sexta-feira, 25 de março de 2011

Seminário: Teatro Necessário!


Bispos canadenses desafiam jovens a viver castidade

Convidam a nadar contra a corrente para seguir Cristo

Os bispos canadenses desafiaram os jovens a viver a sua sexualidade com alegria, na verdade, como Deus quer, através do exercício da castidade.

A Comissão Episcopal para a Doutrina, da Conferência dos Bispos Católicos do Canadá, publicou uma carta pastoral dirigida aos jovens sobre a questão da castidade, na qual os bispos reconhecem que, "com tantas vozes e opiniões sobre o sexo, com frequência é difícil saber como usar este presente tão belo".

"Desde o início da criação, Deus nos deu uma linguagem para falar. Além do dom da palavra, deu-nos nosso corpo", que "se expressa através de gestos que são, em si, uma linguagem. Da mesma forma que as nossas palavras revelam quem somos, assim também acontece com a nossa linguagem corporal".

"O Senhor quer que falemos esta ‘linguagem sexual' na verdade, porque esta é a maneira de viver com alegria a nossa sexualidade", observam os bispos.

"Este viver na verdade a linguagem sexual dos nossos corpos é o que a Igreja chama de ‘castidade'", acrescentam.

O verdadeiro amor

"A castidade expressa o respeito pelas pessoas e por sua capacidade de doar-se - diz a carta. Ela nos assegura que somos amados pelo que somos e que estamos amando as pessoas pelo que elas são, e não apenas pelo prazer que podem nos oferecer."

Para os bispos, "os preconceitos atuais com relação à castidade são particularmente preocupantes, pela maneira de ver a sexualidade: o fato de ‘relacionar-se' uns com os outros por prazer".

"Esta não é apenas uma ofensa contra a dignidade da pessoa que é usada, mas também leva quem ‘usa' a práticas que ocasionam danos físicos, emocionais e psicológicos."

Os bispos canadenses reconhecem que "os esforços por controlar os impulsos sexuais podem ser difíceis, até dolorosos".

"Seu controle, no entanto, leva os homens e mulheres à maturidade sexual e dá paz de espírito - afirmam.

Viver castamente hoje significa nadar contra a corrente! Somos chamados a seguir Jesus, a nadar contra a corrente."

"Se queremos encontrar serenidade e alegria, devemos viver de acordo com a vontade de Deus - destacam os bispos. Ele criou à sua imagem e, se vivermos de acordo com seus mandamentos, seremos felizes."

"A castidade é um desafio, mas não é impossível", declaram.

Verdadeiros amigos

Em sua carta, os bispos explicam que "podemos nos cercar de amigos que queiram viver, também eles, de forma casta: pessoas que nos sustentarão em nosso caminho".

"Podemos escolher sabiamente nossas formas de entretenimento, procurando o que eleva o espírito humano e expressar a beleza, a verdade e a bondade."

"E o mais importante: podemos viver a nossa união com Cristo recebendo os sacramentos regularmente, sobretudo o da Reconciliação."

"A prática da confissão dos pecados de impureza, de falar sobre nossas tentações com um guia espiritual, pode ajudar a purificar a nossa mente e o nosso coração", sublinham os bispos.

"Quanto mais aceitarmos a castidade e fizermos dela nosso estilo de vida, mais as pessoas que nos rodeiam perceberão o Espírito Santo que habita em nós."

Jornada Mundial da Juventude 2014- Brasil - Vídeo de candidatura do Rio ...

Jornada Mundial da Juventude 2011 com Comunidade Shalom

quinta-feira, 24 de março de 2011

Papa na Audiência Geral: O mundo precisa de paz

Bento XVI acolheu na Praça São Pedro, no Vaticano, dia de Audiência Geral, milhares de fiéis e peregrinos provenientes de várias partes do mundo.

Na catequese de hoje, o Papa falou sobre São Lourenço de Brindisi, ilustre doutor da Igreja. São Lourenço entrou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e foi ordenado sacerdote em 1582.

Este notável poliglota foi um pregador incansável e apreciado na Itália e fora dela. Sabia expor com clareza e doçura os fundamentos bíblicos e patrísticos dos artigos da fé cristã, questionada por Martinho Lutero. Na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, São Lourenço foi professor de Teologia, mestre de noviços e ministro geral.

São Lourenço de Brindisi contribuiu muito para o aprofundamento e a renovação da vida cristã, fazendo apelo à coerência de vida com fé professada. Ele passou muito tempo em oração e convidou os sacerdotes e seminaristas a fazerem o mesmo. Foi canonizado em 1881 e proclamado Doutor Apóstolico pelo Beato Papa João XXIII, em 1959, por ocasião do quarto centenário de seu nascimento.

Bento XVI frisou que São Lourenço foi um homem de paz e bom seguidor de Francisco de Assis. "Hoje como nos tempos de São Lourenço de Brindisi, o mundo precisa de paz, necessita de homens e mulheres pacíficos e pacificadores. As pessoas que creem em Deus devem ser sempre fontes e agentes de paz" – disse o pontífice.
 

Fonte: Rádio Vaticano
Local:Cidade do Vaticano    


24 de Março: Dia de Oração e Jejum em Memória dos Agentes de Pastoral assassinados em 2010 em todo o mundo

Hoje, dia 24, (dia do assassinato de dom Oscar Romero, bispo de El Salvador, 1980) a Juventude Missionária na Itália celebra o 19º Dia de Oração e Jejum em Memória dos Agentes de Pastoral assassinados em 2010 em todo o mundo.

A Agência Fides publicou em dezembro do ano passado a lista dos agentes pastorais, bispos, sacerdotes, religiosos e leigos assassinados em 2010. De acordo com as informações da Agência, foram assassinados 23 agentes de pastorais, um bispo, 15 sacerdotes, um religioso, uma religiosa, dois seminaristas e três leigos.

Os dados da Agência especificam os continentes em que foram mortos os agentes. A América, por exemplo, é o continente com o número mais elevado de assassinatos: foram 15 agentes pastorais, 10 sacerdotes, um religioso, um seminarista, três leigos. Atrás da América está a Ásia, com um bispo, quatro padres e uma religiosa, mortos. O continente africano perdeu um sacerdote e um seminarista de modo violento, segundo a Fides.

Somente no Brasil, em 2010, Brasil foram assassinados o padre Dejair Gonçalves de Almeida, em Volta Redonda (RJ), vítima de um assalto; o leigo Epaminondas Marques da Silva foi agredido por um bandido em busca de dinheiro; em Campos Belos (GO), foi assassinado o padre Rubens Almeida Gonçalves, provavelmente após uma discussão sobre o aluguel de uma sala paroquial. No estado do Maranhão o seminarista Mario Dayvit Pinheiro Reis perdeu a vida após ladrões tentarem roubar seu carro. O padre Bernardo Muniz Rabelo Amaral foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) por um homem a quem havia oferecido carona, no município de Humberto de Campos (MA).

Jornada dos Missionários Mártires 2011 no Brasil

Algumas comunidades cristãs e organismos eclesiais no Brasil aderiram à iniciativa. Parte dos subsídios preparados para a celebração encontra-se traduzido para o português e pode ser baixado em PDF. Confira:

- Vigília de Oração pelos Missionários Mártires - http://www.revistamissoes.org.br/public/images/mcefiles/docs/jornada_vig.pdf

- Jornada dos Missionários Mártires 2011 - Adoração Eucarística - http://www.revistamissoes.org.br/public/images/mcefiles/docs/jornada_miss.pdf

Mais informações: Jornada dos Missionários Mártires.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Geração Y: um novo jeito de se comunicar!

A internet não mudou somente a forma como as pessoas produzem, criam, se comunicam e se divertem, mas gerou e está gerando uma verdadeira transformação cultural, como diz Bento XVI na mensagem para o 45° Dia Mundial das Comunicações. Com este modo de difundir informações e conhecimentos, percebemos uma nova geração que não perde oportunidades, quer interagir a todo custo e ainda consegue estar conectada a várias realidades, pessoas e situações simultâneas. É o tudo pra já e agora. Mas quantos desafios aparecem diante desta nova geração e suas redes sociais! Quem é que se relaciona? O quê se partilha? Qual imagem se constrói? Será que o real está perdendo espaço para o virtual?

O site Jovens Conectados não poderia ficar de fora desta realidade e fomos atrás de um especialista no assunto e procuramos entender melhor este fenômeno chamado Geração Y. Nosso entrevistado é o consultor e palestrante Sidnei Oliveira, autor do livro “Geração Y: O Nascimento de uma nova versão de líderes”. Acompanhe a entrevista concedida a Adriano Gonçalves, da TV Canção Nova:

Jovens Conectados: Muito se tem falado de Geração Y. O que é essa geração e o que a faz tão diferente, polêmica e tão interessante?

Sidnei Oliveira: A Geração Y é formada por jovens completamente conectados, que possuem uma grande intimidade com as novas tecnologias de comunicação como internet, celulares, redes sociais, etc.

Eles valorizam muito os relacionamentos e buscam participar de experiências inovadoras. Gostam de desafios onde possam usar todo seu potencial e que proporcionem feedbacks rápidos. São mais pragmáticos, contudo perdem o foco com facilidade.

Os maiores desafios acontecem por vivermos em um tempo onde as conexões assumiram conceitos sociais profundos e onde se busca o desenvolvimento de ferramentas que permitem suprir a intensa expectativa por comunicação e relacionamento.

Os jovens que nasceram neste período tiveram o privilégio de desenvolver uma grande intimidade com toda tecnologia de conectividade e portanto se apresentam muito mais preparados para extrair todo potencial deste novo comportamento. Isto é, na maioria das vezes, associado a melhor desempenho e produtividade.

Jovens Conectados: De que forma as redes sociais tem mudado o comportamentos dos jovens dessa geração?

As redes sociais definem todas as manifestações de interação de agora em diante. Ter uma presença, um posicionamento em redes sociais tornou-se absolutamente indispensável para qualquer pessoa ou corporação que queira crescer no mercado.

As alternativas de redes sociais são diversas, especializadas ou genéricas. Todos os segmentos da sociedade estão contemplados na internet.  A dinâmica da rede mundial é extrema e veloz fazendo com que qualquer pessoa ou empresa acabe sendo mencionada de alguma forma, mesmo que indiretamente. Tornou-se um risco muito grande manter um posicionamento de omissão, optando por não aderir as redes sociais.

Optar por não gerenciar as informações que são publicadas é um risco desnecessário, pois os mecanismos são bastante acessíveis e disponíveis. Contudo, este ainda é um território muito novo como ambiente de negócios, por isso a criatividade e inovação será uma característica sempre presente no mundo virtual.

Jovens Conectados: Quais os riscos são perceptíveis em um mundo virtual sem valores?

Sidnei Oliveira: Toda tecnologia que surgiu nos últimos 20 anos afetou completamente o sistema cognitivo desta geração, mas também de todas as pessoas de outras gerações.

O maior impacto é na comunicação. As novas tecnologias estão transformando completamente a linguagem com um novo conceito que é a conectividade.

Todos podem se conectar sem necessariamente se comunicarem. Todo processo de troca de informações agora está sendo adaptado às conveniências pessoais, uma vez que o acelerado ritmo de vida transformou completamente a forma das pessoas estabelecerem suas prioridades.

O maior risco portanto é a fragilização ainda maior nos relacionamentos pessoais, que começam a se mostrar extremamente superficiais e com valores corrompidos. Nosso papel é retomar estes valores e isso começa na família.

Os pais e educadores devem zelar pelos valores humanos dos jovens e dar referências pessoais sem a expectativas que eles sigam estas referências. Por exemplo: uma coisa muito pouco eficaz é dizer a um jovem Gen Y, que “quando era jovem” também sentia coisas semelhantes, por isso optou por algumas escolhas.  Este tipo de argumento costuma ser bastante fraco, pois o cenário do “quando era jovem” certamente era completamente diferente do atual, deixando o exemplo muito fraco.

Uma alternativa a esta situação é se colocar na situação atual do jovem e imaginar – com toda experiência acumulada – como você se comportaria nesta realidade, por mais estranha e absurda que possa parecer.

É importante lembrar que o mundo está bem diferente e muito mais competitivo que no passado. Um jovem de hoje não consegue nem se qualificar como candidato a uma vaga de emprego de qualidade se não tiver um curso superior, falar uma língua estrangeira e tiver completo domínio do computador e internet.  Isso certamente não era necessário há 20 anos, quando os atuais pais, professores e gestores eram jovens.

Jovens Conectados: Qual o papel dos “formadores de opinião” referente as redes sociais?

Sidnei Oliveira: Creio que as redes sociais são apenas novas ferramentas de conectividade e divulgação de ideias.

Cada tipo de veículo de comunicação em massa pode produzir as chamadas "celebridades" ou formadores de opinião. Olhando o fato com uma amplitude maior, devemos lembrar que muitas das celebridades na "Era do Rádio" não conseguiram manter a "fama" enquanto surgiam "formadores de opinião anônimos" na recém criada televisão.

O mesmo aconteceu com os "famosos" do cinema mudo que sucumbiram às celebridades "sem talento" do cinema falado. O melhor exemplo é Charles Chaplin.

Por isso, acredito que cada nova ferramenta tem pessoas que sabem explorar melhor sua presença e se transformam em formadores de opinião. O julgamento que é feito é passageiro. Dentro de 20 anos, ninguém irá achar que uma celebridade na internet é anônima.

Jovens Conectados: Existe algum perfil médio entre aqueles chamados de "nativos digitais"?

Sidnei Oliveira: Não. As possibilidades são inúmeras e cada jovem tem um ritmo para se integrar às novas tecnologias. O que tem chamado a atenção de sociólogos e pesquisadores é que no momento em que começam a definir um perfil, estes jovens se transformam e adotam novos comportamentos. Podemos dizer que esta geração é plural, diversificada e mutante.

Jovens Conectados: Partindo para o lado dos relacionamentos, você acredita que a internet e os sites de relacionamento criam essa superficialidade e acabam aprofundando esse vazio dos jovens?

Sidnei Oliveira: A internet é um catalizador de relacionamentos de formas como nunca antes existiu. A superficialidade acontece por conta da dinâmica que as pessoas adotam em seu dia a dia.

Um bom exemplo desta superficialidade cultural acontece nas  famílias que se encontram apenas em casamentos, aniversários e enterros... Esta superficialidade já existia, a internet está na verdade ajudando a resgatar pelo menos o contato que foi estabelecido em relacionamentos no passado. Em muitos casos ocorre até mesmo a retomada do relacionamento.

Talvez a preocupação deva ser em outro aspecto em que ocorre a maior fragilidade desta geração: fazer escolhas e focar nelas.

Primeiramente precisamos avaliar o cenário que é complexo e dificulta as escolhas. Hoje são inúmeras as possibilidades  que o jovem encontra para decidir sobre seu futuro. Veja o exemplo dos cursos universitários - quando a geração X precisou escolher um curso, tinha aproximadamente 50 possibilidades de carreiras, hoje um jovem encontra mais de 480 carreiras diferentes para escolher.

Outro fator, é que esta geração foi sempre estimulada a "vencer". Seja no videogame, na escola ou em casa, toda orientação que o jovem teve o pressionava a ser um vitorioso. Ganhar é a única possibilidade aceitável em nossa sociedade.Como fazer escolhas significa "perder" alguma coisa, o jovem tenta evitar tomar decisões.

Jovens Conectados: Deixe uma dica para que o Gen Y saiba aproveitar as oportunidades deste tempo sem perder o que realmente importa.

Sidnei Oliveira: Creio que existem algumas competências que o jovem precisa desenvolver com mais intensidade para ser bem sucedido em suas escolhas:

Paciência e Estratégia - o jovem deseja e pede feedback de todas as suas ações; contudo, esta busca de reconhecimento constante afeta seu desempenho e seu foco nos objetivos, principalmente quando ele a desenvolve com impaciência.

Foco em Inovação - buscar a mudança é uma característica desta geração e um de seus principais instrumentos são os questionamentos. Porém, se isso ocorre sem uma estratégia na forma de apresentar suas perguntas,  é possível que os questionamentos sejam confundidos com confrontamentos, que bloqueiam qualquer possibilidade de mudanças e inovações.

Resiliência - muitas vezes considerada destrutiva nas organizações, uma vez que coloca dúvidas sobre modelos e padrões estabelecidos, esta expectativa precisa ser entendida, não como uma liberação insana e irresponsável , mas sim, como uma busca de flexibilização, cuja melhor manifestação é a informalidade.

Foco em Resultados - esta geração tem foco em resultados desde a primeira vez que aprendeu a brincar com videogames. Os jovens gostam de saber seus resultados e  gostam de compartilhar. A armadilha se instala quando a competitividade destrói os valores e os resultados são alcançados no melhor estilo CQC (custe o que custar). 

Fonte: Jovens Conectados - Setor Juventude da Arquidiocese de São Paulo

sexta-feira, 18 de março de 2011

Lutar contra o pecado e salvar o pecador: Bento XVI antes da oração do Angelus. O Papa falou do trágico terramoto e consequente tsunami no Japão renovando a sua proximidade espiritual ás queridas populações daquele país

Perante o mal moral, a atitude de Deus é aquela de opor-se ao pecado e salvar o pecador.
Falando antes da oração mariana do Angelus deste Domingo com os milhares de pessoas congregadas na Praça de S. Pedro, Bento XVI dedicou a sua reflexão ao pecado, que representa a escravidão mais grave e mais profunda, embora a seu ver o sentido do pecado se adquira somente redescobrindo o sentido de Deus.

Perante as perguntas, porque a Quaresma? Porque a cruz? Disse o Papa: a resposta em termos radicais é esta: porque existe o mal, ou melhor o pecado, que segundo as Escrituras é a causa mais profunda de todo o mal.

Bento XVI recordou depois que a palavra pecado não é aceite por muitos, porque pressupõe uma visão religiosa do mundo e do homem. Se se elimina Deus do horizonte do mundo – acrescentou o Papa - não se pode falar de pecado. Como quando se esconde o sol, desaparecem as sombras; a sombra aparece somente se há sol; assim a eclipse de Deus tem como consequência necessariamente a eclipse do pecado.

Portanto o sentido do pecado – que é algo diferente do sentimento de culpa, como o entende a psicologia - adquire-se redescobrindo o sentido de Deus.

Prosseguindo a sua reflexão, Bento XVI recordou que perante o mal moral, a atitude de Deus é aquela de opor-se ao pecado e salvar o pecador.

“Deus não tolera o mal, porque é Amor, Justiça, Fidelidade; e precisamente por isso não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva”

Segundo o Papa, Deus está determinado a libertar os seus filhos da escravidão, para os conduzir á liberdade. E a escravidão mais grave e mais profunda é precisamente aquela do pecado. Por isso Deus enviou o Seu Filho ao mundo: para libertar os homens do domínio de Satanás, origem e causa de todos os pecados.

E também para entrar no tempo litúrgico da Quaresma, disse o Papa aos milhares de pessoas congregadas na Parca de S. Pedro não obstante a chuva, significa cada vez colocar-se com Cristo contra o pecado, enfrentar - singularmente e como Igreja – o combate espiritual contra o espírito do mal.

-Depois da recitação do Angelus o Papa referiu-se ás imagens do trágico terramoto e do consequente tsunami no Japão que, disse, nos deixaram fortemente impressionados.

Desejo renovar a minha proximidade espiritual ás queridas populações daquele país que, com dignidade e coragem estão a enfrentar as consequências de tais calamidades.
 
Rezo pelas vitimas e pelos seus familiares, e por todos aqueles que sofrem por causa destes tremendos eventos. Encorajo todos aqueles que com louvável prontidão, se estão a empenhar para levar ajuda.
 
Permaneçamos unidos na oração. O Senhor está ao nosso lado!
 
A concluir o Papa pediu uma recordação especial na oração para si e para os seus colaboradores da Cúria Romana que esta tarde iniciarão a semana de Exercícios Espirituais

Fonte: Rádio Vaticano

A identidade nacional italiana radica-se na tradição católica: Bento XVI em mensagem ao Presidente Napolitano sobre os 150 anos do Estado unitário

A Itália celebra neste dia 17 de Março 150 anos de existência como Estado unitário. Neste ocasião, Bento XVI dirigiu ao Presidente da República, Giorgio Napolitano, uma mensagem que o cardeal Secretário de Estado Tarcisio Bertone, deslocando-se ontem ao palácio presidencial, entregou pessoalmente ao chefe de Estado.

A mensagem constitui uma intensa e profunda reflexão sobre o contributo que o cristianismo deu à construção da identidade italiana. Uma contribuição – recorda Bento XVI – iniciada já na Idade Média através da educação, de actividades assistenciais, da arte e do exemplo de grandes Santos como São Francisco de Assis e Santa Catarina de Siena.

Essa contribuição da Igreja e dos crentes continuou depois, mesmo na época em que algumas partes da península italiana estavam sujeitas a potências estrangeiras. Aliás - sublinha o Papa – foi graças a essa identidade cristã que a nação italiana pôde subsistir, mantendo plena consciência de si própria”. Por isso – afirma a sua mensagem ao Presidente da República Italiana – a unidade da Itália ocorrida na segunda metade do século XIX constituía o “desemboco politico natural de uma identidade nacional forte e radicada”.

Bento XVI passa depois a falar do chamado “Risorgimento” que conduziu directamente à constituição da unidade italiana, período hostil à Igreja e ao catolicismo. Sem negar o papel de linhas de pensamento marcadas pelo laicismo, o pontífice observa que não se pode contudo ignorar o contributo do pensamento – e mesmo de acções – dos católicos para a formação do Estado unitário italiano. A este respeito recorda figuras como Gioberti, Rosmini, Manzoni e São João Bosco. A mensagem de Bento XVI enfrenta assim o delicado tema da chamada “Questão Romana” (oposição entre Igreja e Estado no contexto da unificação da Itália) e os seus efeitos dilacerantes na consciência individual e colectiva dos católicos italianos”. Estes ficavam, de facto, perturbados e dilacerados entre o sentimento de fidelidade à nascente nação e a própria pertença à Igreja.

A mensagem faz notar que, não obstante o confronto que se viveu entre Igreja e Estado depois da unificação da Itália, tal conflito não afectou o corpo social, pois a sociedade italiana caracterizava-se por uma “profunda amizade entre comunidade civil e comunidade eclesial”. E isto porque a identidade nacional italiana “está fortemente enraizada em tradições católicas”. De resto – recorda ainda o Papa – na sequência da abstenção da vida politica por parte da Igreja, os católicos trataram de assumir seriamente as próprias responsabilidades sociais em benefício da coesão e solidariedade de toda a sociedade.

O Papa recorda ainda que com a assinatura do Pacto de Latrão – a Concordata - que passou a regular as relações entre a Santa Sé e o novo Estado italiano com Roma por capital, abriu-se para o Papado uma nova e ainda mais fecunda estação da sua missão universal.

No que toca à Itália, Bento XVI põe ainda em evidência o contributo fundamental dos católicos na elaboração da nova Constituição Republicana de 1947. A partir daí – acrescenta – teve início um significativo empenho dos católicos italianos na vida politica, económica e social em favor do crescimento do país. A este respeito o Papa cita, com palavras comovedoras, o “testemunho no sangue” dado com a própria vida por políticos como Aldo Moro e Vitorio Bachelet, símbolos duma “absoluta fidelidade ao Estado e de dedicação ao bem comum” da parte de católicos italianos.

Bento XVI refere-se também ao contributo actual da Igreja no apoio a pessoas marginalizadas, alimentando a sociedade com os valores morais essenciais a favor do crescimento duma sociedade democrática, justa e ordenada

A revisão da Concordata em 1984 – recorda – contribuiu largamente para a construção duma sã laicidade, que caracteriza o Estado italiano e o seu sistema jurídico. Uma laicidade que, como põe em evidência o Concilio Vaticano II, exorta a Igreja e a comunidade política a colaborar para o bem da sociedade civil. Sociedade civil, à qual a Igreja não só dá, mas da qual recebe também – reconhece o Papa, pondo em relevo a peculiaridade e o privilégio que a Itália tem pelo facto da sua capital, Roma, incluir no seu seio o Vaticano, lugar a partir do qual o Sucessor de Pedro, exerce, com soberania, a sua missão universal. 

Fonte: Rádio Vaticano

quinta-feira, 17 de março de 2011

Respostas do governo às propostas do Simpósio não atendem às demandas da população

Após três dias de intensas discussões chegou ao fim o 2º Simpósio Nacional de Mudanças Climáticas e Justiça Social. O encerramento do encontro aconteceu ontem, 16, com a realização de um ato público no Centro Cultural de Brasília (CCB). Nesse debate final estiveram presentes autoridades religiosas, ministros de Estado e representantes do governo, entre eles Gilberto Carvalho, ministro da secretaria geral da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Eduardo Delgado Assad, secretário de Mudanças Climáticas e qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, e dom Pedro Luiz Stringhini, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Caridade, Justiça e Paz, da CNBB.

“A ideia de convidar os representantes do Estado para participar das discussões apresentadas pelo Simpósio tiveram por objetivo trazê-los para o debate sobre a perspectiva da construção de políticas públicas sobre mudanças climáticas. Além disso, os participantes também participaram da aprovação de uma carta-compromisso, por meio de suas colocações, afirmações e sugestões, em que se estabelecem metas a serem cumpridas e ações concretas para combater o aquecimento global em território nacional”, destacou o sociólogo Ivo Poletto, coordenador do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social (FMCJS), promotor do evento.

O debate foi coordenado pela assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Caridade, Justiça e Paz, irmã Delci Franzen, que ao compor a mesa falou sobre a importância da presença dos representantes do Governo em eventos desse porte, que discutem com preocupação os atuais desastres socioambientais que afetam a vida das populações brasileira e mundial. Ela ressaltou ainda a participação expressiva de representantes de movimentos sociais e populares, ONG’s, Pastorais Sociais e organismos de cooperação, entre outros. “Viemos das várias regiões do Brasil, e isso nos deu informações ricas do que acontece nos diferentes biomas. Nos reunimos especialmente porque desejamos agir para enfrentar o que está provocando as mudanças climáticas presentes em todas as regiões”.
 
Proposições

Preocupados em entender melhor o que se passa com o planeta Terra e com os cada vez maiores desastres socioambientais que afetam a vida e provocam mortes de tantas pessoas, os participantes do Simpósio produziram propostas de alternativas de políticas públicas, que são um esforço de diálogo e de contribuição para a atuação do Governo. São elas: fim dos projetos de usinas nucleares no Brasil e revisão das condições de segurança das usinas Angra 1 e 2, bem como as condições de vida em Caitité (BA), ameaçadas por contaminação de urânio; mudanças na prioridade política em favor das fontes hidroelétrica e térmica para a produção de energia elétrica, substituindo-a pelo sol e ventos; mudanças na prioridade política em relação a agricultura, incentivando a agricultura familiar em detrimento do agronegócio; criação de setor na Secretaria Especial dos Direitos Humanos que se dedique ao estudo, acompanhamento e encaminhamentos relacionados à situação das populações atingidas por eventos extremos; que o governo assuma a responsabilidade de apresentar uma proposta alternativa à revisão do Código Florestal.

Os representantes do Governo tiveram, um a um, a oportunidade de responder às propostas apresentadas, bem como de afirmar a posição do Estado em relação aos problemas decorrentes dos eventos extremos provocados pelas mudanças climáticas. Têm sido recorrentes a ocorrência de enchentes de verão nas mais diversas regiões do país, como a que atinge atualmente os estados do Espírito Santo, Santa Catarina, região serrana do Rio de Janeiro e Paraná, entre outros. Qual o encaminhamento concreto para prevenir esse problema e, de forma emergencial, como atender às necessidades das milhares de famílias atingidas? Secas prolongadas têm atingido a Amazônia e o Rio Grande do Sul, bem como outras regiões do país, podendo transformar essas áreas com rica variedade de espécies em áreas de cerrado. O que fazer para diminuir esse processo acelerado cada vez mais pelo crescente desmatamento na região? Atualmente, o Brasil, que não é o maior produtor por área, é um dos maiores consumidores de agrotóxicos, responsáveis pela contaminação e empobrecimento do solo. Qual a solução para a produção de uma agricultura extensiva voltada para a vida, para o fortalecimento das atividades do pequeno agricultor?

O representante do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Delgado Saad afirmou que as propostas apresentadas pelo Simpósio estão de acordo com as preocupações e ações do Governo. Ele destacou que o atual modelo de produção agrícola é totalmente errado e que a solução talvez fosse à agroecologia, alternativa amplamente discutida e apontada pelos movimentos sociais, mas não implementadas nas bases por meio de incentivos à produção dos pequenos produtores pelo Estado.

O ministro Gilberto Carvalho, de uma forma realista, expressou qual o posicionamento do Governo diante de toda essa situação. De acordo com ele, é sim necessário viver um novo modelo econômico e de desenvolvimento, que seja ético e sustentável, que acabe com as desigualdades impostas pelo mercado e reconheça o homem como um ser de direitos. No entanto, ele afirma também que não é possível uma mudança radical e urgente. “Seria uma falácia, por exemplo, dizer que acabaremos nesses quatro anos com o latifúndio, porque isso não vai acontecer, pois quebraria a balança comercial do país”, disse. Ele apregoa que não é possível negar direitos e o acesso das populações a bens e serviços, como energia elétrica e produtos eletrônicos, por isso, o governo continuará priorizando a geração de energia, e assim, as demandas não humanas das grandes multinacionais e do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

Todos os representantes afirmaram que o Governo reconhece a necessidade de uma mudança no modo de produção do país, reforçando a agricultura familiar. Para a ministra Maria do Rosário Nunes, da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), o grande desafio é pensar como unificar um projeto de economia e desenvolvimento sustentável baseado na utilização de fontes de energia renováveis, a diminuição do desmatamento e dos problemas fundiários. Apontamento em relação à necessidade de se discutir a Reforma Política e a Reforma Agrária, no entanto, nenhuma ação concreta foi encaminhada.
 
Geração de energia

Tema polêmico em todo o simpósio e em discussões sobre as principais causas das mudanças climáticas, a geração de energia permeou todas as indagações dirigidas aos representantes do Estado. E acordo com Eduardo Delgado Saad, o Governo tem incentivado a produção de energia solar e eólica, além da biomassa e da gerada por meio da força das marés. No entanto, o que as populações do país têm observado é a priorização da geração por meio das hidrelétricas e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), como também da nuclear. Exemplos claros dessa escolha são as usinas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia; hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, Pará; e as duas usinas nucleares previstas para serem construídas no nordeste.

No final, dom Pedro Luiz Stringhini agradeceu a participação de todos e encerrou o 2º Simpósio Nacional de Mudanças Climáticas e Justiça Social.

Fonte: CNBB

Juventude Missionária Italiana faz memória aos agentes de pastoral assassinados em 2010 em todo o mundo

No próximo dia 24, (dia do assassinato de dom Oscar Romero, bispo de El Salvador, 1980) a Juventude Missionária na Itália celebra o 19º Dia de Oração e Jejum em Memória dos Agentes de Pastoral assassinados em 2010 em todo o mundo.

A Agência Fides publicou em dezembro do ano passado a lista dos agentes pastorais, bispos, sacerdotes, religiosos e leigos assassinados em 2010. De acordo com as informações da Agência, foram assassinados 23 agentes de pastorais, um bispo, 15 sacerdotes, um religioso, uma religiosa, dois seminaristas e três leigos.

Os dados da Agência especificam os continentes em que foram mortos os agentes. A América, por exemplo, é o continente com o número mais elevado de assassinatos: foram 15 agentes pastorais, 10 sacerdotes, um religioso, um seminarista, três leigos. Atrás da América está a Ásia, com um bispo, quatro padres e uma religiosa, mortos. O continente africano perdeu um sacerdote e um seminarista de modo violento, segundo a Fides.



Brasil

Somente no Brasil, em 2010, foram assassinados o padre Dejair Gonçalves de Almeida, em Volta Redonda (RJ), vítima de um assalto; o leigo Epaminondas Marques da Silva foi agredido por um bandido em busca de dinheiro; em Campos Belos (GO), foi assassinado o padre Rubens Almeida Gonçalves, provavelmente após uma discussão sobre o aluguel de uma sala paroquial. No estado do Maranhão o seminarista Mario Dayvit Pinheiro Reis perdeu a vida após ladrões tentarem roubar seu carro. O padre Bernardo Muniz Rabelo Amaral foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) por um homem a quem havia oferecido carona, no município de Humberto de Campos (MA).

Na celebração do Angelus de 26 de dezembro de 2010, o papa Bento XVI lembrou as vidas dos agentes de pastoral ceifadas ao longo de todo o ano. Na ocasião ele deixou uma mensagem especial. “Nosso mundo continua marcado pela violência, especialmente contra os discípulos de Cristo”, disse ele recordando que “a terra se manchou de sangue” em várias partes do mundo. “Nosso mundo continua marcado pela violência, especialmente contra os discípulos de Cristo”, concluiu o pontífice. As Pontifícias Obras Missionárias do Brasil (POM) se une à iniciativa da Juventude Missionária Italiana.

Fonte: POM

Diretores das Pontifícias Obras Missionárias da América se reúnem na Bolívia

Teve início nesta segunda-feira, 14, e segue até o próximo dia 19, a 7ª Reunião Continental de Diretores das Pontifícias Obras Missionárias da América. O encontro é realizado na Casa de Formação e Espiritualidade João XXIII, na arquidiocese de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

O encontro reúne diretores de 22 Pontifícias Obras Missionárias da América, incluindo aí os Estados Unidos e o Canadá. O diretor das POM do Brasil, padre Camillo Pauletti, seguiu na manhã de hoje, 14, para a Bolívia.

Temas para discussão

Os diretores das POM na América deverão discutir durante o encontro, entre outros, A realidade da Bolívia e a obra pastoral e missionária da Igreja; A paróquia e a missão; São Pedro Apóstolo e a missão; Rumo ao Cam 4-Comla 9. O encontro dará espaço para os participantes compartilharem experiências no contexto do trabalho missionário e pastoral. 

Cada tema deve fornecer uma linha de trabalho que será enriquecida por contribuições dos participantes. O primeiro tema será apresentado pelo secretário de pastoral da Conferência Episcopal da Bolívia padre José Fuentes; o segundo será ilustrado pelo bispo auxiliar de Santa Cruz, dom Sergio Gualberti; o terceiro pelo secretário geral da Pontifícia Obra de São Pedro Apóstolo, dom Jan Dumon; o quarto, por sua vez, segue o programa de trabalho das POM do continente na preparação para o 4º Congresso Missionário Americano (Cam 4) e 9º Congresso Missionário Latino-americano (Comla 9); por este motivo, a Venezuela, que hospedará o evento agendado para 2012, desenvolverá os aspectos da organização

Fonte: POM

Aprovadas propostas para a Campanha Missionária 2011

Na sexta-feira, 11, a sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília, acolheu a reunião que examinou as propostas da Campanha Missionária 2011, “Missão na Ecologia”. Durante o encontro foram aprovados a Oração dos Fiéis para o Mês Missionário, a produção do DVD Missionário, que este ano deverá ter 20 mil cópias, e, por fim, a Novena Missionária.

De acordo com o secretário nacional da União Missionária, padre Sávio Corinaldesi, os participantes defenderam o DVD como um complemento do livro missionário e que, um possa ter autonomia sobre o outro para que as comunidades possam, caso tenham acesso a apenas ao livro, ou ao DVD, não correr o risco de perder conteúdo da Campanha Missionária.

Ainda durante o encontro foi discutida a proposta das POM entrar em contato com todas as dioceses do Brasil que tem folheto dominical próprio para que no mês de outubro o folheto possa trazer comentários e a Oração dos Fiéis ligados à Campanha Missionária 2011. “É importante que o povo de Deus tenha acesso à Campanha Missionária e, para isso, nada melhor do que atingi-los por meio do folheto dominical das dioceses”, defendeu a iniciativa, padre Sávio.

Em julho haverá uma reunião com os diretores de folhetos dominicais a ser realizado em Brasília com o assessor da Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB, padre Hernaldo Pinto Farias. As POM deverão participar do encontro para articular a presença da Campanha Missionária nos folhetos.

Participantes

O encontro reuniu o diretor nacional das POM, padre Camillo Pauletti; os secretários da Infância e Adolescência e União Missionária, respectivamente, padre André Luiz de Negreiros e padre Sávio Corinaldesi; o administrador das POM, Alair Ranzan; o representante da Revista Mundo e Missão, padre Francisco Gomes; o representante da Revista Missões, padre Jaime Patias; o representante da Verbo Filmes, padre Cireneu Kuhn; o assessor da Dimensão Missionária da CNBB, padre José Altevir; a assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB, irmã Irene Lopes; o diretor do Centro Cultural Missionário (CCM), padre Estêvão Raschietti; e o representante da Editora Paulus, padre Zolferino Tonon.

Os jovens se mobilizam para ajudar nas áreas afetadas pelo terremoto; a falta de alimentos e combustíveis

"Hoje, o sentimento dominante é o medo. A maior preocupação é a usina nuclear em Fukushima. É um fantasma que regressa na história do Japão, uma hipoteca sobre o futuro. Mas é preciso dizer que as pessoas não se entregam em pânico, mas reagem com equilíbrio e dignidade. Deve-se notar o entusiasmo e a solidariedade de centenas de jovens que pretendem ir, como voluntários, para ajudar as pessoas deslocadas nas áreas afetadas" foi o que disse à Agência Fides Pe. Diasuke Narui, Diretor da Caritas no Japão, em viagem a Sendai, onde vai participar amanhã de uma reunião de emergência com o bispo local e com outros bispos no Japão. Os Diretor informa que, apesar do medo, "foram retiradas as pessoas somente no arco de 20 km da usina nuclear. O resto está à espera. Além disso, nas áreas mais afetadas, o principal problema é a falta de alimentos e combustíveis. Como não há combustível, as pessoas não podem se mover. E ela se sentem impotentes diante desta tragédia". A reunião de bispos, hoje 16 de março em Sendai, "participará também Dom Isao Kikuchi, presidente da Caritas do Japão" - refere Pe Narui. "Na agenda do dia temos dois pontos: como ajudar as vítimas e como agir como Igreja Católica, nesta fase tão trágica da história do país. Como Caritas estamos recebendo continuamente, de todas as dioceses, a disponibilidade dos jovens para ir como voluntários nas áreas mais afetadas pelo desastre, para levar ajuda. Este é um sinal importante que nos dá esperança para o futuro". Foi enviado à Conferência Episcopal do Japão um telegrama de condolências e solidariedade por parte da Congregação para a Evangelização dos Povos. A congregação, que está acompanhando de perto a situação em estreita colaboração com a Igreja do Japão, expressa a proximidade e conforto às vítimas, assegura a oração regular e está pronta para atender as necessidades da Igreja japonesa. Sentimentos semelhantes foram expressos pelo Prefeito da Congregação Missionária, Cardeal Ivan Dias, ao Núncio Apostólico no Japão.

Fonte: Agência Fides
Local: Japão

Juventude indígena em situação de risco

A violência relacionada com os povos indígenas no Brasil é um tema recorrente nos estudos e avaliações sobre a situação dos direitos humanos no país. A academia também tem abordado o assunto a partir de diferentes perspectivas, especialmente, as ciências sociais e a saúde pública.

São formas de violência contra os povos indígenas, entre outras, a violência física, a violência psicológica, a violência sexual, a espoliação patrimonial, a dominação política e a violência institucional.

De todas as situações de violência multifacetada vivida pelos indígenas no país, a mais dramática é sem sombra de dúvidas a dos Guarani no estado do Mato Grosso do Sul.

O estudo, Mapa da Violência 2011 – Os Jovens do Brasil, realizado com o apoio do Ministério da Justiça e lançado em fevereiro passado, embora não focado especificamente nos povos indígenas, dá uma contribuição importante para o debate sobre a situação desses em relação à questão da violência e suas causas.

No tocante a morte por suicídio, o estudo encontrou índices exageradamente elevados em um conjunto municípios, que têm um fato em comum: a totalidade ou a maior parte dos suicídios aconteceram nas populações indígenas, principalmente entre os jovens.

Em 2008, dos 17 suicídios que aconteceram em Amambai (MS), 15 foram de indígenas, sendo 9 suicídios juvenis. Em Dourados, também no Mato Grosso do Sul, foram registrados nesse ano 25 suicídios, sendo 13 de indígenas, dos quais 8 de jovens.

No estado do Amazonas, se destaca o município de São Gabriel da Cachoeira, onde em 2008 aconteceram 9 suicídios, todos de pessoas identificadas como indígenas, das quais 7 situados na faixa etária jovem. Tabatinga vem na sequência com 14 suicídios, sendo 9 indígenas, dos quais 5 juvenis.

Em 2009, foram registrados casos de suicídios indígenas em 12 das 27 UFs. Dessas, quatro se destacam com mais de um caso: Mato Grosso do Sul, com 54; Amazonas, com 27; Roraima, com 9; e São Paulo, com 2.

Mato Grosso do Sul e Amazonas juntas concentraram 81% do total nacional de suicídios indígenas registrados.

Estimativas realizadas a partir de dados de população da Funai e do número de suicídios indígenas registrados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, a taxa nacional de suicídios indígenas chegaria a 20 para cada 100 mil indivíduos (quatro vezes a média nacional).

Nos dois estados onde foram registrados 81% dos suicídios indígenas, as taxas de suicídio adquirem proporções trágicas: o Amazonas apresenta uma taxa de 32,2 suicídios por cada 100 mil indígenas (seis vezes a média nacional); e o Mato Grosso do Sul uma taxa de 166 suicídios por cada 100 mil indígenas (mais de 34 vezes a média nacional).

Tomando especificamente a população indígena jovem, as taxas alcançaram a esfera do absurdo, sem comparação no contexto internacional: 101 suicídios para 100 mil indígenas no Amazonas; e 446 para igual valor no estado do Mato Grosso do Sul.

Desta foram, entendemos ser necessário e urgente uma rápida revisão das políticas e ações implementadas, especialmente no Mato Grosso do Sul, onde ao longo dos últimos oito anos foi aportada parcela significativa de recursos federal, estadual e de agencias do Sistema Nações Unidas, entre outros.

Não basta distribuição de cestas básicas. Enquanto o direito a terra não estiver solucionado, especialmente no Cone Sul do MS, onde estão os municípios com maior concentração indígena e onde a violência alcança índices alarmantes, dificilmente o quadro de violência ai registrado será diferente nos próximos quatro anos.

Fonte: Ricardo Verdan - Doutor em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UnB). Assessor do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc)

sexta-feira, 11 de março de 2011

CBJP oferece curso de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cultura da Paz

Capacitar agentes sociais para que atuem, à luz da Doutrina Social da Igreja, na área de Direitos Humanos e na promoção de uma Cultura de Paz. Este é o objetivo do 1º Curso de Pós-graduação em Direitos Humanos e Cultura da Paz oferecido pela Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado com a CNBB, em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB) e apoio da Conferência Episcopal Italiana (CEI).

O curso será realizado nas modalidades presencial e à distância, com duração de seis bimestres letivos. As aulas começam no próximo mês de junho e terminam em outubro de 2012, com apresentação dos trabalhos de conclusão do curso em fevereiro de 2013.

As inscrições foram abertas em março e vão até 20 de abril. Podem se inscrever leigos, religiosas, diáconos, padres,  desde que tenham formação superior em qualquer área do conhecimento, que sejam membros de Comissões Justiça e Paz ou de Direitos Humanos, ou que desejam criá-las. Além da inscrição, o interessado deve  enviar  carta  de apresentação assinada pelo bispo ou pelo coordenador de Pastoral de sua diocese ou, então, pelo representante da Comissão Justiça e Paz do Regional ou da instituição a que serve.

A inscrição não garante automaticamente a matrícula. Os candidatos inscritos passarão por uma seleção, no período de 25 a 29 de abril, considerando seu perfil socioeconômico e abrangência regional. Uma vez selecionada, ele deverá fazer a matrícula entre os dias 2 a 5 de maio.

O curso vai oferecer sete disciplinas: Histórico e Fundamentos dos Direitos Humanos; Bíblia no contexto histórico e atual; Instrumentos de Direitos Humanos e Mediação de Conflitos; Doutrina Social da Igreja, Ética e Democracia; Temas Atuais em Direitos Humanos;  Cultura da Paz e Transformação Social; Orientações para o Trabalho de Conclusão de Curso.

Mais informações no site: www.cbjp.org.br; pelo telefone (61) 3323-8713 ou pelo e-mail: cursos@cbjp.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Fonte: CNBB

O papa Bento XVI enviou ao presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, uma mensagem cumprimentando a Igreja no Brasil pela pela Campanha da Fraternidade, aberta hoje, Quarta-feira de Cinzas.

Leia a íntegra da mensagem.

Ao venerado irmão,
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana (MG) e Presidente da CNBB

É com viva satisfação que venho unir-me, uma vez mais, a toda Igreja no Brasil que se propõe percorrer o itinerário penitencial da quaresma, em preparação para a Páscoa do Senhor Jesus, no qual se insere a Campanha da Fraternidade cujo tema neste ano é: “Fraternidade e vida no Planeta”, pedindo a mudança de mentalidade e atitudes para a salvaguarda da criação.

Pensando no lema da referida Campanha, “a criação geme em dores de parto”, que faz eco às palavras de São Paulo na sua Carta aos Romanos (8,22), podemos incluir entre os motivos de tais gemidos o dano provocado na criação pelo egoísmo humano. Contudo, é igualmente verdadeiro que a “criação espera ansiosamente a revelação dos filhos de Deus” (Rm 8,19). Assim como o pecado destrói a criação, esta é também restaurada quando se fazem presentes “os filhos de Deus”, cuidando do mundo para que Deus seja tudo em todos (cf. 1Co 15,28).

O primeiro passo para uma reta relação com o mundo que nos circunda é justamente o reconhecimento, da parte do homem, da sua condição de criatura: o homem não é Deus, mas Sua imagem; por isso, ele deve procurar tornar-se mais sensível à presença de Deus naquilo que está ao seu redor: em todas as criaturas e, especialmente, na pessoa humana há uma certa epifania de Deus. “Quem sabe reconhecer no cosmos os reflexos do rosto invisível do Criador, é levado a ter maior amor pelas criaturas” (Bento XVI, Homilia na Solenidade da Santíssima Mãe de Deus, 1/1/2010). O homem só será capaz de respeitar as criaturas na medida em que tiver no seu espírito um sentido pleno da vida; caso contrário, será levado a desprezar-se a si mesmo e aquilo que o circunda, a não ter respeito pelo ambiente em que vive, pela criação. Por isso, a primeira ecologia a ser defendida é a “ecologia humana” (cf. Bento XVI, Encíclica Caritas in veritate, 51). Ou seja, sem uma clara defesa da vida humana, desde sua concepção até a morte natural; sem uma defesa da família baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher; sem uma verdadeira defesa daqueles que são excluídos e marginalizados pela sociedade, sem esquecer, neste contexto, daqueles que perdem tudo, vítimas de desastres naturais, nunca se poderá falar de uma autêntica defesa do meio-ambiente.

Recordando que o dever de cuidar do meio-ambiente é um imperativo que nasce da consciência de que Deus confia Sua criação ao homem não para que este exerça sobre ela um domínio arbitrário, mas que a conserve e cuide como um filho cuida da herança de seu pai, e uma grande herança Deus confiou aos brasileiros, de bom grado envio-lhes uma propiciadora bênção apostólica.

Vaticano, 16 de fevereiro de 2011

Bento XVI

quarta-feira, 9 de março de 2011

Igreja dos EUA lança auxílio à África

Bispos da Igreja estadunidense vão começar um programa de escolarização e promoção de fundos para atividades educacionais - identificados por eles - após conferências em países do Leste Africano. O fundo inicial conta com U$  500,000 doados de forma anônima, em 2008, na conta do Subcomitê para a Igreja Africana da Conferência dos Bispos dos Estados Unidos.

À época da doação, os bispos começaram um estudo, facilitado pela Escola de Negócios da Universidade de Notre Dame, junto à conferências dos bispos dos países do Leste Africano.O estudo determinou quais eram as maiores necessidades das pastorais nesses países.

"Eu convido todas as dioceses dos Estados Unidos a serem generosos com o Fundo de Solidariedade para a Igreja Africana. Os recursos destinados tocam a vida de tantos de nossos irmãos e irmãs na África de uma maneira muito tangível e real", disse o Bispo John Ricard.

Ainda segundo o Bispo, a Igreja Africana continua confiando nas orações e na solidariedade dos cristãos estadunidenses.
 

Fonte: Rádio Vaticano
Local:Indianapolis    

Fraternidade e a Vida no Planeta “A Criação geme em dores de parto”(Rm 8,22)

Nesta quarta-feira de Cinzas, a Igreja dá inicio a uma nova etapa de sua caminhada, vivida na fé e na oração, em meios às tribulações e crises de nossa sociedade.
 
É o tempo da Quaresma, tempo de escuta, de oração, de jejum, tempo de praticarmos a caridade e de irmos ao encontro da conversão. Tempo no qual somos convidados à pratica fervorosa da oração pessoal e comunitária, participando dos sacramentos da penitência e da eucaristia. Neste mesmo clima dá-se início também à Campanha da Fraternidade 2011.

Neste ano, a Campanha da Fraternidade nos pede que olhemos para a vida de nosso planeta e percebamos qual de nossas atitudes está contribuindo para as graves mudanças climáticas que estão acontecendo nestes últimos anos. Trata-se de um cenário que está colocando em jogo a própria vida, uma ameaça contra a vida humana que se encontra vulnerável em meio a este paradoxo que o próprio homem começou. Quem mais sofre em meio a esta realidade são aqueles que não têm e nunca tiveram a oportunidade de falar, ou seja, os mais pobres. Será que eles merecem sofrer por um mal que os grandes deram início?
 
Neste sentido, a CF-2011 tem como tema “Fraternidade e a Vida no Planeta”, e como lema : 

“A criação geme em dores de parto” [Rm 8,22].

Sem sombra de dúvida, esta é uma situação que tem preocupado a todos aqueles que querem preservar a vida em nosso planeta. Há hoje duas linhas de pesquisas que tentam explicar este efeito: a primeira é a de que este efeito é causado por um desequilíbrio do aquecimento global e que é provocado por um processo da própria natureza; a segunda, conforme sugerem alguns cientistas, indica que o planeta apresenta este aquecimento devido às grandes quantidades de emissões de gases de efeito estufa, causadas, sobretudo, pela excessiva industrialização dos países ricos.
 
Em meio a estes impasses, onde os verdadeiros responsáveis parecem não existir, fica claro que estamos cada vez mais longe de uma resposta que resolva, de fato, os danos causados pelo aquecimento global.
 
Nesta Campanha não se pretende, de forma universal, resolver essa situação, mas sim, conscientizar e mobilizar toda a sociedade para uma formação ambiental em relação a esse problema do aquecimento global e identificar responsabilidades e implicações éticas.
Permanecermos indiferentes diante desta realidade significa darmos carta branca aos “grandes” que desmatam, queimam e poluem as nossas águas, o ar, as florestas e os rios. É não assumirmos nossas responsabilidades com as gerações futuras. Somos convidados a assumir este compromisso não somente com a Igreja do Brasil, mas com nossas famílias, com a natureza e com o planeta.
 
Para que possamos atingir esta meta é preciso promover discussões sobre os problemas ambientais, mostrando a gravidade e a urgência dos mesmos, e propondo caminhos para a superação dos problemas ambientais relacionados ao aquecimento global.
Essa iniciativa só terá efeito se cada um se comprometer em preocupar-se seriamente com estes problemas, mobilizando as pessoas, as comunidades, as igrejas, as diversas denominações religiosas e a sociedade em geral. Devemos propor atitudes, comportamentos e práticas que manifestem nossa sincera preocupação com o nosso meio ambiente.

Nosso Compromisso Pastoral

Deus continua a zelar pela vida de seu povo. Neste sentido, Ele nos interpela:
 
- Que faremos para que a terra seja um bem para todos?
- Que faremos pela dignidade da pessoa humana e pelo bem de nosso planeta?

Por fim, entendemos que esta problemática somente terá uma solução verdadeira quando cada um mudar sua mentalidade e a estrutura da nossa sociedade também se modificar. Estamos prontos para a mudança?
 
Juntos com a Igreja do Brasil, animados em assumir este compromisso, peçamos ao Senhor que nos ilumine, que nos dê força e coragem para pôr em pratica as atitudes necessárias para uma verdadeira mudança. 

Nossa sociedade será construída com o esforço de todos, com a necessária participação dos jovens, com a união das pastorais e a organização dos fracos, daqueles que o mundo considera desprezíveis, mas que Deus escolheu para conduzir e julgar os poderosos. (cf 1 Cor 1, 26). Que o Senhor nos fortaleça e nos ajude a darmos aquele testemunho de unidade que Ele mesmo pediu na hora de oferecer sua vida por nós. (cf Jo 1,7).

Fonte: Deivid Barros, Noviço Palotino - dsbarros_@hotmail.com
Cornélio Procópio-PR

Setor Juventude lança subsídio para a realização das Jornadas Diocesanas da Juventude em todo o Brasil

Fruto do trabalho de jovens representantes das várias expressões eclesiais da juventude de todo o Brasil, o subsídio Jornada Diocesana da Juventude 2011 - “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (cf. Cl 2,7) tem como objetivo criar uma caminhada de formação e preparação para um novo tempo de evangelização da juventude brasileira.
 
Esse será o primeiro texto de uma coleção produzida para ajudar os jovens a caminhar em unidade pastoral, temática e celebrativa com a Igreja que, em diferente partes do mundo, vivencia a diversidade na celebração da unidade pelas Jornadas Diocesanas da Juventude (JDJ).
 
O subsidio, que será lançado pelas Edições CNBB, foi elaborado sob a coordenação de dom Eduardo Pinheiro e de padre Carlos Sávio Ribeiro, respectivamente bispo referencial e assessor nacional do Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A assessoria aos jovens foi feita pelo estudioso das Jornadas Mundiais da Juventude, Erofilho Cardozo, e pela assessora do Setor Universidades da CNBB, irmã Maria Eugênia Lloris.
 
O material de 2011 visa ajudar os jovens a se prepararem para a celebração da JDJ e tem como subtítulo o tema da Jornada Mundial da Juventude, que acontece em Madri, na Espanha, no mês de agosto. O texto dá dicas e sugestões para essa preparação, abrindo espaço para a criatividade e a adaptação às realidades dos jovens. O documento propõe a realização de três encontros: um enfocando o relação pessoal com Jesus Cristo, outro dedicado à vivência do jovem na Igreja e outro voltado à atuação do jovem cristão na sociedade.
 
São apresentadas sugestões práticas para que a juventude possa conhecer a profundidade das mensagens bíblicas e experimentar a riqueza da espiritualidade celebrada nas jornadas e testemunhar o amor de Cristo no mundo hoje.
 
O subsídio Jornada Diocesana da Juventude 2011 pode ser adquirido direto no site das Edições CNBB, pelo telefone (61) 2193-3019 e pelo e-mail vendas@edicoescnbb.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots.

Fonte: Jovens Conectados