buscam alternativas porque suas raízes estão na terra”, afirma. Agora, por exemplo, a busca é por uma articulação nacional. De acordo com o coordenador de Tet Kole, os camponeses estão em diálogo com outras organizações do país para "debater a causa camponesa com a sociedade e o governo”.

Lutam também por uma descentralização dos serviços, como educação e saúde. "Todos os serviços estão concentrados em Porto Príncipe”, revela, comentando que até carteira de motorista e documentos de migração estão na capital haitiana. "Os camponeses também devem ter acesso a esses serviços”, demanda.

Ajuda internacional

Logo após o terremoto de janeiro do ano passado, a comunidade internacional voltou os olhos para o país mais pobre das Américas. Entretanto, de acordo com ele, a ajuda "pouco chega à população”. Ele explica que muitos dos recursos vão para o governo e a população não recebe. Além disso, chama a atenção para a reconstrução do país. Para ele, a reconstrução precisa ir além da construção física, deve ocorrer a partir da base camponesa.

Ao mesmo tempo em que surgem ajudas efetivas, também aparecem organizações e pessoas para se aproveitar da situação. De acordo com Jean-Baptiste, aproximadamente 11 mil organizações não-governamentais (ONGs) estão atualmente no país. O líder campesino critica o trabalho de algumas delas.

Segundo ele, muitas das ONGs instaladas na cidade "estão apenas para fazer dinheiro para elas mesmas, para lucrar”. No campo, algumas levam alimentos, gesto que, para ele, enfraquece a agricultura local. "A ajuda precisa ser de reforço para os camponeses produzirem os alimentos”, considera.

Jean-Baptiste ainda denuncia a "falsa ajuda” da empresa Monsanto. De acordo com ele, logo após o terremoto, a transnacional distribuiu sementes híbridas para os camponeses. "A Monsanto estava pensando no lucro, e não nos camponeses. Isso porque no ano seguinte eles vão ficar dependentes das sementes”, comenta.

Mesmo com esse quadro, o representante de Tet Kole não descarta a ajuda estrangeira e afirma que a "luta dos haitianos é uma luta internacional”. Para ele, é importante ter ações voltadas para a educação, saúde e agricultura no Haiti. No entanto, denuncia a ação da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) e a militarização no país. "Precisamos de ajuda, mas não militar”, desabafa.

Visita de agradecimento

Rosnel Jean-Baptiste visita o Brasil em agradecimento à ajuda oferecida ao povo haitiano. O integrante da organização camponesa foi ontem (13) a Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, para agradecer a Arquidiocese da cidade pelo apoio dado através do projeto Arquidiocese BH Pró-Haiti, o qual repassou mais de R$550 mil para a população do país caribenho.

A ação ajudou na capacitação técnica de camponeses, na alfabetização de jovens e adultos, na compra de instrumentos agrícolas e na reforma de escolas. Além da cidade mineira, o Jean-Baptiste ainda passará por outras capitais brasileiras para apresentar o trabalho realizado no Haiti.


Fonte: Karol Assunção - Adital